Li quando saiu no Turno Extra e reli agora! Muito legal que aos poucos estamos colocando esta cultura fantástica dos wargames, em todos os níveis de dificuldade, nos grupos e comunidades de board games!

E curto demais seus relatos de Memoir 44!

Keep'em coming!

Gostaria de saber a opinião de mais gente sobre uma coisa que ela falou: que o jogo é extremamente desbalanceado. É isso tudo mesmo?

Não acho que o jogo seja "desbalanceado". Os dois exércitos são iguais, têm capacidades e unidades idênticas. O que acontece é que, como nas guerras de verdade (e o Memoir tenta simular um pouco isso, ainda que de maneira simples), alguns cenários são bastante desfavoráveis a um ou a outro exército. O Cenário de Omaha Beach, por exemplo, é um inferno para os aliados. Praticamente impossível furar a muralha da artilharia ou dos bunkers alemães. 

AdrianoA::Gostaria de saber a opinião de mais gente sobre uma coisa que ela falou: que o jogo é extremamente desbalanceado. É isso tudo mesmo?

TODO wargame com cenários históricos é desbalanceado para simular a situação real ocorrida. Parte do charme está ai.

LABRC::Não acho que o jogo seja "desbalanceado". Os dois exércitos são iguais, têm capacidades e unidades idênticas. O que acontece é que, como nas guerras de verdade (e o Memoir tenta simular um pouco isso, ainda que de maneira simples), alguns cenários são bastante desfavoráveis a um ou a outro exército. O Cenário de Omaha Beach, por exemplo, é um inferno para os aliados. Praticamente impossível furar a muralha da artilharia ou dos bunkers alemães. 

Amigo LABRC, foi justamente por isso que eu pedi a opinião de outros colegas. Na postagem inicial de MOHANAH vemos que ela estava jogando justamente essa campanha e eu tenho uma opinião muito parecida com a sua, por isso quis saber de outros...   vai que de repente, eu não tinha entendido direito o jogo...
Pior de tudo, é que ela jogou esse mesmo cenário que vc comentou e concluiu... "Jogar com Eixo é basicamente sofrer."  opinião bem diferente da sua...

Lukita::

AdrianoA::Gostaria de saber a opinião de mais gente sobre uma coisa que ela falou: que o jogo é extremamente desbalanceado. É isso tudo mesmo?

 TODO wargame com cenários históricos é desbalanceado para simular a situação real ocorrida. Parte do charme está ai.

Concordo Lukita, pena que as pessoas esquecem que este "desbalanceameto" é provocado por causa da tentativa de se reviver um cenário em que, na história, teme um desenrolar e desfecho específicos. Resumindo, é o cenário criado que dá mais chances de vitória para esse ou aquele lado, para tentar reproduzir o mesmo desfecho histórico. Nada impede que seja feita uma partida equilibrada para os dois lados se jogando em outro cenário ou mesmo criando. Estas é uma das melhores características desse jogo em específico.

O que me incomodou também foi que dizer que um jogo é tão desbalanceado prejudica a impressão que outros jogadores vão ter do jogo de forma injusta. Como acontece muito no grupo de Tannhauser, eu costumo dizer ao pessoal que "aqui em casa, a Union ainda não venceu..." diferente de todos os relatos que eu tenho visto do pessoal pelo Brasil. Não teria a coragem de taxar um jogo de desequilibrado e postar isso em um forum nacional simplesmente.

Obrigado pela força.

Sem esquecer que o jogo é definido pelo número de Medalhas ganhas e não pela eliminação de todas as unidades adversárias no Cenário.
Isso já serve para tentar minimizar algum desbalanceamento.

Um pequeno detalhe que o jogador costuma esquecer ao jogar o Memoir é arriscar a sua Infantaria em demasia abertamente, porque o dado de Batalha possui 2 lados com Infantaria e + 1 lado Granada e que marcam hit em 50% dos casos nelas (é um tiro aos patos).

Tem que proteger bem as Infantarias e na maioria das vezes tentar um ataque adjacente contra as outras unidades.
Com a unidade sem a sua força total recue o mais rápido possível ou tente um ataque suicida onde tenha chance de marcar Medalha
ou para enfraquecer algum ponto.

Só jogando muitas vezes um Cenário, é que você pegará as manhas. mas lembrando que um rolamento ruim ainda poderá deixá-lo numa situação complicada...

E essa é outra complicada e ninguém reclama (ainda não vi um tópico sobre isso), veja só...


Na maioria dos jogos de guerra, um lado atua primeiro, dispara e elimina as unidades adversárias e sem darem tempo delas revidarem (se fosse um ataque de surpresa, como a emboscada ou carta, concordo plenamente com isso), mas se não for, a unidade que foi eliminada ainda poderá disparar no turno antes de ser retirada do cenário.


Se fosse então na guerra real, um dos lados teria que gritar para o outro:
"...nós já atacamos, agora é a vez de vocês atacarem..."

Ridículo essa regra nos wargames.

AdrianoA::

LABRC::Não acho que o jogo seja "desbalanceado". Os dois exércitos são iguais, têm capacidades e unidades idênticas. O que acontece é que, como nas guerras de verdade (e o Memoir tenta simular um pouco isso, ainda que de maneira simples), alguns cenários são bastante desfavoráveis a um ou a outro exército. O Cenário de Omaha Beach, por exemplo, é um inferno para os aliados. Praticamente impossível furar a muralha da artilharia ou dos bunkers alemães. 

Amigo LABRC, foi justamente por isso que eu pedi a opinião de outros colegas. Na postagem inicial de MOHANAH vemos que ela estava jogando justamente essa campanha e eu tenho uma opinião muito parecida com a sua, por isso quis saber de outros...   vai que de repente, eu não tinha entendido direito o jogo...
Pior de tudo, é que ela jogou esse mesmo cenário que vc comentou e concluiu... "Jogar com Eixo é basicamente sofrer."  opinião bem diferente da sua...

Eu ainda não tinha jogado Omaha Beach quando publiquei esse texto originalmente no blog, apesar de ter utilizado fotos dele. Acho que isso pode ter confundido as coisa. É que eu monto com antecedência. Às vezes, fica dois ou três dias na mesa antes de conseguirmos jogar efetivamente. O comentário sobre jogar com o Eixo é sofrer foi sobre a impressão geral que as quatro primeiras batalhas me causaram.