tuliobarros::butilheiro: Como ousa falar do Troyes?!?!
Brincadeira. Pode falar. Ninguém precisa estar certo o tempo todo. Não faz bem.
Girar o dado é muito caro sim. Talvez se o custo fosse apenas 3 de influência, não valeria a pena comprar o dado do coleguinha e isso é o que eu acho fera do jogo. Quer fazer uma ação poderosa? Você tem 3 dados com valor 6 de uma só cor e são todos seus? Ganhou na loteria! Mas o melhor dos cenários é justamente o contrário: todos os seus dados são 1. Você vai passar o turno inteiro comprando dados de outros e quando todo mundo passar, você vai gastar os 4 pontos de prestígio e fazer mais ações. Mas pode desconsiderar tudo isso. Sou um péssimo jogador de Troyes. Win rate baixíssimo! Nunca paro no tempo certo para reajustar meus meeples no tabuleiro.

Mas Butilheiro, você acha que nesse sentido de valor do dado, Yahtzee e Age of War fazem melhor uso do dado do que em Troyes? Por que para mim, Troyes não é sobre ter o maior dado, mas sobre avaliar quanto custa o dado do vizinho. Porque, no limite, você vai pagar 18 moedas para fazer uma ação fantástica.
Quando um dado, não é rolado em nenhum momento do jogo, ele é um dado ou é um marcador (token) que Butilheiro chamou de Peão no Feudum, mas tem o Teotihuacan: City of Gods.
Um jogo que eu acho muito bom o uso do dado é o Santa Maria da queridinha papergames. Um jogo totalmente fora do hype e dos mesmos autores do ótimo Capital Lux (e Avenue que não joguei). E é interessante porque você é que vai definir se vai depender da sorte construindo uma linha muito forte e depender de uma só face de dado (e competir a mesma face com o coleguinha) ou se vai construir um mapa mais inteligente.

Cara, nem vou discutir muito o Troyes que é questão totalmente pessoal. Depois que joguei Black Angel, Troyes simplesmente morreu.
Sobre o uso dos dados como peões, marcadores e etc, eu acho que aí que tá a beleza da coisa, sair do lugar comum e usar o objeto como algo além do propósito dele. Eu poderia ter 6 peças com números de 1 a 6 (ou com faces diferentes como no caso do Feudum) e ficar trocando no tabuleiro, mas é bem mais prático e diria até mais elegante fazer isso com dados. O dado é o objeto, ele não deixa de ser um dado se não for rolado, mas seu uso pode ir muito além de só usar ele pra rolar resultados.