Meu jogo favorito desde sempre! Não gosto muito de usar ações do clero e dos edifícios públicos, acho que elas dão muita ajuda aos adversários.
Tambem ja tive problemas com mesa cheia. Costumo jogar contra poucos adversários, entao, quando joguei pela primeira vez contra três jogadores, consegui cartas boas para combar no portfólio e gastar pouco na construção de lojas.
Montei a estratégia de usar bastante o arquiteto apenas para perceber que, com mesa cheia, as cartas acabam muito mais rapidamente e fiquei no final sem poder usar essa jogada. Venci apenas porque tive a sorte de conseguir uma carta de inauguração pública de construção, então pude construir uma última loja que fez toda a diferença na pontuação 

Guy de Lombard ::Meu jogo favorito desde sempre! Não gosto muito de usar ações do clero e dos edifícios públicos, acho que elas dão muita ajuda aos adversários.
Tambem ja tive problemas com mesa cheia. Costumo jogar contra poucos adversários, entao, quando joguei pela primeira vez contra três jogadores, consegui cartas boas para combar no portfólio e gastar pouco na construção de lojas.
Montei a estratégia de usar bastante o arquiteto apenas para perceber que, com mesa cheia, as cartas acabam muito mais rapidamente e fiquei no final sem poder usar essa jogada. Venci apenas porque tive a sorte de conseguir uma carta de inauguração pública de construção, então pude construir uma última loja que fez toda a diferença na pontuação 

Eu também achei estranho, mas foi curioso como a ação de construir lojas (Arquiteto) deixou de ser forte. Como os prédios públicos era posicionados de forma a não ajudar os adversários, houve poucos espaços de grandes pontuações (15-12-10-9). Houve apenas um espaço de 10 pontos, que rodou a mesa 2x e eu não pude construir por 1 réis!

Com mesa cheia, se você está forçando um dos escritórios, é muito importante usar os favores (e ficar de olho nas cartas do tesouro como você fez!). Por isso o plano desta partida estava ruim de largada, usar o clero é o oposto de conseguir favores. Se eu tivesse usado o portfólio melhor, buscando nele favores e projetos, talvez tivesse solução. Mas estou resignado que a trilha da igreja é boa para montar um bom combo das fichas de clero, e então forçar o jogo a partir desse combo. O vencedor desta partida fez isso de forma genial.

Ainda estou disposto a jogar arruinando os prédios públicos e tentando forçar um fim de rodada/partida rápidos, mas numa próxima oportunidade faria isso com um portfólio melhor e com favores do Rei.

Desde o momento q vc começou a descrever sua estratégia, me pareceu estranha. Até onde eu "leio" o Lisboa, a grande maioria dos pontos vêm de (1)a construção de lojas para pontuar os multiplicadores dos prédios e (2)as cartas de decreto, q na verdade são em sua maioria uma consequência do (1).
Ou seja, pra mim o "core" do jogo é alí nas ruas de Lisboa, no controle de área do tabuleiro principal (oq, claro, faz total sentido tematicamente falando - como qq jogo do Vital - afinal Lisboa é sobre a reconstrução da cidade).
Portanto não vejo como uma estratégia viável para a vitória focar nos pontos das fichas de clero. Pra mim esses pontos funcionam muito mais como um "incentivo" q o autor deu para os jogadores "se desapegarem" das fichas, afinal a maioria delas têm um poder bastante interessante e sem esses pontos extras acredito q a maioria não descartaria a ficha apenas pela influência, pois não seria vantajoso.
Além disso, como vc mesmo narrou depois, essa estratégia faz vc ganhar pontos, mas os outros jogadores tb, não só na pontuação da igreja como tb ao inaugurar prédios públicos, q dão a maioria dos pontos, e vc pouco ganha essa parte do bolo. E como última análise, com poucas lojas, vc ainda se prejudica com falta de recursos para produzir e cartas de decreto com grande pontuação a seu favor.
 
Enfim, não sei a sua experiência com o jogo (vi apenas mais um relato seu no canal, modo solo), e até pq tb não sou um exímio especialista nele, tenho apenas umas 15 partidas, sendo umas 3 solo, 2 em 3p e o restante apenas em 2p, oq deixa a dinâmica bem diferente de 4p, e tenho total consciência disso, mas pelo q eu já joguei consigo ter uma noção e, por esse seu texto, me parece q vc "leu o jogo", seu objetivo, de maneira errada. A ficha de clero me parece muito mais um "suporte" para sua estratégia principal, um item q exige do jogador tática e senso de oportunidade. O "jogo acelerado" é sim uma estratégia válida, mas a meu ver é muito mais para pegar os outros jogadores desprevenidos com os pontos não ganhos no fim do 1o. período e no fim do jogo.

Obrigado, Thiago. Eu realmente avaliei mal a ficha de clero inicial, imaginando que a pontuação acessória da igreja pudesse sustentar a partida.


Com relação aos prédios públicos, penso que seja possível terminar a primeira era em 4-5 rodadas. Pensando por alto e em jogadas ótimas (e no tabuleiro original). Porém, numa partida com 4 jogadores, 16-20 cartas já seriam compradas neste tempo e nem acelerar funcionaria.