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  4. Maracaibo - review de uma experiência com foco no jogo solo

Maracaibo - review de uma experiência com foco no jogo solo

Maracaibo
  • avatar
    Guilherme.felga24/09/20 07:00
    avatar
    Guilherme.felga
    24/09/20 07:00
    978 mensagens MD

    Antes de mais nada, o Top 100 de Jogos 2020 - 1 Player Guild Brasil está rolando e termina no dia 30/09! Por favor confira as regras no post linkado e envie seus votos. Quanto mais gente votar, melhor e mais representativo será o resultado final. Aguardo vocês!

    Maracaibo, pois bem, Maracaibo. É hora de falarmos sobre ele e Ana, o automa que habilita o jogo solo. Mas será uma resenha sobre mais do que minhas impressões, mas, sim, sobre a experiência que foi e está sendo esse jogo.

    O antes
    Adoro os jogos do Pfister. Oh My Goods! é um super jogo em uma caixinha pequena, Blackout: Hong Kong é um dos jogos que mais joguei em 2020, Great Western Trail foi motivo de uma série de três artigos aqui na 1 Player Guild Brasil e também peguei o Expedition to Newdale logo no lançamento, ainda que não o tenha estreiado. Quando soube do lançamento de Maracaibo, sabia que iria pegar esse jogo de qualquer forma, nacional ou importado. Ao saber que ele seria nacionalizado pela Meeple BR, fiquei muito feliz, pois isso me pouparia da eterna loteria da importação. Como de hábito, li bastante e assisti a vários vídeos a respeito antes de o jogo chegar por essas bandas. As diversas comparações com o GWT deixaram minha curiosidade muitíssimo aguçada, sobretudo porque Pfister incluíra um modo solo oficial de saída. O jogo foi muito bem avaliado, muita gente colocando-o acima de Mombasa e GWT por uma série de motivos, o que fez com que a decisão de pegá-lo fosse cada vez mais consolidada.

    Logo que foi anunciada a pré-venda, não hesitei. Escolhi uma loja de confiança, que oferecia frete e sleeves grátis pelo valor do jogo, e fiz a compra, sequer imaginando que a primeira tiragem se esgotaria rapidamente. Assisti a mais alguns vídeos de regras, li o manual com o intuito de aprendê-lo, muito mais do que ter um certo feeling do jogo. Dali a algum tempo, veio o email confirmando o envio. A ansiedade era gigante nessa altura.

    Antes de o jogo chegar aqui em casa, comecei a ler alguns posts sobre a qualidade dos componentes no jogo. Fui ao BGG e notei que queixas semelhantes também eram citadas nas cópias gringas. Minha ansiedade se transformou imediatamente em apreensão. Por um acaso do destino, viajei num fim de semana e o jogo foi entregue aqui em casa justamente no dia em que eu viajara, ficando aqui por uns 4 ou 5 dias me esperando. Foi um martírio a espera, lendo os posts e imaginando o pior.

    Abrindo o jogo, conferindo o material e ponderando o que fazer
    Logo que voltei de viagem, a primeira coisa que fiz, antes mesmo de desarrumar minhas malas, foi abrir o jogo e dar uma geral em tudo.

    Primeiramente, as cartas tinham uma discretíssima variação na tonalidade dos seus versos, mas nada que interferisse no gameplay. Salvo por uma carta promo, que tinha o verso errado, as demais tinham esse senão, que nem considero um problema. Seria preciso um supercomputador humano, capaz de memorizar carta a carta, para que isso eventualmente interferisse com o gameplay.

    Em segundo lugar, os punchboards foram realmente ruins. A qualidade dos cortes era, na melhor das hipóteses, tosca. Tomei o máximo cuidado em destacar as peças, mas as redondas (moedas e tokens de sinergia) foram muito complicadas. Uma delas destacou o papel completamente, mas consegui resgatá-lo com cola de uma forma que (modéstia à parte) ficou perfeito.

    Em terceiro lugar, o tabuleiro era bem OK, nada excepcional e nada que interferisse com o gameplay, porém a impressão e o papel é que eram meia-boca. Isso vale também para a caixa. Nada louvável, mas bom o suficiente.

    As peças de madeira, por sua vez, eram todas excelentes e não suscitavam qualquer problema. 

    No frigir dos ovos, Maracaibo até podia ser um jogo com um gameplay de 400 reais, mas era um produto com qualidade bem abaixo disso. Ao perceber a repercussão negativa, a Meeple BR soltou um comunicado evasivo, se dispondo a repor as peças que não estivessem adequadas, inclusive a promo com verso errado. Não fariam mais do que a obrigação deles, que fique claro. A essa altura do campeonato, já havia decidido ficar com minha cópia do jogo, pedindo só a reposição dessa carta. Não era justo com o lojista, que havia comprado gato por lebre da mesma forma que eu. Além disso, assim como o Black Angel, Maracaibo era um dos jogos que eu mais esperava em 2020. 

    Sinceramente, achei o comunicado inicial muito ruim, desrespeitoso até um certo ponto. Esperava mais deles, ao menos um pedido de desculpas e o reconhecimento dos erros. A repercussão, que já não era boa, ficou ainda pior. Umas 2 semanas depois veio um comunicado melhor, sob a forma de uma “entrevista” com o proprietário da Ludens Spirit, falando das dificuldades de se produzir o jogo no Brasil. Isso não minora os erros de produção, mas é melhor serem honestos do que não o serem. Me dei por satisfeito com isso, mas não havia esquecido o tempo que havia passado e aquele comunicado inicial.

    Procurei ter uma postura equilibrada a respeito da situação e, o que vou dizer, pode ser dito sem nenhum conflito de interesses. Acho a Meeple BR uma boa editora, uma das melhores do nosso mercado. Trouxe alguns ótimo jogos, com boa produção e a um custo razoável. Não acredito que sejam desonestos ou que o tenham feito de propósito, são tão jogadores e participantes da comunidade quanto cada um de nós. Embora não conheça nenhum deles pessoalmente, eles tem crédito comigo e  continuam tendo, mas essa do Maracaibo foi uma bola fora pela qual eles pagaram e pagarão um preço alto junto à comunidade. Para mim, o aprendizado foi a desconfiança. Não comprarei jogos deles em pré-venda, o que não significa que não os comprarei jamais. Apenas estarei naquela segunda leva de pessoas que procuram os jogos. Não sei ainda se isso é regra, mas os early adopters do board game se ferram.

    O que passou, passou. Agora é olhar adiante e esperar os próximos lançamentos para ver se alguém (jogadores e editoras) se salva.

    Ao que interessa: o jogo (principalmente o jogo solo!)
    Se quiser ter uma noção geral das regras do jogo, recomendo muito o vídeo do Romir. Foi através dele e da leitura do manual que peguei as linhas gerais de como jogar. Por aqui falarei mais de minhas impressões a respeito do gameplay.

    À primeira vista, Maracaibo me pareceu um euro meio travado, cheio de pequenos detalhes, muito a exemplo do que percebi com o Black Out, também do Pfister. O vídeo do Romir, muito didático, reforça essa ideia, pois são muitas regras e coisas a se observar. Todavia, quando o jogo foi para a mesa, após a primeira ou segunda partida, fluiu muito bem. A despeito de, de fato, haver muitas regras, elas são bastante intuitivas e a iconografia ajuda muito uma vez compreendida. A arte do jogo e o layout do tabuleiro ajudam bastante a tornar essa uma experiência tranquila.

    O jogo é cheio de combos, possibilidades infinitas de combinar cartas, formas de pontuar diversas e inúmeros caminhos para a vitória. A rejogabilidade é assegurada pelo vasto universo de cartas e peças que tornam o setup altamente variável, fazendo com que uma partida jamais seja igual à outra. Talvez seja apenas impressão minha, mas jogos com trilhas de pontos costumam ser mais atrativos que aqueles que não as possuem, pois você vê aquela corridinha de pontos rodada a rodada e isso dá uma fissura danada! A construção do tableau de cartas, formando uma máquina de otimização de ações e produção de pontos, dá um excelente elemento de engine building a esse jogo.

    O modo solo lembra muito aqueles desenvolvidos pela Automa Factory, para jogos como Viticulture, Scythe e Projeto Gaia. É um “automa” guiado por cartas, batizado de Ana. Em essência, esse automa funciona como um timer, impedindo que você fique realizando ações infinitas, disputa os elementos esgotáveis (ex.: espaços de ação, fichas de missões, cartas no display) e gera pontos de vitória, impondo ao jogador a referida pressão da corrida de pontos. Ele é bastante fácil de se manusear, tem regras claras, consome pouquíssimo do tempo de jogo e tem bom escalonamento. Joguei partidas em todas as dificuldades e acho ele realmente bem balanceado. Um ponto muito positivo é que a forma como o automa é construído impede que o jogador tome decisões por ele. A única delas na qual o jogador tem que gastar um pouco mais de tempo é a ação de combate, mas ela é suficientemente parametrizada para que o automa faça suas escolhas independentemente dos desejos do jogador.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/dbdf5_p4c6py.jpg

    Player board da Ana com seu baralho ali do lado.


    Maracaibo pode ser jogado de três formas diferentes: 1) numa espécie de modo campanha, com um deck de cartas que conta uma história e te permite tomar algumas decisões; 2) você pode escolher um capítulo ou parte da estória específico para jogar; 3) como um jogo sem qualquer campanha ou estória. A experiência é bacana em todos, mas acho que Maracaibo, sobretudo em seu modo solo, brilha sobremaneira na primeira forma. A estória que se conta não é lá tão interessante, mas traz um elemento muito divertido e lúdico ao jogo, o que melhora ele muito, pois as mecânicas não são lá tão integradas ao tema, como é o padrão em outros jogos do Pfister. Fiquei com vontade de jogar várias partidas em seguida só para ver o que aconteceria. Um elemento que gostei bastante foi a modificação do tabuleiro do jogo pela sobreposição das peças legacy. Isso dá um novo ar a ele, achei realmente uma ótima solução de design. Por outro lado, não gostei de perceber que minhas opções estratégicas (ex.: o tableau que você construiu) e o resultado das partidas (quem ganha ou perde) fazem pouca diferença para a evolução do enredo. Na prática, tanto faz o que acontece, basta que os requisitos da carta sejam cumpridos para que você parta para a próxima parte da narrativa. Você também não leva nada de seu tableau de uma partida para a outra, o que muitas vezes torna seus esforço fúteis. Pfister tentou fazer algo que o Pandemic Legacy: 1ª Temporada fez de forma primorosa, mas ainda não acertou a mão. Um outro ponto negativo é a rejogabilidade limitada do modo campanha. Dificilmente você retornará à história uma vez que a tenha terminado, o que acontecerá em 10-12 partidas, aproximadamente. Quando isso acontecer, você terá a opção de jogar partidas fora do modo estória ou um capítulo específico ao seu bel prazer, mas, honestamente, isso provavelmente não ocorrerá. Isso faz com que Maracaibo possa vir a se tornar um jogo experiência, como foi o Black Out para mim. Finalizada a campanha solo, não senti mais necessidade de mantê-lo na coleção. Nesse contexto específico, acho que Great Western Trail oferece uma experiência superior ao Maracaibo e é um jogo com maior poder de permanência, tanto que nunca pensei em vender o meu. O Pfister já está trabalhando em uma expansão, provisoriamente chamada de Uprising e pode ser que isso aumente a vida útil desse jogo. A verdade é que o sistema por ele proposto pode realmente ser expandido em muito, mas se isso será o suficiente para preservá-lo, só o tempo dirá.

    Tive a sensação de que o automa parece melhor adaptado ao modo estória e reitero isso. Quando as peças desse modo de jogo entram em campo e você adiciona essa camada de demandas ao seu jogo, fica mais difícil observar a melhor forma de bloquear e impedir o automa de disparar na sua frente. É muito curioso como esse elemento modifica o gameplay. Ademais, o fato de você poder jogar contra um deck de cartas assegura que você consiga de fato terminar a campanha.


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/67508_p4c6py.jpg

    Final de uma das minhas partidas no modo campanha. Eu e Ana empatados aos 170 pontos. Muito disputado!


    No geral, fiquei com uma sensação excelente jogando Maracaibo e ela adveio justamente de minha familiaridade com outros trabalhos do Pfister. Diferentemente do Stefan Feld, que tem jogos drasticamente diferentes entre si, Pfister me lembra muito o Uwe Rosenberg, que, entre um jogo e outro, reaproveita e refina mecanismos visando aprimorar uma linha geral de pensamento e conceitos de design que parecem permear toda sua produção. Há elementos que lembram seus outros jogos, como as cartas multiuso, que remetem ao Oh, My Goods!, o infindável carrossel ou rondel de ações de Great Western Trail, a pontuação por maioria que se vê em Mombasa  e Black Out: Hong Kong. Essas reminiscências fizeram com que o aprendizado do jogo e as partidas fossem particularmente confortáveis para mim.

    Maracaibo é um jogo de primeira grandeza, com muitos elementos elogiáveis e um modo solo muito bem implementado e que recomendo. Infelizmente houve muito ruído no momento de seu lançamento aqui no Brasil, o que contaminou a experiência de muita gente. Não se deixem enganar por isso e desprezar esse grande jogo. Se não quiser uma dessas cópias da versão “é o que tem para hoje”, espere um pouco que esse vai ter reprint em algum momento no futuro. Acho que o pessoal da Meeple BR aprendeu a lição e veremos isso com o tempo, com a ações pragmáticas que reparem os erros cometidos nesse caso e com os próximos lançamentos. 

    Se você gostou desse texto, não se esqueça de clicar no botão de curtir aqui em baixo. Inscreva-se no canal para acompanhar as próximas postagens e confira os outros que já estão disponíveis.


    E lembre-se: TOGETHER, WE GAME ALONE!



    EDIT 04/10/2020 - 8:43:


    Resolvi colocar um adendo ao texto após ter terminado a campanha. Ao total foram 13 partidas e há alguns pontos que precisam ser mencionados:

    - A irrelevância do resultado da partida para o avançar da história é realmente acachapante, uma total desconexão entre a mecânica e ela. Ademais, a Ana em nada contribui para esse avanço, de modo que isso depende exclusivamente do jogador. Isso faz com que o jogador tenha que priorizar avançar a história ou pontuar, muito difícil conseguir as duas coisas simultaneamente. Em um determinado ponto, com a campanha mais adiantada, me cansei de fazer as ações necessárias para que a novelinha passasse para seu próximo capítulo e o jogo ficou um pouco chato, devo confessar. Aí entrei no território perigoso de começar a querer impor house ruling de que a história avançaria independente do que eu fizesse, mas não fiz isso. Era apenas o cansaço.

    - Ao total, joguei 20 partidas do Maracaibo, o que provavelmente fará dele meu jogo mais jogado de 2020. Havia mencionado no texto os Blackout: Hong Kong feelings e de fato eles se fazem presentes. Apesar de ser um bom jogo, acho que explorei tudo que o jogo pode oferecer e me dou por satisfeito, foi uma ótima compra, mas não será mantido na coleção. O tempo irá mostrar se eu me arrependerei e se eu vou querer pegar esse jogo novamente, mas provavelmente isso não acontecerá, como não aconteceu com o Blackout. Se alguém me chamar para jogar uma partida despretensiosa, topo na hora e ficarei muito feliz e satisfeito.

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    Comentários:

  • Rimor
    1178 mensagens MD
    avatar
    Rimor24/09/20 07:51
    Rimor » 24/09/20 07:51

    Disseram que se você passar pano nos componentes eles melhoram :P 
    eu também já sai da posição de early adopter de tudo...  pq mesmo evitando ter cegueira em relação ao mercado mundial e a questão de câmbio(sim os f***ing doláres) di$cordo de 90-95% dos preços praticados sabe?

    é ficar de tocaia, e se parecer que vai esgotar pegar algo que não quer ficar sem. Escorreguei no wingspan por exemplo(não me decidi logo, peguei no reprint) por outro lado comprei o spirit island por esses dias (tá perto de sumir valendo, caso não role relançamento por exemplo.) fora isso, esses lançamentos que acabam em poucas horas, e essa ponte dos kickstarters que vem por 800-900 tô fora, parece questão de tempo pra (quase) tudo ir pra faixa dos 4 dígitos.

    ótima análise e aguardo aí o grande resultado da votação, um ano melhor do que o outro!!! levará mais um ano pra saber até onde se extende o efeito da adesão pandêmica ao modo solo, mas penso que pra muitos que se descobriram, veio pra ficar a adesão ao perfil solo.

    4
  • isR34L
    1166 mensagens MD
    avatar
    isR34L24/09/20 08:41
    isR34L » 24/09/20 08:41

    Concordo com tudo que foi dito, e provavelmente com o que não foi dito também. :D

    Como já contei no outro tópico (que foi excluído), acabei pegando um Maracaibo por um preço "melhor" depois, tive todos os problemas que já sabemos (pela 2a vez consecutiva), mas pulando essa parte, que já foi exaustivamente discutida por mim, você, e tantos outros, sobre o jogo posso dizer que é bom sim.

    Eu não sou solo-player, mas me diverti com o solo, consegui inclusive aprender a jogar o Maracaibo com ele em cena, o que mostra o quanto o upkeep do Solo é tranquilo diferente de alguns automas. A campanha é um baita tempero sim, diria que chega a ser inexplicável, por que a história é tosquinha e as "decisões" irrelevantes, mas realmente gera o efeito: "quero jogar pra ver a próxima" (como você disse). É tipo um jogo digital que você quer fechar. E veja bem, considerando que é difícil eu ficar com um jogo por mais de 6 partidas, as 12 partidas da campanha realmente ja é um mérito.

    É um jogaço "pseudo-revolucionário estilo Barrage"? Não. Mas é no mínimo um bom jogo que você vai jogar 10x pra ver o fim da campanha.


    P.S: Realmente o jogo parece muito burocrático, mas na mesa isso ai tudo some, fica bem simples.

    5
  • educez
    1126 mensagens MD
    avatar
    educez24/09/20 09:00
    educez » 24/09/20 09:00

    Excelente análise, parabéns. Joguei Maracaibo apenas uma vez e acho difícil superar o GWT pra mim. Uma que não curto muito esse lance de criar um tablot com muitas cartas (igual TfM) e ter muitas coisas pra lembrar do meio pro fim do jogo. Outra que a arte é horrível, e por último ainda tem esses problemas de produção. 
    Mesmo assim, não achei um jogo ruim. Óbvio que vou jogar mais vezes.


    Quanto à questão de comprar nas pré-vendas eu tô foram também. Além do que, os preços subiram demais, diminuí bastante minha coleção e minha lista de desejos. Continuo acompanhando suas postagens pois sou adepto dos jogos em modo solo.

    No aguardo do resultado da votação, rs.

    1
  • bruno cmenes
    104 mensagens MD
    avatar
    bruno cmenes24/09/20 09:25
    bruno cmenes » 24/09/20 09:25

    Concordo com os pontos que você levantou, pré-venda também vou ficar com o pé atrás agora. Realmente é um bom jogo, uma pena mesmo ter acontecido esses problemas de produção de componentes, isso acabou ofuscando o lançamento. Gostei bastante do modo solo, bem simples de gerenciar.

    Parabéns pelo review!

    1
  • tpcordeiro
    1756 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro24/09/20 14:28
    tpcordeiro » 24/09/20 14:28

    Cara, vou te dizer q já me deu no saco essa coisa de discutir a qualidade do jogo nacional! Tem um tópico de 18 (DEZOITO!) páginas, o maior da história recente da Ludopedia falando de tudo q podia e não podia, e mesmo assim TODO tópico do jogo tem q citar isso... Agora finalmente vamos deixar disso e falar um pouco do jogo em si! 8-)

     Guilherme.felga::Maracaibo pode ser jogado de três formas diferentes: 1) numa espécie de modo campanha, com um deck de cartas que conta uma história e te permite tomar algumas decisões; 2) você pode escolher um capítulo ou parte da estória específico para jogar; 3) como um jogo sem qualquer campanha ou estória. A experiência é bacana em todos, mas acho que Maracaibo, sobretudo em seu modo solo, brilha sobremaneira na primeira forma.


    Na verdade existe mais uma forma não oficial q achei bastante interessante: No fórum do BGG o pessoal cria um "Solo Challenge" mês a mês, onde é dado um cenário (diferente da história) e as pessoas o jogam, cada um tentando fazer a maior pontuação. Achei a ideia muito interessante, divertida e pode dar uma sobrevida ao jogo depois da campanha.
     
    Com relação ao modo história em si também gostei bastante, também acho q dá o brilho ao modo solo (e provavelmente ao multiplayer tb), mas cheguei em um ponto q ficou falho pra mim: a carta de história 22 coloca no jogo o tile L14, que possui 5 espaços para colocar discos marrons ao longo da partida. Durante o setup do modo solo vc já deve completar com 2 discos, porém ainda sobram 3 espaços para serem completados na partida.
    Como a Ana simplesmente ignora esse tipo de espaço, isso implica em dizer q das 4 rodadas, vc tem q parar alí para fazer ação em 3 delas, e ainda contando q vc tenha q ter 1 ponto de combate qdo parar. Na minha visão, no jogo solo essa ação já não é lá mto vantajosa 1 vez só, quanto mais em 3 das 4 vezes q vc roda o tabuleiro! Resultado é q estou empacado nesse ponto da história há umas 5 partidas...
    É lógico q eu posso simplesmente considerar q o requisito foi cumprido e seguir a história, mas eu me sinto meio "roubando" o jogo. Achei q foi mal pensado no modo solo (outra opção é gastar uma partida inteira - q provavelmente vou perder - só pra cumprir o requisito rs).
     
     Guilherme.felga::Tive a sensação de que o automa parece melhor adaptado ao modo estória e reitero isso. Quando as peças desse modo de jogo entram em campo e você adiciona essa camada de demandas ao seu jogo, fica mais difícil observar a melhor forma de bloquear e impedir o automa de disparar na sua frente. É muito curioso como esse elemento modifica o gameplay. Ademais, o fato de você poder jogar contra um deck de cartas assegura que você consiga de fato terminar a campanha.

    Tb adorei o automa, pra mim o melhor é q o sistema de cartas é super rápido de se gerenciar. A única coisa q me incomodou um pouco é nos 3 quesitos básicos do jogo: missões, upgrades do tab. individual e trilha de exploração, o modo solo os tornou meio q uma "corridinha" pra vc chegar na frente da Ana para q ela não ganhe mtos pontos assim. Não me parece q o jogo multiplayer tenha necessariamente esse feeling nesses pontos. Mas tb não sei se haveria outra solução sem tornar a manutenção do automa e sua pontuação final mais complicada e não intuitiva. Mas por enquanto isso pra mim é só uma impressão q ainda não pude confirmar, pois por conta da pandemia até agora não tive ainda oportunidade de jogar sem ser o modo solo.
     

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  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
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    Guilherme.felga24/09/20 18:28
    Guilherme.felga » 24/09/20 18:28

    Rimor::eu também já sai da posição de early adopter de tudo...  pq mesmo evitando ter cegueira em relação ao mercado mundial e a questão de câmbio(sim os f***ing doláres) di$cordo de 90-95% dos preços praticados sabe?e se descobriram, veio pra ficar a adesão ao perfil solo.

    Obrigado pela leitura!!!


    Eu também discordo do preço! Também discordo do meu salário! Só que são duas coisas que não irão mudar... Para falar bem a verdade, não acho que o Maracaibo (ou os demais jogos que tem saído por aqui) tenha saído caros demais. É que o dólar não ajuda nada nesse momento. Mesmo quando uma parte da produção é feita aqui, o câmbio também impacta.


    Na condição de jogador (predominantemente) solitário, acabo importando muita coisa. Já fiz inúmeras compras lá fora dos valores mais elásticos que você pode imaginar, sendo taxado e não sendo. Posso afirmar categoricamente que o câmbio real (considerando-se o jogo, frete e a eventual tarifa) é em torno de 1 dólar:10-12 reais no preço final do jogo. Isso significa dizer que um jogo de 100 dólares chega no Brasil custando 1000-1200 reais. Maracaibo deve estar na faixa de 60 dólares, portanto, se você o importasse pagaria algo entre 600 e 720 reais. Posto isso, o preço estaria excepcional se ele tivesse componentes muito bons. O jogo em si é incrível e rezo para que ele não fique maculado por uma experiência de compra ruim.


    Quanto ao efeito pandemia sobre os jogos solo, não acho que fará tanta diferença. Talvez tenha aberto a possibilidade para muita gente que sequer olhava para isso, mas isso é um processo que já vem de alguns anos. Basta notar quantos jogos lançados se preocupam em ter modo solo.


    isR34L:: Concordo com tudo que foi dito, e provavelmente com o que não foi dito também. https://www.ludopedia.com.br/images/emoticons/grin.png

    Como já contei no outro tópico (que foi excluído), acabei pegando um Maracaibo por um preço "melhor" depois, tive todos os problemas que já sabemos (pela 2a vez consecutiva), mas pulando essa parte, que já foi exaustivamente discutida por mim, você, e tantos outros, sobre o jogo posso dizer que é bom sim.

    Eu não sou solo-player, mas me diverti com o solo, consegui inclusive aprender a jogar o Maracaibo com ele em cena, o que mostra o quanto o upkeep do Solo é tranquilo diferente de alguns automas. A campanha é um baita tempero sim, diria que chega a ser inexplicável, por que a história é tosquinha e as "decisões" irrelevantes, mas realmente gera o efeito: "quero jogar pra ver a próxima" (como você disse). É tipo um jogo digital que você quer fechar. E veja bem, considerando que é difícil eu ficar com um jogo por mais de 6 partidas, as 12 partidas da campanha realmente ja é um mérito.

    É um jogaço "pseudo-revolucionário estilo Barrage"? Não. Mas é no mínimo um bom jogo que você vai jogar 10x pra ver o fim da campanha.

    P.S: Realmente o jogo parece muito burocrático, mas na mesa isso ai tudo some, fica bem simples.

    Oi, Israel! Fico muito feliz que você tenha pegado o jogo e espero que faça um review no melhor canal da Ludopedia, o Spiel des Djows, logo que puder. Os textos de vocês são super divertidos!


    Eu gostei bastante do Maracaibo, mas estou no mesmo pé que você. É um bom jogo, mas quero ver o quanto a corda vai esticar. Recomendo bastante a experiência, sobretudo se você curte outros jogos do Pfister. O modo solo é muito gostoso, mesmo! Veja o seu exemplo: jogar tantas vezes um mesmo jogo e, sobretudo, solo. Acho que isso fala por si.


    Dito isso, congratulo-lhe com o Prêmio Spiel des Djows de fazer um review dizendo que adorou um jogo sem escrever nada (para bom entendedor, pingo é letra)!


    educez:: Excelente análise, parabéns. Joguei Maracaibo apenas uma vez e acho difícil superar o GWT pra mim. Uma que não curto muito esse lance de criar um tablot com muitas cartas (igual TfM) e ter muitas coisas pra lembrar do meio pro fim do jogo. Outra que a arte é horrível, e por último ainda tem esses problemas de produção. 
    Mesmo assim, não achei um jogo ruim. Óbvio que vou jogar mais vezes.


    Quanto à questão de comprar nas pré-vendas eu tô foram também. Além do que, os preços subiram demais, diminuí bastante minha coleção e minha lista de desejos. Continuo acompanhando suas postagens pois sou adepto dos jogos em modo solo.

    No aguardo do resultado da votação, rs.

    Valeu pela leitura, mas não blasfeme sobre a arte, ela é excelente, afinal isso é um eurogame!!! Se quiser arte bonita, vá procurar um jogo daqueles com dadinhos.


    bruno cmenes:: Concordo com os pontos que você levantou, pré-venda também vou ficar com o pé atrás agora. Realmente é um bom jogo, uma pena mesmo ter acontecido esses problemas de produção de componentes, isso acabou ofuscando o lançamento. Gostei bastante do modo solo, bem simples de gerenciar.

    Parabéns pelo review!

    Valeu, Bruno! Acho que a gente precisa saber separar o que é a experiência do jogo da experiência da compra. O jogo é ótimo, mas o processo dele é que foi complicado. Foi uma bola fora da editora, mas espero que os caras aprendam com isso. Eles tem um catálogo excelente, afinal.


    tpcordeiro::Na verdade existe mais uma forma não oficial q achei bastante interessante: No fórum do BGG o pessoal cria um "Solo Challenge" mês a mês, onde é dado um cenário (diferente da história) e as pessoas o jogam, cada um tentando fazer a maior pontuação. Achei a ideia muito interessante, divertida e pode dar uma sobrevida ao jogo depois da campanha.
     
    Com relação ao modo história em si também gostei bastante, também acho q dá o brilho ao modo solo (e provavelmente ao multiplayer tb), mas cheguei em um ponto q ficou falho pra mim: a carta de história 22 coloca no jogo o tile L14, que possui 5 espaços para colocar discos marrons ao longo da partida. Durante o setup do modo solo vc já deve completar com 2 discos, porém ainda sobram 3 espaços para serem completados na partida.
    Como a Ana simplesmente ignora esse tipo de espaço, isso implica em dizer q das 4 rodadas, vc tem q parar alí para fazer ação em 3 delas, e ainda contando q vc tenha q ter 1 ponto de combate qdo parar. Na minha visão, no jogo solo essa ação já não é lá mto vantajosa 1 vez só, quanto mais em 3 das 4 vezes q vc roda o tabuleiro! Resultado é q estou empacado nesse ponto da história há umas 5 partidas...
    É lógico q eu posso simplesmente considerar q o requisito foi cumprido e seguir a história, mas eu me sinto meio "roubando" o jogo. Achei q foi mal pensado no modo solo (outra opção é gastar uma partida inteira - q provavelmente vou perder - só pra cumprir o requisito rs).


    Valeu pela leitura!!!

    Há uma thread no BGG cujo título não me lembro que lista todos os Solo Challenges mês a mês, para todos os jogos. Vale muito a pena seguir. A do Maracaibo eu não me animei a jogar porque é muito intrincada, com cartas na mão, iniciais e tudo mais. O jogo já tem um setup longo, de modo que isso aí já passa do ponto para mim. 

    Quanto ao seu outro ponto, a novelinha que se conta é bem pouco integrada com as mecânicas do jogo. É como se as cartas fossem mudando alguns aspectos mecânicos dele, mas na prática é a mesma coisa. Podia ser muito melhor.

    Certa vez ouvi uma entrevista com o Ron Daviau sobre o que foi o processo de criação do Risk Legacy e o cara ficou um tempão se preparando, estudando roteirização, escrita criativa e outras coisas do gênero. Ele tinha as ferramentas de game design, mas não para construir um enredo interessante. Com essa preparação, conseguiu aliar as duas. Isso culminou num dos jogos mais incríveis de todos os tempos, o Pandemic Legacy. O Pfister tem uma bagagem de game design excepcional, está no panteão dos grandes designers, mas devia ter trabalhado melhor na construção da história e sua integração mecânica com o jogo. Fica parecendo irrelevante e superficial.

    Em relação ao que ele fez no Black Out: Hong Kong há uma nítida evolução, não há dúvida, mas tem muito chão para ele percorrer ainda até criar algo sequer parecido com o Pandemic Legacy.

    tpcordeiro:: Tb adorei o automa, pra mim o melhor é q o sistema de cartas é super rápido de se gerenciar. A única coisa q me incomodou um pouco é nos 3 quesitos básicos do jogo: missões, upgrades do tab. individual e trilha de exploração, o modo solo os tornou meio q uma "corridinha" pra vc chegar na frente da Ana para q ela não ganhe mtos pontos assim. Não me parece q o jogo multiplayer tenha necessariamente esse feeling nesses pontos. Mas tb não sei se haveria outra solução sem tornar a manutenção do automa e sua pontuação final mais complicada e não intuitiva. Mas por enquanto isso pra mim é só uma impressão q ainda não pude confirmar, pois por conta da pandemia até agora não tive ainda oportunidade de jogar sem ser o modo solo.

    A Ana faz com que você tenha que otimizar muito suas ações. Se ficar enrolando demais, vai dançar. Não tive chance de jogar multiplayer ainda, mas quem bate esse automa nos níveis mais difíceis, vai ser um jogador carne de pescoço no multiplayer, porque vai ter aprendido bem os caminhos para se fazer boas pontuações com poucos movimentos. Ela faz aquela estratégia de fazer várias entregas rápidas do GWT, só que os mecanismos do jogo fazem com que isso interfira também no número de ações do outro jogador, que é algo que não acontece no outro.

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  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
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    Guilherme.felga04/10/20 08:53
    Guilherme.felga » 04/10/20 08:53

    Há algumas pessoas seguindo esse tópico e escrevo para vocês. Editei o post original com minha impressões após o término da campanha, colocando também mais alguns comentários.

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  • correiomar
    59 mensagens MD
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    correiomar02/11/20 20:20
    correiomar » 02/11/20 20:20

    Eu tenho gostado do jogo no modo solo. 3 jogos. Ainda não testei no multiplay. Porem o setup é horrível.. não sei se o modo campanha muda isso.. mas foi um ponto bem negativo.. passar 20 minutos configurando. E mais uns 10 ou 15 guardando é demais pra mim.. 

    1
  • Guilherme.felga
    978 mensagens MD
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    Guilherme.felga02/11/20 20:34
    Guilherme.felga » 02/11/20 20:34

    correiomar::Eu tenho gostado do jogo no modo solo. 3 jogos. Ainda não testei no multiplay. Porem o setup é horrível.. não sei se o modo campanha muda isso.. mas foi um ponto bem negativo.. passar 20 minutos configurando. E mais uns 10 ou 15 guardando é demais pra mim.. 


    Isso é um grande ponto negativo mesmo. O setup é bem enjoado...

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Maracaibo - Maracaibo - review de uma experiência com foco no jogo solo
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