Complementando a experiência adquirida pelo Danilo com Terraforming Mars ao interagir com os cubinhos fisicamente, eu queria compartilhar uma crença do meu professor de programação na faculdade.
Durante as aulas e como exercício, nós escrevíamos os programas no computador, compilávamos e víamos o programa funcionando. Até aí, tudo ok. Mas as provas eram todas escritas à mão em uma folha de sulfite, sem nenhum auxílio de máquina alguma. Sim, tínhamos que escrever
int main ()
{
printf("Hello World!");
return 0;
}
e perdia pontos que esquecesse do ";" ao final dos comandos ou não deixasse o código indentado (organizado com chaves e espaços)
Ele dizia que escrever um código em papel era fundamental para a formação de um bom programador. De fato, eu precisei fazer essa matéria duas vezes (quem nunca?), da primeira vez eu fui um aluno relapso e não estudei escrevendo códigos na munheca, reprovei. Já na segunda, além de criar vergonha na cara e estudar mais, eu escrevia os meus códigos no papel e realmente eu senti que a sintaxe fixava muito melhor na minha cabeça.
E posso dizer o mesmo para cálculo 1, 2, 3 e 4. Depois de fazer tantas contas no papel, você fica muito mais craque do que só jogando a equação na calculadora. Muitas vezes, no começo de uma equação, eu já visualizava a direção que a solução estava tomando de tão calejado que eu estava de fazer todos aqueles procedimentos.
Resumindo: Crianças, não façam engenharia.