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  3. Board games, racismo e muita reflexão

Board games, racismo e muita reflexão

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    jogamana15/10/20 18:00
    avatar
    jogamana
    15/10/20 18:00
    213 mensagens MD

    Siga-nos também no instagram: @joga_mana


    Agosto terminou com uma perda de valor inestimável para a comunidade preta. No dia 29/8, faleceu o ator americano Chadwick Boseman, intérprete do personagem Pantera Negra, da Marvel, nos filmes Black Panther (2018), Capitão América: Guerra Civil (2016), Avengers: Infinity War (2018) e Avengers: Endgame (2019). Além de ser um dos pioneiros como herói negro em grandes produções cinematográficas, Chadwick era ativista e constantemente falava sobre os desafios enfrentados por negros no país.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/f4f94_jrg53d.jpg
    Clique na imagem para ver o post completo no instagram

    Você foi nosso primeiro herói nas telonas. Nosso espelho. Nossa luta. Nosso respiro de esperança. Você foi e sempre será nosso rei e nossa inspiração. A comunidade preta está com o coração chorando, enquanto celebramos seu legado e a força que deixou em nós. Nossos ancestrais te abraçam por nós! – 29/8


    Se agosto terminamos com a morte de um Rei, setembro começamos com o nascimento de uma rainha – ou várias rainhas devidamente representadas no jogo Black Power, da @newplayerstudios Embora ainda não tenha sido lançado, foi sucesso nas mesas de playtest virtuais da JogaMana. Tanto que tivemos que abrir jogas extras durante o mês para darmos a oportunidade de mais pessoas jogarem. Foi uma grande satisfação conhecer um jogo em que a perspectiva preta se mostra presente, na temática, na autoria e nas mecânicas.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/98536_jrg53d.jpg
    Clique na imagem para ver o post completo no instagram

    O fato de Black Power ser um jogo com temática preta desenvolvido por um autor preto levanta uma questão acerca da intersecção entre raça e temáticas que podem ou não serem abordadas nas obras. Afinal de contas: é incoerente que designers pretos façam jogos com temática européia e não afro-centrada?

    Trouxemos um trecho (na imagem abaixo) de um comentário que vi para que tenhamos um exemplo real de frases que leio/escuto por aí sobre esta pergunta:

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/43138_jrg53d.jpg
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    Não coloquei o nome do autor porque não importa. Ele traz uma visão compartilhada por muitos. E está tudo bem, aproveitamos para refletir sobre. Será que é mesmo incoerente designers pretos fazendo jogos com temas europeus? Dentro da luta antirracista, não. E explico com dois pontos-chave do que lutamos:

    1. Ter pessoas pretas em condições de equidade com as demais;
    2. Ter descentralização de temas e mais representatividade.

    No que diz respeito ao mundo dos jogos (e de forma bem resumida), seria equivalente a: ter mais designers pretos/as produzindo jogos & ter mais temas afro-centrados nos jogos.

    Perceba: uma coisa não exclui nem depende da outra.

    Que tenhamos mais temas afro-centrados para sairmos dessa centralização de padrão nos temas clássicos europeus ou americanos, sendo feitos por quem for e respeitando sempre, sempre a origem para que seja uma verdadeira homenagem. E que tenhamos também mais designers pretos e pretas brilhando DEMAIS por aí e com a liberdade de produzirem o que quiserem produzir.

    Outro ponto frequentemente levantado nas discussões sobre racismo nos board games é sobre a validade de incluirmos a questão no hobbie. Afinal, algo aparentemente tão trivial quanto um jogo pode influenciar questões tão profundas e estruturais quanto racismo e desigualdade social? Às vezes ficamos céticas quanto ao poder dos jogos,mas histórias como as de Phiona Mutesi podem mudar nossa visão. Nascida em Katwe, a maior favela de Kampala (Uganda), Phiona conheceu o xadrez antes mesmo de aprender a ler e escrever. Isso porque, aos 10 anos, ela conheceu Robert Katende, um missionário que alimentava crianças em troca de aprenderem a jogar xadrez

    https://ludopedia-postagem.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/655f5_jrg53d.jpg
    Clique na imagem para ver a Tile Antirracista completa no Instagram

    Quatro anos depois, em 2010, ela competia em sua primeira Olimpíada de Xadrez. Em 2012, tornou-se a primeira mulher de Uganda a ser Woman Candidate Master (WCM) de xadrez, primeira certificação atribuída a jogadoras após uma sequência de bons resultados em competições internacionais. Sua história é tão bela e inspiradora que virou filme da Disney: Rainha de Katwe foi lançado em 2016 e pode ser encontrado na plataforma do YouTube. Um simples ato como apresentar um jogo a uma criança foi o gatilho para mudar uma realidade e inserir uma mulher negra num esporte predominantemente branco e masculino.

    Para finalizarmos a tile antirracista do mês, cabe ressaltar sempre que o racismo não é apenas quando alguém pratica uma violência física ou um insulto racial de forma declarada, muitas vezes o racismo estrutural se esconde através do humor… mas esse tipo de “brincadeira”, pode estar escondendo condescendência, falta de respeito, ofensa e claro, tudo isso é racismo, ainda que quem fez a piada não esteja ciente disso, ainda que essa pessoa não tenha sentimentos racistas, infelizmente, essa pessoa está sim reproduzindo o racismo e apesar da intenção de quem pronuncia, de quem ri ou de quem se cala, a ofensa pode ter existido sim e o racismo se instaurou ali.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d1703_jrg53d.jpg
    Clique na imagem para ver a Tile Antirracista completa no Instagram

    Se você não quer ser racista, não permita esse tipo de piada em sua mesa de jogos e entre os seus, afinal, queremos todos juntos na mesa, juntos e se respeitando, então, trabalhemos para isso. Não compactue com racismo, não permita que o racismo se perpetue ainda mais.

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    Comentários:

  • rivaben
    406 mensagens MD
    avatar
    rivaben15/10/20 18:09
    rivaben » 15/10/20 18:09

    Ótimo texto e reflexão. Precisamos de mais threads como essa por aqui!

    5
  • isR34L
    1166 mensagens MD
    avatar
    isR34L15/10/20 18:54
    isR34L » 15/10/20 18:54

    jogamana::
    Siga-nos também no instagram: @joga_mana

    Será que é mesmo incoerente designers pretos fazendo jogos com temas europeus? Dentro da luta antirracista, não. E explico com dois pontos-chave do que lutamos:

    1. Ter pessoas pretas em condições de equidade com as demais;
    2. Ter descentralização de temas e mais representatividade.

    No que diz respeito ao mundo dos jogos (e de forma bem resumida), seria equivalente a: ter mais designers pretos/as produzindo jogos & ter mais temas afro-centrados nos jogos.

    Perceba: uma coisa não exclui nem depende da outra.

    Justo, não há dependência, mas pergunto: é errado um designer branco fazer um jogo só com personagens brancos? Pergunto isso, até lembrando da polêmica no BGG sobre o Alma Matter:

    https://boardgamegeek.com/thread/2477850/disappointed-alma-mater-has-no-characters-color-al

    Onde a autora do post, mulher preta, afirma:

    "In 2020, in my opinion, there should not be board games that come out with all white characters."
    (Em 2020, na minha opinião, não devem existir lançamentos de boardgames em que todos os personagens são brancos)


    Ela, por exemplo acaba discordando da visão de vocês, dando a entender que o item 2, nos dias de hoje, é pré-requisito. Na verdade ela até concorda com o autor da imagem do post, que diz que o Eric Lang acaba vacilando na escolha dos temas dos seus jogos. Qual a opinião de vocês?


    Parabéns por trazer o tema para debate, vamos ver quanto tempo demora sem ser trancado. :P

    6
  • guilhermezardo0
    210 mensagens MD
    avatar
    guilhermezardo015/10/20 19:24
    guilhermezardo0 » 15/10/20 19:24

    isR34L::
    jogamana::
    Siga-nos também no instagram: @joga_mana

    Será que é mesmo incoerente designers pretos fazendo jogos com temas europeus? Dentro da luta antirracista, não. E explico com dois pontos-chave do que lutamos:

    1. Ter pessoas pretas em condições de equidade com as demais;
    2. Ter descentralização de temas e mais representatividade.

    No que diz respeito ao mundo dos jogos (e de forma bem resumida), seria equivalente a: ter mais designers pretos/as produzindo jogos & ter mais temas afro-centrados nos jogos.

    Perceba: uma coisa não exclui nem depende da outra.

    Justo, não há dependência, mas pergunto: é errado um designer branco fazer um jogo só com personagens brancos? Pergunto isso, até lembrando da polêmica no BGG sobre o Alma Matter:

    https://boardgamegeek.com/thread/2477850/disappointed-alma-mater-has-no-characters-color-al

    Onde a autora do post, mulher preta, afirma:

    "In 2020, in my opinion, there should not be board games that come out with all white characters."
    (Em 2020, na minha opinião, não devem existir lançamentos de boardgames em que todos os personagens são brancos)


    Ela, por exemplo acaba discordando da visão de vocês, dando a entender que o item 2, nos dias de hoje, é pré-requisito. Na verdade ela até concorda com o autor da imagem do post, que diz que o Eric Lang acaba vacilando na escolha dos temas dos seus jogos. Qual a opinião de vocês?


    Parabéns por trazer o tema para debate, vamos ver quanto tempo demora sem ser trancado. :P

    Eu acho que o Lang apenas escolhe temas que vendem mais. É triste, mas grande parte dos consumidores é adepta da visão eurocentrista e não se interessa por temas relacionados à luta negra. Enfim, capitalismo, o dinheiro comanda, infelizmente...
    Acredito sinceramente que, se dependesse somente da vontade dele, se ele não pensasse na lucratividade, os temais não seriam eurocentristas. 
    O que o mercado precisa, isso sim, é de mais jogos com temática negra, independente da cor do designer. Ninguém aguenta mais ver reis
    , rainhas, nobres, brancos, nas capas dos jogos, muitas vezes escravagistas enrustidos ou imperialistas colonizadores. Ou jogos com nomes de cidades europeias ou capitais de ex-colônias, cujas riquezas na época foram exploradas da África, América ou Sudeste Asiático.
    Nem tema viking (nórdico), que já deu o que tinha que dar.

    0
  • Hisiru
    178 mensagens MD
    avatar
    Hisiru15/10/20 20:04
    Hisiru » 15/10/20 20:04

    guilhermezardo0::
    isR34L::
    jogamana::
    Siga-nos também no instagram: @joga_mana

    Será que é mesmo incoerente designers pretos fazendo jogos com temas europeus? Dentro da luta antirracista, não. E explico com dois pontos-chave do que lutamos:

    1. Ter pessoas pretas em condições de equidade com as demais;
    2. Ter descentralização de temas e mais representatividade.

    No que diz respeito ao mundo dos jogos (e de forma bem resumida), seria equivalente a: ter mais designers pretos/as produzindo jogos & ter mais temas afro-centrados nos jogos.

    Perceba: uma coisa não exclui nem depende da outra.

    Justo, não há dependência, mas pergunto: é errado um designer branco fazer um jogo só com personagens brancos? Pergunto isso, até lembrando da polêmica no BGG sobre o Alma Matter:

    https://boardgamegeek.com/thread/2477850/disappointed-alma-mater-has-no-characters-color-al

    Onde a autora do post, mulher preta, afirma:

    "In 2020, in my opinion, there should not be board games that come out with all white characters."
    (Em 2020, na minha opinião, não devem existir lançamentos de boardgames em que todos os personagens são brancos)


    Ela, por exemplo acaba discordando da visão de vocês, dando a entender que o item 2, nos dias de hoje, é pré-requisito. Na verdade ela até concorda com o autor da imagem do post, que diz que o Eric Lang acaba vacilando na escolha dos temas dos seus jogos. Qual a opinião de vocês?


    Parabéns por trazer o tema para debate, vamos ver quanto tempo demora sem ser trancado. :P

    Eu acho que o Lang apenas escolhe temas que vendem mais. É triste, mas grande parte dos consumidores é adepta da visão eurocentrista e não se interessa por temas relacionados à luta negra. Enfim, capitalismo, o dinheiro comanda, infelizmente...
    Acredito sinceramente que, se dependesse somente da vontade dele, se ele não pensasse na lucratividade, os temais não seriam eurocentristas. 
    O que o mercado precisa, isso sim, é de mais jogos com temática negra, independente da cor do designer. Ninguém aguenta mais ver reis
    , rainhas, nobres, brancos, nas capas dos jogos, muitas vezes escravagistas enrustidos ou imperialistas colonizadores. Ou jogos com nomes de cidades europeias ou capitais de ex-colônias, cujas riquezas na época foram exploradas da África, América ou Sudeste Asiático.
    Nem tema viking (nórdico), que já deu o que tinha que dar.


    Com todo respeito (e sei que vou ser mal visto por falar tudo isso), mas do jeito que você fala parece que ele por ser negro deveria ser obrigado a fazer jogos voltados para a cultura negra, e isso me incomoda bastante quando a discussão é levantada, porque pra mim acaba levando a discussão pra um caminho que não acho saudável, além de afastar algumas pessoas que poderiam entender a discussão e acabam se afastando por não gostarem dessa parte dela. É como se o autor não pudesse ter a liberdade de gostar muito ou ser apaixonado pelos temas que ele usou nos jogos dele ou se ele não pudesse querer dinheiro pra realizar os sonhos pessoais dele.

    Particularmente sou apaixonado por distopias, temas medievais e pelo espaço. Também gosto de tema viking/nórdico. Talvez seja algo que já deu pra você, e eu entendo isso perfeitamente porque realmente foi muito explorado, mas são temas que eu gosto muito. Se eu fosse desenvolver jogos, muito provavelmente pensaria ou em desenvolver esses temas citados, ou em ganhar dinheiro porque ser designer pelo que eu vi não dá tanto dinheiro assim, e eu iria gostar de poder realizar os meus sonhos pessoais e dos meus familiares. Não acho isso triste.

    Acho que essa discussão é extremamente importante e é fundamental que a gente defenda cada jogo voltado para a cultura negra que sair, mas sem ficar criticando um autor negro que não faz algo voltado para a cultura negra, já que estaríamos atacando a liberdade dele de fazer as escolhas pessoais dele. 
    Antes de postar eu procurei ver o processo de criação do Eric Lang (lendo entrevistas), e ele diz que primeiramente pra fazer um jogo ele pensa na audiência que ele quer atingir e no tema, e também diz que a maioria dos jogos dele são levados pela inspiração dele. Isso dá a entender que ele está fazendo o que ele gosta, e deve ter a liberdade de continuar fazendo isso. Não vejo isso de forma alguma como um "vacilo".

    Em resumo: Acho ultra importante defender a criação de jogos com a cultura negra. O mercado realmente precisa de mais jogos nesse estilo, principalmente quando temos jogos como Mombasa que deve ser um jogão, mas eu nem tenho interesse em jogar por causa do tema. Porém acho negativo para a discussão agir como se autores negros fossem obrigados a criar jogos fora do que eles estão inspirados para fazer ou querem fazer. Não importando se o motivo para isso é que ele(a) quer ganhar dinheiro ou quer realmente trabalhar um determinado tema fora da cultura negra.

    Espero que não me entendam mal, só quis deixar minha opinião sincera.

    20
  • guilhermezardo0
    210 mensagens MD
    avatar
    guilhermezardo015/10/20 20:18
    guilhermezardo0 » 15/10/20 20:18

    Hisiru::
    guilhermezardo0::
    isR34L::
    jogamana::
    Siga-nos também no instagram: @joga_mana

    Será que é mesmo incoerente designers pretos fazendo jogos com temas europeus? Dentro da luta antirracista, não. E explico com dois pontos-chave do que lutamos:

    1. Ter pessoas pretas em condições de equidade com as demais;
    2. Ter descentralização de temas e mais representatividade.

    No que diz respeito ao mundo dos jogos (e de forma bem resumida), seria equivalente a: ter mais designers pretos/as produzindo jogos & ter mais temas afro-centrados nos jogos.

    Perceba: uma coisa não exclui nem depende da outra.

    Justo, não há dependência, mas pergunto: é errado um designer branco fazer um jogo só com personagens brancos? Pergunto isso, até lembrando da polêmica no BGG sobre o Alma Matter:

    https://boardgamegeek.com/thread/2477850/disappointed-alma-mater-has-no-characters-color-al

    Onde a autora do post, mulher preta, afirma:

    "In 2020, in my opinion, there should not be board games that come out with all white characters."
    (Em 2020, na minha opinião, não devem existir lançamentos de boardgames em que todos os personagens são brancos)


    Ela, por exemplo acaba discordando da visão de vocês, dando a entender que o item 2, nos dias de hoje, é pré-requisito. Na verdade ela até concorda com o autor da imagem do post, que diz que o Eric Lang acaba vacilando na escolha dos temas dos seus jogos. Qual a opinião de vocês?


    Parabéns por trazer o tema para debate, vamos ver quanto tempo demora sem ser trancado. :P

    Eu acho que o Lang apenas escolhe temas que vendem mais. É triste, mas grande parte dos consumidores é adepta da visão eurocentrista e não se interessa por temas relacionados à luta negra. Enfim, capitalismo, o dinheiro comanda, infelizmente...
    Acredito sinceramente que, se dependesse somente da vontade dele, se ele não pensasse na lucratividade, os temais não seriam eurocentristas. 
    O que o mercado precisa, isso sim, é de mais jogos com temática negra, independente da cor do designer. Ninguém aguenta mais ver reis
    , rainhas, nobres, brancos, nas capas dos jogos, muitas vezes escravagistas enrustidos ou imperialistas colonizadores. Ou jogos com nomes de cidades europeias ou capitais de ex-colônias, cujas riquezas na época foram exploradas da África, América ou Sudeste Asiático.
    Nem tema viking (nórdico), que já deu o que tinha que dar.


    Com todo respeito (e sei que vou ser mal visto por falar tudo isso), mas do jeito que você fala parece que ele por ser negro deveria ser obrigado a fazer jogos voltados para a cultura negra, e isso me incomoda bastante quando o tema é levantado, porque pra mim acaba levando a discussão pra um caminho que não acho saudável, além de afastar algumas pessoas que poderiam entender a discussão e acabam se afastando por não gostarem dessa parte dela. É como se o autor não pudesse ter a liberdade de gostar muito ou ser apaixonado pelos temas que ele usou nos jogos dele ou se ele não pudesse querer dinheiro pra realizar os sonhos pessoais dele.

    Particularmente sou apaixonado por distopias, temas medievais e pelo espaço. Também gosto de tema viking/nórdico. Talvez seja algo que já deu pra você, e eu entendo isso perfeitamente, mas são temas que eu gosto muito. Se eu fosse desenvolver jogos, muito provavelmente pensaria ou em desenvolver esses temas citados, ou em ganhar dinheiro porque ser designer pelo que eu vi não dá tanto dinheiro assim, e eu iria gostar de poder realizar os meus sonhos pessoais e dos meus familiares. Não acho isso triste.

    Acho que essa discussão é extremamente importante e é fundamental que a gente defenda cada jogo voltado para a cultura negra que sair, mas sem ficar criticando um autor negro que não faz algo voltado para a cultura negra, já que estaríamos atacando a liberdade dele de fazer as escolhas pessoais dele. 
    Antes de postar eu procurei ver o processo de criação do Eric Lang (lendo entrevistas), e ele diz que primeiramente pra fazer um jogo ele pensa na audiência que ele quer atingir e no tema, e também diz que a maioria dos jogos dele são levados pela inspiração dele. Isso dá a entender que ele está fazendo o que ele gosta, e deve ter a liberdade de continuar fazendo isso. Não vejo isso de forma alguma como um "vacilo".

    Em resumo: Acho ultra importante defender a criação de jogos com a cultura negra, mas acho bem negativo para a discussão agir como se autores negros fossem obrigados a criar jogos fora do que eles estão inspirados para fazer ou querem fazer. Não importando se o motivo para isso é que ele(a) quer ganhar dinheiro ou quer realmente trabalhar um determinado tema fora da cultura negra.

    Espero que não me entendam mal, só quis deixar minha opinião sincera.

    Talvez eu tenha me expressado mal, não quis dizer que o Lang deveria criar jogos com temática negra, desculpa se pareceu que eu disse isso. Quis dizer que talvez ele escolha os temas pela lucratividade e não só com base no gosto dele. Mas, claro, ele pode escolher os temas porque ele gosta (eu não conheço os gostos dele, admito). Acabei falando dele me usando como referência (porque estou de saco cheio dos temas que eu citei). 
    Enfim, longe de mim querer dizer que designers negros têm algum tipo de obrigação de preferir temas com temática negra. Mas que a balança dos temas dos jogos tá desequilibrada, isso tá.
    E os designers de maior peso acabam tendo uma certa "responsabilidade" em equilibrá-la, pois os jogos deles têm maior visibilidade e maior chance de direcionar o mercado e o gosto dos consumidores para uma posição mais igualitária.
    Óbvio que, no final das contas, todos têm o direito de criar os jogos da forma que preferirem, mas as nossas escolhas têm consequências...

    3
  • maueze
    1415 mensagens MD
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    maueze15/10/20 20:38
    maueze » 15/10/20 20:38

    Minha visão deveras simplificada, para ter mais designers pretos, precisamos ter mais jogadores pretos.

    Com maior publico não europeu naturalmente outras tendencias temáticas surgirão.

    Temática eurocentrica ser maioria em um mercado dominado por europa é no minimo esperado.
    Reclamar por que um italiano fala sobre a Itália é besteira.

    Agora precisamos discutir, por que grande maioria dos jogadores é hetero, branco e homem?
    Com todo mundo jogando, o resto é consequência natural.

    6
  • Kavita
    170 mensagens MD
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    Kavita15/10/20 20:55
    Kavita » 15/10/20 20:55

    Só lembrando que Ankh, que é do Lang, é temática negra e, graças, sem whitewashing!
    Eu, enquanto homem preto, acho super pertinente essa discussão ser trazida pra dentro dos boardgames, já que poucas vezes me vi representado. Mas mais que discutir se o Eric Lang, dentro da máquina imperialista estadunidense, deve ou não criar boards com mais representatividade, a discussão deveria ser trazida pros criadores brasileiros, já que somos um país preto (e não essa falácia de país miscigenado) e no entanto, apesar de uma louvável iniciativa ou outra (como Quissama ou o RPG Kalimba), ainda somos muito pobres de jogos com temática afro-brasileira.
    E devemos questionar sempre nossos gostos, porque eles são construídos, e mais do que isso, colonizados. Aprendemos desde crianças que vikings e cavaleiros são legais, mas o que sabemos dos heróis de África? Sabemos tudo do panteão grego, mas o que sabemos dos Orixás? O que sabemos dos guerreiros Massai, os caçadores de leões? De Zumbi dos Palmares e Dandara? Dos abolicionistas pretos, como Ricardo Gama?
    Tudo isso daria pano pra maravilhosos boardgames, tanto quanto (ou mais) que qualquer temática do dominante.

    Ps: considero Mombasa um crime. E não, ótimas mecânicas não o salvam de ser extremamente racista. Só a ilustração da caixa, racista e machista ao mesmo tempo, já merece total repúdio.

    7
  • adolfocaetano
    189 mensagens MD
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    adolfocaetano15/10/20 21:09
    adolfocaetano » 15/10/20 21:09

    Não sou designer, então não me disponho a discutir  sobre criar jogos, não importa a temática, mecânica, cinemática, dinâmica, pneumática, heurística, numismática, estática, ou seja lá qual "ática" estiver envolvida.
    Vou me ater, como graduado em história, sem levar a sardinha pra nenhum espectro ideológico, ao quesito: onde estão os temas que fogem do "malfadado" eurocentrismo?
    Então vamos criar um jogo que fala sobre escravidão!!! :woot: Certo! Mas a escravidão moderna (essa que veio com o mercantilismo europeu do século XV) não se relaciona diretamente com o teatro europeu??? Então, caro leitor, como ficamos com o fato de deixar o eurocentrismo de lado?

    Por outro lado me pergunto onde estão os jogos que se ligam à temática puramente africana (deixando o carismático Egito de lado, pois ele não precisa de ajuda... 8-))? Onde estão os jogos, de designers famosos, que se debruçam sobre o Grande Zimbábue, Grande Congo, Império Axum, Império Mali, Reino de Benin?
    Onde estão os jogos que traçam as peripécias das primeiras comunidades humanas como grupos familiares na África (o ser humano é originariamente africano)?
    Fica fácil jogar nas costas do mundo o sentido da vida, reclamando que a maré joga para o lado "errado", mas não seguir para o lado "correto" por que a maré é forte e posar de mártir! Fica o argumento na esperança, não de resposta, mas de pensamento a respeito! No caso da postagem ser apagada com o intuito de agradar eleitorado, está salva para um futuro!

    1
  • Victor
    2517 mensagens MD
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    Victor15/10/20 21:47
    Victor » 15/10/20 21:47

    adolfocaetano::Onde estão os jogos, de designers famosos, que se debruçam sobre o Grande Zimbábue, Grande Congo, Império Axum, Império Mali, Reino de Benin?

    The Great Zimbabwe 

    Menção africana honrosa, mas sem a ver com esses imperios: Asante , Jambo

    5
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Board games, racismo e muita reflexão
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