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  3. TTZO - Retrospectiva 2017

TTZO - Retrospectiva 2017

  • avatar
    Rodrigo Neves31/12/17 15:00
    avatar
    Rodrigo Neves
    31/12/17 15:00
    1716 mensagens MD

    Escrita Por: Rodrigo Neves.

             https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/72b07_7gb5au.jpg


    Para fechar o ano, gostaria de fazer um balanço dos jogos que conheci em 2017 e que de alguma forma, me marcaram pela experiência, inovações, valor de produção ou pela decepção. Por isto, vou apresentar algumas listas tipo TOP, acompanhadas de seus respectivos comentários, de forma a justificar minhas escolhas.

    Em termos de produção total, o canal TTZO em 2017 foi bem menos produtivo que os anos anteriores... devido ao nascimento da minha segunda filha e às mudanças no trabalho, o canal ficou inativo por cerca de 6 meses, totalizando 30 resenhas publicadas ao longo do ano. Com meu tempo bastante reduzido, preferi focar em gastá-lo jogando e conhecendo novidades, do que resenhando. Eu sei, uma escolha egoísta... Mas tem certas fases que precisamos dar um pouco de atenção para nós mesmos.

    Bom... porém, mesmo com o canal parado, as jogatinas continuaram firme e forte por aqui. Em 2017, consegui bater a marca de 274 novos jogos conhecidos (posso afirmar que bati o desafio 250N), todos devidamente registrados e avaliados na lista: "TTZO - Impressões dos Jogos Conhecidos em 2017". Minha intenção era resumir e incluir impressões sobre cada um deles, mas infelizmente, por volta do 145º jogo, minha força de vontade começou a falhar e tive que me contentar com imagens somente dali em diante.

    Seguem as minhas listas de jogos conhecidos em 2017. OBS: Sugiro a leitura dos comentários como opcionais, apenas para aqueles jogos que realmente lhe chamaram a atenção.



    Top 10 Euros Pesados 

    (Aqueles que tem alta curva de aprendizagem, fazem o cérebro fritar e rendem altas horas de diversão masoquista à mesa):

    • 1 - Antiquity
    • 2 - Anachrony
    • 3 - Bora Bora
    • 4 - Brass
    • 5 - Through the Ages: A New Story of Civilization
    • 6 - Dilluvia Project
    • 7 - Roads & Boats
    • 8 - Age of Steam
    • 9 - Kaivai 
    • 10- Nippon



    Comentários:

    1. Um jogo absurdamente inteligente... mecânicas sólidas, tema amarrado e tudo fazendo muito sentido. Complexo e longo de se jogar... você já fica animado ao ler manual. Já sou fã da Splotter, mas este se superou. Posso dizer que foi um dos melhores que já joguei. Vale o investimento de tempo e dinheiro. As mecânicas de fome e poluição fazem dele um jogo extremamente punitivo, além do que a cadeia produtiva é bem variada, obrigando um planejamento com muitas rodadas de antecedência. O Puzzle das cidades ainda vale como mini-game extra.

    2. Este é um jogo onde os valores agregados de produção elevaram a experiência do jogo a um novo nível... É totalmente viável jogar sem as minis usando representações abstratas, mas elas criam uma presença tátil e visual que realmente seria triste jogar sem elas. Além disso, o investimento no design e arte foi top. Anachrony usa o tema e viajar no tempo de uma forma interessante e é um jogo que eu desejo muito jogar novamente. Talvez não seja tão fácil quanto eu queira colocar ele na mesa, por causa do tempo necessário para ensinar, e da sua complexidade geral. Uma vez que você se acostuma com isso, não é ruim, mas há muitos símbolos a aprender, e muita verificação de regras recorrentes. A complexidade é notável, embora. Aprender as regras não é nem rápido nem fácil. Sem contar que o jogo vem com uma infinidade de módulos e mini-expansões inclusas... é coisa de maluco.

    3. Jogo no melhor estilo euro médio do Feld, com salada de pontos e combos ações. São muitas formas de pontuar e um cobertor curtíssimo. Intimida com as regras e oprime pela variedade de ações, ou seja, um jogaço. Negligenciar construções, tarefas e o templo é uma grande furada. E nunca subestime o bônus do fogo. Recomendo a todos que queiram algo mais pesado sem um manual abarrotado de exceções.

    4. Um jogo absurdamente demais. Grande econômico cujo objetivo é construir, produzir e entregar, para ganhar o máximo de grana possível. O mapa é razoavelmente bonito e os tokens bem bacanas. Típico jogo top do Martin Wallace. Muitas sacadas temáticas legais, interação mediana e longo tempo de jogo. Mas vale a partida. Fica ainda mais bonito com as moedas da versão deluxe. Recomendo para jogadores pacientes e fãs de jogos mais pesados.

    5. TTA é um jogo de civilização com 4x, porém em formato card game. É formidável como usando um material básico de cartas e cubos, consegue ser um jogo tão completo e estratégico. Você realmente se sente desenvolvendo uma civilização. Agora... ele é muito pesado e pune severamente quem não jogar marcando os adversários. Uma partida leva de 4 a 7 horas de duração, dependendo do formato do jogo (iniciante ou completo), dos quais mais de 45 minutos são de explicação. O jogo possui muitas regras, porém todas fazem um sentido absurdo. É de uma riqueza temática avassaladora. É fortemente indicado para heavy gamers... jogadores que não estão acostumados a longas seções podem se sentir esmagados pela megalomania da proposta e experiência. Possui um grande potencial para AP e downtime expressivo. Mas vale a experiência. Em uma palavra: Épico.

    6. Um excelente euro pesado. A caixa do jogo é linda e o visual na mesa fica fantástico. Tem um conjunto de regras pesado e um manual pequeno demais, o que garante um trabalho extra para aprender. A dinâmica do mercado é sensacional e forma como se trata dinheiro, recursos e prestígio por rendimentos acumulados é bacana demais. Muitas fichas diferentes para lembrar. Para quem tem disposição.

    7. Um jogo extremamente brainburn, detalhista, longo e cansativo. Porém com um nível temático, épico e profundo lá nas alturas. É um jogo de nicho, pouco acessível. Se baseia na logística de transporte, cadeia de produção e economia. Pode ser jogado de forma agressiva, já que em um ponto as construções geram mais do que os jogadores conseguem armazenar.

    8. Um jogo punitivo. Clássico pickup and delivery, onde cada jogador ganha pontos ao levar mercadorias para cidades da mesma cor. Trabalha com construção de ferrovias, upgrade de motores, venda de ações e track de rendimentos. O jogo é inteligente e bem amarrado. Mas a produção dele beira quase a amadora: tabuleiro de papel impresso, peças genéricas e arte arcaica. A mecânica de venda de ações e dívidas que são pagos em PV é fora de série. Uma pegada parecida com Railways of the World, mas com ações fixas e previsão de abastecimento, com fator sorte lá em baixo.

    9. É incrível como um jogo com tão poucas peças e meia dúzia de página de regras pode ser pesado em jogabilidade e punitivo. O jogo exige uma série de decisões duras e gestão de recursos escassos. A briga por dinheiro e pontos de ação é severa. O leilão de ordem do turno é muito interessante. Além disto rola umas crueldades de sacrificar uma rodada por alguns pontos de ação e poder abrir mão de pontos de vitória para afundar barcos dos amiguinhos. Manual confuso e desordenado. A caixa é absurdamente grande sem necessidade, mas a arte é top.

    10. Um excelente jogo de controle de área com produção econômica. Ele oferece uma jogabilidade profunda e complexa com um conjunto de regras mediano. Tem muitas opções de estratégias e os multiplicadores para pontuação deixam muito a cargo dos jogadores o peso dos itens na pontuação. Um jogão. Só que tem bastante pecinha para montar e guardar.



    Top Euros Médios

    (Famosos jogos de maquininhas de pontos de vitória ou combos, em geral multiplayers solitários, de média duração e complexidade mediana):

    • 1 - Macao
    • 2 - Endeavor
    • 3 - Snowdonia
    • 4 - Lorenzo il Magnifico
    • 5 - Ginkgopolis
    • 6 - Terraforming Mars
    • 7 - Orléans
    • 8 - Gentes
    • 9 - Clans of Caledonia
    • 10- Heaven & Ale
    • Menção honrosa para: The Castles of Burgundy, Concordia, In the Year of the Dragon e Ticket to Ride: Rails & Sails.



    Comentários:

    1. Macao é um jogo que pune rigorosamente os erros de planejamento...  É difícil gerenciar a sua oferta de cubos, escolhendo os dados certos no momento certo. Outro ponto são as cartas. Para usar os benefícios delas você precisa antes ativá-las. Mas, para ativá-las você precisa de cubos com as cores certas. Para obter cubos da cor certa, você precisa planejar com antecedência. Mas as cartas são sorteadas de forma aleatória a cada rodada. Outro ponto primoroso aqui é o mecanismo da rosa dos ventos. É inegavelmente divertido (tentar) planejar com antecedência suas jogadas. Uma das decisões mais delicadas do jogo é a compra de pontos de prestígio com dinheiro. Macao é um jogo bastante sensível ao AP. A decisão sobre qual carta escolher, que dados usar, como gastar seus cubos... são muitas opções correlatas. O tema em Macao não é muito forte, o único mecanismo temático que existe, é o pick-up and delivery de mercadorias exóticas para o velho mundo. Mas um tema não é uma condição necessária para um jogo ser divertido. Macao está aqui para provar isto.

    2. Endeavor é um jogo rápido... uma partida leva cerca de 60 minutos para configurar e jogar com jogadores experientes. Isso faz o jogo realmente rápido por comparação de alguns outros. Ele começa lentamente: as primeiras rodadas são de alcance muito limitado. Você só pode tomar algumas ações e suas escolhas são bastante tímidas. Isso significa que os novos jogadores têm algumas rodadas para entender melhor as ações e suas consequências antes dele realmente engrenar. A mecânica de combate do Endeavour está muito bem equilibrada para permitir que os jogadores interajam diretamente, sem virar uma batalha contínua por território.

    3. Snowdonia tem tudo o que eu gosto em um Euro: várias maneiras de ganhar pontos, decisões de que dão pequenos nós na cabeça, movimentos cuidadosamente cultivados...  um dos melhores de alocação de trabalhador para a curta duração de tempo de jogo. O tema é forte, bem trabalhado, e o temporizador de jogo interno mantém as coisas em movimento, causando pouco incomodo de downtime. É um pouco mais pesado em regras do que Lords of Waterdeep, mas um próximo passo perfeito em termos de profundidade. Adicione a variedade de cenários e tenho certeza de que vou jogar isso muitas vezes ainda. Eu só queria ter pego minha cópia mais cedo.

    4. Um euro médio com vários combos, muitas ações e formas de pontuar. O conjunto em si é bastante interessante. O jogo flui rápido, sem muito downtime, o manual é excelente e proporciona ótima leitura. A pelas cartas na torre e pela produção é bem acirrada. O jogo tem um conceito de punição para quem não conseguir cumprir as metas de fé à igreja, através da excomunhão. Lembra um pouco o estilo Feld, mas tem sua própria alma.

    5. Um euro bem abstrato que nos coloca como construtores de uma cidade futurista. A estrutura do jogo é simples... escolha simultânea de ações, executar na ordem do turno, drafting e completar a mão. As cartas podem ser usadas de várias formas, para diferentes ações e como bonificações. É um jogo bonito na mesa, fluiu bem e com regras razoavelmente fáceis. Parece alguns dos melhores jogos do início da idade dourada dos jogos de tabuleiro, simples e desafiador como um Puerto Rico ou Tikal. O jogo fornece regras relativamente simples. Existe uma tensão no drafiting... saber que você estará passando as três cartas restantes, às vezes, cria opções muito difíceis para os jogadores. É bastante comum ter um carta que possa beneficiar você um pouco mais, mas outro que será passado para o seu oponente, que pode ser muito eficaz para ele. 

    6. Os cubos com pintura metálica, representam uma excelente ideia de usar um sistema de rastreamento universal para recursos, porém não parecem ser tão duráveis, e em poucas partidas é possível ver arranhões em seu acabamento. Os espaços para recursos e marcadores de produção são muito pequenos e um ligeiro empurrão da mesa ou da manga da blusa, de repente, pode transformar tudo em uma bagunça. Recomendo fortemente o uso de organizadores para este jogo. O tabuleiro em si é limpo e fácil de ler, incluindo todos os marcos, metas e a tabela de ação básica. O jogo tem muita variedade de cartas. Uma vez que não há uma tonelada de interação do jogador, o Take That no jogo está presente, mas não é opressivo. Um belo jogo... sólido, tematicamente amarrado e um ótimo desafio. Realmente atende às expectativas que seu hype criou. O jogo tem varias versões, do mais simples a uma econômica mais complexa. A alma são suas cartas, e sua imensa variedade. Vale a experiência. 

    7. Um excelente jogo de construção de sacos, que flui muito bem e tem uma duração muito boa para o que se propõe. As escolhas são muito interessantes, a iconografia é útil e usa as particularidades da construção do saco em vez do deckbuilding, assim como você pode deixar alguns trabalhadores no tabuleiro (pagamentos ou mercado incompleto) e os que estão nas ações sempre retornam ao saco. O tabuleiro secundário, da prefeitura, é uma maneira realmente interessante de descartar o seu estoque de trabalhadores. 

    8. Um dos meus estilos preferidos é o de jogos de civilização. A temática me agrada. Este jogo não tem a parte do conflito direto, negociação por comércio ou expansão territorial, mas usa muito bem o conceito de recursos por tipos de trabalhadores e os combos das cartas de civilização para pontuar. A mecânica de gestão de tempo e ações foi muito bem bolada. Para quem é fã de euros tem aqui um prato cheio.

    9. Um jogo econômico médio muito bem feito e redondo. Tem um mercado padrão, um ciclo mediano de cadeia de valor: produto primário, manufaturado, atende contrato e ganha pontos. Tem objetivos secundarios durante o jogo e Clans com poderes para assimetria. Parece bem balanceado. Só que não traz nada de realmente novo para quem gosta deste nicho. Bacana e honesto.

    10. Um jogo curioso e muito bem feito. O sistema de pontuação dele é fantástico, traz um nível rigoroso de análise e uma solução temática muito criativa. Temos que evoluir o conhecimento do mestre cervejeiro e a qualidade da produção de cinco ingredientes, mas no fim da partida eles entram em equilíbrio. A questão do campo de cultivado estar parte ensolarado e parte nas penumbras é outro ponto genial. Um frita cérebro de leve. Excelente jogo.



    Top 10 Jogos Familiares 

    (Aqueles jogos de regras mais acessíveis, de visual bacana e rápida explicação):

    • 1 - Sagrada
    • 2 - The Sheep Race
    • 3 - Ethnos
    • 4 - Kingdomino
    • 5 - Kanagawa
    • 6 - Castles of Caladale
    • 7 - Hellas
    • 8 - Fjords
    • 9 - Aurimentic
    • 10- Timbuktu
    • Menção honrosa para: TurfMaster, Cable Car, Seeland e Hacienda.



    Comentários:

    1. Um jogo simples abstrato de dice placement e pseudo resolução de puzzle.  Simples o suficiente para que alguém possa aprender e se divertir, mas desafiador o suficiente para que os mais gamers não se aborreçam jogando. Clássico instantâneo para mim. Grande modo solo também. A única coisa que este jogo precisa é mais uma variedade maior de cartas. Imagino que uma expansão surgirá em algum momento.

    2. The Sheep Race é um belo jogo de corrida. Dotado de arte e regras simples, ele possui alguma ideias que o fazem mais simpático e divertido que os demais do gênero. Primeiro, as ovelhas tem identidade própria... cada uma tem sua carta com seus atributos e características próprias. A ovelha brasileira "Requeijão" fantasiada para o carnaval já dá caldo para a manga. Mas a grande sacada neste jogo é que se uma ovelha atingir a "end zone", os últimos cinco espaços de uma pista, sem cubos restantes, estará exausta e não poderá mover-se novamente, sendo virada de cabeça para baixo. Considerando que as raias tem probabilidade diferentes de ativação e que algumas ovelhas são potencialmente mais fortes, as decisões das apostas já não são fáceis. Com o lance da exaustão é importante saber gerir bem os fôlegos das suas preferidas e ao mesmo tempo sabotar as adversárias à exaustão antes da linha de chegada. 

    3. A primeira impressão que surge quando a explicação do jogo começa, é que seja algo similar à Small World... ledo engano. Aqui não existe conflito direto, take that ou decadência das raças. Este jogo é um jogo muito sólido. Eu não esperava que este jogo me encantasse tanto, mas a simplicidade do jogo, a estratégia envolvida e a tensão realmente criam uma ótima experiência para os jogadores. Se você gosta de coleção de conjuntos, maioria de área e poderes variáveis, então você precisa jogar Ethnos. Ao contrário de outros jogos de coleção, Ethnos não permite que você mantenha cartas na mão quando você desce um conjunto, as cartas que sobrarem devem voltar para o pool onde os outros jogadores terão acesso a elas. Há algumas decisões difíceis de fazer aqui em como você constrói os conjuntos, porque você precisa negar certas cartas aos outros jogadores. Esse equilíbrio torna ele mais do que apenas um jogo de colecionar e jogar cartas.

    4. Kingdomino é realmente um jogo especial que captura a essência dos jogos familiares. A qualidade do componente é alta, as cores são brilhantes, o jogo é envolvente e uma partida acabou em menos de 20 minutos. Blue Orange Games publicou um jogo realmente maravilhoso, e é esse que você deve considerar adicionar à sua coleção. Ele foi nomeado para o Spiel des Jahres (Jogo do Ano), e é não é de admirar... com o preço baixo, regras simples, jogo familiar e arte / cores brilhantes, é uma recomendação fácil para as famílias. Há decisões significativas e um nível honesto de desafio. Algumas pessoas podem achar o jogo muito fácil, mas há regras adicionais que você pode adicionar ao desafio do jogo. Por exemplo a "The Mighty Duel" (apenas jogável com dois jogadores) onde você pode construir uma grade de 7 x 7. 

    5. O trabalho de arte deste jogo é deslumbrante e impecável... Bruno Cathala é conhecido por jogos muito belos: Abyss, Jamaica, Cyclades e Cleopatra por exemplo, e neste jogo ele coloca mais uma bola dentro. O tabuleiro principal é de bambu, muito bem feito. A arte realmente traz o tema para a mesa. A pintura parece ser uma atividade relaxante e este jogo realmente transmite esse sentimento.  Além disto, não há "take that!" no jogo, deixando o clima mais leve e estratégico. O livro de regras foi um ótimo trabalho e dá uma ótima explicação do gameplay. No geral, é um excelente trabalho.

    6. Fiquei impressionado. Este jogo tem excelente estética e fica muito bonito no fim da partida. A questão de poder remontar todo o castelo a cada rodada é a singularidade deste jogo, mas que pode dar alguns nós na cabeça quanto mais a partida fica avançada. A caixa é um pouco frágil, mas o preço barato do que compensa. É igualmente suave com 2, 3 e 4 jogadores. A jogabilidade é tranquila e relaxante, mas atrativa. Você realmente pode ensinar sobre qualquer um, como Codenames, Las Vegas ou Qwixx. Divertido para jogar e de curta duração.

    7.  Um bom jogo do designer Stefan Dorra para a mecânica de alocação de trabalhadores. Fiquei satisfeito em conhecê-lo, numa época em que muitos jogadores confundem complexidade com qualidade, aqui está um design de jogo limpo, que é fácil de aprender, mas difícil de dominar. Certamente seria um grande sucesso a 10 anos atrás, mas hoje não conseguirá acompanhar a hype. Para a seleção de ação, este jogo flerta com a seleção de ação de Porto Rico, mas apenas metade das ações são assim. Se você gosta de Controle de área e curte jogos da old school, corra que ele vale a pena e não tem cara de ter muitas reimpressões.

    8. Fjords é bem bolado, simples e prazeroso de jogar. Apesar de ser um jogo que flerta com o abstrato, consegue ter um tema bem aplicado e coerente. Lógico que as partidas bem disputadas pedem uma boa dose de planejamento e estratégia... mas por causa das cadeias montanhosas, lagos e praias formadas, o número de possibilidades cai consideravelmente. Isto garante partidas menos brain burns e pouco cansativas, excelente para uma jogatina casual ou gateway a novos jogadores, mas sem ser simplório. A parte mais tensa é o início da segunda fase, onde a alocação dos primeiros discos é primordial para definição das regiões que pretende disputar e controlar.

    9. Taí um jogo que me chamou a atenção de cara pela beleza da arte e componentes, mas as avaliações dele no BGG não eram muito promissoras. No final investi nele assim mesmo, e o jogo agradou. Peso médio, visual bacana e explicação simples. Rola uma sorte boa nos dados de recursos iniciais, mas o jogo traz um monte de bônus, transformações e mercado que permitem compensar isto. É altamente interativo e pode causar desavenças. Tem momentos que rola uma AP severa, mas é divertido.

    10. Este é um jogo de dedução que para alguns jogadores pode causar sofrimento, pois precisamos preencher um quebra-cabeça com muitas lacunas na partida. Eu achei que Timbuktu é um jogo de dedução divertido e surpreendentemente esquecido. Note que dedução remete a Interpol, Scotlad Yard ou Clue, mas eles não são comparações adequadas.... ele está mais para aqueles desafios que rolam na internet associados a Einstein e que apenas 2% das pessoas do planeta conseguem resolver. No que diz respeito à produção, a Queen Games nunca decepciona. Os camelos de madeira são bonitos e as peças são resistentes e coloridas! 



    Top 5 Jogos Cooperativos

    • 1 - The 7th Continent
    • 2 - Journey: Wrath of Demons
    • 3 - Mechs vs. Minions
    • 4 - Magic Maze 
    • 5 - The Daedalus Sentence



    Comentários:

    1. Um cooperativo excelente! Original, desafiador, com alto valor de produção e bastante imersivo. Parece mais um livro jogo de RPG em forma de cardgame. Tem muitas ações e ícones, mas no geral são bem intuitivas. O jogo depende muito de idioma, mas se um jogador narrar já dá para rolar. Recomendo sleeves nas cartas de aventura. O grau de dificuldade dele é alto. E a parte chata é arrumar todas as cartas quando acaba a campanha ou cenário individual... merece ver mesa várias vezes.

    2. As miniaturas de resina impressionam bastante, são muito bem esculpidas e gigantes... a maioria tem pelo menos o dobro do tamanho de outras minis clássicas da CMON ou FFG. A arte do board modular e demais tokens é espetacular também, cores vivas e material muito espesso. Journey é um de fácil aprendizado, com um conjunto de regras pouco burocrático. Ele funciona no esquema clássico de spawn e gates. A movimentação dos personagens/monstros é meio travada por conta do formato dos cenários e das bases de formatos variados das miniaturas. Porém, como cada personagem tem uma área de ataque diferente e muitas vezes múltipla (todos os demônios atacam múltiplos alvos com um ataque), existe uma compensação. Muitas cartas de habilidade e dados personalizados se combinam para criar uma atmosfera de ação rápida e tensa, além de decisões críticas para evolução dos peregrinos durante o jogo. 

    3.  Nada parece barato, tudo é premium e luxuoso aqui. A empresa elevou o nível de produção dos boards consideravelmente. A caixa está perfeitamente disposta para caber tudo no menor espaço possível. E o insert... cara, uma obra prima, provavelmente o melhor que vi até hoje. É possível sentir como ele veio para o mundo finamente lapidado, o que significa que teve centenas de horas de amor e paixão investidos na sua criação. Tudo parece pensado nos mínimos detalhes. Embora os muitos componentes possam parecer intimidadores, Mechs vs Minions tem mecanismos muito simples e uma proposta extremamente elegante. É desafiador programar e reprogramar a cada turno seu mech, além de ser absurdamente temática a forma como o dano é aplicado aqui. Sem a ampulheta, a ideia de movimento programável pode induzir à considerável AP, você apenas fazer o melhor que puder de cada vez. Felizmente, embora seja um jogo de campanha com envelopes selados, o que dá uma sensação meio Legacy ao jogo, acho que ele é totalmente rejogável.

    4. Um ótimo jogo, que entrega muita diversão e desafio cooperativo honesto. A grande diversão do jogo se encontra que cada player só pode fazer uma ação comum, mas não existe turno ou ordem. É um verdadeiro real-time. Também não pode haver comunicação verbal ou gestual, então a galera pira... são 4 personagens diferentes para se acompanhar ao mesmo tempo. Quando o alarme toca e a ampulheta vira... o pessoal chega a suar. Na maioria dos jogos cooperativos, a comunicação e entra em acordo são as chaves para o sucesso. Magic Maze exige que os jogadores atentem sobre o que está acontecendo e formulem um plano para levar os aventureiros onde precisam estar, mas sem comunicação, eles são muitas vezes divergentes. Mesmo que um jogador queira controlar tudo, tem controle limitado para fazer planos.

    5. Achei bem bacana da progressão e da forma como a crescente pressão mantém o jogo atraente. Eu gostei de jogar The Daedalus Sentence e acho que a jogabilidade do jogo é realmente excelente. A idéia dos anéis rotativos é realmente divertida e acrescenta uma dimensão extra à ruptura de prisão "padrão". Claro que você terá que ser um pouco gentil ao girar os anéis para evitar desgastes nas peças, mas não tanto que se torne um problema. O Centro de Comando que permite que você preveja as rotações do anel e o movimento dos guardas, transformando o jogo em um quebra-cabeça onde você quer fazer o máximo possível sem ser capturado. Com o aumento do nível de alerta, torna-se cada vez mais desafiador. A desova dos guardas constante garante uma certa aleatoriedade no jogo, uma vez que a sorte determinará onde e quantos guardas serão gerados.



    Top 10 Jogos Obscuros 

    (Nesta lista, inclui alguns jogos que realmente me agradaram pela proposta, jogabilidade e mecânicas, porém são muito difíceis de serem achados ou mencionados aqui no Brasil): 

    • 1 - Full Metal Planete
    • 2 - After the Flood
    • 3 - Imperios Milenarios
    • 4 - Age of Reason
    • 5 - Metropolys
    • 6 - Candamir: The First Settlers
    • 7 - Dokmus
    • 8 - Oasis
    • 9 - Oregon
    • 10- Antler Island



    Comentários:

    1. Um graal que esteve muito tempo na minha lista. Mix de wargame e logística, estamos em uma corrida em um planeta novo em busca do minério. Os terrenos mudam com o clima e o combate é feito por posicionamento, como um xeque mate. Garante um jogo livre de sorte, inteligente e original. Usa sistema de pontos de ação para mover, construir, pegar, entregar, atirar, capturar... O tempo de cada jogador é cronometrado para dar tensão e pressão na partida.

    2. Um problema habitual em jogos de 3 jogadores é que 2 pessoas lutam entre si e o terceiro acaba ganhando. Em After the Flood este não será um problema, uma vez que os impérios desaparecem no final de cada turno é impossível se criar um império invencível. O combate é muito simples e você tem chances boas de ganhar de ganhar mesmo se você tiver um exército mal equipado. Isso incentiva a luta e o conflito, que também ajuda a manter as coisas em equilíbrio. Mesmo em uma era apenas, se alguém conseguir criar um exército enorme, visivelmente a ponto de massacrar os demais, eles só precisam passar. Isto faz com que fique muito caro em recursos para jogador dominante continuar atacando por mais algumas rodadas. Existem muitos recursos diferentes, muitas cidades com poderes um bom leque de ações. A árvore de decisão parece esmagadora e o jogo às vezes é frustrante para quem não é fã de fritar um pouco o cérebro. É para heavy gamers mesmo.

    3. Um jogo bem diferente de civilização, que realmente agradou pelas mecânicas únicas na mesa do nosso evento TTZO. Impérios Milenarios... uma produção argentina de tirar o chapéu. Interessante nele é que os jogadores quase não tem componentes. Apenas um conjunto de totens (cones) usados para marcar ocupações, controle de regiões, bens de comércio, PIB do império, tecnologias, maravilhas e poder do exército.  Tudo no mapa. Além disso, cada jogador tem um copinho (tipo de cachaça) para guardar e misturar as fichas de ação. E só.... mais nada de componente para os jogadores. Este jogo é um tipo de action building... as cores das fichas servem para definir o tipo de ação. Vermelho para ações de combate, amarelo para tecnologias, azul para navegar e escambo, preta para expandir. Cada jogador começa com duas de cada no seu copinho e compra 4 por rodada dele para usar. Mas também comprar uma ficha nova, da cor que desejar, para acrescentar ao seu conjunto de fichas, delineando a sua estratégia ao longo da partida. É como um deckbuilding, as fichas usadas vão para o descarte e ao se acabarem voltam ao copinho. 

    4. Agradável... diferentes países com diferentes conjuntos de cartas para refletir suas forças e fraquezas históricas. Eu realmente adorei o sistema de aliança e combate. Mas não fiquei muito satisfeito com a sorte no jogo na rolagem de dados para pontuação. Outro ponto importante, é que o dinheiro é limitado, e você precisa dele para fazer qualquer tipo de ataque ou defesa. Nosso jogo inicial acabou com vários jogadores em uma situação financeiramente ruim, incapaz de fazer qualquer coisa, até mesmo defender-se. Chato é lidar com a revolta, pois ela tira pontos ganhos suados em cada rodada e há uma aleatoriedade de quanto um jogador pode perder. Creio que em casos de uma pontuação muito justa, ela pode determinar o vencedor pela rolagem, o que seria desanimador. Em geral é um jogo com muito combate, e com o grupo certo, que goste de um pouco de blefe, fica ainda mais divertido.

    5. Este foi um daqueles jogos que esbarramos por acaso e foi uma surpresa extremamente positiva. É basicamente um jogo de leilões, porém de uma forma bastante criativa e inovadora. Ele tem uma versão familiar e outra avançada, mas sinceramente, para um grupo de boards regular, mesmo que não seja heavy, recomendo a versão avançada que traz objetivos gerais e objetivos ocultos para mais formas de pontuação extra. O jogo fica muito bonito na mesa, apesar da arte antiga, ainda é bastante agradável. Foi um jogo que me surpreendeu demais. Recomendo a quem puder, conhecer. É bastante abstrato. Há reconhecimento de padrões, mas é acompanhado de avaliação e blefar. A forma como os leilões funcionam é realmente bem feita. Metropolys oferece um conjunto de regras pequeno e uma estrutura de rotação simples com muita profundidade estratégica e o jogo escala muito bem.... sempre com a sensação de tensão e diversão.

    6. Um jogaço! Rola administração de mão e coleção de componentes de matérias primas para gerar materiais de construção e itens de utilidade como poções de cura, hidromel ou bebidas que facilitam testes. Rola controle de área para ver quem é o jogador mais ativo em cada construção do assentamento. Rola forçar a sorte nas escolhas dos caminhos quando os itens para modificar testes estão se esgotando. É um jogo de aventura completo: missões, exploração, sorte controlada, personagens com habilidades diferentes, equipamentos, evolução de características por experiência, negociação, controle de influência no assentamento (controle de área).

    7. Um abstrato leve com cara de euro,   de regras fáceis e partida rápida. A proposta do jogo é muito boa e bem implementada. Tem uns lances de deslizar e rotacionar os tiles do tabuleiro, que são bem originais, permitem um bom desafio, mas ao mesmo tempo tiram o poder de controle do jogo da mão dos jogadores menos experientes. Pode dar uma visão errada que ele é aleatório demais... um combo de guardião com ativação de ruínas pode cortar os planos do amiguinho. 

    8. Oasis é um family game do Alan Moon, autor de Ticket to Ride, muito simples, rápido e realmente prazeroso de jogar. Ele atuar com um esquema muito original de ordem do turno baseado em um leilão de oferta, balanceado pelo número de cartas no deck de cada jogador, que proporciona decisões interessantes. É um jogo simples, mas até bonito na mesa. O sistema de pontuação por multiplicadores é muito curioso e dificulta saber quem está na frente durante a partida. Um pérola, altamente recomendado.

    9. Em Oregon, os jogadores jogam um cowboy ou um tile de construção e marcam pontos para cowboys colocados ao lado de prédios e prédios colocados ao lado de cowboys. Minas de ouro e minas de carvão dão uma quantidade variável de pontos secretos. Os jogadores estão limitados em suas colocações pela pequena mão de cartas que inclui edifícios e locais. Os locais indicam colunas e linhas onde os canais podem ser feitos. É agradável de jogar e bem projetado, mas não vai conquistar ninguém com originalidade. Alguma sorte, alguma estratégia... joga bem rápido e é fácil de explicar. Diria que é agradável e relaxante. Eu gosto disso. 

    10. Como sempre a Fragor impressiona pelo nível de produção de seus jogos. Pela baixa complexidade e poucas opções para se escolher, é um jogo altamente indicado para abrir aquela noite de jogos ou para usar como gateway para os amigos. É importante observar que o tema traz forte vínculo de humor (possivelmente do tipo duvidoso), muitas vezes interpretado como politicamente incorreto em dias atuais. Imagine a seguinte chamada: "Dispute com seus amigos para descobrir quem é o veado mais insaciável... prove sua dominância em uma disputa por quem será o mais chifrudo!". É um jogo que abre brechas para piadas e discussões sobre homosexualidade, poligamia, traição, banalização do sexo e outros temas delicados. Como a pontuação é dada pelo total de fêmeas copuladas e o andar da ilha em que os players terminam a partida, as brigas pelo topo no centro da ilha, ao final da partida são inevitáveis. Este jogo não vai te deixar ganhar se ficar em cima do muro ou tentar ser muito diplomático.



    Top 10 Jogos com Mecânicas Originais 

    (Nesta lista, inclui jogos que me encantaram pelo fato de trabalharam mecânicas diferenciadas, originais ou inusitadas. São jogos de alguma forma únicos no que se propõem):

    • 1 - Neue Heimat
    • 2 - Photosynthesis
    • 3 - Space Dealer
    • 4 - Dice Forge
    • 5 - Kámen – Zbraně – Papír
    • 6 - TAMSK (e menção honrosa a toda a série GIPF, altamente recomendada)
    • 7 - Teseu
    • 8 - Ice Flow
    • 9 - Helvetia
    • 10- Tavarua



    Comentários:

    1. O que falar sobre este jogo... em poucas palavras: brilhante, elegante e original. Fiquei realmente muito, muito impressionado com ele. Há uma série de sutilezas em sua jogabilidade. Ele tem duas características marcantes: todas as ações são leilões e não existe injeção de grana extra na economia do jogo ao longo da partida... basicamente o dinheiro só muda de mão. Os jogadores gananciosos por cubos ou telhados, em pouco tempo terão de deixar boas oportunidades passarem por falta de leilões de dinheiro. As licenças são uma sacada genial, dão muitas possibilidades para um jogo mais estratégico, além de pernadas e furadas de olho homéricas, ao ponto de jogar o cara lá da frente para a última posição. A caixa é um ponto que pode trazer controvérsias. Um misto de caixa de sapato com embalagem de sorvete Kibon, não facilita a vida de ninguém na hora de arrumar um espaço na estante. Para quem gosta de jogos econômicos, mas não tem tempo de encarar de 3-4 horas de partida, mas querem algo que permitam decisões complexas, este é um bom jogo para você. Por outro lado, senão curte uma interação forte entre os players e se seu grupo tende a levar as coisas mais para o lado pessoal, tenha muito cuidado.

    2. Um jogo lindo, muito bem produzido, que permite uma jogabilidade profunda e possui um conjunto de regras muito elegante. Ele exige mentalmente muito mais do que parece. Zero sorte, mas com alta interação entre os jogadores. Incrível com um jogo de mecânica tão abstrata, consegue ter um tema bem trabalhado e sentido. Altamente recomendável conhecer.

    3. Space Dealer é um jogo de pickup and delivery com uma pitada de evolução de civilização, que trás uma pegada assimétrica ao longo da partida. O jogo possui uma mecânica extremamente original de controle de ações por ampulhetas de tempo, onde os jogadores simultaneamente decidem em tempo real se irão aplicar seu tempo em produzir, se mover, evoluir ou adquirir tecnologias. Fica bem legal na mesa e é muito divertido. Além de rodar em exatos 30 minutos. O jogo tem muitos componentes e não depende de idioma. Ele pede que haja grande colaboração entre os players, para aumentar a pontuação final de cada um. Não aconselho a jogar com jogadores que não sejam confiáveis, pois não dá para tomar conta da mesa durante a partida.

    4. Dice Forge é um ótimo jogo familiar, divertido, fácil de explicar e de rápida duração. Não tenha muita pretensão de queimar a mufa nele. A progressão velo e grande aleatoriedade da um ar de filler nele. A mecânica de "forjar" as faces dos dados nele é bem original e com uma produção impecável. O insert é top... os dados massa e a arte linda. Belíssimo jogo. 

    5. Um dos jogos mais obscuros do Vlaada. Você deve jogar pedra-papel-tesoura para batalhas, porém há muito mais do que isso, envolvido. O que você escolhe determina o que será roubado do oponente caso e perca, e vice versa. Considerando as cartas que estão a disposição para leilão após o combate e os recursos abertos dos demais jogadores, se faz necessária uma leitura e dedução muito forte dos oponentes neste momento. Às vezes você pode preferir perder uma batalha e ficar sem um determinado artigo,  do que arriscar e perder artigos mais importantes para o leilão. Uma sacada inteligente demais. O jogo é um pouco longo, dura umas 2hs com 3-4 jogadores, mas há algumas idéias divertidas aqui que valem a experiência. Um mecanismo de batalha engraçado e original. Outro jogo incomum de Chvatil, e fico cada vez mais surpreso com seus jogos.

    6. TAMSK é um jogo extremamente original, que usa um controle de tempo para deixar o jogo mais tenso e acirrado. Pode parecer complicado a primeira vista controlar o tempo de três ampulhetas simultaneamente, ainda mais que só se pode mexer uma por turno e os tempo de todas elas escoa ao mesmo tempo, inclusive no turno dos adversários. Mas elas duram 3 minutos cada uma... para uma pessoa com raciocínio rápido e boa experiência nos boards, não chega ser dificultoso. Foi um jogo que me particularmente me agradou bastante pelo formato e componentes peculiares.

    7. Um jogo bastante original, de uma pequena editora nacional. O jogo chama muita atenção pelo visual colorido, labirinto dinâmico e pelos componentes de madeira. Uma qualidade surpreendente, peca apenas nas espumas que usa para as chaves e armas, destoando dos demais componentes. O fato de algumas peças receberem pintura e outras não, da um ar rústico... artesanal. A jogabilidade é uma grata surpresa. Teseu é divertido, regras relativamente simples e boa duração. Traz bons mecanismos para interagir com o labirinto e atrapalhar a vida dos adversários. Tem um forte elemento de Take That, mas passível de previsão e prevenção. Porém, se perde bastante o controle e planejamento com a mesa cheia... com 5-6 jogadores na mesa o Labirinto e Minotauro mudam muito antes de chegar a sua vez. Para a galera mais gamer, recomendo partidas de 3 a 4 jogadores. Gostei bastante do jogo.

    8. Ice Flow é um jogo legal e diferente. Há uma abundância da oportunidade para ações dos jogadores, já que as placas estão mudando constantemente, mas não são mudanças tão bruscas assim. é algo bem razoável de acompanhar. Os jogadores tem pouco espaço e isto nos garante sempre recursos limitados, a gestão deles tem que ser muito bem pensada. Acumulado com o fato deste ser um jogo de quebra-cabeças, rola uma forte tendência aqui para o AP. Os componentes são agradáveis... os pedaços de gelo são especialmente bem-feitos e lindos de olhar. Hexágonos azuis transparentes, com algumas bordas recortadas e algumas lisas. O resto dos componentes são meeples de madeira para exploradores, ursos, peixes e cordas. 

    9. Um jogo com mecânicas únicas e inusitadas. Apesar das regras simples  e rápida explicação, ele exige uma ampla visão macro de todas as vilas. A impressão que as primeiras rodadas ele fica meio atravancando e não ter um número fixo de rodadas incomoda alguns. Para a originalidade dele, temos um jogo que vale conhecer.

    10. Tavarua é um jogo muito temático, do produtor do XIA. O tema é fantástico, é óbvio que o designer conhece o surf. No que diz respeito à mecânica do jogo, é um jogo push-your-luck. Você pode jogar sem correr riscos e acabar com uma pontuação modesta, mas se quiser marcar o mais alto, você provavelmente precisará correr riscos. O planejamento estratégico ajuda bastante também, mas acho que realmente dominar você vai ter que depender da sorte. Normalmente, não era o meu tipo de jogo, mas gostei muito deste.



    Top 5 Ameritrashs:

    • 1 - War of the Ring Collector's Edition
    • 2 - Runewars
    • 3 - Xia: Legends of a Drift System
    • 4 - Dungeons & Dragons: Assault of the Giants
    • 5 - Die Schlacht der Dinosaurier



    Comentários:

    1. Sem mais.... o jogo é absurdamente fantástico!!! Guerra do Anel é um jogo fortemente temático e coerente... a expedição da sociedade do anel, a busca do anel pelo povo das sombras, os eventos, as batalhas de cerco... tudo excelente. O jogo é uma obra de arte em termos de jogabilidade e imersão. O tempo de setup e guardar também são colossais, mas são males necessários. O jogo depende muito de idioma, já que as cartas de eventos são extensas e ditam o desenrolar da partida.

    2. A complexidade de Runewars pode arrastar o início da partida, mas em pouco tempo a estrutura do jogo e ações se tornam fluídas. É um dos raros que merecem o título de épico pela sensação proporcionada. Um jogo que requer muita estratégia, sendo indicado apenas para jogadores hardcore.  Ele sofre do mesmo problema de outros épicos: precisa de um encontro somente para ele e verá pouca mesa por conta disto... mas valerá a pena quando aparecer. O famoso "jogo-evento". Por conta do gerenciamento dos recursos, manutenção das áreas conquistadas, diferentes unidades militares, heróis que procuram cumprir missões específicas, é um dos pouco que dá a sensação de se estar jogando Heroes of Might and Magic. Ele possui um inovador sistema que substitui a rolagem de dados pela compra de cartas de destino, que tem múltiplas utilidades. O jogo possui bastante interação entre os players, principalmente nos leilões de influência das cartas de estação. 

    3. Não há estratégia definida de jogo, os jogadores podem escolher ser pacíficos comerciantes, piratas ferozes, trabalhadores, mineiros ou oportunistas.  O tabuleiro de jogo é definido aleatoriamente e explorado cada vez que você jogar. As naves do jogo são um show a parte, todas pintadas a mão e em bases suspensas de acrílico. Moedas de metal, cartas e peças de alta gramatura e uma arte bem colorida colaboram para um grande espetáculo na mesa. A proposta do jogo também é épica, tipo senhor das galáxias ou Han Solo, e a experiência promete muito por conta das diversas formas de pontuar: comércio, combate, naves novas, títulos, missões e até na pura sorte. O grande problema do jogo é o downtime e forte AP que alguns jogadores podem ter.

    4.  A interação do jogador é alta neste jogo. As facções são assimétricas. O combate não é complicado. Os fãs do D&D apreciarão o mundo que é representado neste jogo. O tema realmente brilha neste jogo, em parte por causa da excelente produção. O tabuleiro é bem feito e os locais são fiéis ao universo Forgotten Realms. As miniaturas são realmente excelentes, quer você tenha comprado a versão de luxo onde elas são pintadas ou a versão regular de uma única cor. Eles são bem esculpidos e gigantes. O sistema de gestão de mão limitada é bem desafiador. Além disso, não vejo outros jogos de estilo americano com esse mecanismo. Os dados que rolam no AotG são muito atenuantes e gerenciáveis.

    5. Compartilhando mais um achado desta semana, Die Schlacht der Dinosaurier... um jogo que tive a oportunidade de jogar na casa do meu amigo Gláucio... Ameritrash raiz, seleção de cartas para mover e atacar... porrada direta com dados de lados de valores 0, 1, 2, 5, 10 e 14... bolinha de lava no vulcão para rerrolar. No combate quem perde morre... Não importa se é defensor ou atacante. Muita aleatoriedade, visual deslumbrante e emoção. E muita frustração junto. Um belo jogo para jogar com os filhos e apresentar como curiosidade aos amigos. Pena só ter sido lançado na Alemanha em 1993 e nada de reimpressão de lá para cá.



    Top 10 Decepções 
    (Uma lista dos jogos que realmente me decepcionaram durante este ano de 2017, aos quais eu tinha uma boa expectativa e não entregaram uma experiência que me agradou):
    • 1 - Jim Henson's Labyrinth: The Board Game
    • 2 - Carcassonne: Amazonas
    • 3 - Elasund: The First City of Catan
    • 4 - AYA
    • 5 - Karmaka
    • 6 - BATTALIA: The Creation
    • 7 - The Princes of Machu Picchu
    • 8 - Hengist
    • 9 - Hammer of the Scots
    • 10- The Quest for El Dorado



    Comentários:

    1. Certamente a maior decepção do ano para mim. Achei um jogo raso, sem decisões reais, absurdamente dependente da sorte e com decisões de designer estranhas: minis de plástico para heróis e boss, mas os sub-chefes em forma de tiles enormes e aquele final brochante que só o jogador com a Sarah pode tentar ganhar rolando alguns dados. 

    2.  O jogo fica muito travado por conta das pontuações do rio amazonas, pois a melhor forma de mexer o barco e ficar na frente na corrida é não colocando meeples. O maior problema é que são muitas peças de rio, 15 delas no total, o que dá um peso muito alto para as pontuações de rio. Sem contar que o jogo ocupa um espaço comprido na mesa, bastante exagerado, tirando o foco das disputas pelas regiões.

    3. Apesar de ter grande admiração por vários jogos criados pelo Klaus Teuber, particularmente Elasund me desapontou fortemente. O peso da sorte (ou azar) na fase de recursos é tão gritante quanto o Catan original. Mas além disto, ele conseguiu incluir uma mecânica de "Take That" em destruir os prédios dos amiguinhos e roubar recursos com o valor 7 nos dados que, ao meu ver, conseguiu dar uma atmosfera Munchkin ao Catan, que já me desagradava. 

    4. O jogo realmente possui uma proposta para lá de original e um acabamento de qualidade. O jogo é rápido e relativamente simples de explicar, mas percebi que a mecânica de empilhar dominós não parece atrativa à maioria dos jogadores, o que gerou um ponto negativo. Outra dificuldade que tive foi com a instabilidade do conjunto montado a mesa... Formamos várias cadeias interligadas, mas devido as peças pequenas e finas, é certo de alguém esbarrar em uma delas. O problema é que se uma peça cai... todo o jogo vai a baixo e todo trabalho coletivo é perdido antes da hora... isto é extremamente frustrante! Dois terços de todas as partidas que iniciei terminaram prematuramente por conta de algum incidente. Considerando o setup chato de embaralhar e separar em pilhas as 156 peças de madeira, é desanimador iniciar tudo de novo.

    5. Sou bastante suscetível a jogos com artes impressionantes e componentes de boa qualidade, onde Karmaka certamente se encaixa. Aqui você encontrará um jogo rápido para setup, fácil de jogar e que que apresenta alguns diferenciais interessantes em termos de mecânica. O ponto é que para um jogo que ostenta um tema de transcendência à budeidade (isto... de besouro da bosta até buda) ele tem cartas demais com habilidades malignas dando sopa sem utilidade. Um tema mais preciso poderia ter sido uma competição entre assassinos, ou bruxos, ou tentar se tornar um mestre do lado negro da força. Mas neste jogo tudo que vai, volta. Pode se tornar um jogo de negação a sua própria mecânica central. Existem também combos que podem interromper o "karma" como algumas cartas de estilo mímico, que permite usar as cartas de ataque mais desagradável e negar os para a sua vítima. Em última análise, é um jogo altamente competitivo, com arte linda e um tema colado, com sérios furos.

    6. Em BATTALIA: The Creation a proposta é épica, mas deixa a desejar em alguns pontos crucias na minha opinião. Em primeiro lugar a duração de partida é muito longa, o conjunto de regras é cheio de detalhes e um inicio de partida muito arrastado. Isto sem contar que o espaço é mal organizado, ocupa muito espaço na mesa por conta de cada tipo de carta separada. Montar e guardar tudo desanima, temos aqui um jogo de setup frustrante. A ideia de combar cartas da mesma cor para ganhar cartas extras é ótima, mas atrapalha no downtime excessivo... de que adianta completar a mão no final da sua rodada se tem que aguardar a sua vez para ativar o bônus de grupo para ter todas as cartas em mão. Isto causa fortes APs no inicio da rodada de cada jogar. O design deixapontos a desejar, apesar da bela arte e independência de idioma... cidades se confundem com estradas e entre si, bem como a informação das cartas. Longo e chato.

    7. The Princes of Machu Picchu é o jogo com classificação mais baixa de Mac Gerdts e, embora a sua classificação média não seja ruim, é uma boa indicação de que este jogo é muito menos bem recebido do que os seus outros títulos. Isso é ruim, porque é uma experiência de jogo bastante única. Agora, certamente ele merecia alguns ajustes para sua atualização.  O grande problema neste jogo é a longa demora da partida, aliada a turnos com downtime expressivo e uma lenta curva de evolução da produção. Demora demais para fazer o motor render... isto faz com que o jogo fique cansativo. Outro ponto é que as cartas de sacrifícios tem muitas combinações diferentes de pontuar, que dependendo da sorte, pode ajudar muito a um jogador ou lançar sua estratégia por água abaixo. O ponto mais complicado mesmo é com relação a vitória espanhola que triplica a pontuação do jogador com mais ouro. É um jogo de poucos pontos e pontuação justa, com pouca diferença. O ouro é totalmente aleatório, tem cartas de 3 a 7 ouros. Em uma partida com 4 jogadores, onde todos pegaram de 5 a 8 cartas de sacrifício, qualquer um pode ser o vencedor por um golpe de sorte. 

    8. Como todo o progresso depende de ter as cartas de terreno certas, e especialmente cartas de explorador, se um jogador dá sorte de comprar muitas delas e o outro não, a sorte acaba decidindo o jogo. É difícil voltar para o barco, então se um ou mais exploradores vão ficando para trás, acaba sendo mais lucro deixar ele para o sacrifício do que tentar tesouros. Mas você precisa da carta de explorador para colocar ele no bote novamente. Uma vez que um jogador está atrás nos planaltos, é quase impossível para recuperar o atraso. Hengist está cheio de situações que ocorrem desvantagens difíceis de recuperar. Pode acontecer do primeiro jogador ter duas ou mais cartas de explorador, o que faz com que ele desça na praia e leve o barco para o tabuleiro seguinte, fazendo com que o outro jogador perca basicamente o acesso aos primeiros tesouros. Recomendo jogar antes de comprar.

    9. Um jogo de entrada para o universo dos wargames de verdade, com mapa da Escócia, blocos para representar os exércitos e lordes e cartas de ação.  A proposta parece simples e o manual tem 10 páginas. Não se iluda... nunca vi tantos detalhes e exceções por parágrafo em um manual. É um jogo bem longo, de evolução lenta e que dá uma sensação de repetição. Provavelmente minha decepção não foi com o jogo em si, mas com a categoria wargame. Pode ser fantástica, mas não é para mim.

    10. Deck building race game, com mais ênfase na parte da corrida. Joga leve e as regras são facilmente ensinadas e compreendidas. Os componentes são de nível mediano e o trabalho de arte é legalzinho. Se você está interessado em algo rápido e divertido que ainda envolve alguma tomada de decisão, a Quest for El Dorado irá te satisfazer. Tipo, não vai derreter seu cérebro, mas você está constantemente envolvido. Parece insubstancial a primeira partida, mas tem lá suas decisões interessantes. No entanto, a escassez de cartas, a ênfase nas cartas de movimento genéricos e o limite 3x realmente colocaram um freio no meu entusiasmo pelo jogo.



    Para fechar esta postagem, segue a minha listagem atual TOP 25 de boards para o final de 2017, incluindo todos os jogos que conheci até hoje, independente da categoria e edição: 

    • 1 - Mage Knight Board Game
    • 2 - Antiquity 
    • 3 - Mega Civilization
    • 4 - Puerto Rico 
    • 5 - Star Wars: The Queen's Gambit 
    • 6 - War of the Ring 
    • 7 - Anachrony
    • 8 - Galaxy Trucker
    • 9 - Tigris & Euphrates
    • 10- Brass
    • 11- Dungeon Lords
    • 12- Empires: Galactic Rebellion
    • 13- Food Chain Magnate
    • 14- Mage Wars  
    • 15- Runewars 
    • 16- Archipelago
    • 17- Carson City 
    • 18- Empires: Age of Discovery 
    • 19- Mechs vs. Minions  
    • 20- Neue Heimat
    • 21- Princes of the Renaissance  
    • 22- The 7th Continent 
    • 23- Through The Ages: Uma Nova História da Civilização 
    • 24- Twilight Imperium (Third Edition) 
    • 25- El Grande 




    Para os amigos e interessados que acompanham o canal TTZO, agradeço por toda a atenção e consideração dispensadas ao longo do ano, seja por comentários nas postagens do canal ou através de mensagens privadas. O apoio de vocês é um grande incentivo para continuar com a produção do canal.

    E a todos os colegas de hobby que convivem conosco aqui no portal, excelente festas de fim de ano! E que 2018 seja um ano repleto de saúde, felicidades e grandes conquista para todos nós. Muita jogatina pela frente, e que estejamos todos juntos aqui na Ludopedia compartilhando um pouco das novidades bacanas que o hobby tem a proporcionar.

    Grande Abraço. Rodrigo Neves.


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    Comentários:

  • Raio
    2000 mensagens MD
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    Raio31/12/17 15:27
    Raio » 31/12/17 15:27

    Poxa, conheceu coisa pra caramba hein?! 

    Na parte dos jogos obscuros achei que teriam uma temática mais satânica :devil:, dei risada aqui...

    Foi um bom ano e espero que ano que vem seja melhor ainda!

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  • DWilliam
    650 mensagens MD
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    DWilliam31/12/17 15:52
    DWilliam » 31/12/17 15:52

    Muito bom, Rodrigo! Obrigado por compartilhar conosco e que 2018 seja ainda melhor nas várias esferas da sua vida!

    Meu top 10 jogado esse ano (sem pensar muito e sem ordem): Macao, In The Year of The Dragon, Great Western Trail, Yokohama, Clans of Caledonia, ZhanGuo, Lorenzo il Magnifico, Terraforming Mars, Concordia, Tigris & Euphrates.
    Menções honrosas: Nations, Bruxelles 1893, Samurai, La Granja e Troyes.

    Abração!

    2
  • yuri valverde
    5 mensagens MD
    avatar
    yuri valverde31/12/17 16:14
    yuri valverde » 31/12/17 16:14

    Falar o quê? Você é uma das pessoas que mais promovem o Hobby, sempre trazendo resenhas maravilhosas e apresentando muitos jogos a todos nós!!! Só posso te desejar muito sucesso e que em 2018 sua lista seja maior ainda!!! Abraço grande Rodrigo e longa vida ao TTZO!!!

    2
  • Victor
    2516 mensagens MD
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    Victor31/12/17 16:20
    Victor » 31/12/17 16:20

    Belas listas, DW e Rodrigo, um feliz 2018 para voces 

    2
  • DWilliam
    650 mensagens MD
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    DWilliam31/12/17 16:45
    DWilliam » 31/12/17 16:45

    Victor::Belas listas, DW e Rodrigo, um feliz 2018 para voces 

    Graaande, Victor! Feliz 2018 para vc, meu caro!
    Manda listas tbm! Vaai, diz que siimm hehe

    2
  • Victor
    2516 mensagens MD
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    Victor31/12/17 16:55
    Victor » 31/12/17 16:55

    DW, gostaria de contribuir mais, inclusive neste topico, mas de celular e ainda por cima em fora de casa, fica dificil. Tentarei em 2018 :)

    2
  • Marcos Correa
    60 mensagens MD
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    Marcos Correa31/12/17 18:14
    Marcos Correa » 31/12/17 18:14

    Listagem show !!!!! Apesar de ter jogado quase todos contigo claro que não concordaria com alguns, principalmente os que tomei uma lavada kkkkk ok.
    Parabéns e que em 2018 possamos jogar o dobro pra você resenhar com a maravilha de suas palavras.
    Abraços!!!! 

    1
  • RafaelG76
    797 mensagens MD
    avatar
    RafaelG7631/12/17 18:48
    RafaelG76 » 31/12/17 18:48

    Show essa lista! principalmente a dos médios e pesados que são minha preferência.
    A minha lista seria:
    1- Eclipse
    2 - Russian Railroads
    3 - In The Year of the Dragon
    4 - Terraforming Mars
    5 - Great Western Trail
    6 - Madeira
    7 - Troyes
    8 - Le Havre
    9 - Orleans
    10 - Clans of Caledonia

    Menção Honrosa para The Castle of Burgundy, As Viagens de Marco Polo, Yokohama e Concordia.

    Pena que o Lisboa ainda não chegou senão acredito que entraria nessa lista.

    Um grande abraço e um Feliz 2018 a todos e suas famílias.


    4
  • luish
    122 mensagens MD
    avatar
    luish31/12/17 19:24
    luish » 31/12/17 19:24

    Rodrigo,

    excelente mais uma vez. Imagino se você estivesse com mais tempo, como seria!!!! Sensacional, eu também tenho dois filhos, sei como é. Aos poucos o tempo vai voltando e, o melhor, os filhos podem se tornar companheiros de mesa no futuro!
    grande abraço e um ótimo 2018 pra você e a família.

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