Não vi o video, mas gostei que botaram texto.

Jogos no fundo são modelos matemáticos, que podem ter relação com a realidade.
É possível fazer um jogo completamente abstrato, mas o entendimento de cada regra e cada mecanismo se torna mais difícil. Por isso o tema.

Na verdade o tema normalmente não vem para embrulhar um jogo, o que ocorre é normalmente o contrário. Gostamos de nos imaginar em situações diferentes e tendo decisões nesses contextos. Fundar sua fazenda, viajar para marte, construir uma indústria, etc... Muitos jogos são feitos para nos dar sensações gostosas destes mundos e apenas depois são inseridas as mecânicas que mais se adaptam ao contexto. O trabalho do vital lacerda é exemplar nesse sentido, ele decide fazer um jogo sobre um tema, mergulha nele e sai de lá com um jogo que se relaciona àquilo. Em CO2 ele percebeu que o jogo precisava ser semi-cooperativo. Em Kanban ele criou um supervisor de fábrica, em galerista você atrai personalidades para sua galeria e pode usar seu renome até para ganhar dinheiro.

Enfim, no fundo os jogos não precisam de arte, enquanto são puramente modelos matemáticos. Porém, como a intenção de muitos é a ambientação o tema e sua arte se tornam muito importantes, como forma de cativar e tornar mais fácil entender as mecânicas do jogo.

HU3Brutus::Não vi o video, mas gostei que botaram texto.

Jogos no fundo são modelos matemáticos, que podem ter relação com a realidade.
É possível fazer um jogo completamente abstrato, mas o entendimento de cada regra e cada mecanismo se torna mais difícil. Por isso o tema.

Na verdade o tema normalmente não vem para embrulhar um jogo, o que ocorre é normalmente o contrário. Gostamos de nos imaginar em situações diferentes e tendo decisões nesses contextos. Fundar sua fazenda, viajar para marte, construir uma indústria, etc... Muitos jogos são feitos para nos dar sensações gostosas destes mundos e apenas depois são inseridas as mecânicas que mais se adaptam ao contexto. O trabalho do vital lacerda é exemplar nesse sentido, ele decide fazer um jogo sobre um tema, mergulha nele e sai de lá com um jogo que se relaciona àquilo. Em CO2 ele percebeu que o jogo precisava ser semi-cooperativo. Em Kanban ele criou um supervisor de fábrica, em galerista você atrai personalidades para sua galeria e pode usar seu renome até para ganhar dinheiro.

Enfim, no fundo os jogos não precisam de arte, enquanto são puramente modelos matemáticos. Porém, como a intenção de muitos é a ambientação o tema e sua arte se tornam muito importantes, como forma de cativar e tornar mais fácil entender as mecânicas do jogo.

Excelente colocação a sua! Obviamente quando estamos terraformando marte ou cuidando de uma fazenda, não estamos realmente fazendo essas ações, faz parte do imaginário, do que o lúdico nos propõe e muitas vezes esse aspecto do tema e da arte é mais importante que a própria mecânica em si. As vezes um tema e arte de forma mediana bem amarradas as mecânicas tornam a experiência bem mais prazerosoa que apenas uma mecânica genial.