Engraçado como gosto é subjetivo, assim como a arte kkkkk. Por aqui o jogo agradou bem. Estávamos numa sequência de jogos pesadões, e achei ele é um refresco no meio disso. Não tem nada de inovador, nem revolucionário, mas achei bem competente no que se propõe, fora a arte, que é linda, e o tema, que me chamou demais a atenção. Jogos que fujam do padrão medieval-espacial-fazenda-Cthulhu-zumbi sempre me saltam aos olhos, e esse não foi diferente.
Acho que ele tá ali no meio do caminho entre um jogo leve e um médio, e vai ser um jogo pra apresentar pra jogadores que estejam querendo começar a jogar boards um pouquinho mais pesados que os partys, alternando com o Stone Age e o Arquitetos. Eu sei que esses são infinitamente melhores, mas eles não conversam com todo mundo. Minha namorada, por exemplo, detesta Stone Age, mas adora arte e pintura no geral, e provavelmente vai adorar esse aqui.
Mas concordo que nem tudo são flores. Apesar de não achar os pintores do jogo base tão desequilibrados assim, achei os poderes das pintoras da expansão muito fracos, em comparação. Quase todos são baseados em alguma forma de take that que eu achei completamente deslocado da proposta do jogo. As artes no verso das cartas de pintura também, não custava nada que todas fossem diferentes. Não ia alterar em nada a estrutura do jogo, mas com certeza daria um charme extra.
No mais, outro excelente texto do Cacá. Um abraço e boas jogatinas!