Eu fui jogador assíduo de jogos digitais por duas décadas, mas após um problema de tendinite migrei para os BGs.
Com o tempo passei a gostar tanto de alguns jogos solo que, mesmo após me recuperar 100% da tendinite, não voltei aos jogos eletrônicos. Jogar board games solo além de uma fonte de entretenimento acaba sendo um momento bem relaxante também, quase uma terapia. Em contrapartida, os jogos eletrônicos que eu gostava e costumava jogar sempre apresentavam campanhas gigantescas e embora oferecessem experiências incríveis as mesmas, ao se parar pra pensar, acabavam sendo diluídas em meio a vários momentos de repetições e tomavam uma quantidade absurda do meu tempo livre.
De modo algum quero insinuar que os board games sejam superiores aos videogames ou vice versa, ambas as opções são incríveis, mas cada uma oferece experiências diferentes que atendem necessidades diferentes. Por conta disso o conceito de "Se for pra jogar sozinho é melhor jogar vídeo game", que eu já ouvi tantas e tantas vezes, não cabe mais (na verdade nunca coube). Nesse ponto o Fabrício foi muito bem ao deixar claro que essa é apenas uma posição pessoal dele.
Na maioria das vezes jogo com grupos de amigos, mas não dispenso partidas solo de alguns jogos sempre que rola um tempo livre. No fim o jogo ter uma boa opção solo sempre é atrativa pra mim, pois significa que independente de cair nas graças do grupo ou não, se eu gostar esse jogo verá mesa e tirarei mais proveito do investimento.