Excelente análise. Parabéns!

Na minha opinião, você sintetizou a regra geral das expansões, ou seja, só vale a pena se já jogamos e gostamos bastante do jogo base.

Com essas premissas, se ela acrescenta algo para melhorar ainda mais o jogo ou aumenta sua rejogabilidade, já tem motivos para a compra.

Só não ficou claro se é possível jogar com a árvore do jogo base ou se somos obrigados a introduzir o novo tabuleiro no lugar dela.

Tirar a árvore, para mim, ao contrário do que pensa a maioria, não tem sentido. É o símbolo desse jogo. Sem ela não faria o sucesso que fez. 

Tem uma estória relacionada com a expansão que passou um tempo em Everdell e a árvore foi cortada, falando de maneira resumida. Como o tabuleiro fica atrás da posição da árvore, fica meio difícil manter ela bloqueando elementos relevantes da expansão do campo de visão dos jogadores.

Essas expansões do Everdell poderiam ter sido produzidas em caixas menores, com preço menor, sem as firulas. Acredito que uma caixinha do tamanho do Go Nuts for Donuts ou do Kingdomino seria mais que suficiente para colocar os componentes relevantes. Ok, essa expansão justifica mais meeples, mas as outras, qual a razão de tantos meeples de bichinhos, se não irá aumentar o número de jogadores? Coelhos exploradores e os grandes animais de montaria no Spirecrest? OK. Sapos embaixadores no Pearlbrook? Ok também, pois eles têm uma função. Nesta expansão resolveram colocar esses "dashboards" com a justificativa de aumentar a imersão, mas na minha opinião é uma grande caixa cheia de ar, tal qual as outras, tanto que dá para acomodar todas as expansões já disponíveis na caixa base com um bom insert. Enfim, os gringos pensam que todo mundo mora em casas enormes para empilhar e acumular caixas quase vazias...