Mulheres nos jogos #15
por Amanda Alexandrini @Mandymeeplevert
Toda sexta-feira, a JogaMana celebra no Instagram (@joga_mana) mulheres que atuam em diversas frentes do mercado dos jogos de tabuleiro!
Acho que não seria exagero dizer que já devemos contar com o maior acervo de publicações sobre mulheres no mundo dos jogos! Nosso intuito é mostrar para as pessoas que há muita mulher envolvida nas mais diversas frentes, seja como game designer, ilustradora, editora, empresária, tradutora, produtora de conteúdo, enfim, não há limites para nós!
Que as mulheres de hoje sejam fonte de inspiração para todos que sonham em trabalhar com jogos de alguma forma, especialmente para as meninas e mulheres desse mundão de BG!
Se quiser ver quais mulheres já passaram por aqui nas compilações anteriores, basta clicar visitar nosso blog e conferir nossas listas!
Fertessa Scott
A divertida Fertessa
Fertessa Scott é uma norte-americana muito criativa e que ama jogos de tabuleiro. Além de game designer, ela faz parte do Girls Game Shelf, site em que produz conteúdos sobre board games! Vale a pena conferir!
Scott se define como uma board game designer que começou a criar jogos por hobby, mas que agora o faz como profissão! Uma grande inspiração para quem quer começar a criar! Até agora, Fertessa Scott já criou 3 jogos:
Book of Villainy (assinado com a Goldseal Games)
Wicked & Wise (assinado com a Giraffe Games)
Mansplaining (co-designed com Mondo Davis) (assinado com a Breaking Games)
Seus jogos Villainy e Wicked & Wise
Fertessa Scott foi uma das palestrantes na Anyone’s Game Convention em Sarasota, na Flórida.
Fiquem atentas com esse nome, esperamos ver muito mais Fertessa Scott por esse mundão de BG!
Laura Simpson
Laura Simpson
Laura Simpson, uma mulher apaixona por RPG e jogos em geral, lançou com sucesso Companions’ Tale no Kickstarter em 2017, um jogo de criação de mapas, no qual você conta a história de um herói épico, corrigindo erros e salvando reinos.

Neste jogo, o herói age e deixa que outros (seus companheiros de viagem, os jogadores) contem a história. Ela também é autora do nanogame “Driving to Reunion” para a antologia #Feminism, um jogo sobre quatro mulheres negras tentando se entender, enquanto voltam para a reunião da faculdade.
Em entrevista ao site gnomestew, Laura Simpson fala dos caminhos que a levaram a criar jogos e menciona a experiência na universidade como decisiva no processo, conta que estudou na Smith, uma faculdade para mulheres e fazia parte desse grupo que curte e estuda ficção científica e fantasia. Participou deste grupo durante uma época em que muitas dessas estudantes tbm se interessavam por jogar. Segundo ela, havia muito espaço para se interessar por jogos, para ler livros de jogos e apenas para ser simplesmente uma entusiasta.
Ainda sobre essa vivencia na universidade, complementa dizendo que aquela comunidade unida de pessoas interessadas e apaixonadas por jogos, fantasias e ficção, formada por mulheres que encorajavam sempre umas às outras, lhe deu a oportunidade de explorar e possibilitou seu crescimento nos jogos. Linda história, né? Me faz pensar em como a união e o apoio de mulheres é especial e claro, me faz pensar na essência da Jogamana.
Não vejo a hora de voltarmos aos eventos, jogarmos os protótipos das amigas e trocar experiências enquanto jogamos!
Latesha Williams
A super Latesha
A norte-americana Latesha Williams é pura inspiração! Uma pessoa com experiências únicas, já trabalhou na MTV (jovens, vcs não fazem ideia do q era a MTV nos anos 90 e dar um google não vai te ajudar, comentário cringe), na Nickelodeon, com grandes nomes da música, como Jay-Z, na mídia esportiva com ninguém menos que LeBron James e em muitas outras parcerias.
Segundo Latesha, a ideia do Black Card Revoked veio do Black Twitter. Com seu sócio e amigo Jay Bobo já conversava sobre ideias de jogos há um tempo, pois sempre sentiram falta de jogos que considerassem pessoas pretas como público alvo. Quando surgiram as hashtags em torno de Rachel Dolezal (história muito louca de uma norte americana branca que se passa por preta), veio aquele “click” que os levou a pensar sobre as experiências compartilhadas que todo grupo cultural tem e decidiram transformar essas vivências em jogo.
Assim surgiu Black Cards Revoked, um jogo divertido que celebra a cultura popular negra americana e que promete provocar debates hilários entre jogadores de todas as idades.
Black Cars Revoked