A Dice Tower uma vez fez uma discussão sobre isso e o Zee garcia se nao me engano trouxe um argumento sobre essa “longevidade” que para mim praticamente encerrou o assunto.

1) Milhares de jogos saem todos os anos. Achar que voce vai passar tantos anos assim jogando o mesmo jogo sem parar não é tão verdade. Sabemos dos classicos, e um desses pode virar um classico o que traz a parte 2

2). Se o jogo é realmente bom para envelhecer sendo fantástico, então não há o que se preocupar pois o aplicativo seguira sendo atualizado em questão de compatibilidade ae nao pela produção, o será pela comunidade de fãs que o manterá atualizado para continuar rodando.

Na minha opinião agora, eu acredito plenamente nisso. Realmente jogos classicos super antigos continuam rodando em plataformas atuais pq as pessoas fszem isso. Criam emuladores e os mantêm vivos. Pq eram assim tão bons ou nostalgicos.
Agora se ele não deu continuidade, talves nao fosse assim tao marcante, e ja deu o que tinha que dar.

Mas é um ótimo ponto de discussão.

Em alguns jogos pode até ajudar, como é o caso do Descent que o aplicativo faz o papel do Overlord então todos os jogadores podem ser heróis.

Mas em geral pra mim o Jogo de tabuleiro é pra reunir o pessoal e justamente tirar desse mundo digital que nos consome.

Sou contra aplicativos, jogo pra mim é abrir a caixa e se divertir somente com o conteúdo do jogo, seja qual for desde que não tenha dependência de aparelhos externos.

Valeu!

O Detective ali na imagem de exemplo não usa um app, mas a internet mesmo. Resolve a questão também.

Abaixo ao appdriven!

Hum, eu era extremamente contra jogos appdriven, relutei bastante antes de comprar um jogo assim, mas quando me vi na necessidade de um jogo bom, coop, para duas pessoas, acabei cedendo ao Mansions of Madness, queimei a língua, o app facilita realmente a vida sem ser um estorvo da experiência analógica, as pessoas ainda sentam-se ao redor de uma mesa, ainda tem o storytelling, resumindo, para mim não houveram perdas significativas do que representa jogar um boardgame, talvez não posso falar isso de todos os jogos, não possuo outro do tipo, mas penso no Uboot com frequência e me parece interessante para entrar para a coleção.

Quanto a longevidade reduzida, realmente acredito que não será tão difícil assim de daqui 20 anos rodar o aplicativo do Mansions. Ontem mesmo eu emulei em um disco virtual um jogo de Commodore 64 por curiosidade. O computador, como uma plataforma de interação digital, não ficará obsoleto tão cedo como no caso de um VHS, e mesmo no caso do VHS, é "fazível" pôr uma fita pra rodar indo em uma loja de eletrodomésticos antigos e comprando um vídeo cassete por uns 150 reais, isso se você não tiver um tio na sua família que ainda tenha um em casa.

EDIT: "Há fulano, mas e daqui 150 anos, hein hein hein? Você poderá dizer o mesmo sobre essa tal longevidade? Pois o banco imobiliário estará super jogável daqui um século". Cara... Retrô é "cool", tem gente ainda comprando discos de vinil e vitrolas de neon. E daqui não muito tempo, impressoras 3d poderão fazer qualquer coisa, até um VHS novinho. Pode confiar.

nieb::O Detective ali na imagem de exemplo não usa um app, mas a internet mesmo. Resolve a questão também.

PUtz. peguei o jogo invertedo. 

Esse e o que acessa o Banco de dados online. E eu pensada no que usa o dispositivo como Display para VR e os jogadores coletarem pistas (visuais) na cena do crime.

Eu só acho meio tosco usar aplicativos para contabilizar recursos durante o jogo, hahaha, faz parte ter que contar manualmente, mexer nas peças/dinheiros  Tenho conhecidos que usam calculadora nos jogos 

Até aquele calculador de pontos que usam no 7 Wonders, tão mais legal ir somando na mão.

No mais, prefiro evitar esses jogos com apps, pois nem sempre terei um não mão e sempre consigo achar jogos melhores que tem tudo o que precisam dentro da própria caixa

Acho que pode ser interessante se trouxer uma nova dimensão ao jogo, como no Caso do Mansion, Chronicles of Crime e outros. Acho que o grande atrativo de jogos de tabuleiros e trazer todos para mesa e interagir, isso vai continuar com o aplicativo ou não. Se alguém quiser ficar o tempo todo no celular durante uma jogatina vendo coisas aleatórias, o fato de ter ou não aplicativo não vai influenciar isso.
E os jogos com aplicativos não vão acabar com os sem, então sempre vai ter jogos para todas as situações.

Eu fico pensando como seria se o Dungeon Quest, jogo da década de 80 que eu adoro e jogo regularmente, tivesse sido criado p ser dependente da tecnologia da época. Com ctz nao estaria conseguindo jogar ele hoje em dia.