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  2. Geral
  3. Incongruências IV: Somos todos colonizados;

Incongruências IV: Somos todos colonizados;

  • avatar
    professor03/10/17 10:15
    avatar
    professor
    03/10/17 10:15
    1120 mensagens MD



    Acho  assustador como as marcas da colonização são tão profundas em nós brasileiros. Essas marcas são tão gritantes que chegam a tirar de nós nossa própria identidade e nos identificam como o que, na ideia dos colonizadores jamais deixar de ser: colonizados.


    Tenho acompanhado bem de perto os passos de alguns autores brasileiros de jogos , amadores e profissionais em suas empreitadas.  Tem acontecido nesse fenomeno algo muito similar ao que aconteceu há algum tempo com os autores de quadrinhos nacionais. 


    Com relação a este segundo gruo, não há dúvida da evolução na maturidade desses profissionais. E me refito aqui aos que fazem quadrinhos no Brasil, com abordagem brasileira e para brasileiros. O argumento contra esse movimento de que não existe “uma industria de quadrinhos nacional” é coisa  de gente que precisa estudar um pouco mais para melhorar  seu conteúdo intelectual.


    Quem espera que haja uma massificação da produção de qualquer tipo de arte, é o tipo de  pesso que se distanciou tanto da realidade ao ponto de acreditar que pode comprar 10 panos de pratos pintados á mão na prateleira do mercado (todos perfeitamente idêenticos). Aliás é impressionante como a vida nas grandes cidades tem esse poder de nos alienar frente ao mundo real.


    Ouço e leio pessoas dizendo esperar  o surgimento de um grande mercado e comercialização de jogos “nacionais” .  Quem viveu sonhando com a “industria” dos quadrinhos nacionais parece que acordou há um bom tempo e foi fazer outra coisa de sua vida. Esse tipo de utopia é muito maléfico para quem tem interesse por esse tipo de produto. Maléfico por que nega a nossa condição atual e projeta para o futuro uma expectativa que jamais pode acontecer. Quem está esperando uma grande industria de  jogos no Brasil pode certeamente pode se frustrar muito enquanto espera.


    Não somos um país industrial. Somos um país que troca dinheiro por papelão. Somos um país que exporta grãos e compra-os de volta em uma latinha. Somos um país que  exporta petróleo e energia  elétrica e importa esses mesmo produtos mais caros. Somos um país que publica estudos cientificos em revistas internacionais, para que empresas internacionais utilizem essas pesquisas e desenvolvam produtos que serão vendidos a nós a um preço salgado. Somo um país em constante progresso de nosso próprio subdesenvolvimento.


    Tenho observado a vontade de autores brasileiros de publicar seu jogo la fora como se isso fosse o supra sumo existencial. Entendo este fato como consequência direta de dois fatores: primeiro pela falta de valorização de nóos brasileiros por aquilo que nós fazemos; segundo pelo pensamento de que precisamos ser como os colonizadores para deixarmos de ser colonizados.


    Tirando os jogos do Macri, é dificil apontar um jogo nacional de autor nacional feito para o público brasileiro cuja  a aceitação tenha sido tamanha a ponto de justificar outras tiragens. A maioria dos jogos morrem na primeira tiragem e são rapidamente esquecidos. E isso acontece não é por demerito dos jogos, mas por consequência direta de nossa falta de costume em apreciar o que é nosso. Quem disser que isso é questão de preço está completamente errado: existem jogos gratuitos, disponíveis na internet que o publico ignora e que os pseudos formadores de opinião (lei-ase vendedores de opinião)  não dão a mínima já que isso não lhe renderá lucro algum (a priori).


    A falta de reconhecimento no brasil leva os autores a mendingar lá fora o que não conseguem aqui. Essa vontade de ter seu nome associado a uma grande empresa internacional é tamanha que é dificil de acreditar que submetam seu trabalho à apreciação internacional por uma margem e lucro tão baixa ao ponto de que talvez ele tivesse mais retorno financeiro vendendo 200 unidades no Brasil do que vendendo 6000 cópias lá fora.


    Conversado com quadrinistas e pessoas ligadas à area de artes, gente com alguma experiência internacional, percebe-se um fenômeno interessante. O artista não se importa em vender seu trabalho barato para uma grande empresa internacional como a wizzard of the coast ou marvel, desde que ele possa  dizer em alto e bom som que já trabalhou para essa ou aquela empresa.


    Tive um professor que colaborou com uma importante pesquisa da Agencia Espacial Norte Americana no começo de sua carreira. A despeito de jamais voltar a ter trabalhado para a NASA novamente e de tudo o que fez ele era apresentado e se apresentava como colaborador da NASA por onde quer que fosse. Pesquisando a suposta colaboração descobri que o que a Nasa fez foi citar usar sua tese de doutorado em uma ou duas publicações e mandar uma carta de agradecimento a ele. Nunca recebeu 1 centavo por um trabalho que a NASA usou e certamente ganhou bilhões. Mas ele estava contente e feliz por isso.
     O colonizado precisa se diferenciar de seus iguais de alguma forma, e na impossibilidade de deixar sua condição, tenta ao máximo se parecer com o colonizador ou ter sua aprovação. Isso está em todos os lugares de nosso país. O autor é brasileiro, cria um jogo no brasil usando mecânicas de consagradas mundialmente mas chama seu jogo de “euro”, acreditando que isso agrega valor ao seu produto. E o pior é que tem gente que aplaude esse tipo de coisa.


    Ruínas de Terra Santa é um nome excelente. Chega a ser poético. Podia muito bem se passar no Brasil colonial com uma temática de bruxas NEGRAS fugindo dos franciscanos e anchietas. Mas não, Triora é uma cidade na Itália que até então nunca ouvi nenhum brasileiro falar que conhecia  e portanto é um nome melhor. Melhor pra quem? Pro gringo é claro, para quem certamente iremos financiar o jogo. Vacilo completo da Red Box, e do Michael que podiam ter usado essa possibilidade para levar um pouco de nossa identidade para fora.


    Mas sempre há esperança. Tenho observado  “uma galera” enorme fazendo jogos que tem chamado a atenção por sua proposta e boa e aparentemente executada mecanicamente de jogos com enfoque  na nossa identidade. Maracanã, Xingú, Copacabana são só alguns exemplos. 


    Não pense, contudo que se trata de algum tipo de nacionalismo exacerbado que pretendo buscar, mas tenho notado que  autores lá de forma parece estar começando a buscar coisas de Brasil para seus jogos enquanto nós estamos alheios a isso. Logo teremos de um autor português um “euro”  sobre o descobrimento do Brasil. Temos jogos sobre favelas e sobre as cataratas do iguaçu feito por gringos enquanto os brasileiros tão fazendo jogos sobre a europa medieval (tema já tão explorado e batido).


    A ideia de que o Brasil será um pais melhor se fizermos isso ou aquilo é balela. Esse lugar tem que ser bom aqui e agora, se não movermos esforços para desprendermos-nos dessas amarras intelectuais, frutos dessa mentalidade colonizada que carregamos não haverá um mercado nacional, como não há agora. O que chamam de mercado nacional é um mercado de importação de papelão. Estamos trocando dinheiro por papelão,  exportando talentos e importando o que sobra dos EUA e da Europa (como sempre fizemos).
     

    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/80d74_8japq6.jpg
     

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    Comentários:

  • cybercelso
    42 mensagens MD
    avatar
    cybercelso03/10/17 10:58
    cybercelso » 03/10/17 10:58

    Talvez o que há de pior em ser colonizado é assumir a voz do opressor como se fosse sua. Reverberar estatísticas e estudos para decretar que o Brasil não tem jeito... por que nos EEUU é assim, na Europa desse jeito... blá...blá..blá... Ainda acredito em um Brasil grande que meus netos ou bisnetos verão, se começarmos a mudança agora. O dia em que seremos de fato uma república, porque de 1889 para cá, o império dos corruptos e ladrões de dinheiro público continua e, uma democracia, pois de golpe em golpe, ainda não aprendemos a ser uma democracia, uma sombra verde oliva sempre (desde 1889) paira no horizonte.  Muito lúcido seu texto, lembrei-me dos Os condenados da terra, de frantz fanon, livro visceral; não concordo com tudo o que o autor escreve, mas sempre reflito em suas argumentações.

    5
  • ricardomii
    397 mensagens MD
    avatar
    ricardomii03/10/17 11:11
    ricardomii » 03/10/17 11:11

    professor, mais um ótimo tema para reflexão.
    A opção de alguns autores nacionais de "buscarem" publicar seus jogos lá fora não está ligada a obtenção de um maior retorno financeiro com o jogo?
    Semanas atrás vi uma entrevista do Bruno Cathala (Five Tribes, 7 Wonders Duel, Yamataï, etc.) no canal do Romir onde o autor relata que até publicar um best seller (tipo 7 Wonders Duel) ele não tinha tranquilidade para trabalhar sem fica preocupado com o pagamento da contas. Imagine isso no cenário nacional.
    O mercado nacional ainda é, e talvez sempre será, muito pequeno para "viver" da criação de jogos, por mais que digam que o hobby está crescendo, os jogos mais presentes nas coleções aqui da Ludopedia não chegam a 3000 unidades e olhe que estamos falando de jogos disponíveis há muito tempo no mercado. Vamos dizer que as estatisticas aqui representam apenas 10% do "mundo real", ainda assim estamos falando de um baixo volume de vendas se formos comparar com jogos que possui revenda internacional. Embora Ruinas de Terra Santa seja um nome sensacional, quem busca a venda no mercado internacional vai ficar "tentado" a colocar um nome mais "palatável".
    Entendo sua reflexão, mas também tento ver as coisas do lado dos criadores de jogos. 

    6
  • edeodato
    1301 mensagens MD
    avatar
    edeodato03/10/17 11:30
    edeodato » 03/10/17 11:30

    Concordo com o cometário acima.
    Toda delimitação fechada do sentimento de ser inferior é errada.
    Publicar lá fora não significa necessariamente, vontade de se sentir superior por estar em um mercado maior.
    Se tenta publicar lá para ter rentabilidade com o jogo. O mercado nacional não é ruim, mas sim pequeno.
    Determinar que TUDO é culpa de um sentimento a priorístico de inferioridade, sem estabelecer relações de mercado ou quantitativas é propagar mais ainda esse sentimento.
    O mercado brasileiro é interessante e com uma possibilidade de crescimento cada vez maior (o hobby vem crescendo exponencialmente) mas a combinação de todos os mercados ainda torna a venda mais rentável.
    Abraços

    8
  • danfnd
    122 mensagens MD
    avatar
    danfnd03/10/17 11:43
    danfnd » 03/10/17 11:43

    Os alemães lançam todos os seus jogos na língua mãe e estão cagando para traduções...POLÊMICA!

    0
  • MOITA1980
    983 mensagens MD
    avatar
    MOITA198003/10/17 11:49
    MOITA1980 » 03/10/17 11:49

    danfnd::Os alemães lançam todos os seus jogos na língua mãe e estão cagando para traduções...POLÊMICA!

    Eu discordo um pouco.  Eles se preocupam bastante em fazer os jogos independentes de idioma, para poder atingir toda a Europa.

    3
  • Leinad
    187 mensagens MD
    avatar
    Leinad03/10/17 11:59
    Leinad » 03/10/17 11:59

    Excelente reflexão.

    Vivemos um domínio ideológico "gringo" que dita como nos vestir, quais músicas ouvir, o que ler, o que acessar...
    Precisamos de mais formadores de opinião que valorizam nossas riquezas, nosso idioma e história.

    Me parece que com nosso hobby é a mesma coisa... Mas também entendo que o Mercado vende o que estiver dando lucro.

    Não que não se possa gostar e/ou consumir produtos e mídias de outros países, mas daí a dizer que o nosso é ruim, ou não vale a pena (muitas vezes sem conhecer) é realmente triste e elucida muito bem essa herança maldita de povo colonizado que quer parecer melhor consumindo só o que o colonizador diz ser bom.

    Pergunte à um adolescente ou criança se ela quer lanchar um bom pedaço de broa de fubá com café ou o "lanche feliz do palhaço retardado que vem com brinquedo"? Um suco natural ou "refrigerante artificial que desentope pias"? 

    Já perdemos o real valor e o propósito do que consumimos, do que somos e só nos resta remar contra a maré até morrermos afogados... Mesmo assim, existem àqueles que resistem.

    Vamos em frente.

    3
  • danfnd
    122 mensagens MD
    avatar
    danfnd03/10/17 12:24
    danfnd » 03/10/17 12:24

    MOITA1980::
    danfnd::Os alemães lançam todos os seus jogos na língua mãe e estão cagando para traduções...POLÊMICA!

    Eu discordo um pouco.  Eles se preocupam bastante em fazer os jogos independentes de idioma, para poder atingir toda a Europa.


    Meu post foi para polemizar mesmo...rs
    Toda afirmação peremptória estará sempre sujeita às devidas contemporizações.
    Na verdade, nem conheço o mercado de boardgames tão a fundo, mas minha afirmação foi baseada no que costumo ver por aí.
    Quando há anúncios das grandes premiações alemãs, geralmente, os títulos dos jogos estão em alemão. Daí inferi que não parece ser um hábito a tradução para o inglês ainda no lançamento como forma de ganhar mercado externo.
    Entretanto, de fato, os chamados eurogames costumam ser mais iconográficos, o que facilita sua assimilação por outros mercados.

    1
  • CJ85
    81 mensagens MD
    avatar
    CJ8503/10/17 12:30
    CJ85 » 03/10/17 12:30

    Professor, 

    Que músicas você ouve? Aposto que nenhuma estrangeira ou com influências de fora, né? Deve ser musica em tupi e afins...

    3
  • professor
    1120 mensagens MD
    avatar
    professor03/10/17 13:23
    professor » 03/10/17 13:23

    CJ85::Professor, 

    Que músicas você ouve? Aposto que nenhuma estrangeira ou com influências de fora, né? Deve ser musica em tupi e afins...

    Tenho apreço grande por toda diversidade de produção musical e cultural, independente de sua origem ou nacionalidade. Não posso dizer com isso que não reaja com estranheza diante de um ou outro tipo de sonoridade. Porém uma coisa que tenho bem definida, e sempre tento deixar isso o mais transparente possível é que o que eu gosto não é bom, por que eu gosto. Não é melhor do que o gosto do outro, tampouco musicalmente bom.
    Nos últimos tempos tenho ouvido bastante Bossa, Reggaeton, Blue-Grass, Son de Los Diablos (a grosso modo uma sonoridade afro-peruana), flamenco e J-POP. Mas certamente se eu fosse escrever uma música eu optaria por fazer algo com uma sonoridade que evocasse mais brasilidades por considerar que  representa melhor minha identidade.
    ----------------------------------------


    Agradeço a todos  suas contribuições para construir uma maios reflexão a cerca do assunto , cada qual com seu ponto de vista tecendo uma colcha de retalhos que pode dar ao leitor, ao final, ferramentas para subsidiar seu próprio entendimento do assunto tratado. Ressalto contudo que:
    Como de praxe, não ha necessidade de que cheguemos uma um consenso. A diversidade de opiniões é justamente o que enriquece essa conversa.
    A exposição do assunto passa pelo prisma de minha subjetividade sem jamais ter a pretensão de ser uma verdade universal.

    ----------------------------------------


    Quando eu digo que existe uma supervalorização da vontade do autor brasileiro ser reconhecido internacionalmente, não quero dizer que isto seja errado. Todos podemos sonhar com o que quisermos, e se por um lado ha ganhos, por outro ha algumas perdas. A meu ver a mais grave tem a ver com a desconstrução da identidade  do jogo propriamente dita.

    O autor que quer ter seu trabalho reconhecido lá fora e se submete ao processo de abstração de sua identidade faz praticamente de tudo para que seu jogo se pareça muito com um jogo produzido lá fora. Isso inclui uma série de adaptações que negam ao jogo e ao autor a possibilidade de ser identificado como diferente do que é comum ao mercado do qual vislumbra. Nessa perspectiva você abre mão daquilo que o torna único (sua identidade) para ganhar o carimbo de aprovação internacional. E em prol de que? Muito pouco talvez.


    Paafraseando o Jostein Garden em o Mundo de Sofia: 
    Quantas galinhas há no mundo? Milhões de galinhas e todas diferentes entre si. Mas se entrar uma galinha porta a dentro você certamente sabe que aquilo é uma galinha e não um gato. Por que há coisas "do ser galinha" que são inerentes a uma galinha. 

    Quando você abstrai a identidade de um jogo, ao olhar para inúmeros jogos. Como saber que um deles em específico é "brasileiro" se ele abriu mão de sua identidade?  Pode não ser um problema para quem deseja ganhar fama e dinheiro no exterior (se isso for possível) mas o que se perde com isso? A troco de que optamos por fazer 30 vídeos sobre o mesmo jogo já consagrado internacionalmente e nenhum sobre aquele jogo de um autor nacional  que mal vendeu 10 unidades e que ninguém da bola?

    Será que estamos comprando jogos, ou comprando discursos enlatados? Será que estamos jogando ou colecionando fotos para as redes sociais? Será que o tempo entre os jogos que compramos são suficientes para aproveitar ao máximo o jogo que compramos primeiro? 
      
    @ricardomii não ha duvida que todo profissional tem o desejo de viver daquilo que gosta de fazer. Para quem trabalha com produto autoral essa verdade é maior ainda. Todos queremos nosso lugar ao sol. O que incomoda é a necessidade do "cara" fazer sucesso la fora para podermos reconhê-lo. E isso não é uma particularidade do Brasil. Tome como exemplo a animação Pocoyo: é de autoria de um espanhol, mas o público Espanhol só deu atenção ao icônico boneco de azul depois do reconheicimento e sucesso internacional.

    @Leinad Esse é um desafio da contemporaneidade: distanciamento da realidade e desconstrução das identidades. Um problema bem gritante é que dentro do modelo de vida no qual vivemos isso parece irreversível. É algo como ter que trocar o pneu enquanto o carro está em movimento.

    @MOITA1980 eu não diria que isso é uma preocupação e sim uma necessidade. Por mais que se diga o contrário, boardgames é um hobby mesmo na Alemanha e não algo escrito no DNA de cada alemãozinho que nasce. Se eles fizerem um jogo com dependência de idioma só vão vender na Alemanha e torcer para Alguém se interessar e traduzir. Então se trata mais de uma estratégia comercial do que uma suposta bondade. Diferente do mercado Americano que é grande o suficiente para absorver tudo o que eles próprios produzem. sem se preocupar com o resto do mundo.

    @edeodato Eu não diria que isso tudo é culpa do sentimento de estar em uma condição de inferioridade. Diria que é culpa de se perceber como tal. Um dos principais empecilhos a se submeter a um tratamento e se reconhecer como doente. As condições de mercado são as seguintes: ou você pega seu jogo e publica la fora ou ninguém vai ligar pra ele aqui no Brasil, a menos é claro que você seja apadrinhado por um certo grupo de pessoas.  

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