Em Don Capollo somos filhos do falecido Don, brigando entre si para ver quem será o novo chefe da Máfia.
O jogo consiste em administrar os negócios ilícitos e de fachada da máfia, a fim de ter o maior número possível de cartas iguais, recebendo poder e dinheiro sempre que prestar contas de um negócio.
A negociação é livre, mas não necessariamente é obrigatório cumprir sua palavra e isso gera brigas dignas de filmes de máfia, com dedo na cara e tudo mais.
Há a carta de Favor, a moeda máxima, o detentor de um favor alheio, tem preferencia em negociações, pode roubar cartas do oponente ou simplesmente ficar com o favor até o fim do jogo, garantindo um ponto para si e menos um para o oponente.
Importante que sempre que usar o favor de outro jogador para ter alguma vantagem, o mesmo é devolvido, quitando assim a dívida.
É preciso dosar entre ceder cartas e cobrar um valor que vá lhe dar lucros.
A arte do jogo é belíssima, com ilustrações que trazem o clima Noir, além de todas serem em preto e branco, mas com algum detalhe vermelho, denotando violência e sangue.
Outro fator que trás peso ao jogo são as notas de dolar, mesmo que com valores fictícios, estar com uma nota "real" em mão, é mais satisfatório que moedas ou dinheiro colorido genérico.
Um elemento não obrigatório, mas que agrega muito ao universo do jogo, é o Livro Segredos de família, que além de enriquecer profundamente o lore do jogo, trás uma carta extra, que deve ser mantida em segredo até o fim do jogo ou todos sofrerão as consequências.
Don Capollo foi um dos primeiros jogos que comprei e desde então é um dos que mais foram jogados, com mecânicas simples além da interação social, é sucesso em toda mesa.
Vencedor: Leandro
Duração: 50 minutos
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Grande abraço e até a próxima Quarta-feira ao meio-dia.
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