Oi, Leonardo.

Também tive a mesma sensação quando joguei Small World online. Faltava alguma coisa.

Primeiro que o jogo flui rápido demais, ou seja, não dá nem tempo de você ler o tabuleiro que já está na hora de jogar novamente. Acho isso horrível.

Também não conseguia sentir a emoção da galera quando seus territórios eram invadidos.

Mas o que mais me incomodou foi quando eu adquiria uma nova raça e não podia encher a mão com aqueles tokens e depois espalhá-los pelo tabuleiro retirando os inimigos do caminho com minhas próprias mãos!

Perdeu muito a graça do jogo.

Tenho que concordar com você. Não se compara o jogo físico ao jogo virtual. Para mim, fica uma lacuna grande. Gosto de estar rodeada com os meus amigos, rindo e jogando. Nesse momento é sim um recurso, mas não dispenso o "marcar para se encontrar e jogar". Infelizmente, agora é impossível. Mas logo em breve voltamos à normalidade. 

Sempre que marcava umas jogatinas com a galera e minha esposa reclamava da alta frequência com que estávamos jogando, falava com ela que "não é tanto pelos jogos, mas sim pelas pessoas". Acho que, pra mim, isso se aplica aqui: nada como ter pessoas de quem gostamos por perto; melhor ainda se essas relações forem "mediadas" por bons jogos de tabuleiro. Se é pra jogar algo sozinho, prefiro videogame - embora eu saiba que existem excelentes opções de modos solo em diversos jogos analógicos. 
Espero que em breve possamos retomar os encontros presenciais e os ótimos momentos proporcionados ao redor de uma mesa.         

Legal que bastante gente tem essa sensação. Vi um relato no ano passado de que as vendas de ebooks estão caindo sem previsão de volta. Os livros impressos estão em alta, como estiveram por milênios.

As coisas eletrônicas são muito recentes na história da humanidade, digamos, 50 anos. Vivemos por milênios com papel, amigos e fazendo esportes e na natureza. Faz parte do nosso projeto.

Logo logo essa fase eletrônica passará e a usaremos só quando for necessário, por algo maior. Aí sim teremos progresso - novas possibilidades (tecnologia quando necessário) e não novas limitações (afastamento das coisas boas só pela curiosidade de algo novo).

Patanga::Legal que bastante gente tem essa sensação. Vi um relato no ano passado de que as vendas de ebooks estão caindo sem previsão de volta. Os livros impressos estão em alta, como estiveram por milênios.

As coisas eletrônicas são muito recentes na história da humanidade, digamos, 50 anos. Vivemos por milênios com papel, amigos e fazendo esportes e na natureza. Faz parte do nosso projeto.

Logo logo essa fase eletrônica passará e a usaremos só quando for necessário, por algo maior. Aí sim teremos progresso - novas possibilidades (tecnologia quando necessário) e não novas limitações (afastamento das coisas boas só pela curiosidade de algo novo).

As vendas dos livros eletrônicos estão em baixa porque as pessoas fazem downloads piratas. Pouquíssimas pessoas pagam por livros digitais.

A indústria dos livros físicos passa por uma crise muito grande. As pessoas estão cada vez mais lendo em telas, seja no computador, celular, ou e-books.

Eu vejo isso como algo positivo e não acho que as duas coisas sejam excludentes. Penso da mesma forma com relação aos jogos digitais e jogos de tabuleiro, incluídos aí os jogos de tabuleiros digitais.

Patanga::Legal que bastante gente tem essa sensação. Vi um relato no ano passado de que as vendas de ebooks estão caindo sem previsão de volta. Os livros impressos estão em alta, como estiveram por milênios.

As coisas eletrônicas são muito recentes na história da humanidade, digamos, 50 anos. Vivemos por milênios com papel, amigos e fazendo esportes e na natureza. Faz parte do nosso projeto.

Logo logo essa fase eletrônica passará e a usaremos só quando for necessário, por algo maior. Aí sim teremos progresso - novas possibilidades (tecnologia quando necessário) e não novas limitações (afastamento das coisas boas só pela curiosidade de algo novo).

Elevadores não acabaram com escadas. Os livros continuarão por aí.

Umberto Eco

Boa reflexão. Os jogos digitais são um ótimo quebra galho, porém a experiência não chega nem perto da experiência de jogar o jogo físico. 
A melhor experiência digital que tive foi o terraforming Mars, não porque ele é o melhor aplicativo, ou algo do gênero, e sim porque o jogo físico tem um ótimo modo solo e o jogo digital reproduziu esse modo muito bem. Então agora não vejo mais motivo para fazer o setup e jogar solo (ainda que não haja a experiência tátil de manipular as peças e cartas do jogo).