"A daimyô cutucou seu corcel e trotou ao longo da fileira dos ashigaru da milícia camponesa... Um grito de guerra emanou das fileiras inimigas, e a onda da infantaria inimiga avançou para encontrá-los. Ela olhou para suas forças e gritou a plenos pulmões, o cavalo empinando abaixo dela. “Às armas, soldados! Pelo Imperador! POR ROKUGAN!!!!""
-----
Seu objetivo em Battle for Rokugan é juntar pontos de vitória, conquistando terras e completando objetivos.
E para isso os jogadores vão passar por 5 rodadas, alocando e resolvendo ações no mapa.
A parte divertida é que vocês não terão unidades alocadas no mapa, o que vocês irão alocar é a movimentação das unidades.
Mas falando sobre o turno.
Vocês iniciam sorteando um primeiro jogador para a rodada.
Depois, quem possuir pode jogar cartas de Território.
Estas cartas são limitadas a cada partida, e geralmente trazem formas de modificar algum território do tabuleiro, criando portos, fortalezas, áreas de pontuação, entre outros efeitos.
E então começa a movimentação em si.
Cada jogador comprará marcadores de combate até possuir 6 atrás de seus escudos. E em ordem de turno, irão alocar 5 destes marcadores no mapa, um de cada vez.
Cada tipo de marcador possui suas próprias regras, então:
• Exército: Podem ser colocados sobre fronteiras adjacentes à áreas que você controle para indicar um ataque, ou na própria área para indicar uma defesa.
• Marinha: Funcionam como os exércitos, porém devem ser posicionados em áreas costeiras.
• Shinobi: São sua força especial, e podem realizar ataques em áreas não adjacentes à você.
• Benção: Protege e fortifica outra ficha que você já tenha posicionado.
• Diplomacia: Pode transformar uma área em uma região neutra, que não pode atacar ou ser atacada.
• Devastação: Destrói completamente uma área, retirando ela de jogo. A área afetada não poderá ser controlada, não gera pontuação, e não pode ser alvo de ataques.
• Blefe: Simplesmente não possui efeito algum.
E perceba que essas fichas são posicionadas fechadas no mapa, então os jogadores tem uma leve noção das intenções uns dos outros, mas não sabem se o posicionamento foi um blefe ou um ataque pesado.
Fichas posicionadas, todos revelam suas intenções.
Agora é resolver as fichas em ordem:
Devastação > Diplomacia > Guerras
No caso do combate... de forma resumida...
Fichas de Exército, Marinha e Shinobi possuem um valor impresso, e quem possuir a maior soma em uma área passa a ter controle sobre ela. Empates vão para a defesa.
Resolvidos todos os combates, quem possuir uma região inteira no mapa ganha a carta referente a ela, e vocês avançam o marcador de turno.
No fim do 5º turno, vocês realizam a pontuação.
Somem o número de flores nas áreas que vocês controlam, mais as flores de marcadores que você controla, mais 5 pontos por cada região inteira controlada, mais a pontuação de sua carta de objetivo secreto (se concluído). E quem possuir a maior soma é o vencedor.
-----
E ok.
Esse é um jogo que me surpreendeu.
Vejo muitas comparações com A Guerra dos Tronos: Board Game, e com razão.
Os dois jogos possuem um sistema de ações secretas programadas, posicionado fichas fechadas no mapa, o que gera alianças e traições turno a turno.
Mas no caso, Batalha por Rokugan possui regras mais enxutas, e um tempo de jogo bem reduzido quando comparado com o outro.
Mas, focando em Rokugan.
Uma coisa que admiro é a questão da rejogabilidade.
São 7 clãs com habilidades diferentes, que a cada partida iniciam com territórios diferentes, com combinações de cartas de territórios diferentes. Então as partidas já possuem um ar diferenciado na preparação de cada jogo.
Mas de tudo isso o que mais gosto são as intervenções no mapa que ocorrem durante a própria partida.
Lembre que cada jogador possui pelo menos uma ficha de combate de Devastação, que pode simplesmente eliminar uma área do mapa. Some a isso os efeitos das cartas de território que conseguem criar elementos diferentes jogo a jogo no tabuleiro.
Com isso você inicia o jogo com um mapa bem aberto, que vai se fechando de forma diferente aos poucos.
Para mim, este é um jogo de mapa vivo, e que fica ainda mais legal quando você percebe que não existem alterações ao acaso, sempre existe um jogador por trás de cada modificação.
Lembro de uma partida em que o clã do dragão controlava praticamente todo o topo do mapa, e viu a oportunidade de alinhar 3 áreas intransponíveis no centro, praticamente se isolando dos outros jogadores e mantendo uma pontuação alta fora do alcance deles.
Ou da queda da fortaleza da fênix, quando um jogador focou na defesa, aumentando a pontuação e bônus de defesa de suas terras. Ele só não contava com a ira dos outros jogadores e 3 fichas de Devastação apontando para a mesma área.
Ou o posicionamento estratégico de um templo especial (que pode atacar mas não ser atacado) no centro do tabuleiro, que ficava constantemente atacando terras adjacentes e estragando as estratégias alheias.
Claro que em várias partidas esses elementos acabam aparecendo de forma isolada, mas gosto de ver como os jogadores se adaptam à eles conforme eles aparecem.
E não posso deixar de falar sobre o blefe.
Se a ficha de Devastação, ou mesmo de Diplomacia, parece forte demais, lembre que o jogo entrega cartas que permitem olhar e até mesmo descartar fichas adversárias do mapa.
Por conta disso você nunca pode ser óbvio em suas decisões, e isso é fantástico.
Um ataque aberto e direto contra uma área chave com certeza vai fazer outro jogador ativar uma destas cartas, o que pode fazer você perder seu exército de valor 5, ou mesmo a oportunidade de paz, ou a própria Devastação. Ooooouuuu, ele acaba retirando sua ficha de blefe do mapa, que já não teria efeito mesmo.
A rodada de risadas quando uma ficha de blefe funciona é memorável.
Mas, falando sobre o decorrer da partida.
Os turnos são rápidos, cada jogador só precisa colocar uma ficha no mapa e já é a vez do próximo jogador. Mesmo na fase de resolução não há muita espera, já que as fichas são simples, e as batalhas são somas básicas.
Assim o tempo de espera é mínimo mesmo em mesa cheia.
E aconselho o jogo para grupos de 4 ou 5 jogadores.
Basicamente, o número de jogadores vai definir a quantidade de ações sendo feitas ao mesmo tempo. Então com mais jogadores vocês realmente vão viver o caos, com tensão e ataques para todos os lados. Mas com poucos jogadores as ações se tornam mais claras, e até previsíveis.
Também gosto de comentar sobre as reviravoltas.
Neste jogo você não marca pontos no decorrer da partida. O que vale é o que você controla no fim da 5º rodada.
Mas como o mapa tende a mudar muito a cada rodada, fica difícil prever quem ficará na frente. Nas minhas partidas as reviravoltas são constantes.
Com apenas 5 fichas por turno não há ações suficiente para atacar e proteger todo o seu território, sempre existe alguma falha, que será aproveitada pelos oponentes.
E já aproveito para falar sobre a caça do jogador que se destaca.
Na última rodada é comum um jogador se destacar, e ser apontado como alvo. Considero isso uma falha na maioria dos jogos, mas não percebo um efeito tão forte em Batalha por Rokugan.
Por aqui, na prática, os jogadores não tem abandonado suas próprias estratégias para enfraquecer um jogador específico. E mesmo assim, as reviravoltas acontecem.
Mas sim... Temos pontos negativos.
O de destaque vai para as peças minúsculas em um tabuleiro com uma ilustração linda mas confusa.
Numa primeira partida é comum os jogadores reclamarem que não conseguem visualizar suas peças no mapa. Por vezes um jogador nem percebe que está sendo atacado até a hora de resolver o combate.
Isso atrapalha um pouco sim, mas nunca estragou uma partida por aqui.
Também temos a questão dos objetivos secretos.
A caixa vem com várias cartas destas, mas elas são decepcionantes.
A grande maioria se resume a controlar determinada área do tabuleiro (tipo war), ou juntar uma quantidade de terras (tipo war).
Não posso dizer que não funciona, as partidas caminham bem mesmo com esses objetivos, mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro.
E temos a questão da seleção de ações.
Você pode fazer o que quiser com as fichas que receber, mas não tem nenhum controle sobre as fichas que terá no turno.
Esse fator de sorte não tem qualquer controle (no máximo poderá guardar uma ficha pra outro turno se usar a ficha de blefe), e isso pode ser beeeem frustrante para alguns jogadores.
Sem contar que em uma partida você não usará todas as suas fichas, e corre o riscos das fichas especiais ficarem fora de jogo.
Já tive partidas em que a ficha de Devastação não apareceu, e acho ela a mais icônica.
Mas no fim.
Apesar dos pontos negativos, sempre me divirto quando este jogo vai para a mesa.
Ele possui uma visão única sobre movimentação de tropas e modificação de mapa que me cativou.
Jogão. Muito subestimado ou pelo menos pouco lembrado. Concordo com os pontos positivos.
.
Os pontos negativos citados não me incomodam, porém há duas coisas que me deixaram triste e não foram citadas:
1. a fragilidade dos tokens de papelão. A facilidade do token criar "orelha", igual folha de caderno, é bem grande. E isso pode atrapalhar e até influenciar na compra de tokens. Aqui já aconteceu de um token do clã da Garça ficar marcado.
2. a ausência de saquinhos de pano pra sortear os tokens, isso amenizaria a situação de ter tokens marcados, pois você sorteia sem olhar.
Contudo, são problemas da qualidade do produto no caso 1 e ausência de produto no caso 2.
.
A parte de você não ter controle dos tokens sorteados, teve um colega em outro tópico que citou uma house rule interessante: em UMA das cinco rodadas, você pode fazer um muligan total dos tokens (porém você pode decidir que isso só é válido na primeira rodada, enfim, total liberdade). Basta você anunciar que está fazendo muligan e não poderá mais fazer na partida.
.
No mais, acho que essa sorte é mitigada porque você usará praticamente todos os seus tokens, e do mesmo jeito que em alguma rodada você vai comprar mal, teus oponentes também irão comprar mal em alguma rodada.
.
Quanto a mecânica eu só tenho elogios. Sei que tem reclamações (no bgg) de balanceamento, que tem clã mais forte (e concordo), alguns fazem house rule, contudo eu gostei do jeito que veio e assimetria é isso. Você se adapta a situação que o jogo e os jogadores te colocam. Já teve partida que o clã do Dragão (considerado o clã mais fraco) virou de uma forma absurda em um jogo que tinha Unicórnio (eu), Garça, Escorpião e Leão. Sendo que Unicórnio e Garça são dois dos três clãs mais fortes (minha opinião). Caranguejo fecha esse trio.
rOrtiz::Jogão. Muito subestimado ou pelo menos pouco lembrado. Concordo com os pontos positivos.
.
Os pontos negativos citados não me incomodam, porém há duas coisas que me deixaram triste e não foram citadas:
1. a fragilidade dos tokens de papelão. A facilidade do token criar "orelha", igual folha de caderno, é bem grande. E isso pode atrapalhar e até influenciar na compra de tokens. Aqui já aconteceu de um token do clã da Garça ficar marcado.
2. a ausência de saquinhos de pano pra sortear os tokens, isso amenizaria a situação de ter tokens marcados, pois você sorteia sem olhar.
Contudo, são problemas da qualidade do produto no caso 1 e ausência de produto no caso 2.
.
A parte de você não ter controle dos tokens sorteados, teve um colega em outro tópico que citou uma house rule interessante: em UMA das cinco rodadas, você pode fazer um muligan total dos tokens (porém você pode decidir que isso só é válido na primeira rodada, enfim, total liberdade). Basta você anunciar que está fazendo muligan e não poderá mais fazer na partida.
.
No mais, acho que essa sorte é mitigada porque você usará praticamente todos os seus tokens, e do mesmo jeito que em alguma rodada você vai comprar mal, teus oponentes também irão comprar mal em alguma rodada.
.
Quanto a mecânica eu só tenho elogios. Sei que tem reclamações (no bgg) de balanceamento, que tem clã mais forte (e concordo), alguns fazem house rule, contudo eu gostei do jeito que veio e assimetria é isso. Você se adapta a situação que o jogo e os jogadores te colocam. Já teve partida que o clã do Dragão (considerado o clã mais fraco) virou de uma forma absurda em um jogo que tinha Unicórnio (eu), Garça, Escorpião e Leão. Sendo que Unicórnio e Garça são dois dos três clãs mais fortes (minha opinião). Caranguejo fecha esse trio.
Agora fiquei com medo dos meus tokens rss.
Ainda não apareceu nenhum marcado por aqui, nem com orelha e coisas do tipo. Mas realmente uma peça marcada nesse jogo é uma coisa séria.
E agora serei obrigado a comprar saquinhos para cada clã. Achei sensacional a ideia, e até facilita na hora de guardar.
Sobre a house rule, é interessante.
Não vejo muita necessidade ainda (tenho sorte com grupos, o pessoal mais corriqueiro não se importa com o fator sorte nos jogos. Ainda mais em Battle for Rokugan que a sorte é pequena). Mas certamente é uma regra que pode ajudar quando o grupo torcer o nariz.
E concordo plenamente com você sobre o balanceamento.
Acho que a forma que os jogadores controlam seu clã acaba fazendo mais diferença que a habilidade dele. Já levei surra de Dragão também .
Eu adoro esse jogo, achei muito emocionante... vc fica tenso do começo ao fim pensando e revendo estrategias.
Nao me incomodei com o fator sorte e nenhuma das pessoas na mesa, como vc disse, as pessoas simplesmente adaptam a estrategia com as fichas sorteadas a cada turno.
Acho que isso deixa menos apelão também, por que se voce for pensar nao é sempre que se tem um exercito com força capaz de devastar uma provincia inteira, certo?
Na questão dos objetivos eu os achei bem fracos também, o que da para fazer é criar alguns e colocar no jogo.
"mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro."
Gostei da ideia que voce teve, podemos fazer um topico com ideias de objetivos para acrescentarmos no jogo e tornar ele mais interessante do que já é.
O que acha?
Muito bom o video e o topico sobre o jogo, parabens!
Alejandromazz::Eu adoro esse jogo, achei muito emocionante... vc fica tenso do começo ao fim pensando e revendo estrategias.
Nao me incomodei com o fator sorte e nenhuma das pessoas na mesa, como vc disse, as pessoas simplesmente adaptam a estrategia com as fichas sorteadas a cada turno.
Acho que isso deixa menos apelão também, por que se voce for pensar nao é sempre que se tem um exercito com força capaz de devastar uma provincia inteira, certo?
Na questão dos objetivos eu os achei bem fracos também, o que da para fazer é criar alguns e colocar no jogo.
"mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro."
Gostei da ideia que voce teve, podemos fazer um topico com ideias de objetivos para acrescentarmos no jogo e tornar ele mais interessante do que já é.
O que acha?
Muito bom o video e o topico sobre o jogo, parabens!
Concordo com essa parte de se adaptar as fichas que saíram, faz parte da diversão do jogo.
A reclamação que vejo é quando você sai com as melhores fichas no início da partida, se expande beemm, e pro fim do jogo acaba ficando com as fichas mais fracas, aí não consegue se expandir e nem proteger o que já conquistou. Como a pontuação considera apenas o que você tem no fim do jogo aquela expansão inicial foi meio inútil, mas também não daria pra guardar as fichas boas.
Na real só vi isso acontecer uma vez, faz parte da sorte. E o jogador ficou com cara fechada a partida inteira basicamente.
E tenho vontade de rever isso dos objetivos, criar umas cartas novas. Nunca desenvolvi a ideia por não conhecer bem o mundo do L5R, daí fica difícil se manter no tema .
Mas sim, acho justo juntar algumas ideias e criar um tópico. Vou pesquisar se alguém já tentou fazer isso neste jogo.
Alejandromazz::Eu adoro esse jogo, achei muito emocionante... vc fica tenso do começo ao fim pensando e revendo estrategias.
Nao me incomodei com o fator sorte e nenhuma das pessoas na mesa, como vc disse, as pessoas simplesmente adaptam a estrategia com as fichas sorteadas a cada turno.
Acho que isso deixa menos apelão também, por que se voce for pensar nao é sempre que se tem um exercito com força capaz de devastar uma provincia inteira, certo?
Na questão dos objetivos eu os achei bem fracos também, o que da para fazer é criar alguns e colocar no jogo.
"mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro."
Gostei da ideia que voce teve, podemos fazer um topico com ideias de objetivos para acrescentarmos no jogo e tornar ele mais interessante do que já é.
O que acha?
Muito bom o video e o topico sobre o jogo, parabens!
Concordo com essa parte de se adaptar as fichas que saíram, faz parte da diversão do jogo.
A reclamação que vejo é quando você sai com as melhores fichas no início da partida, se expande beemm, e pro fim do jogo acaba ficando com as fichas mais fracas, aí não consegue se expandir e nem proteger o que já conquistou. Como a pontuação considera apenas o que você tem no fim do jogo aquela expansão inicial foi meio inútil, mas também não daria pra guardar as fichas boas.
Na real só vi isso acontecer uma vez, faz parte da sorte. E o jogador ficou com cara fechada a partida inteira basicamente.
E tenho vontade de rever isso dos objetivos, criar umas cartas novas. Nunca desenvolvi a ideia por não conhecer bem o mundo do L5R, daí fica difícil se manter no tema .
Mas sim, acho justo juntar algumas ideias e criar um tópico. Vou pesquisar se alguém já tentou fazer isso neste jogo.
O cara que sei que conhece muito esse jogo é o @BenNeto, ele pode dar várias ideias. No mais você vai achar muita informação e ideia nos tópicos do BGG.
Ahhh, e só pra acrescentar, o manual de regras também é falho ao meu ver. Tanto que existe um faq pra responder várias dúvidas pendentes, hehe!
Alejandromazz::Eu adoro esse jogo, achei muito emocionante... vc fica tenso do começo ao fim pensando e revendo estrategias.
Nao me incomodei com o fator sorte e nenhuma das pessoas na mesa, como vc disse, as pessoas simplesmente adaptam a estrategia com as fichas sorteadas a cada turno.
Acho que isso deixa menos apelão também, por que se voce for pensar nao é sempre que se tem um exercito com força capaz de devastar uma provincia inteira, certo?
Na questão dos objetivos eu os achei bem fracos também, o que da para fazer é criar alguns e colocar no jogo.
"mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro."
Gostei da ideia que voce teve, podemos fazer um topico com ideias de objetivos para acrescentarmos no jogo e tornar ele mais interessante do que já é.
O que acha?
Muito bom o video e o topico sobre o jogo, parabens!
Concordo com essa parte de se adaptar as fichas que saíram, faz parte da diversão do jogo.
A reclamação que vejo é quando você sai com as melhores fichas no início da partida, se expande beemm, e pro fim do jogo acaba ficando com as fichas mais fracas, aí não consegue se expandir e nem proteger o que já conquistou. Como a pontuação considera apenas o que você tem no fim do jogo aquela expansão inicial foi meio inútil, mas também não daria pra guardar as fichas boas.
Na real só vi isso acontecer uma vez, faz parte da sorte. E o jogador ficou com cara fechada a partida inteira basicamente.
E tenho vontade de rever isso dos objetivos, criar umas cartas novas. Nunca desenvolvi a ideia por não conhecer bem o mundo do L5R, daí fica difícil se manter no tema .
Mas sim, acho justo juntar algumas ideias e criar um tópico. Vou pesquisar se alguém já tentou fazer isso neste jogo.
Primeiramente, bela iniciativa e ótimo vídeo. Vai ajudar bastante novos jogadores.
rOrtiz::
Jcn77::
Alejandromazz::Eu adoro esse jogo, achei muito emocionante... vc fica tenso do começo ao fim pensando e revendo estrategias.
Nao me incomodei com o fator sorte e nenhuma das pessoas na mesa, como vc disse, as pessoas simplesmente adaptam a estrategia com as fichas sorteadas a cada turno.
Acho que isso deixa menos apelão também, por que se voce for pensar nao é sempre que se tem um exercito com força capaz de devastar uma provincia inteira, certo?
Na questão dos objetivos eu os achei bem fracos também, o que da para fazer é criar alguns e colocar no jogo.
"mas certamente o jogo poderia ser ainda mais temático se os objetivos refletissem feitos grandiosos no tabuleiro."
Gostei da ideia que voce teve, podemos fazer um topico com ideias de objetivos para acrescentarmos no jogo e tornar ele mais interessante do que já é.
O que acha?
Muito bom o video e o topico sobre o jogo, parabens!
Concordo com essa parte de se adaptar as fichas que saíram, faz parte da diversão do jogo.
A reclamação que vejo é quando você sai com as melhores fichas no início da partida, se expande beemm, e pro fim do jogo acaba ficando com as fichas mais fracas, aí não consegue se expandir e nem proteger o que já conquistou. Como a pontuação considera apenas o que você tem no fim do jogo aquela expansão inicial foi meio inútil, mas também não daria pra guardar as fichas boas.
Na real só vi isso acontecer uma vez, faz parte da sorte. E o jogador ficou com cara fechada a partida inteira basicamente.
E tenho vontade de rever isso dos objetivos, criar umas cartas novas. Nunca desenvolvi a ideia por não conhecer bem o mundo do L5R, daí fica difícil se manter no tema .
Mas sim, acho justo juntar algumas ideias e criar um tópico. Vou pesquisar se alguém já tentou fazer isso neste jogo.
O cara que sei que conhece muito esse jogo é o @BenNeto, ele pode dar várias ideias. No mais você vai achar muita informação e ideia nos tópicos do BGG.
Ahhh, e só pra acrescentar, o manual de regras também é falho ao meu ver. Tanto que existe um faq pra responder várias dúvidas pendentes, hehe!
Opa! Blz? Rapaz, passei várias madrugadas pensando em variantes para o jogo hahahaha, porém nunca fui pra frente com nada por falta de coragem e de material para tal.
Se precisarem de algo, posso opinar/ajudar. BfR é um dos meus jogos favoritos. Faz tempo que não jogo por causa da pandemia, tenho até que relembrar algumas coisas sobre ele kkkkk.
Se quiserem saber mais sobre o jogo, especialmente para alguma variante, recomendo este artigo que fala de alguns dados estatísticos sobre cada Província e território, porém em inglês.
Além disso, vi um tópico no BGG sobre ideias para clãs menores que existem no universo de Rokugan, ele deu várias ideias boas que podem ser usadas em possíveis variantes, que segue abaixo em inglês:
"I was kicking around the idea of adding minor clans which gave a minor benefit at the cost of a small honor penalty, one idea would be to draft up to 3 alongside your major clan.
Any feedback is appreciated, all clans are actual clans from the mythos.
Wasp Clan - Your bluff token may be used as a Shinobi 1 Dragonfly Clan - Your bluff token may be used as a Naval 1 Firefly Clan - Your bluff token may be used as a Blessing 1 Spider Clan - Your bluff token may be used as a Army 1 when defending, a successful defense does add a control token. Centipede Clan - Your bluff token may be used as an Army 2 when attacking.
Oriole Clan - You may reveal your already placed bluff token to reveal an enemy token. Sparrow Clan - You may reveal an already placed Army 1 to reveal an enemy token. Falcon Clan - Capitals you control cannot be targeted with special tokens.
Tiger Clan - Your Army 1 tokens may attack into and out of provinces containing a scorched earth token, those provinces do not count as having any honor. Monkey Clan - Your Army 1 tokens may attack into and out of provinces containing a peace token. Bat Clan - You may treat your Army 1 as Shinobi 1, cannot defend with any Shinobi or Army 1. Badger Clan - You may treat your Army 1 as Naval 1 Fox Clan - You may treat your Army 1 as a Blessing 1 Ox Clan - You may treat your Army 1 as Army 2 when defending. Boar Clan - You may treat your Army 1 as Army 2 when attacking, you may not bless Armies. Hare Clan - Any Army 1 that is discarded is instead returned to your hand.
Frog Clan - Once per game during the play territory card phase, you may play one unused territory card Tortoise Clan - Controlling a territories capital province allows you to claim that territories card. Snake Clan - You may remove one control token from a province you control or discard a token from your hand to duplicate the effects of any territory card played that does not place unique tokens."
Eu lembro que a última variante que eu estava "ponderando" sobre era a possibilidade dos turnos serem simultâneos, para evitar a desvantagem entre primeiro e último jogador e, teoricamente, encurtar o jogo. Porém não lembro de mais nada.
Uma das primeiras coisas que eu pensaria seria algo sobre ter um controle maior sobre as fichas, para evitar que você venha com todas as melhores fichas na primeira rodada, o que é ruim.
Além disso, talvez alguma habilidade para os blefes. Não sei bem o que, mas algo que faça ele ser usado mais frequentemente, já que tendemos a não usar muito o blefe pois ele não tem efeito prático nenhum, tendo em vista que qualquer ficha pode ser usada como blefe. Sem falar que, ao usar o blefe em todas as rodadas, você aumenta o número de fichas que não serão usadas em jogo, consequentemente aumentando a chance de não pegar uma ficha boa durante a partida.
Eu, particularmente, só uso o blefe para guardar uma ficha importante para próxima rodada.
Realmente é um jogo subestimado.
O maior problema são os tokens que são muito frágeis e ficam com marcas.
Mas aqui comprei saquinhos num bazar próximo por 10 reais e resolvi o problema da compra marcada apesar de que quando está no tabuleiro o outro jogador pode saber o que é só olhando.
A regra da casa que usamos é que em cada turno podemos devolver 2 tokens e pegar 2 outros novos para assim mitigar a sorte.
Outra regras que usamos é não aumentar a defesa sempre que ela ganha pois a regra de que se você colocar um token numa província e ninguém te atacar mas mesmo assim aumentar sua defesa causa um desequilíbrio no jogo.
Então fazemos assim, o empate é da defesa e se a defesa vencer não ganha aumento passivo de defesa de modo permanente. Desse modo os ataques se tornam uma opção melhor e a mudança de dono na província se torna mais frequente.
Também não abrimos os tokens ao mesmo tempo, a nossa regra é que só abre o token que o jogador está usando e o da província que está sendo agredida. O resto fica em neblina de guerra.
Mas é um jogão, o sistema de tokens escondidos é excelente e isso que atrai nesse jogo e no game of thrones
arthurtakel::Realmente é um jogo subestimado.
O maior problema são os tokens que são muito frágeis e ficam com marcas.
Mas aqui comprei saquinhos num bazar próximo por 10 reais e resolvi o problema da compra marcada apesar de que quando está no tabuleiro o outro jogador pode saber o que é só olhando.
A regra da casa que usamos é que em cada turno podemos devolver 2 tokens e pegar 2 outros novos para assim mitigar a sorte.
Outra regras que usamos é não aumentar a defesa sempre que ela ganha pois a regra de que se você colocar um token numa província e ninguém te atacar mas mesmo assim aumentar sua defesa causa um desequilíbrio no jogo.
Então fazemos assim, o empate é da defesa e se a defesa vencer não ganha aumento passivo de defesa de modo permanente. Desse modo os ataques se tornam uma opção melhor e a mudança de dono na província se torna mais frequente.
Também não abrimos os tokens ao mesmo tempo, a nossa regra é que só abre o token que o jogador está usando e o da província que está sendo agredida. O resto fica em neblina de guerra.
Mas é um jogão, o sistema de tokens escondidos é excelente e isso que atrai nesse jogo e no game of thrones
Realmente, os tokens ficam com marcas facilmente se você não tomar cuidado. O meu clã da Garça está todo marcado. Eu iria adorar uma versão de BfR toda de madeira...
Gostei da variante/regra da casa sobre devolver 2 tokens toda rodada. Porém, isso enfraquece a habilidade do clã Dragão?
Achei bastante curiosa a sua segunda regra da casa. Até hoje não achamos o bônus de +1 de defesa ao fortificar uma província tão relevante, ao contrário, em nossas partidas, ficar defendendo um só lugar o torna atrativo para receber uma Devastação em algum momento. Além disso, o último jogador na rodada normalmente pode tomar qualquer província pq dificilmente alguém consegue ter + de 5 de defesa em uma província (tendo em vista que, em regra, só dá para aumentar +1 de defesa por rodada em cada província defendida).
O único clã que faz isso frequentemente é o do Caranguejo, esse realmente abusa disso. Porém, só fazer isso não o faz ganhar o jogo em nossas partidas, salvo se for em um jogo de 3 pessoas e ninguém atacar ele.
Enfim, bom saber que o jogo varia mesmo de acordo com quem joga.
.
