Ps: Estou repostando por que o anterior deu um erro no momento em que respondia e não consegui mais voltar o antigo tópico.
Primeira impressão Pandemic: Reino de Cthulhu e uma (tentativa) de jogo solo.
”Um grande Mal está adormecido sob o chão em que você pisa, meu amigo. Ele se esconde na escuridão que enche o vazio da meia noite no céu. Das profundezas das águas, ele sussurra sonhos de loucura e caos para as massas. Mas as pistas para evitar a sua entrada no mundo terrestre estão à sua volta. Um grande Mal se agita nos abismos sombrios do planeta. Você conseguirá detê-lo a tempo? Antes de ele despertar?” – Não tem um dia que passe que você não deseje esquecer tudo sobre eles e seguir um caminho diferente... e nem um dia que você saiba que isso é impossível. Alguém tem que rechaçar esse antigo Mal. Alguém tem que carregar a luz. Mas isso não significa que esse alguém precise estar sozinho...”
Antes de mais nada vamos nos endereçar ao elefante branco parado no canto do quarto. Esse jogo é um Pandemic? Sim. É O Pandemic? Não. Uma fusão entre um Arkham light e a mecânica de Pandemic.
Mas ele é ruim? Nem de longe.
Temos algumas diferenças entre os jogos. Este não é o clássico Pandemic, as regras mudaram, apesar da mecânica ser muito semelhante. Já ouvi pessoas dizendo que este jogo é horrível e já ouvi pessoas amando. Estou no segundo grupo.
Assim que eu peguei este jogo estava maluco de vontade de jogar. Não perdi tempo! Reuni minha esposa e minha afilhada mais velha e fomos jogar. De cara trombamos com um pequeno problema. O manual é simples e fácil de entender, praticamente tudo é autoexplicativo, mas algumas coisinhas se perderam na tradução de algumas cartas e outras regras que ficaram pouco trabalhadas. Nada que uma visitinha no google depois não resolvesse, mas de cara não é legal.
Devido a isso, fiz o setup para 3 pessoas e fomos jogar! Aí, graças a uma falha de entendimento em uma carta de Old One, fizemos a partida durar exatos 1 minuto.
Percebemos de cara o quanto esse jogo é punitivo e a quantidade de maneiras de perder. Não nos assustamos, preparamos de novo e fomos uma segunda partida. Desta vez ganhando.
Mas eu fiquei com a sensação de que estávamos jogando errado, fui atrás das minhas dúvidas e percebi que é grande a comunidade de pessoas que jogam o jogo e trocam informações.
Com as regras certas, fui para uma segunda (ou terceira se você contar a partida mais rápida do mundo), mas de maneira solo.
Abri o jogo e fiz o setup para dois players, fiz todos os sorteios randômicos (sem roubar né, senão perde a graça) e bora jogar.
A partida em si durou desta vez uns 20/30 minutos. O setup inicial já estava de cabeça e jogando com dois personagens você sabe muito bem o que fazer. Mas, mesmo assim, não deu. O jogo, por causa de umas 2 ou 3 besteiras que fiz, acabei por perder, deixando o Grande Cthulhu acordar, no final da partida.
O Grande Cleiton
Eu já havia jogado Pandemic antes e acho que foi extremamente divertido o jogo, tanto que minha afilhada e esposa adoraram e querem jogar novamente. Elas são relativamente novas no mundo de tabuleiro e a dificuldade foi atrativa demais para elas, a ponto de não atrapalhar o jogo.
Percebi que este jogo, se você fizer as jogadas certas, pensando bem e alinhados entre todos, ele não chega a ser difícil igual o Pandemic com todas as Epidemias no baralho, mas ele tem inúmeras cartas que acabam combando com outras, fazendo você sair de “tudo bem, ok.” Para “We’re DOOMED” numa jogada só.
Normal
Insano
Busquei em vários locais se daria para jogar o Pandemic: Reino de Cthulhu de maneira realmente SOLO, com só um investigador, mas o grande consenso é que fica muito complicado e a mecânica implementada deixa o jogo extremamente difícil, fazendo você perder absurdamente. Depois de algumas jogadas deu para ver realmente isso. Ele pode parecer não ser tão difícil, mas é um belo desafio.
Esse chegou causando mais do que todos Os Antigos juntos
Pandemic: O Reino de Cthulhu (2016)
Idade 14 + 40 min 2 a 4 jogadores
Designer : Matt Leacock, Chuck D. Yager
Artista : Fred Jordan, Atha Kanaani, +1
Editora : Devir Brasil, Galápagos Jogos, +3
Rank BGG: 332
Rank Ludopedia: 139
Nota Rank: 8.1
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E claro, nesta quinta-feira, dia 28/11/2017 estaremos na JogaSampa (Alameda dos Anapurus, 1664 - Moema, São Paulo - SP, 04087-006) jogando este maravilhoso jogo!
Veja no site deles o Pandemic: Reino de Cthulhu em prévenda!