Perfeito !

Fiquei mt feliz que vcs curtiram o Root e gostei da discussão no episódio, pq foi uma grata surpresa para mim no ano passado, e valeu cada partida que jogamos por aqui. Root transborda carisma e lições de jogo de uma maneira que no meu breve histórico com jogos não havia conhecido.

Sobre o lance de combinações da facções, foi divulgada pela Leder Games a tabela abaixo que mostra o quanto de "interação" que cada facção proporciona em uma partida de RPG, e conforme o número de jogador um valor mínimo de "interação" deve ser atingido para não ~sobrar~. (Já inclui as facções do Root: The Underworld Expansion)


Sobre as regras atualizadas, eu recomendo esse site aqui: http://root.livingrules.io/ (ainda não tem as facções na última expansão)

{aceito uma partida no TTS com vcs

Gostei muito desse episódio de vocês!!!

Confesso que me deu vontade de adquirir uma cópia pra mim. Gosto de jogos desse tipo e sou muito a favor de explorar cada jogo ao máximo.

Sou completamente contra ter uma novidade sempre para jogar e ouvir vocês conversando sobre o quanto é bom explorar mais e mais o mesmo jogo foi uma grata surpresa.

Estou meio dividido com esse jogo. Já tive e vendi, mas pensando em comprar de novo. A negociação aberta na mesa é que não curto muito. Já tive experiência em que a mesa se voltou contra mim, mesmo estando a apenas 1 ponto à frente do segundo colocado. Ou seja, acabou meu jogo e o segundo ganhou...

 Também não curti muito os Lagartos que achei muito travado, dependente do párea, nem os Ribeirinhos que depende exatamente de negociar com a mesa pra vender seus produtos.
Apesar disso, gosto de jogar, é rápido e já tive mesas divertidas. 

@zabuzagxb, aqui tem as regras atualizadas num formato parecido com as living rules, incluindo as regras para as novas facções: https://root.seiyria.com/

@educez, na minha opinião o jogo "aceita" ser jogado sem table talk, mas ele realmente brilha quando você consegue articular com os outros jogadores (ou quando os outros jogadores articulam contra você), eu entendo que isso pode passar um "munchkin feelings" (de que todo mundo bate no líder até que ninguém mais consiga bater no próximo líder) mas no Root há a diferença de que, muitas vezes, quem está na frente nos pontos não é realmente o cara que tem a maior chance de ganhar. É claro, se na sua mesa não rolar essas conversas mesmo assim o jogo pode ser muito bom, mas eu percebo que o jogo organicamente pede uma articulação... e é por isso que muita gente acaba se frustrando com o jogo, pois sem esse tipo de conversa o jogo acaba ficando mais raso (e, inclusive, o desbalanceamento das facções fica mais pronunciado).

Sobre os Lagartos, eles são travados pois as habilidades deles são MUITO boas no geral e com um bom planejamento (independente do pária) eles conseguem pontuar 6+ em cada rodada, do meio para o fim do jogo. Eles são travados sim, mas é pq se não fossem eles teriam uma vantagem absurda para as outras facções

Rapazes,

Fiquei com um pensamento meio fixado desde a última vez que joguei, sobre a ordem dos jogadores na rodada. Até agora, Root não tem um sistema de definição de ordem dos jogadores em uma rodada, como o Cry Havoc tem, por exemplo. Isso pode levar até a um entendimento que, na verdade, o jogo não tem rodadas, mas só uma sequência de jogadas (o jogo não tem um sistema de marcação de passagem de tempo, né?). Os jogadores acabam planejando suas jogadas com certa estabilidade – e previsibilidade. Mas quando a facção dos Castores entra em jogo, por exemplo, o jogador imediatamente anterior a eles ficaria com certa desvantagem, pois tanto as cartas como mercenários à venda estariam possivelmente escassos, se não inexistentes, na sua vez. Então sugiro esse exercício: como um sistema de reordenação de jogadas impactaria o andamento da partida?

Mais uma vez, parabéns pelo podcast.

Episódio excelente. Gosto muito quando vocês se dedicam a falar sobre um jogo específico, assim como fizeram com Wingspan. Sou fã de Root, mas tenho o mesmo problema que o Danilo... Jogo 95% das vezes apenas com minha mulher, e seria um desperdício ter um jogo desses para usar apenas duas facções o tempo todo, e esse é o motivo de eu não adquirir o Root.

@Arthur Francisc, a pergunta não foi direcionada a mim mas sei de algumas opiniões do designer que podem enriquecer esse debate sobre a ordem de turno.

Questionado sobre se a ordem de turnos tem algum impacto no resultado final da partida, o designer comentou que durante a fase de testes não ficou evidenciada qualquer vantagem ou desvantagem de se começar em primeiro, segundo, terceiro, quarto ou último.

Mas ele também falou sobre outro aspecto, e acho que aí sim tem a ver com a sua pergunta: ele disse que enquanto a posição de turno não se mostrava como vantagem ou desvantagem, a posição relativa entre cada facção (como você citou, alguém que joga logo após ou logo antes dos Ribeirinhos) mudava a dinâmica do jogo e exigia que os jogadores adequassem sua estratégia. 

Nesse teu exemplo acredito que a repercussão do comentário do designer seria a de que os jogadores poderiam adotar algumas posturas que organicamente iriam se adequar à essa realidade:

1. Se os Ribeirinhos percebessem que antes do turno deles voltar todo mundo já tinha comprado todas as cartas (ou boa parte delas) ou usado bastante os mercenários, poderia aumentar o preço dos serviços.

2. O jogador logo antes do Ribeirinho poderia alterar o estado do mapa para impedir que outros jogadores comprassem tudo antes dele, o que incluiria, por exemplo, ir para clareiras com postos de comércio dos Ribeirinhos e atacar ou o jogador que está lá (impedindo ele de comprar um serviço adicional) ou o próprio posto de comércio, por exemplo.

3. Os demais jogadores teriam de analisar a conveniência de comprar tudo dos Ribeirinhos, visto que quanto mais guerreiros ele recebe mais poderoso eles ficam.

Esse aspecto fica bem evidente em quase todas as partes do Root: o designer abre mão de um balanceamento perfeito para criar uma narrativa interessante, dando o poder de balancear as coisas para os jogadores.

Posso só chamar a atenção para um detalhe neste episódio?

Tabulices é um podcast sobre jogos de tabuleiro diferenciado, porque não fala só sobre um jogo. Ele fala sobre o jogador, o que as pessoas sentem jogando os mais variados estilos de jogos, e vão citando muitos jogos no processo.

Este episódio, assim como o de Wingspan, foi uma quebra no padrão deles de não falar sobre um jogo específico, então é de se esperar que acabe caindo na mesmice dos outros podcasts de exaltar esse ou aquele jogo durante cerca de 1 hora. Não foi o caso.

Esses caras demonstraram que a qualidade do Tabulices não se baseia apenas no formato inovador de falar sobre aspectos da jogatina, mas também no profissionalismo com que o podcast é produzido.

Um roteiro elaborado, com pouco ou nenhum improviso, não fica a sensação de que eles vão falando o que dá na telha e no fim, fica um monte de coisa de fora e que valeria a pena ser comentado. Oratória impecável, qualidade da gravação e edição de som como poucas vezes se vê em um podcast.

E eles não caem na armadilha de acreditar que são naturalmente interessantes, a ponto de pensar “eu gosto de Root, e gosto dos meus amigos, que também gostam de Root. Então vou gravar uma conversa entre eu e meus amigo sobre Root, e todo mundo vai adorar! Eu tenho certeza de que todos vão entender nossas piadas internas, e vão nos achar super carismáticos!”. Não. Os episódios não são uma conversa, são uma palestra.

É quase um “desperdício” (muitas aspas aqui, porque sei que posso ser mal compreendido) que todo esse talento seja voltado para um podcast sobre um nicho tão pequeno como é o de jogos de tabuleiro.

Enfim, em resumo, eu gostaria de parabenizar a dupla pelo excelente episódio, que continuem este trabalho sensacional que fazem com o podcast, e sucesso, aqui, ou em qualquer outra empreitada que venham a ter.