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Shadows of Kilforth: A Fantasy Quest Game é uma sequência autônoma do popular jogo Gloom of Kilforth: A Fantasy Quest Game, da editora Hall or Nothing Productions de 2017. Tal como no jogo anterior, Shadows of Kilforth foi desenvolvido por Tristan Hall, com arte mais evocativa por Ania Kryczkowska. Shadows foi concebido de modo a poder ser jogado por si só, mas se já tiver o Gloom of Kilforth, os dois jogos podem ser combinados.



Essencialmente, Shadows of Kilforth é mais do mesmo. Você cria uma personagem ao combinar uma carta de raça e de classe, e assume uma saga: seguindo uma narrativa que impele a sua personagem a aventurar-se através deste reino escuro de fantasia enquanto prepara para o confronto de fim de jogo com um monstro chefe. A sua personagem irá crescer em termos de capacidades, saúde e pontos de ação ao longo do jogo, para que esteja melhor equipada para o confronto de fim de jogo mas - esteja avisado - quanto mais tempo demorar a chegar ao fim, mais duro será o monstro chefe quando se deparar com ele, por isso não vai querer arrastar os pés e fazer corpo mole com as tarefas.

Dizer que os jogos Kilforth são movidos a cartas seria um eufemismo. Há MUITAS cartas. Para além daquelas para criar o seu personagem e baralhos para feitiços, itens, títulos e aliados, também terá baralhos separados para cada tipo de terreno onde os seus encontros possam ter lugar. Há até cartas para compor o seu tabuleiro modular: uma grade 5x5 sobre a qual o seu personagem se moverá. Há um baralho noturno do qual é retirada uma carta no final de cada rodada. Cada carta Noturna que tira pode ter um efeito diferente (na sua maioria mal) e cada uma faz com que uma carta de localização na sua grade 5x5 se vire para o lado sombrio. As cartas viradas adicionam "cartas de enredo" ao chefe do final do jogo, tornando-o mais difícil... Um aviso: este é um jogo onde há benefícios ao colocar a grade de cartas num tapete de neoprene, em vez de as colocar diretamente sobre uma mesa. Se o colocar numa mesa diretamente, como temos aqui na foto do Board's Eye View*, vai descobrir que apanhará cartas indevidamente para virar a cada rodada. A Hall or Nothing produziram um tapete de neoprene dedicado, mas qualquer superfície fosca serve.




Para completar os capítulos da sua saga, você estará à procura de cartas que lhe forneçam as palavras-chave necessárias. Isto funciona notavelmente bem - especialmente porque o jogo o obriga a fazer alguns juízos de valor finamente equilibrados sobre a forma como se consegue obter as palavras-chave. A saga também funciona muito bem: ela é um bom substituto para um DM (mestre), e você nunca se sente como se estivesse jogando contra um autômato. A grande força dos jogos Kilforth é que, uma vez ultrapassado o obstáculo do jogo (toda aquela ordenação, baralhamento e cuidadosa disposição das cartas), em breve estará totalmente absorvido na busca do seu personagem. Há uma sensação de realização à medida que a sua personagem cresce em força e poder, tal como esperaria encontrar numa campanha de RPG de maior duração. A diferença aqui é que a experiência foi compactada num jogo que demora talvez 90 minutos a jogar; menos se estiver jogando no modo solitário, que é onde os jogos Kilforth brilham particularmente. Também se pode jogar Shadows of Kilforth como um jogo cooperativo de 2-4 pessoas, ou os jogadores podem competir uns contra os outros, mas recomendamos como um jogo cooperativo, solo ou no máximo de dois jogadores. O jogo também incorpora várias regras de variantes opcionais: um bônus pela sua jogabilidade e dando opções para escalar a dificuldade.

Há o lançamento de dados para determinar o resultado dos encontros, onde a sorte desempenha o seu papel, mas os testes podem ser tratados como cumulativos de modo que, se não tiver êxitos suficientes para passar um teste, possa reter os êxitos que conseguir lançar para os utilizar numa tentativa subsequente. Também jogará com as alternativas de rota através da grade 5x5, de modo a escolher o terreno onde existe uma maior probabilidade de um encontro lhe pontuar as palavras-chave específicas de que necessita. E também estará enfrentando o cronômetro de um baralho noturno que vai tornar o jogo mais difícil à medida que cada rodada passa...



Se já tem a Gloom of Kilforth, precisa de Shadows of Kilforth? Já dissemos que é mais do mesmo em termos da mecânica e do sentimento ao jogá-lo. Nesse sentido, não precisa, mas se gosta de Gloom of Kilforth vai certamente querer que Shadows of Kilforth lhe deem mais experiências neste reino gótico escuro. E o fato de os jogos poderem ser combinados é um bônus muito bem-vindo que irá deliciar especialmente os muitos devotos de Kilforth.


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Traduzido*** por Kaique
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