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  4. Turno Extra - Quissama

Turno Extra - Quissama

Quissama: O império dos capoeiras
  • avatar
    Mohanah18/12/15 15:45
    avatar
    Mohanah
    18/12/15 15:45
    390 mensagens MD

    Quissama foi um jogo que até chamou minha atenção, mas não o suficiente para participar do financiamento coletivo. Quando os apoiadores começaram a receber suas cópias e a postar as fotos bateu um certo arrependimento, ainda mais que o preço quase dobrou. Porém, surgiu uma chance de comprá-lo pagando em dinheiro praticamente o mesmo valor cobrado na época do FC. Isso foi possível utilizando um jogo que estava encostado aqui em casa como parte do pagamento. As pessoas podem surgir com presentes bizarros quando sabem que a gente gosta de jogos de tabuleiro e de um determinado tema. Parece uma combinação infalível, mas não é. Pensei que nunca conseguiria encontrar alguém interessado naquilo, mas existe gente doida para tudo. Obrigada, Fel Barros!!! Acho que só um game designer para se interessar por um jogo tão estranho. 


    Enfim, peguei minha cópia na Joga de Natal promovida pelo grande Cacá do E aí, tem jogo?  - um dos mais antigos e ativos blogs sobre o hobby em atividade. Ele está sempre realizando jogatinas especiais, mas devido a distância acabo nunca indo. Porém, na Joga de fim de ano a gente sempre tenta fazer um esforço extra, essa foi a segunda vez que estive presente. Minha ideia não era jogar o Quissama no evento, tanto que guardei o jogo ainda lacrado dentro da bolsa. 


    Em jogatinas assim, costumo dar preferência a experimentar coisas novas que dificilmente tenho oportunidade. Nem sempre dá certo, mas a gente tenta. Meus alvos da vez eram: Dune e Tesla vs Edison. Medina também foi um jogo que chamou muito a minha atenção e deu bastante vontade de jogar, não o conhecia até aquele momento. Não rolou. Além do Quissama, acabei jogando outros já bem conhecidos e casuais como Timeline e Bullfrogs. Mas até que não posso reclamar tanto, pois pude experimentar Xia, um jogo que já fazia tempo que queria conhecer. Adoro temática espacial. Achei bem divertido, apesar de só termos jogado o básico, espero ter outras chances para explorar mais de suas possibilidades. Outro jogo que experimentei foi o Fala Dercy que, caso tudo dê certo nas negociações e seja realmente lançado, promete ser o nosso grande party game nacional. Não esperava que fosse gostar tanto dele. Já tinha visto em eventos, Felipe chegou até a imprimir o PNP, mas nunca tinha me interessado.


    Mas voltando ao Quissama, a cópia do Cacá estava aberta a disposição, porque haviam mais unidades lacradas disponíveis para quem quisesse comprar. Enquanto aproveitava para olhar os componentes do jogo, apareceu um pessoal interessado em colocá-lo na mesa. Ninguém sabia as regras, o lance seria ler o manual ali na hora. Não parecia ser uma tarefa difícil, o jogo não é grande, assim como seu manual. Mas após montado o setup, começaram as dores. Eramos quatro jogadores, mais uma quinta pessoa que estava de expectadora. O manual foi passando de mão em mão para ver se alguém conseguia decifrar. A gente não estava acreditando, porque não era possível que o jogo fosse assim tão complicado. E realmente, não é. Depois de entendida as regras é até bem fácil.




    https://2.bp.blogspot.com/-6YycpgDQUas/VnNuFaGZ2OI/AAAAAAAADbE/RkKsQud-uS0/s400/IMG_8443.JPG

    Relevem a falha na montagem do setup. Ficou faltando um capoeira em uma das Praças Guaiamuns. 



    Uma coisa que complicou muito a gente foi que o manual mistura as regras com lore, ele vai explicando as ações utilizando os nomes dados a cada coisa no jogo, sem fazer uma correlação prévia. No primeiro contato, o que o jogador vai ver predominantemente são cartas divididas entre as cores vermelha e azul, assim como o tabuleiro também é dividido dessa forma. Então, quando se lê no manual o tempo todo referência só a Guaiamuns e a Nagoas, acho que é natural se sentir meio perdido. O fato de estarmos lendo o manual apresadamente no meio de um evento cheio de barulho em volta também não colaborou, talvez lendo com calma em casa a dificuldade não seria tanta. Ainda assim, acredito que um manual tão pequeno de um jogo tão simples deveria ser de uma compreensão mais imediata.


    Antes de escrever sobre as regras, gostaria de comentar sobre os componentes, que junto com o manual se destacam negativamente no jogo. Quissama tem as piores cartas com as quais já tive contato na vida, elas são extremamente finas. A impressão que dá é que vão se desfazer na sua mão. A primeira coisa feita ao abrir a cópia do jogo aqui em casa foi sleevar todas as cartas, ainda bem que elas possuem aquele tamanho mais tradicional, então já tinha os sleeves aqui. Outra coisa que não gostei e achei incompreensível foi a expansão para adicionar um quinto jogador, que nada mais é que um conjunto extra de meeples. Não reclamo por uma questão de custo, só acho que deixou uma impressão ruim por nada. O jogador olha a indicação 2-5 impressa na caixa e aquele espaço vazio no insert, não ficou bacana isso.




    https://2.bp.blogspot.com/-lgqWwDrL9y4/VnN1JPdDuoI/AAAAAAAADbU/l2rjlM8V9K4/s400/IMG_8434.JPG

    Depois que descobri que as moedas devem ficar no espaço menor dentro de onde estão os meeples pretos. Essa área lateral é para um tapete para organização de área de jogo que eles estão vendendo separado.




    https://2.bp.blogspot.com/-HjAsg_jN9CU/VnN3Jx_UDuI/AAAAAAAADbs/TR1s0Vdl5_A/s320/tapete.JPG

    Imagem do tal tapete organizador. Não curti estarem vendendo por fora, assim como os meeples para o quinto jogador. Pareceu que caparam o jogo de propósito. 



    Mas nem só de reclamações vivem as minhas impressões sobre os componentes de Quissama. O insert é bom, muito melhor do que aquelas porcarias de papelão que a maioria dos jogos usam só para não ficar tudo solto dentro da caixa, mas que em matéria de organização mais atrapalha do que ajuda. Ele comporta todos os componentes confortavelmente. Os meeples não são aqueles tradicionais de madeira, eles são feitos de resina, mas ficaram bacanas. Porém, o que eu mais curti foi a arte. Tanto o tabuleiro quanto as cartas estão bem bonitos. Achei que a arte tem toda uma personalidade própria que se encaixa perfeitamente com a temática. Ela é meio cartoon, mas sem cair para o lado do humor. A diagramação também ficou muito boa, apesar de não haver tantos elementos para serem organizados no tabuleiro. Gostei bastante do resumo de ações em cada lateral, torna fácil lembrar as opções do jogador. Só a ordem do turno me pareceu confusa e não traz a ação de compra dos personagens, parece que não acharam uma forma simples de colocar isso expresso no tabuleiro.




    https://2.bp.blogspot.com/-ZKgb9erP8cU/VnN2YX36hxI/AAAAAAAADbg/Afh6KmeFpTQ/s400/IMG_8446.JPG

    Todos os lados do tabuleiro vem com um resumo bem bacana das ações.



    Quissama é um jogo baseado em um livro que conta a história do escravo foragido que com a ajuda de um detetive inglês tenta encontrar sua mãe. Misturado aos personagens do livro, temos algumas figuras históricas reais. O lance do jogo é conseguir "comprar" um deles e cumprir o seu objetivo. Cada jogador começa com cinco cartas na mão e um meeple em dos espaços de Comércio. Além dos personagens que apresentam as condições de vitória possíveis no jogo, teremos também aberta na mesa três cartas que são chamadas de Mercado.




    https://1.bp.blogspot.com/-q6TXWokJMCQ/VnN4PT8onBI/AAAAAAAADb4/rYJ2kUNo0uw/s400/IMG_8436.JPG

    Os personagens.



    Em Quissama não existe limite de ações, o jogador pode fazer quantas ações puder com as cartas que possui na mão. Ele é um set collection simples. Não existem muitas variações de cartas, apenas uma ou outra carta com poder especial. Baseado nas diferentes combinações de cartas, o jogador pode colocar um meeple no Ministério (que só pode ser retirado com o uso de uma carta específica), isso lhe possibilita comprar uma carta no início do turno; abrir um novo Comércio, para fazer mais dinheiro; Libertar escravos, eles entram da reserva (Senzala) nas Praças; Contratar os capoeiras (nome dado aos escravos libertos) da Praça para o seu Comércio, que só gera dinheiro quando está completo e Atacar o Comércio dos amiguinhos, sempre com a facção contrária e se a Praça estiver com capoeiras, o ataque será primeiro nela. Uma vez no turno o jogador pode trocar uma carta de sua mão com uma disponível no Mercado. Ele também pode descartar quantas cartas quiser e repor a mão até cinco cartas, não é permitido ter mais do que isso ao final do turno.




    https://4.bp.blogspot.com/-2juBVce40p0/VnN5rl_7RbI/AAAAAAAADcE/CgkHOt7M4EM/s400/IMG_8439.JPG

    Cartas comuns.


    https://4.bp.blogspot.com/-sws05ATx4b0/VnN7J6iP-DI/AAAAAAAADcQ/ajeN3HGZQvU/s400/IMG_8440.JPG
    Cartas especiais.




    Como cada jogador começa com um Comércio e temos pelo setup dois capoeiras por Praça, a ação mais comum de início de partida é tentar Contratar para gerar mais dinheiro, um requisito presente em quase todas as ações. Conseguir completar rapidamente um Comércio é muito bom. O dinheiro ganho através dele é indicado por moedas. Depois fica fácil abrir mais Comércios. Se não conseguir Contratar, outra ação comum é Libertar para colocar mais capoeiras na Praça, o que é bom porque protege seu Comércio de ataques. Não é bom Contratar e deixar a Praça vazia. Achei bem difícil realizar ataques nesse jogo. Por fim, temos a ação de Ministério que só pode ser desfeita utilizando a carta de escândalo, só existem seis delas no deck e quando utilizadas, não são descartadas, mas saem de jogo. Ter Ministros é muito bom, pois deixa comprar carta no início do turno, mas se for utilizado muito no início do jogo existe um risco grande de ter ser retirado, se no final não aproveitará tanto a vantagem oferecida pela posição. Tem um pouco de sorte envolvida nisso.


    https://1.bp.blogspot.com/-hlv2dohgklU/VnQ1-CQ2RzI/AAAAAAAADdA/P3e3syZTovU/s400/IMG_8466.JPG
    Contratando.

    https://1.bp.blogspot.com/-dB7V_dnJuAM/VnQ3QlVmnkI/AAAAAAAADdM/Xb5eeIz3yf0/s400/IMG_8464.JPG
    Abrindo um novo Comércio.

    https://1.bp.blogspot.com/-cnyMn_IzKWs/VnQ32HxWVQI/AAAAAAAADdU/zxE6YWRjLcg/s400/IMG_8465.JPG
    Colocando novos capoeiras na Praça.

    https://3.bp.blogspot.com/-R-5KBbsBWAI/VnQ4rTrGYsI/AAAAAAAADdg/QyVM4Mn8ODQ/s400/IMG_8467.JPG
    Atacando o Comércio do amiguinho.

    https://4.bp.blogspot.com/-31orRwnhluc/VnQ7-CF8RrI/AAAAAAAADds/qh_Hg5Ikl04/s400/IMG_8463.JPG
    Colocando Ministro.

    https://1.bp.blogspot.com/-dX61nmF__5M/VnQ8dbxcKxI/AAAAAAAADd0/lOfr1LY7ES8/s400/IMG_8462.JPG
    Expulsando um Ministro.



    A parte de pegar os personagens é que é mais chatinha, mas ao mesmo tempo mais interessante e onde está a rejogabilidade de Quissama. Cada um deles exige uma combinação de cartas específica, assim como as outras ações só que um pouco mais difíceis. Além disso, é necessário jogar as cartas duas vezes, porque o que o jogador faz na verdade é tentar trazer aquele personagem para o seu lado através da Influência. Ao conquistar um personagem, o jogador passa a contar com a habilidade especial dele. Mas nada garante que aquele personagem que deu tanto trabalho para conseguir vai permanecer ao seu lado. Os outros jogadores podem jogar a combinação de cartas necessárias com um adicional de penalidade para tentar roubá-lo. Quando um outro jogador tem Influência sobre um personagem seu, a habilidade especial não pode ser utilizada. É preciso utilizar mais uma vez a combinação especifica de cartas para retirar a Influência do oponente. Acho que com a experiência no jogo esse se torna o ponto principal. Até porque, um jogador pode conquistar um personagem com o objetivo já cumprido ou quase e aí conseguir uma rápida vitória. Mas a principio, a disputa não é tão grande, meio que cada um pega o seu e tenta cumprir o objetivo o mais rápido possível.




    https://1.bp.blogspot.com/-wUg3wbyokWU/VnN8yQ7ro8I/AAAAAAAADcc/a3nC0kMpVAo/s400/IMG_8468.JPG

    Influenciando o Alemão.


    https://3.bp.blogspot.com/-vOBEZVBOG_I/VnN9cOa0eDI/AAAAAAAADck/dfbdoHyMY0M/s400/IMG_8470.JPG

    Influenciando para roubar o personagem do amiguinho.



    A primeira partida foi com quatro jogadores e eu era a mais inexperiente da mesa. Os outros três eram todos bem heavy gamers. Tive bastante dificuldade para desenvolver meu jogo, as cartas não vinham. Não consegui pegar nenhum personagem. O pessoal conseguiu pegar os personagens e rolou até bastante disputa na reta final. Na segunda partida, só eu e Felipe foi mais tranquilo, cada um pegou um personagem, só que eu demorei muito para pegar o meu e ele quando pegou o dele já estava com o objetivo praticamente feito. O personagem do Felipe era o José de Alencar e ele ficou fazendo aquela piadinha sem graça da Senhora. Mais uma vezes, eu senti uma dificuldade bem grande em gerenciar minha mão. Reclamei que estava achando isso muito apertado e ele argumentou que essa tinha que ser a grande dificuldade do jogo tendo em vista sua mecânica principal.




    https://2.bp.blogspot.com/-Mp5imyBtuWw/VnN_05pqPXI/AAAAAAAADcw/gxGws93jLaY/s400/jos%25C3%25A9%2Bde%2Balencar.JPG


    Tão engraçadinho. ¬¬



    Depois de jogar pela primeira vez, minha vontade imediata foi devolver o jogo ainda lacrado e pegar o meu dinheiro de volta. Porém, após uma nova partida já sabendo as regras e na calma do lar, achei que o jogo fluiu melhor e tem potencial para ver bastante mesa. Ele tem uma temática muito interessante, eu sou gosto bastante de temas nacionais. O manual vem com várias sugestões de variantes, quero experimentá-las. Deve ser uma experiência muito mais legal para quem leu o livro, ele tem um personagem que deve ser extremamente importante na história, que é o Alemão, pois ele tem uma área no tabuleiro (Cabeça de Porco) que só serve para cumprir o objetivo dele. Se ninguém pegar esse personagem, fica uma área sem uso. Uma partida com quatro jogadores é bem mais apertada do que com apenas dois jogadores. Com uma quantidade menor, é mais fácil fazer as ações no tabuleiro, praticamente não há necessidade de realizar ataques. Mas como a questão é cumprir os objetivos do personagem escolhido, o jogo mantém seu equilíbrio. Pelo preço que foi custou, acho que no final das contas valeu a aquisição. Se fosse para comprar pelo valor cheio, que está atualmente sendo cobrado, acho que não pegaria, existem opções mais atraentes.


    O hype atrapalhou o jogo nesse caso, pois criei muitas expectativas. Ele diverte apenas, nada além disso. Eu não consegui sentir um pingo de imersão na história, poderia ser qualquer outra coisa ali. As regras são simples e possuem até uma certa elegância, mas faltou um maior refinamento. Acho que Quissama tinha potencial para entregar bem mais. Acabou sendo apenas um jogo regular, talvez com um pouco de boa vontade até bom. Mas não passa disso. O que eu realmente acho uma pena. Ou talvez, eu simplesmente não seja o público-alvo, isso é algo para sempre levar em consideração.


    Saiba mais ouvindo o podcast que gravamos sobre o jogo:







    Postado originalmente em: http://turnoextra.blogspot.com.br/2015/12/quissama.html


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    Comentários:

  • lbleicher
    225 mensagens MD
    avatar
    lbleicher18/12/15 17:19
    lbleicher » 18/12/15 17:19

    Fiquei curioso pra saber qual foi o jogo usado como parte do pagamento :D

    1
  • Mohanah
    390 mensagens MD
    avatar
    Mohanah18/12/15 17:51
    Mohanah » 18/12/15 17:51

    lbleicher::Fiquei curioso pra saber qual foi o jogo usado como parte do pagamento :D

    https://boardgamegeek.com/boardgame/13805/lord-rings-return-king

    1
  • amaro
    143 mensagens MD
    avatar
    amaro18/12/15 18:11
    amaro » 18/12/15 18:11

    Muito boa a crítica, Parabéns! 
    Foi sincera e bem específica. 

    Fico incomodado que, em outras críticas sobre o jogo, não se apontou estas falhas e carências.... 
    Eu acrescentaria que o modelo da caixa é estranho.... parece que comprei um jogo infantil da Estrela ou aqueles genéricos da editora "Pais & Filhos". E para quem coleciona e tem prazer em ver sua estante toda organizada pelos jogos pelo tamanho, fica a sensação de incômodo com aquela caixa longa e fina.... 

    E vamos e convenhamos... uma coisa é eu usar sleeves para proteger as cartas do desgaste. Outra é eu ser obrigado a usar sleeves pela qualidade das cartas! Além disso, na época da campanha o autor foi bem presente, comentando e respondendo as dúvidas. Depois que as caixas começaram a chegar e as pessoas a reclamar das cartas finas e moles....  nenhum comentário ou explicação. Silêncio absoluto! 

    3
  • Passinho
    1132 mensagens MD
    avatar
    Passinho18/12/15 18:29
    Passinho » 18/12/15 18:29

    Tava até interessado em pegar, mas depois de diversas análises, acabei desistindo...:ermm:

    1
  • Mohanah
    390 mensagens MD
    avatar
    Mohanah18/12/15 19:11
    Mohanah » 18/12/15 19:11

    amaro::Muito boa a crítica, Parabéns! 
    Foi sincera e bem específica. 

    Fico incomodado que, em outras críticas sobre o jogo, não se apontou estas falhas e carências.... 
    Eu acrescentaria que o modelo da caixa é estranho.... parece que comprei um jogo infantil da Estrela ou aqueles genéricos da editora "Pais & Filhos". E para quem coleciona e tem prazer em ver sua estante toda organizada pelos jogos pelo tamanho, fica a sensação de incômodo com aquela caixa longa e fina.... 

    E vamos e convenhamos... uma coisa é eu usar sleeves para proteger as cartas do desgaste. Outra é eu ser obrigado a usar sleeves pela qualidade das cartas! Além disso, na época da campanha o autor foi bem presente, comentando e respondendo as dúvidas. Depois que as caixas começaram a chegar e as pessoas a reclamar das cartas finas e moles....  nenhum comentário ou explicação. Silêncio absoluto! 

    Primeiramente, obrigada pelo elogios.

    Eu sempre tento ser bem sincera nas minhas opiniões. É difícil apontar questões negativas em jogos nacionais, sinto que isso não é muito bem recebido. Mas só escrevo sobre o que eu acho interessante, se não enxergar nada de bom, não vou nem perder tempo. 

    A caixa é meio estranha mesmo, fora do padrão que a gente está acostumado. Mas não foi algo que achei incômodo. Meus jogos ficam guardados dentro de um armário fechado e eles têm caixas de tantos formatos diferentes.

    Ficar em silêncio não é uma postura bacana. Ele realmente poderia comentar o assunto. Problemas acontecem, é o primeiro jogo dele.

    2
  • Belessar
    13 mensagens MD
    avatar
    Belessar19/12/15 12:52
    Belessar » 19/12/15 12:52

    Bom dia, ludômanos!

    Finalmente, estou de volta ao calorão do Brasil e com internet à minha disposição. Após duas semanas de férias, que por coincidência acabaram ficando justamente menos de 48h após o lançamento do jogo, vou poder voltar a ter o contato frequente que tive durante a campanha de FC do Quissama. 

    Gostaria de tecer alguns comentários, ainda que eu corra o risco de ser redundante, pois já postei algo no BoardGames Brasil (vejam https://www.facebook.com/groups/boardgames.brasil/permalink/944150715627141). Como muitos não acompanham por lá, peço compreensão por alguma eventual reprise.

    Acho muito bom que tenhamos este e outros canais para trocar ideias e discorrer sobre jogos disponíveis no mercado. Opiniões divergentes enriquecem nossa visão e nos ajudam a formar nossa própria opinião.

    O manual. Lamento que tenham tido alguma dificuldade em compreender as regras. Tentamos explicar da melhor forma possível e abranger todas as situações. Eu tinha feito o manual em uma certa sequência, que parecia a mais lógica para mim. Quando fomos para a versão final, fui orientado a alterar a ordem de algumas explicações. Ou seja, nem todos tem a mesma sequência de raciocínio. Interessante que dei o manual para jogadores de primeira viagem e não tiveram dificuldade em entender, até por não ser um jogo complexo. Talvez, como vc mencionou, o barulho da situação não tenha ajudado, e até mesmo diversos leitores (ao mesmo tempo?). Quando leio uma regra nova, prefiro ficar sozinho e em silêncio, para depois compartilhar com os amigos e familiares. 

    As cartas. Desde a entrega do jogo, este foi o tópico sobre o qual mais escrevi e falei... tanto em mensagens pessoais, como públicas (ver link mencionado anteriormente), bem como em comentários face a face. Em resumo, elas saíram mais finas do que eu esperava e desejava, mas a Ludens Spirit garante a qualidade e durabilidade delas, devido ao seu revestimento especial. Outro fator é que, durante a campanha, muitos falavam sobre os sleeves, então não chega a me preocupar. Pessoalmente, não vou sleevar as minhas, até porque gostei bastante da textura delas e de como deslizam bem para embaralhar. Falo sobre isso naquele link anterior.

    O quinto jogador. Quissama foi originalmente idealizado para 2 a 4 jogadores. No decorrer dos playtests, surgiam umas raras oportunidades em que havia 5 jogadores, e ninguém queria ficar de fora. Ontem mesmo estreei meu Trajan, mais um dos inúmeros jogos concebidos para até 4 jogadores. Tivemos que fazer uma dupla para contentar a todos. Então resolvi aumentar a possibilidade para 5 jogadores, para evitar as (pensava eu) raras ocasiões em que temos 5 jogadores. Para isso, não haveria nenhuma necessidade de mudança de regras. Ofereci então a opção de aquisição dos meeples extra. Como podem ver, a Ludens Spirit, que fabricou e está vendendo o Quissama, disponibiliza o conjunto de meeples por cerca de R$ 5,00, o preço que paguei quando montei os protótipos. Tentei colocar no Catarse esse mesmo valor, mas então descobri que o valor mínimo era de R$ 10,00. Como no Catarse não se trata de uma "venda" e sim de um "apoio", ficou aquele valor. Afinal, eu já estava com o orçamento super ajustado desde o começo, pois o projeto não visava lucro (na prática, eu literalmente "doei" o jogo para os primeiros apoiadores, para ter um bom start). Para minha grande surpresa, um número expressivo de jogadores pediu o kit para o 5o jogador. Muitos, acredito eu, com o mero desejo de apoiar a campanha. No seu podcast, vcs mencionam que esperavam cartas extras. No entanto, para quem acompanhou a campanha, era muito claro que o acréscimo tratava apenas de meeples extras. Sobre a informação na caixa, entendo a reclamação. A penúltima versão da caixa previa que fosse "2-4(5) jogadores". Acabou sendo impresso como 2 a 5. 

    O tapete. Esta foi uma ideia que surgiu após a campanha e por isso não foi oferecida lá. Enquanto criava o berço plástico, a Ludens bolou esse acréscimo para quem quiser organizar os itens que ficam fora do tabuleiro e são comuns a todos os jogadores (mercado, senzala, compra e descarte). Se eu tivesse tido essa ideia antes (durante a campanha), certamente teria colocado à disposição para adquirir. Não podia ser meta extra, pois como falei, o orçamento era extremamente limitado. Falta-me o lado vendedor.

    Ordem do turno. É aquilo ali mesmo, como explicado no manual. Primeiro, compra-se a carta extra do ministério; a seguir, jogam-se as habilidades dos personagens; depois, todas as combinações de cartas (portanto, incluindo conquista de personagens e trocas no mercado, que podem ser feitas em qualquer ordem); finalmente, o descarte e reposição de cartas na mão.

    Personagens. Como vcs viram, os personagens são centrais na rejogabilidade de Quissama. Após algumas partidas, fica legal jogar com a variante de menos personagens, forçando os jogadores a variar estratégia. Também as outras, limitando os Escândalos e as Bênçãos Imperiais, tornam as partidas mais disputadas. Interessante mencionarem o Alemão, tanto no texto quando no áudio. Parece que se tornou o mais polêmico dos personagens. Uns acham muito difícil, outros muito fácil, outros simplesmente o ignoram. Como criador, confesso que curto as diversificadas opiniões sobre cada personagem.

    Silêncio. Como mencionei no começo, estava em férias por duas semanas. Avisei isso em alguns canais, e contava detalhes para quem se dava o trabalho de entrar em contato diretamente comigo. Diferentemente do Brasil, outros países não disponibilizam WiFi gratuita para seus clientes. Aqui, qualquer lanchonete de esquina faz isso. Dependia de chegar à noite na pousada daquela cidade ou vilarejo e torcer para que eles tivessem uma internet. Aí, digitava do meu celular as mensagens que julgava mais urgentes, o que incluía comunicar-me com meus filhos. Realmente, muitos posts foram ficando pra trás.


    Pronúncia. Finalmente, uma palavrinha sobre seu post, que reflete o que foi escrito. A pronúncia do Quissama não deveria gerar dúvidas (embora tenha gerado). Lê-se simplesmente conforme as regras de nossa ortografia e gramática. Se fosse "Quissamã" (como uma cidade do RJ) ou "Quissamá", a grafia seria diferente e também clara, com a devida acentuação. Se alguém preferir, pode consultar os vídeos em que eu mesmo ou o On Board disponibilizamos e pronunciamos o nome. Ah, e os meeples são mesmo de resina, como acertadamente escrito no artigo. Julgamos por bem gastar mais com meeples de alta qualidade, em vez de peças plásticas. 

    Ufa, acho que consegui discorrer sobre tudo - pelo menos por agora, hehe. Nem eu estava aguentando tanto silêncio! Quem me conhece, sabe :)

    Abraços e obrigado por terem investido tempo escrevendo e lendo sobre Quissama!
    Ricardo Spinelli 

    5
  • Mohanah
    390 mensagens MD
    avatar
    Mohanah19/12/15 16:54
    Mohanah » 19/12/15 16:54

    Belessar::Bom dia, ludômanos!

    Finalmente, estou de volta ao calorão do Brasil e com internet à minha disposição. Após duas semanas de férias, que por coincidência acabaram ficando justamente menos de 48h após o lançamento do jogo, vou poder voltar a ter o contato frequente que tive durante a campanha de FC do Quissama. 

    Gostaria de tecer alguns comentários, ainda que eu corra o risco de ser redundante, pois já postei algo no BoardGames Brasil (vejam https://www.facebook.com/groups/boardgames.brasil/permalink/944150715627141). Como muitos não acompanham por lá, peço compreensão por alguma eventual reprise.

    Acho muito bom que tenhamos este e outros canais para trocar ideias e discorrer sobre jogos disponíveis no mercado. Opiniões divergentes enriquecem nossa visão e nos ajudam a formar nossa própria opinião.

    O manual. Lamento que tenham tido alguma dificuldade em compreender as regras. Tentamos explicar da melhor forma possível e abranger todas as situações. Eu tinha feito o manual em uma certa sequência, que parecia a mais lógica para mim. Quando fomos para a versão final, fui orientado a alterar a ordem de algumas explicações. Ou seja, nem todos tem a mesma sequência de raciocínio. Interessante que dei o manual para jogadores de primeira viagem e não tiveram dificuldade em entender, até por não ser um jogo complexo. Talvez, como vc mencionou, o barulho da situação não tenha ajudado, e até mesmo diversos leitores (ao mesmo tempo?). Quando leio uma regra nova, prefiro ficar sozinho e em silêncio, para depois compartilhar com os amigos e familiares. 

    As cartas. Desde a entrega do jogo, este foi o tópico sobre o qual mais escrevi e falei... tanto em mensagens pessoais, como públicas (ver link mencionado anteriormente), bem como em comentários face a face. Em resumo, elas saíram mais finas do que eu esperava e desejava, mas a Ludens Spirit garante a qualidade e durabilidade delas, devido ao seu revestimento especial. Outro fator é que, durante a campanha, muitos falavam sobre os sleeves, então não chega a me preocupar. Pessoalmente, não vou sleevar as minhas, até porque gostei bastante da textura delas e de como deslizam bem para embaralhar. Falo sobre isso naquele link anterior.

    O quinto jogador. Quissama foi originalmente idealizado para 2 a 4 jogadores. No decorrer dos playtests, surgiam umas raras oportunidades em que havia 5 jogadores, e ninguém queria ficar de fora. Ontem mesmo estreei meu Trajan, mais um dos inúmeros jogos concebidos para até 4 jogadores. Tivemos que fazer uma dupla para contentar a todos. Então resolvi aumentar a possibilidade para 5 jogadores, para evitar as (pensava eu) raras ocasiões em que temos 5 jogadores. Para isso, não haveria nenhuma necessidade de mudança de regras. Ofereci então a opção de aquisição dos meeples extra. Como podem ver, a Ludens Spirit, que fabricou e está vendendo o Quissama, disponibiliza o conjunto de meeples por cerca de R$ 5,00, o preço que paguei quando montei os protótipos. Tentei colocar no Catarse esse mesmo valor, mas então descobri que o valor mínimo era de R$ 10,00. Como no Catarse não se trata de uma "venda" e sim de um "apoio", ficou aquele valor. Afinal, eu já estava com o orçamento super ajustado desde o começo, pois o projeto não visava lucro (na prática, eu literalmente "doei" o jogo para os primeiros apoiadores, para ter um bom start). Para minha grande surpresa, um número expressivo de jogadores pediu o kit para o 5o jogador. Muitos, acredito eu, com o mero desejo de apoiar a campanha. No seu podcast, vcs mencionam que esperavam cartas extras. No entanto, para quem acompanhou a campanha, era muito claro que o acréscimo tratava apenas de meeples extras. Sobre a informação na caixa, entendo a reclamação. A penúltima versão da caixa previa que fosse "2-4(5) jogadores". Acabou sendo impresso como 2 a 5. 

    O tapete. Esta foi uma ideia que surgiu após a campanha e por isso não foi oferecida lá. Enquanto criava o berço plástico, a Ludens bolou esse acréscimo para quem quiser organizar os itens que ficam fora do tabuleiro e são comuns a todos os jogadores (mercado, senzala, compra e descarte). Se eu tivesse tido essa ideia antes (durante a campanha), certamente teria colocado à disposição para adquirir. Não podia ser meta extra, pois como falei, o orçamento era extremamente limitado. Falta-me o lado vendedor.

    Ordem do turno. É aquilo ali mesmo, como explicado no manual. Primeiro, compra-se a carta extra do ministério; a seguir, jogam-se as habilidades dos personagens; depois, todas as combinações de cartas (portanto, incluindo conquista de personagens e trocas no mercado, que podem ser feitas em qualquer ordem); finalmente, o descarte e reposição de cartas na mão.

    Personagens. Como vcs viram, os personagens são centrais na rejogabilidade de Quissama. Após algumas partidas, fica legal jogar com a variante de menos personagens, forçando os jogadores a variar estratégia. Também as outras, limitando os Escândalos e as Bênçãos Imperiais, tornam as partidas mais disputadas. Interessante mencionarem o Alemão, tanto no texto quando no áudio. Parece que se tornou o mais polêmico dos personagens. Uns acham muito difícil, outros muito fácil, outros simplesmente o ignoram. Como criador, confesso que curto as diversificadas opiniões sobre cada personagem.

    Silêncio. Como mencionei no começo, estava em férias por duas semanas. Avisei isso em alguns canais, e contava detalhes para quem se dava o trabalho de entrar em contato diretamente comigo. Diferentemente do Brasil, outros países não disponibilizam WiFi gratuita para seus clientes. Aqui, qualquer lanchonete de esquina faz isso. Dependia de chegar à noite na pousada daquela cidade ou vilarejo e torcer para que eles tivessem uma internet. Aí, digitava do meu celular as mensagens que julgava mais urgentes, o que incluía comunicar-me com meus filhos. Realmente, muitos posts foram ficando pra trás.


    Pronúncia. Finalmente, uma palavrinha sobre seu post, que reflete o que foi escrito. A pronúncia do Quissama não deveria gerar dúvidas (embora tenha gerado). Lê-se simplesmente conforme as regras de nossa ortografia e gramática. Se fosse "Quissamã" (como uma cidade do RJ) ou "Quissamá", a grafia seria diferente e também clara, com a devida acentuação. Se alguém preferir, pode consultar os vídeos em que eu mesmo ou o On Board disponibilizamos e pronunciamos o nome. Ah, e os meeples são mesmo de resina, como acertadamente escrito no artigo. Julgamos por bem gastar mais com meeples de alta qualidade, em vez de peças plásticas. 

    Ufa, acho que consegui discorrer sobre tudo - pelo menos por agora, hehe. Nem eu estava aguentando tanto silêncio! Quem me conhece, sabe :)

    Abraços e obrigado por terem investido tempo escrevendo e lendo sobre Quissama!
    Ricardo Spinelli 

    O manual: Realmente não foi lido em condições ideais. Mas ainda acho que a utilização das nomenclaturas específicas diretamente, sem correlação prévia complicou um pouco. Eu sou o tipo de jogadora que junta cubos coloridos, não magos, clérigos ou guerreiros, em Lords Of Waterdeep. XD

    As cartas: Elas realmente têm uma textura muito agradável. Mas não tem garantia no mundo que façam eu confiar que as cartas durem sem a proteção de sleeves. Ainda mais que o jogo faz com que elas sejam reembaralhadas muitas vezes pelo esquema de descarte.

    Quinto jogador: Não dá para querer que todo mundo tenha o mesmo nível de informação de quem acompanhou a campanha de financiamento. É um pensamento natural, acredito eu, achar que a introdução de um quinto jogador vendido separadamente adicione algo a mais algo jogo. Ainda acho estranho que já que se tratava apenas de um conjunto extra de meeples, isso não tenha sido incorporado ao jogo. Era um custo tão significativo?

    Tapete: Se a ideia surgiu depois, então paciência.

    Ordem do turno: Talvez se tivesse colocado em lista uma embaixo da outra tivesse ficado mais claro.
    Personagens: São realmente uma das partes mais interessantes do jogo. E deve ter sido a parte mais difícil de equilibrar, não? O Alemão no jogo é para alinhar com a história do livro? (não conheço o livro)

    Silêncio: Essa é uma situação que infelizmente enfrentamos, tem autores e editores que preferem manter silêncio sobre problemas relacionados com seus produtos ao invés de expor com clareza o ocorrido ao seu público. Independente de concordar ou discordar 
    de você em um ponto ou outro, achei bacana sua atitude de vir se posicionar em relação ao jogo.

    Pronúncia: Não há dúvidas sobre a pronúncia conforme está escrito na caixa. Só gerou certa estranheza a opção, porque na minha cabeça liguei o nome do jogo com a cidade no Rio de Janeiro, já o Quissamá surgiu de zoeira mesmo. Não entendi a opção de grafia feita pelo autor do livro.

    Li o https://quissamaojogo.wordpress.com/
    Muito interessante.
     

    0
  • LanderX
    146 mensagens MD
    avatar
    LanderX16/01/16 03:02
    LanderX » 16/01/16 03:02

    achei a maioria das críticas meio infundadas, ou "pura birra".

    não por ser defendendo um jogo brasileiro. mas por que não fazem sentido mesmo.

    a única crítica válida realmente são as cartas que são finas.

    quanto ao manual, li uma vez só e não tive dúvida nenhuma. na real minha unica dúvida foi se com uma carta de 2 capoeiras e dinheiro suficiente eu poderia fazer a ação duas vezes (tipo contratar ou trazer da senzala). de resto o manual é simples e didático.

    quanto a expansão de 5 jogador, até concordo que deveria estar na caixa (2 a 4). eu comprei sabendo que precisava de uma expansão por que a dona da loja me falou, mas até ai, survive é um jogo que tem uma expansão que só acrescenta meeples. eldrith horror é um jogo que no básico vem tão pouca carta que voce repete os mesmos eventos umas 3 vezes na partida se não comprar a expansão de mais cartas.

    em relação ao "tapete", bom, o jogo funciona muito bem sem ele. diferente de alguns jogos, tipo quarriors, em que um "tapete" ajuda a organização, em quissama só tem praticamente o mercado de cartas que ficam fora da mesa.  PS: quarriors vem sem nada e com um link pra você imprimir se quiser o tabuleiro individual Munchikin também vende o tabuleiro a parte. ou seja, vários jogos fazem isso.

    em relação ao formato da caixa, ele é diferente da maioria. mas até ai, não vejo padrão em nenhuma caixa de jogos. meu armário é uma bagunça só por conta disso. inclusive alguns como kemmet, ilha proibida e outros não encaixam nunca de jeito nenhum :(

    não sei quanto você pagou, mas o preço de loja já é barato (paguei 127), os componentes tem qualidade, e sinceramente um jogo brasileiro tem que vir no preço mais baixo possível, pois poucas pessoas pagariam caro num produto nacional de autor desconhecido.

    então vender um tapete e meeples separados não é nem de longe um problema, já que diminuiu pelo menos 20 reais do custo total do jogo.

    enfim. a crítica pareceu mais uma birra, por que não se aprofundou no jogo e nem nos componentens (que no geral são bons, tirando as cartas) e sim em "não gostei disso ter sido feito assim".

    0
  • FlavioGuilherme
    67 mensagens MD
    avatar
    FlavioGuilherme17/01/16 03:34
    FlavioGuilherme » 17/01/16 03:34

    Comprei o meu semana passada, o primeiro jogo do ano e fiz questão que fosse um jogo brasileiro, com uma temática bem brasileira. Mas confesso que aquele manual me deixou super confuso, e li bem calmamente, cerca de três a quatro vezes e além de não entender muita coisa, me fez ficar com uma preguiça de jogar o jogo, que ele tá encostado por dias na estante rsrsrsrsr. Vou ver se alguém que já sabe jogar me ensina, pq todos falam tão bem que acredito que é péssima primeira impressão do manual mesmo. Eu até estava achando que era bloqueio meu, mas como alguém teve a mesma dificuldade inicial que eu tive com o manual, resolvi comentar....

    0
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