Como é o Race for the Galaxy
Race for the Galaxy, lançado em 2007, é um jogo de cartas com o tema de civilizações galácticas. Sua característica principal é a escolha simultânea de ações – por exemplo, se em uma partida em três jogadores, um escolher “Descoberta”, outro escolher “Produção” e o terceiro escolher “Colonização”, todos os três poderão fazer as ações escolhidas – sendo que cada jogador terá um bônus na ação que ele selecionou. Outra característica é que as cartas possuem múltiplos usos: como planeta ou desenvolvimento para a sua civilização, como recursos para pagar por outras cartas, e como produtos gerados em seus planetas.
Ao longo da partida você irá colonizar planetas e desenvolver sua civilização, colocando cartas na mesa à sua frente que podem te dar pontos e melhorar suas ações futuras. Vence quem fizer mais pontos tiver avançado mais a sua civilização no final do jogo!
3 razões para jogar
1
Tem muitos caminhos estratégicos diferentes. Produzir diferentes tipos de bens ou focar em produzir um tipo apenas? Colonizar planetas produtores de menor pontuação ou optar por planetas militares de maior pontuação? Descer rápido as cartas menos poderosas ou esperar pelas melhores cartas? O tempo todo você enfrentará estas decisões e, ao mesmo tempo, precisa se virar com o que tem na mão, além de ficar de olho em seus oponentes.
2
Decisões interessantes no uso das cartas. Você normalmente não conseguirá colocar na mesa todas as cartas boas que você tem na mão, pois algumas delas deverão ser utilizadas para pagar pela carta que você quer descer. É um pouco agonizante ter que sacrificar cartas boas, principalmente no início do jogo, mas depois você é recompensado pelas decisões boas que fez.
3
Satisfação de desenvolver seu império. Apesar de eu ouvir por aí, às vezes, que RftG não tem (ou tem pouco) tema, a minha experiência é oposta: eu vejo cada carta, seu título e sua arte, carregada de sentido e conexão com o que ela faz. Cada carta que eu adiciono à minha civilização traz uma página de uma história que eu completo no final da partida. Quando for jogar, preste atenção nisso. Eu nunca reclamei de perder no RftG. Fico sempre feliz com a evolução do meu império no final.
Dicas
- Se estiver em dois jogadores, use sempre a regra “para jogadores experientes” no final do manual.
- Já ouvi dizer que é um jogo difícil de ensinar. Eu acho que ele é mais assustador do que difícil. Minha dica aqui é não explicar tudo no começo e jogar com as cartas à vista; aí você explica para os jogadores o que eles possuem nas mãos; em pouco tempo eles se acostumam com os ícones.
- O jogo tem diversas expansões, e nenhuma delas lançada aqui no Brasil. Apesar de o jogo base ser excelente por si só, eu adoro as duas primeiras expansões, Race for the Galaxy: The Gathering Storm e Race for the Galaxy: Rebel vs Imperium. Raramente jogo sem elas. Além de novas cartas, elas trazem uns tiles de objetivos que ajudam, inclusive, os novos jogadores a terem um norte no início do jogo. Cada jogador também tem a escolha de iniciar com um planeta militar ou não-militar. Além de um modo solo.
- Se você não é fã de ficção científica, o San Juan (2ª Edição) é uma ótima alternativa com tema histórico. Considero ele um “irmão” do RftG, e na minha coleção tem espaço para os dois!
E você, já jogou? Conta aí nos comentários o que você mais gosta no Race for the Galaxy!