Existem três tipos de pessoas no mundo: as pessoa que gostam de e-sports, as pessoas que são apaixonadas por street figther e as pessoas que não me einteressam. Foi esse o pensamento que permeou a minha mente quando a Capcom anunciou o mais novo personagem de Street Figther V ( Cody) e eu pude ver a reação da platéia que estava presente na arena onde aconteceu o CAPCOM COMBO BREAKER /CPT 2018.
Olha o Infiltration! Será que veremos Cody em suas mãos?
Se você não se empolga vendo esses videos, talvez perca seu tempo lendo esse post.
A euforia provocada pelo simples anuncio de um novo personagem no jogo é algo que somente pessoas apaixonadas por SFV podem entender. Para fãs de esport esse tipo de emoção é algo que ocorre com alguma frequência e que sempre se renova. Qual torcedor brasileiro não vibrou e pulou junto com Brolynho e seu Necalli? Ou ficou boquiaberto com as espetaculares e inimagináveis jogadas dos pro-players?
A minha grande pergunta é: Será o Street Fighter Miniature Game está a altura do jogo digital no qual foi inspirado? Espero sinceramente que sim e para a alegria (e delírio) dos fãs o elenco de Street Fighter está em peso nessa versão analógica! Será que a turma da imagem aí de cima se mostraria tão competentes na versão analógica de SF quanto o é no SFV?
Estimado para março de 2019 Street Fighter: the miniature Game foi um projeto financiado no kickstart por nada menos que 9,800 backers e arrecadou$2.052.791. Pode se dizer que o sucesso dessa campanha prestigia ainda mais as comemorações do aniversário de 30 anos da Franquia.
A empresa responsável pelo projeto é a Jascon Games, cujo catalogo inclui Mega Man: The Board Game. A empresa e seus jogos são pouco conhecidos e comenta aqui no Brasil o que talvez tenha colaborado para que Street Fighter: the miniature game não tenha ganhado a devida atenção em nossas terras.
Jogos da Jasco Games
Analisando o material de divulgação (disponível na própria página do kickstarter) é possivel perceber que o jogo é muito sólido em sua proposta que a principio é extremamente símples: ser um jogo de miniaturas que são movidas no tabuleiro (arena) e desferem ataques e realizam defesas ou contra-ataques por meio de cartas e rolagem de dados. Intuitivo e simples assim.
O que me preocupa é se um conjunto tão pequeno de regras será capaz de dar conta de simular ao menos em parte o grande número de possibilidades estratégicas de SFV. Nesse quesito minhas apostas ficam no fato de que cada lutador possui seu próprio baralho de 40 cartas contendo seus golpes e habilidades especiais (cartas de ataque, cartas de evento, cartas de “isca”, cartas de “focus atack”).
Multiplicando o numero de cartas (40) de cada lutador pelo numero de lutadores (36) temos uma variedade enorme de combinações para entreter o jogador por muito tempo. Some a isso o fato de que comm um mesmo lutador é preciso mudar o estilo de seu proprio jogo dependendo de seu oponente (como no propário SFV) o que quer dizer que este jogo terá vigor para durar muitos rounds na mesa dos jogadores, já que além de aprender a jogar com seu lutador você deverá aprender a jogar contra cada um dos outros lutadores. Isso é algo que até hoje nenhum jogo de tabuleiro nos apresentou.
Por falar nos lutadores (a cereja do bolo) eles estão lá (quase) todos extremamente lindos e bem esculpidos em miniatura de encher os olhos. E apesar do grande numero de lutadores eu senti falta de 4 em particular: Birdie, Abigail, Urien e Menat. Não que esses personagens sejam essenciais para afFranquia mas pelo fato de que nos últimos 2 anos são lutadores que estão muito presente nos campeonatos de SFV por todo o mundo ao ponto de se tornarem marca registrada de alguns dos grandes jogadores profissionais como Menard (Birdie) e Infiltration (Menat).
O pacote SFV é o mais empolgante com certeza! O destaque do Pacote SFIV fica nas mãos de Cody e a apelona Juri.
Dos lutadores presentes no jogo, gostei muito da presença de Rashid, Necali, Nash e Laura. O que mostra duas coisas: o quanto esses personagens são adorados e o quanto a Jasco está em sintonia com o desejo do público da Capcom. Claro que estão lá Riu, Ken e Akuma para agradar aos farofeiros, assim como todos os demais personagens do Super Street Fighter II e mais alguns dos personagens dos demais jogos (SFV, SFIV, SFIII, SFA).
Alex e Ibuki estão a frente do pacote SFIII. No pacote da série Alpha eu trocaria Dan por Birdie (apesar de adorar DAN "Garcia Sakazaki"). Não tenho duvidas que a miniatura da Mika vai rivalizar nas polêmicas ao lado da miniatura da Cammy.
Ao comparar a escala das miniaturas de Street Figther Miniature Game com a escala de miniatura de outros jogos e lamentei muito Abigail não estar presente no jogo. Daria até para usá-lo no Cthulhu Wars.
Uma vez que todas as metas do financiamento foram batidas, teremos também 3 lutadores especiais: Evil Ryu, Violent Ken e Shadaloo Cammy.
Se não me engano esse jogo foi prometido para agosto do ano passado e as minis até hoje (04/06/18) ainda estavam em produção (conforme a página do financiamento. Apesar de gostar do trabalho da Ninja Division não acompanhei essa campanha mas acredito que eles irão cumprir essa promessa em algum momento. Não sei o que deu errado mas espero que quem está esperando esse tempo todo receba suas minis.
O caso da Jasco Games é outro. Pode ser que aconteça algum infortúnio mas se olharmos bem, essa empresa está licenciando produtos da CAPCOM, o que não deve ser barato e deve envolver uma série de compromisso da Jasco Games para que a marca CAPCOM não sofra prejuízos. É o que eu quero acreditar.
Se a Jasco seguir a mesma tendência das avaliações do Megaman: Board Game, vai ser mais um "compre miniaturas e ganhe de brinde um 'jogo' de tabuleiro".
Lamentável, mas é algo a se questionar, porque eu sou um que gosta bastante da franquia do Megaman...
Negócio é torcer pra sair um Pixel Tactics do Street Fighter - e do KOF, só pra constar. )))))