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  3. Wingspan
  4. Jaiminho Conta Tudo!

Jaiminho Conta Tudo!

Wingspan
  • avatar
    evieira01/07/21 18:30
    avatar
    evieira
    01/07/21 18:30
    695 mensagens MD


    http://covildosjogos.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Fala-covileiros-2.png




    Jaiminho Conta Tudo ou "pense duas vezes antes de reclamar dos preços brasileiros"


    Antes de mais nada, quero agradecer a todos pela imensa repercussão do meu artigo anterior, "Ode a Elegância ou Como sobreviver a era dos jogos Hipertrofiados e Caros".

    O objetivo era falar de jogos que não dependem tanto de apelo visual e componentes e sim de regras simples e uma boa dinâmica na mesa. O ponto sobre a tendência de termos cada vez jogos mais pesados e como isso influencia os preços era apenas um efeito colateral, que usei para contextualizar.

    Aparentemente, quase sem querer, eu toquei em um ponto nevrálgico da comunidade  e isso gerou uma ótima repercussão do texto. Até o momento em que escrevo isso, tive mais de 4500 views, o que já é, por larga diferença, o meu recorde aqui na Ludopédia!

    Além disso, a discussão já gerou mais dez páginas de comentários na Ludopédia. E, quero salientar, uma discussão de excelente nível, com bons argumentos de todos os lados. Mesmo discordando, as pessoas conseguiram manter a civilidade, sem ofensas. 

    Momentos que nos fazem crer que o mundo não está perdido! 

    Nessa questão dos preços, existem basicamente dois partidos:



    • aqueles que defendem as editoras, entendendo que são as circunstâncias econômicas e logísticas que puxam os preços para cima;
    • aqueles que acreditam que as editoras se aproveitam das circunstâncias para aumentar as suas margens;


    Hoje tomei conhecimento de um recente  texto do Jamey Stegmaier sobre os custos de frete, onde não satisfeito em explicar, tim-tim por tim-tim, como a pandemia aumentou os custos logísticos e qual o efeito disso custo por unidade final, de quebra ele abriu as margens de um de seus jogos mais famosos, Wingspan. 

    Me pareceu uma ótima oportunidade de “fechar” a discussão. Não que seja uma resposta definitiva, nunca será, mas porque o texto do Jamey deu ótimos argumentos para resumir a posição dos dois lados, além de me permitir me colocar na discussão. 

    Vamos neste artigo falar sobre porque Stegmaier age quase como um "agente duplo" no mundo dos board games, dando-nos essas “informações de coxia” que todos os demais temem em dar e como ele fatura com isso. 

    E, assumindo que o que ele diz é verdade, vamos usar os dados de Wingspan para verificar, pelo menos nesse caso, se a editora nacional(no exemplo, não há como fingir que não sabemos que é a Grok) nos mete ou não a faca. 

    Thought Leardership




    https://lh5.googleusercontent.com/Ad1AQKjmXWQjrYICgqaF1ddo5yctHTJf5T08n6PN8c8v-wLLGOK8rQN8k9IN3pFQLre7WE86hWmdIzri3Frm1SANNX73eJ9Hfj4cDktVJoUO6f-T6SrPFSIFWLip7iNY2fb4ll01


    James Stegmaier é o dono de uma editora famosa (Stonemaier Games), com vários dos seus produtos tidos como os melhores do ranking da BGG (Scythe, Wingspan, Viticulture) e é conhecido como um mago do hype, conseguindo que seus jogos cheguem as vendas com o máximo de apelo possível. 

    Isso às vezes é bom e às vezes nem tanto, porque a expectativa muito alta acaba causando decepção (como foi notório no caso do Tapestry, que é bom, mas não é o divisor de águas que se imaginava). 

    Como Stegmaier consegue criar tanto hype? Bem, ele tem uma ótima visão de produto e conversa muito com a sua base de clientes, seja através do seu canal de youtube ou do seu blog. Seus jogos são incrivelmente bem produzidos e ele tem uma excelente noção do que o seu público procura. 

    No mundo dos board games ele é a pessoa que melhor exemplifica o conceito de Thought Leadership (liderança em ideias, mal traduzido). 

    Thought Leadership é um conceito de marketing onde a empresa ou seu empreendedor coloca o seu conhecimento a disposição dos clientes, explicando para eles, de maneira sincera, sem estar vendendo o seu produto, o que pensa e como a indústria funciona.

    Hoje em dia isso é feito através da geração de conteúdo, normalmente de forma independente da empresa onde o empreendedor trabalha, de modo que ele possa falar com relativa independência. 

    Quando isso é bem feito, gera um crédito de confiança para a empresa que o autor representa, pois as pessoas veem valor na informação que ele dá e passam o crédito dos conceitos que lhe são apresentados para os produtos que a empresa faz. 

    Na minha humilde opinião, Jamie é um mestre nisso. O Steve Jobs era bom, com certeza era mais genial e mudou o mundo com suas ideias, mas não me parecia tão próximo nas suas apresentações. Enquanto isso, o Stegmaier nos dá a impressão de ser um de nós quando você ouve o canal dele. 

    Na indústria nacional temos alguns exemplos de pessoas que, seja por instinto ou intenção, seguem esse conceito. Vou citar dois casos que me chamam mais atenção: um é o Renato Simões, que além de participar em vários programas aqui do Covil, tem seu próprio Canal e escreve bastante sobre a produção de jogos. O outro é o Eduardo Cella, da Paper Games, embora este aja de uma forma bem mais corporativa. 

    A Crise Logística Causada pela Pandemia

    Com a Pandemia, os custos de logística foram a estratosfera. Isso é um fato. Existem várias outras referências a respeito disso, mas no post que estamos discutindo aqui, Jamey nos conta que seu parceiro logístico passou a pagar 15 mil dólares pelo transporte de um Container, quando anteriormente esse custo era de apenas 5 mil. 

    Muito desse custo não se deve apenas a um choque de demanda sobre uma oferta física, mas ao fato de que por causa da pandemia, toda a operação dos portos ficou mais lenta e sujeita a quarentenas, isolamentos e paradas. Minha experiência na indústria de petróleo me ensinou que poucas coisas são piores do que um navio parado no porto. 

    Trezentos por cento de aumento é um valor assustador e há registros de que a situação narrada esteja bem longe dos piores casos. Mas, é bom perceber, esse custo é sobre o frete como um todo. Qual é o impacto disso no custo por unidade?

    E aí que Jamey se diferencia, fazendo o que ninguém faz: ELE ABRE OS SEUS CUSTOS E MARGENS! Jamie nos conta que em um container ele consegue transportar aproximadamente 5000 cópias do Wingspan, e que a diferença de custo no transporte é de apenas 2 dólares (de um para três). E que, apesar de isso ser uma fatia razoável de sua margem (como veremos na próxima seção), ele entende que não há motivo para repassar esse custo aos distribuidores.

    Mas, tem mais... 

    As margens de Wingspan e o preço no Brasil




    https://lh5.googleusercontent.com/xoqOylloGT2ZgiPcrFJAquSxQ5S_STAs3dPg-W2HwzYWI628fLgJNsviuC9IaHcXAMl7pcVAm3WgYAnPhjA1qFE0kk-LtwWbAksH5IPWYtJ2l_wZ6-614HwJOX7VP0g-KMAeBfWR


    James nos explica que, sendo o MSRP de Wingspan US$60.00, ele vende o jogo aos seus distribuidores por 24 doletas. E, sendo o custo de produção do jogo por volta de 12 dólares (sem o custo de transporte), a crise do transporte abaixa o sua margem por unidade de 11 dólares para 9 dólares (o que seria uma perda de 18%).

    Ainda assim, ele entende que não deve majorar o preço, porque ele tem margens melhores em outros produtos e consegue se segurar, mas ele reconhece que empresas com margens muito apertadas talvez não tenham outra alternativa. 

    Sobre as empresas que usam financiamento coletivo, ele de novo sai do previsível e dá uma opinião muito firme sobre colegas de profissão.

    Ainda que ele leve em conta que existem casos e casos, ele desanca os produtores que, mesmo cobrando o frete de forma separada, vem usando esse argumento como desculpa para aumentar seus preços. 

    Ponto para a galera que reclama das editoras: 1x0!

    Ao ver que ele tinha aberto os custos e margens do Wingspan e motivado pela discussão anterior,  eu resolvi usar os valores para chegar num valor aproximado da margem da editora brasileira com esse jogo específico, que é a Grok Games. 

    Assumindo que a Stonemaier cobre da Grok o mesmo que cobra aos seus demais distribuidores (não vejo porque ela faria diferente), esta recebe o jogo a 24 dólares. 

    Deve haver mais algum custo de transporte, uma vez que o Brasil é mais longe da China que os Estados Unidos, mas eu vou desconsiderar isso (até para equilibrar um eventual desconto que a Grok consiga na negociação). 

    Estando o dólar a 5 reais, isso quer dizer que um Wingspan sai a R$120,00 para a Grok. Porém, ela tem que pagar o imposto de importação (mais 60%) o que o leva para R$192,00. 

    A fatia da Stonemaier em relação ao preço final nos Estados Unidos é de 40% (24 de 60 dólares). Estando o jogo a R$449,00 no site da Grok, podemos calcular que a fatia da Grok seria então de 42% quando ela vende de forma direta. 

    Só que, diferente do Estados Unidos, o imposto aqui é por dentro do preço, então precisaríamos tirar esse valor. Para simplificar, vou contar apenas o ICMS de 18%, o que equivaleria a 80 reais. Isso quer dizer que ela de fato recebe R369,00 de algo que compra a R$192,00, o que daria uma fatia de R$177,00 ou 48%. 

    Quarenta e oito por cento é uma excelente margem, mas a venda direta não é o principal canal das editoras. Normalmente se vende através das lojas, e estas pegam o jogo com 30% de desconto. Vamos levar em consideração que Wingspan é um jogo muito procurado e que Grok consiga exigir um desconto menor, que seja de 20%. 

    Nessa situação, já descontado o efeito do imposto, a editora receberia R$294, ficando com R$102, por jogo, equivalente a 22% de margem, o que é um valor bem aceitável, se levarmos em consideração que os custos internos da editora ainda não foram ressarcidos. 

    Ponto para a galera que defende as Editoras: 1x1! 




    Conclusão



    https://lh4.googleusercontent.com/ilOH-inCKD9kSsOr9dxUWO09o_GthYZvQ0jNqEac7QnakwvzfN_sSmrhY-rs3pa5wMKun-1ImqROwYKi33F6AFOZnc_ip4lv5tK8WvdS6hD8coYHIQ6owXVIiwUhuBtEq6I-Sk2r


    Não podemos generalizar demais o exemplo de Wingspan, pois os jogos variam muito em termos de custos e condições de fabricação. Além disso, eu fiz várias suposições e simplificações que podem ter distorcido de alguma forma a realidade. Se alguém tiver informações melhores que as minhas, fique à vontade de colocar nos comentários. 

    Pode ser que algumas editoras consigam manipular os preços aqui ou ali para buscar um pouquinho a mais de margem em determinadas situações (parece ser o caso da reposição do Stone Age), mas o espaço para isso é bem pequeno. 

    Lembremos que os jogos competem entre si nas prateleiras. Se dois jogos se parecem, seja em tema, mecânica ou quantidade de componentes, os consumidores farão juízo de valor entre ambos e escolherão o que parece mais vantajoso. Por exemplo, se você é uma editora e vai lançar  um novo jogo de colocação de peças é bom você se balizar no preço do Carcassonne. 

    De maneira geral eu acredito na boa-fé das editoras e este exercício com o Wingspan reforça meu entendimento. A meu ver, os preços são muito mais consequência de circunstâncias de mercado e da dinâmica do aumento de complexidade dos jogos (que eu tentei retratar no artigo anterior) do que de mera ganância. 

    Eu sei que muita gente não irá se convencer com a minha argumentação. Já vejo muitos perguntando quanto eu recebi da Grok para falar isso. 

    Infelizmente, a imagem do "empresário vilão" (simbolizado pelo nosso querido Cthulhu no desenho acima) é mainstream no Brasil e, com anos (poderia dizer séculos) de ligações escusas entre o estado e os  "amigos do Rei", não é difícil entender o porquê.

    Eu tenho uma motivação muito mais nobre para defender empresários. Meu pai foi um deles. Já teve curso de informática, loja de roupas e uma pousada. Isso tudo além de trabalhar como economista. Eu vi de perto a  dificuldade que é e isso me dá muita empatia com quem segue esse caminho, que eu não tive coragem de seguir.

    Por isso, respeito muito as editoras nacionais. Elas se lançaram ao desafio de produzir um produto de alto valor agregado em um mercado pequeno e muito complexo como o mercado brasileiro. 

    Se temos jogos em português, temos o Covil, a Ludopedia e tantas pessoas gerando conteúdo, devemos parte disso a elas. E é por isso que lhes damos o nosso suado dinheirinho. 

    Para finalizar, um último comentário sobre Jamey Stegmaier. Eu aprecio a coragem do sujeito. Se você vê as entrevistas do Covil com gente das editoras, sabe como eles são evasivos com o tipo de informação que o Stegmaier deu de graça. E não foi sobre um jogo qualquer, foi sobre o maior sucesso de vendas de 2019/2020.


    Para mim, ele é o típico empresário moderno, no bom sentido do termo, que consegue se diferenciar pelo talento e pela comunicação com o públicos. Ele enriquece o mercados de jogos não apenas com produtos, mas com conteúdo.



    Precisamos de mais Jameys no mundo!


    http://covildosjogos.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Eduardo-vieira-foto.png



    Eduardo Vieira é analista de sistemas, e participa do Hobby desde 2018, mas vem tentando descontar o tempo perdido!
    É casado, mora no Rio de Janeiro e vive reclamando que não tem parceiros para jogar tudo que compra!


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    Comentários:

  • Hickmorais
    79 mensagens MD
    avatar
    Hickmorais01/07/21 19:02
    Hickmorais » 01/07/21 19:02

    Concordo, mas o que parece para nós, leigos, é que tem jogos parecidos muito mais caros.

    Wingspan é um belo exemplo, onde concorreu com Everdell e ficaram na mesma faixa. Tenho a impressão de que se a pessoa não tinha nenhum, foi de Wingspan (como meu caso) e muitos comprar Evedell por estarem no hobby a mais tempo e já tiveram/tem o Wingspan.

    Mas não é a questão aqui. Não vou defender editora, mas tem jogos com muitos componentes como o Banquete a Odin que se acha a 500 e o recém lançado Hallertau por 600. Tá certo que Hallertau me parece que tem mais componentes de madeira, o tornando mais caro. O problema que o valor está muito aquém da maioria das pessoas, mas claro muitas vezes pode não ser culpa da editora. O problema que saem muitos jogos nessa faixa a cada mês e não vai dar pra comprar tudo que quer, e não tô falando de comprar tudo, mas imagina, queria dois jogos por mês, pagar 1000 reais em jogo por mês, é complicado pro nosso padrão.

    Mas uma vez não estou reclamando e repassando a culpa as editoras, foi só um desabafo.

    2
  • prcp1970
    4 mensagens MD
    avatar
    prcp197001/07/21 19:36
    prcp1970 » 01/07/21 19:36

    Interessante ponto de vista.
    Segmeyer ganhou pontos comigo!!!
    Acho, particularnebte, que querer lucrar não é nenhum pecado, só reclamo quando a coisa é surreal.
    Entendo a questão do transporte, e sei que passamos por um mome to que há uma pressão inflacionária sobre os valoees dos jogos.. vamos ver se isso vai reduzor com o tempo!!

    3
  • Eder Miguel
    15 mensagens MD
    avatar
    Eder Miguel01/07/21 19:53
    Eder Miguel » 01/07/21 19:53

    Parabéns pelo sucesso no texto anterior, gostei bastante, assim como esse, e obrigado pelo conteúdo de qualidade.

    2
  • evieira
    695 mensagens MD
    avatar
    evieira01/07/21 20:25
    evieira » 01/07/21 20:25

    Eder Miguel::Parabéns pelo sucesso no texto anterior, gostei bastante, assim como esse, e obrigado pelo conteúdo de qualidade.


    Obrigado, Éder!

    0
  • Cico
    1077 mensagens MD
    avatar
    Cico01/07/21 21:08
    Cico » 01/07/21 21:08

    Muito bom o texto, como de costume.


    evieira::
    Assumindo que a Stonemaier cobre da Grok o mesmo que cobra aos seus demais distribuidores (não vejo porque ela faria diferente), esta recebe o jogo a 24 dólares. 



    Sobre esse ponto aqui, será que não vai ter uma diferença forte de tributação entre o que a empresa vende no mercado interno e o que ela exporta?

    Outra coisa: as importações estão tão complicadas (câmbio mais logística) que a gente tem visto empresas daqui tentarem uma produção mista, fabricando no Brasil uma parte do jogo, como no caso do Maracaibo e Um Banquete para Odin. Mesmo sem a transparência da Stonemayer, alguma coisa deve estar bem complicada no mercado externo para eles estarem investindo nisso.

    Por último: grande parte do mercado nacional é uma subsidiária da Asmode, e talvez ela não aplique exatamente preços de mercado quando exporta para a filial

    1
  • evieira
    695 mensagens MD
    avatar
    evieira01/07/21 21:39
    evieira » 01/07/21 21:39

    Cico::Muito bom o texto, como de costume.



    evieira::
    Assumindo que a Stonemaier cobre da Grok o mesmo que cobra aos seus demais distribuidores (não vejo porque ela faria diferente), esta recebe o jogo a 24 dólares. 



    Sobre esse ponto aqui, será que não vai ter uma diferença forte de tributação entre o que a empresa vende no mercado interno e o que ela exporta?

    Outra coisa: as importações estão tão complicadas (câmbio mais logística) que a gente tem visto empresas daqui tentarem uma produção mista, fabricando no Brasil uma parte do jogo, como no caso do Maracaibo e Um Banquete para Odin. Mesmo sem a transparência da Stonemayer, alguma coisa deve estar bem complicada no mercado externo para eles estarem investindo nisso.

    Por último: grande parte do mercado nacional é uma subsidiária da Asmode, e talvez ela não aplique exatamente preços de mercado quando exporta para a filial


    Tudo o que você falou é factível. Por isso me ative ao caso específico do qual tivemos dados!

    Obrigado pelo elogio!

    Sds,

    Eduardo

    1
  • AntonioEuMesmo
    4 mensagens MD
    avatar
    AntonioEuMesmo01/07/21 23:34
    AntonioEuMesmo » 01/07/21 23:34

    Primeiramente, parabéns pelo texto, até me deu vontade de comentar (algo que raramente sinto). Dando meu pitaco sobre o assunto, partindo de um ponto de vista de um leigo que não acompanha o hobby dos BG a tanto tempo assim, mas que já vem de um colecionismo de quadrinhos, vejo uma semelhança entre o movimento desses dois mercados geeks: o nicho virando cada vez mais nicho. Seja nos jogos com componentes cada vez mais caprichados ou nos quadrinhos de capa dura dominando as prateleiras, temos produtos cada vez mais gourmetizados, mais caros e para um público mais específico. Isso gera algumas consequências:

    Prós
    - possibilidade de termos acesso a produtos que antes pareciam impossíveis (já que o objetivo não é vender dezenas de milhares de unidades, basta existir uma centena de pessoas capazes de bancar o luxo);
    - um mercado muito pequeno (e  baseado em quem ganha acima da média), pode acabar sendo mais sólido e resistir melhor a crises;
    - produtos maravilhosos, com uma apresentação inegavelmente apelativa.

    Contras
    - exclui uma parcela grande da população que pode até querer consumir quadrinhos e jogos, mas não consegue pagar os valores elevadíssimos;
    - cria uma geração de "lombadeiros" que se preocupam mais com formato do que com conteúdo (belos quadrinhos sem história e lindos jogos com mecânica pobre);
    - ao mesmo tempo que permite apostas isoladas (como uma Pipoca e Nanquim trazendo "Luz que fenece" ou a Galapágos trazendo PaxPamir), o mercado é pequeno demais para apostas que exigem investimento de longo prazo (as tentativas de trazer LCG para o Brasil só trouxeram dor de cabeça para as editoras nacionais e o mesmo serve para séries como Corto Maltese ou Peanuts completo no mundo das HQs).

    Olhando para o próprio umbigo, sei que sou "parte do problema", pois compro mais quadrinhos/jogos do que consigo ler/jogar, mas gosto de pensar que também sou parte dos consumidores que acabam sustentando essas pequenas empresas (no máximo médias). Espero não ter soado como "o pessimista que acha que antigamente era melhor", nem como "o otimista que acha que estamos melhorando sempre", mas certamente ficou claro que estou mais próximo de ser considerado um passador de pano de editoras do que de ser hatter. Não precisamos tratar empresários como vilões, nem como heróis. Existem muitas críticas válidas para as empresas, inclusive em relação a precificação de produtos, mas definitivamente não existe "solução fácil" como alguns tentam acreditar.

    Enfim, nem entrei tanto assim no seu ponto de tentar aproveitar as informações do Stegmaier, mas acho que acabei tocando no mesmo assunto das margens das editoras e de um mercado cada vez mais nichado (tanto que muitos nem tentam mais massificar seus produtos, com exceção do Renato que um dia ainda vai conseguir vender Piratas nas Lojas Americanas). 

    Parabéns novamente, desculpe pelo longo devaneio e vamos torcer por um mercado cada vez maior, mais forte e mais transparente (como Jaiminho).

    7
  • rafab0
    192 mensagens MD
    avatar
    rafab001/07/21 23:42
    rafab0 » 01/07/21 23:42

    Ótimo texto!!!
    Nos coloca pra pensar e não só sair bombardeando, culpando os preços caros. Lógico que há casos e casos, mas essa reflexão nesse ponto de vista foi muito bom.

    1
  • evieira
    695 mensagens MD
    avatar
    evieira02/07/21 04:33
    evieira » 02/07/21 04:33

    AntonioEuMesmo::Primeiramente, parabéns pelo texto, até me deu vontade de comentar (algo que raramente sinto).


    Antonio,

    Obrigado pelo elogio e por compatilhar suas opiniões.

    Concordo contigo  em relação a comparação com os quadrinhos. É mais ou menos o mesmo fenômeno mesmo.

    O que não concordo é com o ponto de achar que a existência de produtos high-end torna o hobby menos democrático.

    Parece haver um consenso entre nós de que só existe uma forma de participar do hobby: entulhando a nossa casa de jogo novos. Isso não é verdade. Pode-se jogar jogos de tabuleiro gastando muito pouco ou nada:

    1) tirando o solo, ninguém joga sozinho. Sabendo se enturmar, você sempre terá mesa para jogar os jogos dos seus colegas, sem gastar um centavo sequer.

    2) frequentar luderias é extremamente acessível, alem de ser um lugar bom pra conhecer amigos que tenham board games e que te convidem pra jogar.

    3) pelo preço de um couvert de luderia, você faz uma conta premium no bga e pode jogar centenas de jogos diferentes. Sem contar os outros serviços, como o Yucata, que são gratuitos.

    Alem disso, a pessoa pode se limitar a comprar os jogos que cabem no seu orçamento. Um outro colega comentou acima que gostaria de comprar 2 jogos de 500 reais por mês. Isso é muito, gente!

    Não vou ser hipócrita: apesar do que falo aqui, eu compro jogo para cacete. O que eu falo é visando me educar também, pois apesar de não ser muito sensível ao preço, sofro com as restrições de tempo e espaço.

    Mas eu tenho 48 anos, uma carreira graças a Deus bem sucedida e não tenho filhos, alem de minha esposa ter sua independência financeira.

    Trocaria todos os meus jogos pela chance de chegar em casa e pegar meu filho no colo. Facilmente. E, com certeza, se os tivesse, não poderia participar do hobby como participo. Teria ainda menos tempo do que tenho e o dinheiro teria outros destinos mais importantes.

    Não é porque tem gente que compra 3 jogos por mês que precisamos ser iguais. Se você compra um joguinho de cartas de 100 reais a cada 2 meses, no final do ano já terá 6 jogos. Em dez anos, terá 60! E, de alguma forma, valorizará muito mais o que tem, do que aquele que compra 2 de quinhentos por mês.

    Vamos tentar ser felizes com o que temos ao invés de ficar olhando tanto para o lado!

    Sds,

    Eduardo

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