Ótimo episódio

Mas já tem um jogo de tabuleiro sobre o Cortiço, em que você tenta administrar o melhor cortiço possível (e incendiar cortiço rival).

https://www.ludopedia.com.br/jogo/o-cortico

Cico::Ótimo episódio

Mas já tem um jogo de tabuleiro sobre o Cortiço, em que você tenta administrar o melhor cortiço possível (e incendiar cortiço rival).

https://www.ludopedia.com.br/jogo/o-cortico

Olha ai, essa eu não esperava. Como sempre Cico trazendo conhecimento pra esse Podcast desprovido dele hahahahaha
Valeu demais Cico, você salva a gente

Sobre o Mombasa, saiu essa semana que vai ser lançada uma nova versão com tema novo, o Moonbasa, ops, Skyline 

Quem tem uma mensagem para passar, tem um tema para servir de suporte. Não é à toa que a desertificação da costa de Oregon, a ingerência de países mais poderosos no oriente médio em razão da economia baseada em petróleo, LSD entre outras coisas inspiraram Frank Hebert a fazer a saga de Duna. Um sem número de livros de ficção científica usa aliens e robôs para tratar de racismo, discriminação e preconceito.

Nos jogos, quem não quer contar uma história (ou ouvi-la), pouca atenção dará ao tema. Um jogo de fazenda medieval poderia muito bem ser retematizado para uma fábrica de biscoitos: Entradas, ferramentas de conversão e saídas têm em ambos os cenários. Um quebra-cabeças que muda a estampa continua sendo um quebra-cabeças. MAS uma estampa influencia muito na experiência da montagem.

Eu acho que estamos criando "tropes" nos jogos como temos nos filmes. Você reconhece o mocinho na primeira cena porque a câmera foca bem na cara dele, há uma clara fragilidade e sensibilidade no personagem. Enquanto o vilão se apresenta com roupas escuras, sério e sem empatia. Já vimos aquela história, já sabemos qual é o fim e em rapidamente será mais um filme esquecido. A pergunta "você já jogou X?" para começar a explicar o jogo Y acaba trazendo muito mais significado, além de ser um atalho de regras.

Eu não me afasto de nenhum jogo pelo tema.

Cartas de Whitechapel, se não me engano o carinha que tem que escapar assassinava mulheres, as violentava e depois as matava...

Ark Nova, jogo de montar zoológicos, clara exploração animal; além de vários outros jogos que exploram animais como La Granja, Altiplano, GWT, etc etc...

Albergue Sangrento, um fodendo jogo onde você tem que matar os hóspedes, pilhar seus corpos e se livrar deles (WTF?)

Qualquer wargame = matar pessoas.

Brass, ahhhh, o tão aclamado Brass, onde naquela época usavasse qualquer mão de obra disponível, explorando-as ao máximo para ganhar lucros exacerbados.

Cangaço, onde existem gravuras de cangaceiros ao estilo Lampião, que para uns foi herói e para outros um assassino, sequestrador, dentre outras coisas mais...

Então, a lista é grande e se for pensar tudo tem algum problema. 

Um jogo sobre novelas seria bem interessante, mas provavelmente os direitos autorais seriam inviáveis. Uma solução seria fazer referências sem citar a PI, mais ou menos como fez O Bom do Videogame.
 
Sobre os jogos de matriz africana, além dos falados Masai e Quissama: O império dos capoeiras, seria interessante citar tb Quilombolas – O Refúgio dos Palmares, Àiyé, Erê - O Jogo dos Orixás (pnp) e Alafia. Esse último eu estava particularmente empolgado pois, pelo artigo do TurnoExtraBG, parecia ser um jogo mais denso, um 4X fora da caixinha, mas infelizmente não ouvi nada sobre ele depois disso, uma pena.
 

 PedroMVM::Sobre o Mombasa, saiu essa semana que vai ser lançada uma nova versão com tema novo, o Moonbasa, ops, Skyline 

Na verdade é Skymines.