Review Dupleta #02 - Azul pra levantar em dois
Já ouviram falar que azul é a cor mais quente? (Hoje esse review é um oferecimento da máquina de referências automáticas, infantis e com o máximo de duplo sentido possível: eu). Esqueçam o que ouviram, pois hoje serão levados a uma linda terra de azulejos. Sim, eu disse azulejos e sim, eu estou me referindo ao lindíssimo
Azul, que desembarcou na terra brasilis via Galápagos Jogos (eu sei que é o segundo review com jogo da Galápagos, se você quer algo diferente me mande dinheiro).
Azul não é um jogo exclusivo para dois jogadores, então você pode se perguntar como ele roda em dois jogadores. Se perguntou? Ainda não? Eu aguardo mais um parágrafo até a formulação da sua questão.
Bem, eu poderia responder simples e diretamente, mas você então não leria essa obra prima do
duplo sentido review. Se segure na poltrona, prepare o seu picolé e vamos nessa louca jornada "
Azuleijística
".
Azulzinho e o começo do fim
Não é desse azul que estamos falando, apesar dele animar seus jogos (chicote na mão pra começar esse review)
Esse canal não é apenas um poço, aparentemente sem fundo, de bobagens e piadinhas infames. Aqui nós também levamos conteúdo, com toda responsabilidade possível - ou não.
A experiência de jogar Azul em dois jogadores ou mais é bastante semelhante e o jogo é consistente em suas mecânicas (poucas, pouquíssimas) independente do número de jogadores. Mas, já começamos a um paralelo interessante: enquanto em quatro jogadores a existência do bloqueio proposital de ações depende de uma atenção e vontade dos participantes, em dois temos isso como algo sistêmico.
Em 2 jogadores o block come solto
Não dá pra não achar belíssima essa caixa (versão gringa utilizada para o review)
Mas por qual motivo o block se torna tão icônico no jogo para 2 jogadores? A resposta é simples: maior foco do concorrente.
Enquanto em um jogo em três ou quatro é comum que os jogadores se esqueçam de bloquear o próximo jogador, ou até mesmo, são atrapalhados pelas jogadas anteriores e ficam com seus blocks bloqueados, em 2 jogadores a atenção está inteira no seu oponente.
É facilmente visualizável qual a necessidade do seu rival. Pior do que isso, é muito perceptível o que ele não poderá pegar. E essa sensação dá o tom disputado desse jogo inteligente e divertido.
Se é só de block não quero
O jogo que vem com um pacote de bolachas para o seu chopp não molhar a mesa
Acalme-se indeciso leitor que relativiza a aquisição desse jogo. Não apenas de block é construído Azul, mas também de muita estrutura mental para encaixar tudo o que a rodada te oferece sem deixar vários itens te penalizarem.
Você não poderá apenas focar no bloqueio do seu oponente ou acabará também se bloqueando (é uma metáfora quase shakespeariana). É preciso equilibrar as ações que te farão bem e as que prejudicarão seu adversário.
Buscar esse meio termo, essa estrutura coesa é um dos grandes pontos do Azul em dois jogadores.
Avaliação Desconectada
Aquele Jenga Azul que você respeita
A avaliação Desconectada com nossas notas e comentários finais sobre Azul.
Componentes:




Azul é um jogo que não decepciona e entrega bem o que promete. A Galápagos já anunciou uma versão especial, Azul Gigante (eu nem vou precisar fazer uma piada aqui) e recolocou em estoque o jogo normal.
Espero que tenham gostado desse novo episódio do Review Dupleta e que ele leve um pouco de conteúdo para você que está indeciso se deve embarcar nessa jornada ou não.
O Azul foi uma sugestão do nosso leitor
leocarvalho. Na próxima semana quer ver um jogo que você está com dúvida? Quer ver um jogo ser desconectado nessas páginas? Deixe aí nos comentários sua sugestão.
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Nessa sexta feira uma crônica envolvendo crescimento pessoal, azulejos e outras piadas infames.
Abraços e nunca se esqueçam: que a sonda esteja em vocês.