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  3. Pax Porfiriana
  4. Pax Porfiriana - O Pai dos Paxes

Pax Porfiriana - O Pai dos Paxes

Pax Porfiriana
  • avatar
    bhenrique29/04/21 07:52
    avatar
    bhenrique
    29/04/21 07:52
    508 mensagens MD

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/810ff_45c013.jpg



    O Pai dos Paxes

    Devagar e sempre. Os amigos dentro do hobbie, sabem como sou apaixonado e obcecado pela série Pax e o quanto enxergo essa coleção de jogos como uma experiência completamente distinta de outros segmentos ( euros, wargames, vazas, ameritrashes, etc... ) PAX é um genêro a parte. Já escrevi sobre o Pax Pamir e o Transhumanity e pretendo falar por aqui de todos os jogos que compõe esse nicho e quem sabe fazer um "guia definitivo" dando uma visão geral sobre a série no fim!? Mas por enquanto, vamos para o México.

    Pax Porfiriana é praticamente a origem do sistema PAX. Ele surge como uma evolução da série Lords , nesse caso especificamente do jogo Lords of Sierra Madre (de 1988), que ainda estou atrás de uma cópia para falar com mais propriedade, mas que eram wargames de longa duração, jogos grandes com uma maior quantidade de componentes, tabuleiros, etc... e que foram adaptados para se tornarem card games através de um novo sistema sem perder o contexto político e a conexão temática com seus recortes históricos, que no caso de Pax Porfiriana seria o México pré Revolucionário durante o regime de Porfirio Diaz.

    Dessa forma, Pax Porfiriana chega pavimentando todo o sistema da série trazendo conceitos que seriam replicados e desenvolvidos nos títulos subsequentes, como o mercado de cartas, as diferentes esferas de atuação (aqui no caso os distritos de Sonora, Chihuaua, e zona de controle americana) a construção de tableaus e a característica mais peculiar da coleção na construção genial de diferentes modos de vitória.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/944ba_45c013.jpg



    Hacendados

    Mas vamos então mergulhar nessa obra prima que é PP. Voltamos aqui para o início do século XX na fronteira do México com os Estados Unidos em um período de onde a essa região começava a se desenvolver, promovendo inúmeras oportunidades e num cenário extremamente turbulento politicamente,  sob um regime ditatorial comandado com a mão de ferro de Porfirio Diaz, sustentado e ao mesmo tempo ameaçado por influentes latifundiários e empreendedores que compunham o que chamavamos de Hacendados.

    E é o papel dos líderes desses influentes Hacendados que os jogadores assumem, desenvolvendo seus empreendimentos, gerenciando suas milícias e observando oportunidades de escalar no poder através do apoio leal ao governo de Porfirio Diaz, ou derrubando ele através de um golpe ou até mesmo se aliando com o governo Norte Americano numa possível anexação do território pelos EUA.

    O Fato é que essa jornada acontecerá invariavelmente sujando suas mãos. Pax Porfiriana tem uma beleza selvagem, saturada pelo sol a pino numa terra batida e poeirenta e regada a Mezcal.  A lei não significa nada perto da sua influência. Mesmo sendo preso você continuará executando seus planos da cadeia e nada impedirá que retome sua liberdade com um mero suborno. Suborno inclusive que serve para sustentar suas tropas seja para cuidar dos seus empreendimentos, seja para extorquir negócios de Hacendados adversários. Sobra força financeira e falta ética e moral para que algo fique no seu caminho para o acúmulo de poder.

    Importante dizer aqui que como em toda a série Pax, todas as cartas, sejam elas fatos, personagens, empresas, etc... são baseadas em história e pessoas reais. E é extremamente interessante perceber como a experiência de jogar um Pax, pode facilmente se transformar em um passeio histórico cada vez com uma forma nova de ser contado.

    Mas não basta que Pax Porfiriana seja apenas ambientado neste recorte de tempos cruéis e implacáveis.  Mais do que isso, esse tema, de homens egoístas que fazem atos egoístas, aparece o tempo todo na jogabilidade.

    Construindo impérios

    Como disse na introdução, a séria pax é fundamentada em algumas mecânicas e uma delas é a construção de Tableaus, que basicamente é o conjunto de cartas que você vai baixando após comprar no mercado durante o gerenciamento das suas ações. A natureza dessas cartas é bastante variada e podem representar desde tropas até rebeliões e aliados, mas para conseguir progredir nesse sentido, é necessário o combustível básico do poder, dinheiro!

    A construção do seu tableau, e podemos aqui usar a metáfora do seu Hacendado, ou até mesmo império, começa quase que invariavelmente pelas suas empresas. (Cartas marrons) Que vão fornecer a sua receita no inicio dos turnos para financiar seus planos e necessidades durante o jogo. Essas empresas podem ser fazendas, bancos, minas, lojas de arma, etc... a maioria com características e naturezas próprias. Mas como estamos falando de uma terra sem lei, empreendimentos necessitam de proteção, por isso geralmente você tentará associar a eles,  cartas de tropas, que vão desde mercenários e milicianos contratados até mesmo a exploração de indígenas para evitar que as tropas inimigas venham extorquir seus lucros (ou quem sabe para que você assuma essas extorsões).

    Aliados também serão importantes para a sua concentração de poder e em determinados momentos do jogo uma aliança com Henry Ford para deslocar suas tropas pagando menos dinheiro (nada como uma frota de caminhões) ou até mesmo o apoio da igreja católica para que revolucionários  se tornem devotos de sua influencia como um legitimo representante de Nossa Senhora de Guadalupe podem ser cruciais para sua vitória.

    O importante aqui, é saber que o cenário é agressivo, e ninguém passará desapercebido sem sofrer constantes ameaças e ataques conforme cresce. E por outro lado, deixar que Hacendados ganhem força ao seu lado sem nenhuma intervenção é abrir o caminho para uma provável derrota. A interação em Pax Porfiriana é altíssima e assim como se pode dizer que esse jogo é sobre construção de tableaus, precisamos entender que ele também é sobre  DESCONSTRUÇÕES de tableaus adversários e até mesmo, do seu.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/ea1d3_45c013.jpg


    Os fins justificam os meios

    A perspectiva de vitória em Pax Porfiriana (como em todos outros jogos da série) é bastante opaca. É quase impossível tocar uma estratégia do início ao fim do jogo sem a necessidade de grandes ajustes ou até mesmo de optar por caminhos completamente alternativos dos pensados inicialmente. Isso porque as condições de vitórias precisam ser construídas pelos jogadores durante a partida e porque dificilmente eles optaram pela mesma.

    Em PP você tem 5 condições de fim de jogo diferentes, ou a vitória por riqueza (quem acumula mais no final) ou uma das quatro tentativas possíveis de golpe/sucessão de Porfírio Diaz. E basta lembrarmos o cenário que estamos pra poder vislumbrar que a tentativa de derrubada de Diaz é basicamente a maneira mais comum do jogo acabar.

    Derrubar Porfirio no entanto não é tarefa simples, é necessário uma combinação de fatores e timing perfeito para que seu plano dê certo. E o primeiro fator dessa equação é escolher o modo que você vai tentar se arriscar para assumir essa cadeira presencial:

    Revolucionário: Para uma revolução socialista é necessário acumular prestígio com a revolta da população, incitando o povo para uma destituição popular e promoção de uma eleição democrática
    Comandante: Outra forma de derrubada, é buscar o apoio de forças militares e através de um regime de lei marcial aplicarem o golpe de estado. Para isso é necessário acumular prestígio com os comandantes militares, um grupo menor porém muito forte de ser contido.
    Agente Duplo: Uma terceira via é a aproximação dos Estados Unidos, e a necessidade de descredibilizar a capacidade de organização e autonomia nacional provocando fatos que gerem a indignação da população para que esses pontos sejam aproveitados durante o período de intervenção americana.
    Base Leal: Juntando pontos de lealdade no suporte ao governo de Diaz, esperando que você seja o nomeado como seu sucessor natural após sua saída do poder.
    Empreendedor: Por fim, a condição de vitória por acumulo de riqueza, no caso de nenhuma tentativa de golpe ser bem sucedida

    A mecanica dos golpes é a seguinte. Há quatro cartas que são gatilhos pra tentativas de golpes, desencadeados no momento que um jogador compra uma delas. Ao fazer isso,  o tipo de golpe, ou seja, o tipo de pontos que serão válidos para aquela tentativa de golpe, será determinado pelo regime vigente naquele instante.
    Exemplo: se a carta de golpe é comprada no momento de intervenção americana, os pontos de indignação serão os que valerão. Se fosse um regime de lei marcial, os pontos de comando seriam os computados.
    Para quantificar os valores e veirificar o sucesso, monta-se uma tripartite composta por Diaz (sempre com 1 ou 2 pontos nas regras base do jogo) mais os dois outros jogadores com menos pontos dos que estão em jogo pro sucesso do golpe. Se o jogador tiver mais pontos daquele tipo que essa tripartite somada o golpe é bem sucedido e o jogo tem um vencedor.

    Porém, durante o golpe os jogadores ainda podem executar ações reativas como assasinatos, ou ativar parceiros ou até mesmo declarar um novo alinhamento de seu Hacendado que podem variar o resultado dessa equação. Por isso , além do timing certo, é bom estar seguro que a quantidade de prestígio acumulada é suficiente para segurar essa paulada no regime.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/73295_45c013.jpg


    A estratégia do Espantalho e a genialidade de Pax Porfiriana

    E chego no momento que meu coração acelera pra falar sobre pax porfiriana. Conforme disse anteriormente, esse mecanismo de diferentes caminhos de vitória durante a partida já é por si só bastante opaco. Quando nos aprofundamos nas estratégias possíveis para isso, aí o brilhantismo desse jogo foge do controle. Talvez você tenha chegado até aqui imaginando que esse jogo tem muito "take-that" ou interação destrutiva demais para o seu gosto, no entanto, tudo tem uma consequência.

    Acontece o seguinte: todos esses pontos que citei anteriormente, estão espalhados pelas cartas do jogo, contextualizados com seu "flavour" temático e grande partes das vezes, impressos na parte inferior. QUando alguém usa essas cartas para que algo ruim aconteça, a vítima recebe a carta utilizada pelo atacante, e a guarda em uma pilha de cabeça para baixo. Ou seja, o fato de você prejudicar um outro jogador, renderá a ele algum tipo de benefício em pontos. Tematicamente isso é perfeito, pois imagine que você libere uma horda de bandidos para roubar um hacendado vizinho e seja bem sucedido, a partir daquele momento tal comunidade estará "indignada" com o governo de Diaz por não policiar seu país e por consequencia mais propensa a apoiar uma oferta de anexação americana.

    Agora, e se eu atacar e gerar caos no meu próprio Hacendado incitando determinados sentimentos para que esses pontos venham para mim? É como se eu acionasse o governo para nacionalizar uma de minhas empresas, e em seguida ler trechos de o capital em praça publica para os funcionários desempregados estimulando sentimentos revolucionarios, e ganhando prestigio para uma revolução comunista. Ou até mesmo direcionar aqueles bandidos do exemplo anterior para forjar uma invasão em uma das minhas propriedades e eu mesmo propagar a ineficiencia da politica de segurança pública de Diaz.

    Ou seja, muitas vezes a estratégia adotada é de gerar ataques a si próprio para conseguir os pontos de agressão, essa é uma estratégia conhecida como StrawMan (espantalho), uma proposição intencionalmente deturpada que é criada porque é mais fácil de derrotar do que o argumento real de um oponente.

    Em uma das minhas leituras sobre o jogo, tive que concordar com o que encontrei ao dizerem que a Hipocrisia é um possível fio condutor pra vitória em Porfiriana.

    Conclusão

    As formas de interação e as narrativas que elas constroem em cada partida são praticamente inesgotáveis. Até mesmo jogar o país em uma depressão econômica, construir exércitos priivados ou promover conflitos catastróficos entre partidos são situações corriqueiras nessa disputa amoral de poder. Além disso, toda essa mobilidade de ações e decisões dos jogadores, é potencializada por mais de 200 cartas completamente diferentes, onde geralmente só um terço entra em jogo. É uma fonte inesgotável de histórias que podem gerar caminhos totalmente inéditos sempre que vai a mesa.

    Fora a importância cronológica de ser o primeiro, Pax Porfiriana é um dos meus favoritos (sempre me questiono se não é o melhor inclusive) mas não é para os fracos de coração, é um jogo cruel, opaco, com uma natureza destrutiva que invade os limites da hipocrisia e da própria desconstrução do seu próprio jogo. No entanto é uma daquelas experiências que te joga no tema, e faz querer estudar mais sobre o seu recorte histórico, pois dependendo da sua capacidade de interesse e abstração, uma simples partida já te ensinará muito sobre esse período. Todas as ações e movimentações do jogo estão extremamente conectadas ao tema, e cada carta (apesar do design de arte duvidoso rs) é carregada de informação e detalhamento histórico

    Pax Porfiriana é um jogo para jogadores, e também é em todos os seus aspectos e pontos de vista, um jogo Revolucionário!

    VIVA LA REVOLUCION!!!

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    Comentários:

  • bruno cmenes
    104 mensagens MD
    avatar
    bruno cmenes29/04/21 09:09
    bruno cmenes » 29/04/21 09:09

    Parabéns pelo texto, pude finalmente conhecer o porfiriana no yucata recentemente e adorei, tanto que já consegui uma copia pra mim hehe.

    No começo a arte das cartas me assustou um pouco (bastante informação, parecia ser complexo demais) mas ao jogar percebi que é bem tranquilo de entender. Realmente não é um jogo que vai agradar todo mundo justamente pelo alto nivel de interação, mas gostei da forma como eles compensaram a questão de ser atacado e ainda sim ganhar uma "compensação" (pontos com determinado regime).

    Depois de jogar o Pamir e Porfiriana, quero muito me aprofundar neles (tanto pela história como pelas estratégias diferentes) e conhecer os outros jogos da série.

    1
  • Lpporto
    889 mensagens MD
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    Lpporto29/04/21 09:37
    Lpporto » 29/04/21 09:37

    Porfiriana é um dos Pax mais agressivos doq eu joguei. Também acho que é o que contém a mecanica mais nua e crua e isso me agradou muito. O pamir tem o controle de área do tabuleiro, o Transhumanity é super confuso de regras. O porfiriana não. Vc tem 4 tipos de pontuação, no jogo vc pode ganhar dinheiro, ganhar ponto ou atacar o adversário. Só isso. E tentar ganhar por uma das 4 pontuações ou por grana. É genial de tão simples. 

    Me incomoda um pouco que muitos jogos terminam numa questão de King Making, mas ainda assim, virou meu 2o Pax preferido, só atrás do Transhumanity

    O meu, chega ao Brasil no domingo!

    3
  • bhenrique
    508 mensagens MD
    avatar
    bhenrique29/04/21 10:06
    bhenrique » 29/04/21 10:06

    bruno cmenes::Parabéns pelo texto, pude finalmente conhecer o porfiriana no yucata recentemente e adorei, tanto que já consegui uma copia pra mim hehe.

    No começo a arte das cartas me assustou um pouco (bastante informação, parecia ser complexo demais) mas ao jogar percebi que é bem tranquilo de entender. Realmente não é um jogo que vai agradar todo mundo justamente pelo alto nivel de interação, mas gostei da forma como eles compensaram a questão de ser atacado e ainda sim ganhar uma "compensação" (pontos com determinado regime).

    Depois de jogar o Pamir e Porfiriana, quero muito me aprofundar neles (tanto pela história como pelas estratégias diferentes) e conhecer os outros jogos da série.

    Bacana Bruno, o Pamir e porfiriana tem muitas camadas pra explorar, apesar da natureza tática deles há uma contextualização inclusive temática que ajuda a enxergar melhor as situações do jogo e se adaptar ao que for surgindo no tabuleiro.
    Usando o PP ainda como exemplo: Se for analisar, só há 14 ou 15 pontos de comando em jogo contra 30 ou mais dos outros tipos (lealdade, revolução, indignação) ou seja, um golpe de estado é talvez o mais dificil de se executar, em compensação o mais dificil de ser contido, já os pontos de indignação (outrage) estão muito vinculados a estrategia de espantalho, pois são quase todos reativos nas cartas azuis... ou seja, há inumeras leituras desse jogo, e de todos os outros paxes, e vale muito a pena se aprofundar e curtir as camadas que ees entregam.

    Lpporto:: Porfiriana é um dos Pax mais agressivos doq eu joguei. Também acho que é o que contém a mecanica mais nua e crua e isso me agradou muito. O pamir tem o controle de área do tabuleiro, o Transhumanity é super confuso de regras. O porfiriana não. Vc tem 4 tipos de pontuação, no jogo vc pode ganhar dinheiro, ganhar ponto ou atacar o adversário. Só isso. E tentar ganhar por uma das 4 pontuações ou por grana. É genial de tão simples. 

    Me incomoda um pouco que muitos jogos terminam numa questão de King Making, mas ainda assim, virou meu 2o Pax preferido, só atrás do Transhumanity

    O meu, chega ao Brasil no domingo!


    O porfiriana é mais cru mesmo, e também cruel, é a base do sistema que foi sendo modificada com os outros jogos. O Pamir original  (sem ser a segunda edição streamlinizada rs) que vem na sequência resgata o tabuleiro mas basicamente o que ele faz com o "controle de area" é a condição da tripartite do porfiriana, ou seja, ele seta os valores minimos ali. Mas adiciona a fluidez de transito dos alinhamentos (facções), se no PP vc ficava preso aos dois  alinhamentos do seu hacendado (caso ele nao fosse assassinado) , aqui o alinhamento passa a ser dinamico pra você ter mais mobilidade no setup da sua condicao de vitoria.

    Na sequencia veio o rennaissance que estabelece outas relações de interações mais adeuqadas ao tema como os casamentos para unificações , o tabuleiro "modular" que evolui etc...

    e daí pra frente surge uma nova serie dos pax o emancipation absorve um pouco de cada dos anteriores mas estabelece novos pilares como o sistema economico dos agentes de multipla funcoes que migram pro transhumanity, pro bios origins, etc... as precondicões de mercado (viabilidade de cartas) etc... falo mais nas proximas reviews rs

    o Viking pelo que vi é um outro plot twist que pelo que entendi vem ser um pax gateway, que parece nao me agradar tanto, mas ainda nao joguei, esperando o meu ser desembaraçado na alfandega rs... veremos

    1
  • Lpporto
    889 mensagens MD
    avatar
    Lpporto29/04/21 11:12
    Lpporto » 29/04/21 11:12

    Quero estar nessa esa de Pax Vikings aí

    0
  • rivaben
    406 mensagens MD
    avatar
    rivaben29/04/21 14:18
    rivaben » 29/04/21 14:18

    Ótimo texto, como sempre, Bruno. Gosto muito como você consegue fazer uma abordagem temática, faz com que nos sintamos em uma narrativa daquele universo.

    Eu estou muito a fim de conhecer os jogos da série Pax. Comprei o meu PP um pouco antes da pandemia, daí acabou não dando tempo de ele ver mesa.

    Podíamos combinar um live no Yucata, né? Alguém interessando em ensinar? rs rs

    Lendo seu texto, pensei em dois livros que li recentemente e que funcionariam para embasar uma jogo neste estilo:

    - 1889, de Laurentino Gomes: ia ser interessante ver um "Pax Republica das Bananas" e

    - M, O Filho do Século, de Antonio Scurati: este ainda estou lendo, mas consigo imaginar um jogo neste contexto histórico; Itália destruída no pós-guerra e o fascismo começando a nascer em um cenário pró-socialismo.

    Enfim, uma pequena viagem... :)

    1
  • bhenrique
    508 mensagens MD
    avatar
    bhenrique29/04/21 15:12
    bhenrique » 29/04/21 15:12

    rivaben::Ótimo texto, como sempre, Bruno. Gosto muito como você consegue fazer uma abordagem temática, faz com que nos sintamos em uma narrativa daquele universo.

    Eu estou muito a fim de conhecer os jogos da série Pax. Comprei o meu PP um pouco antes da pandemia, daí acabou não dando tempo de ele ver mesa.

    Podíamos combinar um live no Yucata, né? Alguém interessando em ensinar? rs rs

    Lendo seu texto, pensei em dois livros que li recentemente e que funcionariam para embasar uma jogo neste estilo:

    - 1889, de Laurentino Gomes: ia ser interessante ver um "Pax Republica das Bananas" e

    - M, O Filho do Século, de Antonio Scurati: este ainda estou lendo, mas consigo imaginar um jogo neste contexto histórico; Itália destruída no pós-guerra e o fascismo começando a nascer em um cenário pró-socialismo.

    Enfim, uma pequena viagem... :)

    Riva, super topo, chama o @Lpporto ai e fechamos (3 é uma boa contagem pro pp mesmo dificultando os golpes) caso tenha o TTS ai acho até melhor pq fica fácil de explicar e dá pra jogar ou na hora ou ficamos abrindo mesas assincronas no yucata depois, mas pra explicar principalmente o TTS é bacana
    Obrigado pelo elogio, sempre é um gás vindo de quem admiramos....
    os do Laurentino eu li todos , inclusive o escravidão lancado em 2019, a trilogia do império daria um otimo pax, Pax Imperial rs... algo me diz que seria polêmico 
    esse outro vou pegar como dica de leitura, não conhecia, mas gostei do pitch rs

    1
  • rivaben
    406 mensagens MD
    avatar
    rivaben29/04/21 15:21
    rivaben » 29/04/21 15:21

    bhenrique::
    rivaben::Ótimo texto, como sempre, Bruno. Gosto muito como você consegue fazer uma abordagem temática, faz com que nos sintamos em uma narrativa daquele universo.

    Eu estou muito a fim de conhecer os jogos da série Pax. Comprei o meu PP um pouco antes da pandemia, daí acabou não dando tempo de ele ver mesa.

    Podíamos combinar um live no Yucata, né? Alguém interessando em ensinar? rs rs

    Lendo seu texto, pensei em dois livros que li recentemente e que funcionariam para embasar uma jogo neste estilo:

    - 1889, de Laurentino Gomes: ia ser interessante ver um "Pax Republica das Bananas" e

    - M, O Filho do Século, de Antonio Scurati: este ainda estou lendo, mas consigo imaginar um jogo neste contexto histórico; Itália destruída no pós-guerra e o fascismo começando a nascer em um cenário pró-socialismo.

    Enfim, uma pequena viagem... :)

    Riva, super topo, chama o @Lpporto ai e fechamos (3 é uma boa contagem pro pp mesmo dificultando os golpes) caso tenha o TTS ai acho até melhor pq fica fácil de explicar e dá pra jogar ou na hora ou ficamos abrindo mesas assincronas no yucata depois, mas pra explicar principalmente o TTS é bacana
    Obrigado pelo elogio, sempre é um gás vindo de quem admiramos....
    os do Laurentino eu li todos , inclusive o escravidão lancado em 2019, a trilogia do império daria um otimo pax, Pax Imperial rs... algo me diz que seria polêmico 
    esse outro vou pegar como dica de leitura, não conhecia, mas gostei do pitch rs


    Tenho TTS! Vou chamar vcs em off! :)

    Super off-topic, mas de repente temos outros leitores por aqui... "M Filho do Século" narra a inicio do Fascismo e como M (Mussolini) foi fundamental na sua concepção. É um livro bem legal, mas um tanto cansativo porque cita muitos nomes de políticos italianos, etc. Acho válido de qq maneira (aviso de gatilho: há muitas semelhanças com a nossa realidade atual).

    0
  • cleitonlfj
    29 mensagens MD
    avatar
    cleitonlfj29/04/21 20:32
    cleitonlfj » 29/04/21 20:32

    Excelente review!!! Pax é Amor!!! rsrsrs 
    já quero uma copia aqui tambem...

    1
  • bhenrique
    508 mensagens MD
    avatar
    bhenrique29/04/21 20:34
    bhenrique » 29/04/21 20:34

    cleitonlfj::Excelente review!!! Pax é Amor!!! rsrsrs 
    já quero uma copia aqui tambem...

    valeuuu ... cai dentro que é uma série muito bacana :)

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Pax Porfiriana - Pax Porfiriana - O Pai dos Paxes
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