elinard::Acredito que, a maioria dos jogadores hj, estevam mais preocupados se podem ganhar o jogo, do que se divertir com ele.
Usando teu exemplo: Terra Mystica vs Munchkin, se vc colocar ambos os jogos em 100 mesas, quais dos dois vai ter mais gargalhadas, brincadeiras, ou seja, mais divertido?
Ganhar é legal, desenvolver uma boa estrategia idem. Porem, o bom mesmo é se divertir! Rir com seus amigos e familiares, e se levantar da mesa com a sessão que aquele momento com seus entes queridos valeu a pena.
Diversão não se resume a "gargalhadas, brincadeiras". As pessoas se divertem de formas diferentes.
Gargalhadas e brincadeiras não são necessariamente conceitos universais de diversão em BG. Aliás diversão é algo totalmente subjetivo.
Munchkin pode ser mais divertido do que Terra Mystica para uma infinidade de pessoas, mas não é para todos, logo não é uma verdade absoluta que Munchkin é mais divertido do que TM. Depende de quem esta avaliando-o.
Não vejo nada de errado em um jogador depositar a maior (ou até toda) sua diversão em sua estratégia durante o jogo. Já depositar a maior parte ou toda a sua diversão na vitória, óbvio é um direito do jogador, mas eu pessoalmente evito jogar com pessoas assim.
O uso que as pessoas dão aos jogos é particular... Se a pessoa quiser jogar para passar raiva, para se desafiar, para ficar triste, para paga uma de legalzão sabido, o problema é dela.
Voltando ao tópico:
Em algum momento, num passado nacional não muito distante, parte dessa crítica aos jogos de design "velho",
pode ter ocorrido para reafirmar o novo design. Acho que em toda manifestação cultural (música, cinema, literatura...), quando algo novo surge, sempre ocorre troca de farpas com o antigo e o novo sempre se diz superior ao antigo e vice-e-versa.
Sobre o respeito aos jogos antigo, bem eu particularmente não tenho problema algum com eles (desde que não os coloquem na minha mesa kkkkk brincadeira), mas respeito... Respeito é algo que se deve às pessoas e não a ideias e objetos... Ok há respeito à monumentos, obras de arte, pensamentos, religião, filosofia, mas ainda assim quando se abstrai o carater humano de todas essas coisas, elas são passiveis de receberem quaisquer críticas e em qualquer intensidade.
Parece que todo mundo curte "rankerizar" as coisas, mas quase ninguém consegue lidar com as consequenciais e resultados dessa "rankerização", pq na real o que nos interessa se o fulano x prefere e acha que Banco Imobiliário é mais divertido que
Twilight Struggle, por exemplo?