É uma nova semana que começou agitada essa, só que o esquema aqui é os destaques da semana anterior com um breve direito a quebrar essa regra dessa vez. Então leia até o final! Nesta semana tem Ares Expedition, Great Western Trail, Stroganov e mais.

Quando é carnaval temos aquela data aguardada pelos boardgamers de plantão, a gente já sente o chamado e corre pra colocar o bloco na rua. Com isso até nossas atividades mais triviais ficam de lado e dão lugar a farra e promiscuidade oriundas de uma boa reunião. Claro, respeitando as novas regras de distanciamento social e cuidados por conta da pandemia. Segue imagens do meu bloco “Unidos dos Eurogames”.

Depois da festa, da ressaca e de um grande acúmulo de derrotas nos jogos, chegou a hora de retomar as atividades normais e reunir todas aquelas notícias que nos trazem expectativas, alegrias e decepções, ou trarão! 

Por exemplo, o que esperar da novidade em relação ao Terraforming Mars? Não tá sabendo? Pois é, vem aí o TFM Ares Expedition, um jogo de cartas de exploração e terraformação de Marte que leva o nome de um dos jogos mais queridos da terra. 

Eu até gosto sabe, mas sou mais um outro aí que veio depois. Bem, intrigas marcianas de lado, vale saber que esse é um título que chegou com tudo e vai passar de 700 mil dólares arrecadados no Kickstarter, a campanha de financiamento do jogo ainda não acabou. 

Eu quero mesmo é saber se teremos um substituto espacial de cartas a altura do Race for the Galaxy! O Ares terá modo solo e variados tipos de cartas para auxiliar o jogador a tornar Marte habitável. Aquele que fizer isso com maior garbo e elegância vai levar o troféu jóinha do jogo. Imagino que o jogo deve ser relativamente simples, tendo apenas 2 fases e variação de 5 tipos de cartas. Aguardemos, veremos, joguemos e avaliemos.

Você que acompanha aqui sabe que eu me derreto mesmo é pela jogatina. O caos da mesa é o que me atrai e isso não ocorre só naquele euro econômico “maravilindo” que TODOS nós amamos. Às vezes é preciso botar o livro de baixo do braço e sair pregando por aí a palavra do RPG e tudo isso fica muito mais facilitado quando temos boas opções no nosso mercado. 

Além do crescimento dos títulos e complementos “indie”, tem também aqueles já consagrados e aguardados que aparecem por aqui. Estou falando especificamente do Deadlands que teve o início da sua campanha de Catarse e em pouco tempo já bateu a meta. 

O comentado assunto é desse complemento para Savage Worlds que é um sistema já comercializado por aqui e que sempre tem bons conteúdos para agregar novas possibilidades de jogo. 

Em Deadlands você pode apertar o gatilho em um velho oeste estranho e isso quer dizer que o disparo nem sempre é para um adversário humano. Sim, um cenário fantástico que ambienta um velho oeste verdadeiramente selvagem. E aí vai encarar?

Sem deixar esse clima de velho-oeste de lado, vamos voltar aos jogos de tabuleiro falando do garoto prodígio Alexander Pfister. O cara não deixa a gente esquecer dele, parece que foi ontem que o Cloud Age figurava nos papos da galera dos boardgames.

Mas, quando ninguém esperava, veio a luz dos nossos olhos uma nova edição do já consagrado “Great Western Trail”. O que será revisado nele? Como se não bastasse o primeiro atropelo de boiada veio outros 2 na sequência, com a revelação de uma versão do jogo que se passa na Argentina e outro na Nova Zelândia. 

Todos são independentes e com a promessa de implementações e mecânicas próprias. Estão colocando o Pfister pra trabalhar e nós numa cadeira a espera. Já adianto que vai demorar. O primeiro chega ainda este ano, e as outras são prometidas para 2022 e 2023, respectivamente.

Por fim, uma notícia que você pode até achar meio requentada. A gente comentou sobre o “Stroganov” quando anunciado lá fora. Agora anunciamos de novo (lá e de volta outra vez) porque agora sabemos que a Grok Games vai trazer ele para o Brasil. 

O jogo é de autoria de Andreas Steding (Hansa Teutônica e Gügöng) e se passa no século 17 retratando a expansão Russa para o leste buscando desenvolver as vastas extensões da Sibéria, essa fase histórica está associada ao nome do jogo. Os jogadores deverão numa partida coletar peles para ganhar dinheiro e fama, mas terão de fazer isso antes da chegada do inverno ou arcar com uma morte lenta e terrível na gélida Sibéria. Não sei se essa é a penalidade, mas ou volta ou vira picolé tá, ô espertão!?

Então é isso meu viajante, agradeço a sua leitura até aqui e... ei, espera aí mais um pouco! Na semana em que essa news está indo pro ar, quero lembrar que a votação do prêmio Ludopedia 2020 deu início.

Com isso vem aquela camaradagem de você leitor de deixar seu voto nos canais e iniciativas ligadas ao hobby que participam da disputa. O Tábula Quadrada está concorrendo em 3 categorias: Mídia, Audiovisual e Conteúdo Escrito. Tem também O Guia do Jogador concorrendo em Mídias e Podcast, somos novinhos ainda com uma linda pele de pêssego recém colhido, mas qualquer apoio é mais que bem vindo. Já deixo meu agradecimento prévio na certeza de que você fará isso por nós. Fui!

E aí, qual notícia chamou mais a sua atenção? Conte pra gente nos comentários e até a semana que vem!

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Texto por Pedro Miranda do O Guia do Jogador.

Imagens: Board Game Geek.