Como é o Rise to Power
Em um mundo futurista em que um novo tipo de energia, o Prism, foi descoberto, você é um CEO de uma companhia elétrica tentando conseguir contratos com os governos para fornecer energia aos distritos. Em Rise to Power, você irá adquirir contratos, usar as cartas de Prism das respectivas cores para energizá-los e ganhar bônus, e usar habilidades de câmbio – poderosas, mas que podem futuramente ajudar os seus oponentes. O vencedor será aquele que tiver a maior influência ao final da partida.
É fácil enxergar a pontuação (à direita) e os bônus (à esquerda) nas cartas, mesmo com a arte detalhada ao fundo.
3 razões para jogar
1
Arte e design gráfico atraentes e funcionais. A estética geral do jogo me atraiu logo à primeira vista pelo tom futurista. As cartas de contrato são claras e os ícones fáceis de visualizar. A própria arte da caixa é bem bacana (e por algum motivo me lembrou o anime/mangá Neon Genesis Evangelion). Isso tudo faz o jogo agradável na mesa e fácil de aprender. O jogo inclui “tabelas de jogador”, que mostram a sequência do turno, e que todo jogo deveria ter. A única parte que achei que podia ser melhor foi a arte dos personagens da expansão “CEO”, mas não é nada que atrapalhe a experiência.
2
É um jogo leve, com decisões interessantes e interação. O Rise to Power é simples. Todo turno você pega dois contratos e escolhe duas ações para realizar. Algumas ações te dão uma ação bônus, e é bem divertido planejar estes combos para fazer a sua vez render bem. A parte da estratégia fica em escolher bem os contratos e decidir quais você quer “energizar” (virar a carta para receber um bônus permanente). A interação também está presente: você pode tentar “desafiar” (roubar) um contrato de outro jogador - uma ação arriscada que pode até beneficiá-lo; pode usar as “habilidades de câmbio”, ações normalmente bem poderosas, em troca de deixar a carta, já energizada, disponível para os outros jogadores pegarem sem custo. É um jogo leve, mas que te mantém engajado o tempo todo.
3
Já vem com várias expansões bacanas. As expansões trazem uma variabilidade e coisas a mais para explorar no jogo, o que é sempre bem-vindo.
- Agendas Avançadas - esta eu já incorporei no jogo sem pensar, são apenas cartas de pontuação extras para dar uma variação maior nas partidas. Recomendo usar sempre.
- Setor Governamental - introduz novos distritos, mais caros, mas que podem trazer limitações a todos jogadores quando estão na área de câmbio.
- CEO - traz algo que eu adoro em jogos: cada jogador no início do jogo escolhe uma personagem com uma habilidade única.
- Pilar de Prism - permite uma nova ação: usar uma carta para reduzir os custos futuros de energia; esta foi a única que ainda não testei, mas testarei na próxima partida.
Algumas cartas das expansões que já estão inclusas no jogo.
Mais sobre o Rise to Power
- Ele foi lançado através de financiamento coletivo (Kickstarter) pela empresa Australiana Rule & Make.
- O sistema de “energizar” contratos com cartas da cor correspondente, e receber uma ação bônus se pagar com o valor exato, traz comparações com o Alhambra. Porém, apesar desta mecânica realmente ser a mesma, o jogo em si é bem diferente.
- Atualmente o Rise to Power está disponível no Brasil, lançado pela editora O Capturador.
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