Boa tarde, sempre leio seus posts e acho que o que você disse e bem coerente, e domingo passei por isso, comecei juntos com meus familiares a jogar Puerto Rico, sendo a quarta partida que jogamos, e nesse domingo minha filha de 11 anos viu e disse que queria jogar(ela ja joga jogos de tabuleiro, ticket to ride, doble, dr.eureka), ai ela insistiu que queria jogar, so que ela nao sabia as regras, então expliquei rapidinho algumas regras pro grupo e ela logo pegou, então jogamos aquela maravilha de partida, e ela por 02 pontos quase ganhou o jogo, numa partida de 05 ela ficou em terceiro, e eu em ultimo....serviu para aprender a não substimar a mente e a sabedoria dos pequeninos.....Valeu pelo post.

Eder demart::Boa tarde, sempre leio seus posts e acho que o que você disse e bem coerente, e domingo passei por isso, comecei juntos com meus familiares a jogar Puerto Rico, sendo a quarta partida que jogamos, e nesse domingo minha filha de 11 anos viu e disse que queria jogar(ela ja joga jogos de tabuleiro, ticket to ride, doble, dr.eureka), ai ela insistiu que queria jogar, so que ela nao sabia as regras, então expliquei rapidinho algumas regras pro grupo e ela logo pegou, então jogamos aquela maravilha de partida, e ela por 02 pontos quase ganhou o jogo, numa partida de 05 ela ficou em terceiro, e eu em ultimo....serviu para aprender a não substimar a mente e a sabedoria dos pequeninos.....Valeu pelo post.

Obrigado Eder demart, nunca podemos subestimar a capacidade deles, é deixar que eles se desenvolvam e usem suas capacidades :-)

Minha experiência foi como tio. Tenho uma sobrinha de 8 anos e fiz ela ter o primeiro contato com board game em julho, quando ela veio passar uns dias de férias em casa.

Fiz ela jogar Azul, Takenoko, Santoniri, Dixit, Bohnanza, No Thanks e talvez mais algum outro que esteja me esquecendo. Mas o importante é ressaltar que ela pegou e super rápido a malícia do block do Azul. No Takenoko, ela jogou algumas várias partidas contra minha mãe enquanto eu estava no trabalho e numa sexta a noite de jogatina com meus amigos, eu a deixei jogar com a gente e acredite, ela venceu eu e mais dois amigos. Ta certo que jogamos descontraídos, mas ela venceu! E pegar a malícia no Takenoko, em que pese as regras sejam simples, não é fácil para quem está iniciando nesse hobby.

Cheguei a perder pra ela uma vez no Santorini também. 

O único jogo que ela realmente penou e não entendeu a maldade, é no Bohnanza. Ali eu joguei em dupla com ela contra os meus amigos e tentei ensinar pra ela quando um amigo meu tentava passar a perna nas ofertas, mas mesmo assim não creio que ela entendeu perfeitamente!

Enfim, o post é muito válido pra quem joga com criança! Ensine as regras e os melhores caminhos pra vencer (como por exemplo no Stone Age, não adianta você ensinar as regras pra marmanjo jogar se você não avisar que existem combos para se pontuar muito, você ganharia fácil, seria uma experiência sem graça). No tocante a maldade do blefe, do block, da percepção do que está exposto no tabuleiro comum e no tabuleiro individual, isso é legal deixar pra criança pegar sozinha!

São orientações muito boas para saber como lidar e educar os filhos usando os jogos. Eu jogo com os meus filhos desde quando eles tinham 8 e 7 anos, respectivamente, e muitos dos seus conselhos eu já adotava. Sempre tive esta preocupação em não superproteger, mas algumas vezes, confesso, dei aquela ajudada ou errei de propósito para facilitar para eles. Mas na maioria das vezes eles me surpreendiam não somente pela capacidade de compreender o jogo como também elaborar estratégias mais complexas. O que não se pode admitir em hipótese alguma, e já vi acontecendo, infelizmente, é o pai trapacear o filho pequeno para ganhar dele. Isso não somente frustra a criança que não têm qualquer chance de ganhar de um adulto agindo assim, como também, se perceber, pode começar achar que isso é aceitável, aprendendo pelo exemplo ruim do pai.

Rhydon7::Minha experiência foi como tio. Tenho uma sobrinha de 8 anos e fiz ela ter o primeiro contato com board game em julho, quando ela veio passar uns dias de férias em casa.

Fiz ela jogar Azul, Takenoko, Santoniri, Dixit, Bohnanza, No Thanks e talvez mais algum outro que esteja me esquecendo. Mas o importante é ressaltar que ela pegou e super rápido a malícia do block do Azul. No Takenoko, ela jogou algumas várias partidas contra minha mãe enquanto eu estava no trabalho e numa sexta a noite de jogatina com meus amigos, eu a deixei jogar com a gente e acredite, ela venceu eu e mais dois amigos. Ta certo que jogamos descontraídos, mas ela venceu! E pegar a malícia no Takenoko, em que pese as regras sejam simples, não é fácil para quem está iniciando nesse hobby.

Cheguei a perder pra ela uma vez no Santorini também. 

O único jogo que ela realmente penou e não entendeu a maldade, é no Bohnanza. Ali eu joguei em dupla com ela contra os meus amigos e tentei ensinar pra ela quando um amigo meu tentava passar a perna nas ofertas, mas mesmo assim não creio que ela entendeu perfeitamente!

Enfim, o post é muito válido pra quem joga com criança! Ensine as regras e os melhores caminhos pra vencer (como por exemplo no Stone Age, não adianta você ensinar as regras pra marmanjo jogar se você não avisar que existem combos para se pontuar muito, você ganharia fácil, seria uma experiência sem graça). No tocante a maldade do blefe, do block, da percepção do que está exposto no tabuleiro comum e no tabuleiro individual, isso é legal deixar pra criança pegar sozinha!

Aqui Rhydon7 não ensinamos os melhores caminhos para vencer não, deixamos que eles façam essas descobertas.
O máximo é fazer algumas perguntas abertas como "essa é uma altenativa legal para você" ou "por que você precisa disso" para que eles criem as percepções dos jogos e desenvolvam a capacidade de resolverem os problemas :-)

XANDAO13BR::São orientações muito boas para saber como lidar e educar os filhos usando os jogos. Eu jogo com os meus filhos desde quando eles tinham 8 e 7 anos, respectivamente, e muitos dos seus conselhos eu já adotava. Sempre tive esta preocupação em não superproteger, mas algumas vezes, confesso, dei aquela ajudada ou errei de propósito para facilitar para eles. Mas na maioria das vezes eles me surpreendiam não somente pela capacidade de compreender o jogo como também elaborar estratégias mais complexas. O que não se pode admitir em hipótese alguma, e já vi acontecendo, infelizmente, é o pai trapacear o filho pequeno para ganhar dele. Isso não somente frustra a criança que não têm qualquer chance de ganhar de um adulto agindo assim, como também, se perceber, pode começar achar que isso é aceitável, aprendendo pelo exemplo ruim do pai.

Exemplo é tudo XANDAO13BR :-)

Cara, não tenho filhos, mas adoro essa linha de posts. Acho muito foda mesmo.

Tenho dois sobrinhos, um de dez anos e oito meses, outro de seis e nove, e os meninos são expressão pura da era do celular/tablet/videogame. O mais velho tem também TDAH. Não só, eles lidam muito mal (muito mesmo) com derrotas. 
Eu tenho vontade de ensiná-los a jogar, mas confesso que nunca tentei nada concreto. Ver que eles mal brincam com brinquedos físicos me desestimula muito.

Tô pensando em comprar algum jogo rápido e mais leve - talvez Rhino Hero - pra tentar sair dessa inércia.

Alguma dica aí dos amigos de jogos e atitudes que eu deva considerar?

Agradeço desde já qualquer ajuda!

RFreitas::Cara, não tenho filhos, mas adoro essa linha de posts. Acho muito foda mesmo.

Tenho dois sobrinhos, um de dez anos e oito meses, outro de seis e nove, e os meninos são expressão pura da era do celular/tablet/videogame. O mais velho tem também TDAH. Não só, eles lidam muito mal (muito mesmo) com derrotas. 
Eu tenho vontade de ensiná-los a jogar, mas confesso que nunca tentei nada concreto. Ver que eles mal brincam com brinquedos físicos me desestimula muito.

Tô pensando em comprar algum jogo rápido e mais leve - talvez Rhino Hero - pra tentar sair dessa inércia.

Alguma dica aí dos amigos de jogos e atitudes que eu deva considerar?

Agradeço desde já qualquer ajuda!

Colega, qualquer jogo simples vai deixalos amarrados nos board games! Rhino Hero eh perfeito. Comeca com ele, joga duas vezes e ja parte pro proximo, etc, ai eles nao vao querer voltar pro videogame. O ser humano nao gosta de coisas eletronicas (minha opiniao) pois eh contra a natureza dele. A gente usa porque acha q precisa ou por falta de opcao. Os filhos dos meus amigos estao jogando bem menos videogame desde que comecamos a jogar board games. Ai inventamos jogos, misturamos, emprestamos um para o outro.
Tem um jogo que eh o 8bit box que eh uma imitacao de jogo de videogame. Vem com Fzero, Pacman e Olympic Games! Acabei de comprar e li as regras, vamos jogar em breve. Esta barato na amazon uns 20-30 usd.

RFreitas::Cara, não tenho filhos, mas adoro essa linha de posts. Acho muito foda mesmo.

Tenho dois sobrinhos, um de dez anos e oito meses, outro de seis e nove, e os meninos são expressão pura da era do celular/tablet/videogame. O mais velho tem também TDAH. Não só, eles lidam muito mal (muito mesmo) com derrotas. 
Eu tenho vontade de ensiná-los a jogar, mas confesso que nunca tentei nada concreto. Ver que eles mal brincam com brinquedos físicos me desestimula muito.

Tô pensando em comprar algum jogo rápido e mais leve - talvez Rhino Hero - pra tentar sair dessa inércia.

Alguma dica aí dos amigos de jogos e atitudes que eu deva considerar?

Agradeço desde já qualquer ajuda!

Obrigado RFreitas, eu recomendaria nessa faixa etária você pensar no Ticket to Ride Primeira Jornada, lindão e muito bacana. Ubongo é uma boa também. Se quiser tentar um coop tem a Ilha Proibida e o Leo. E a DEVIR vai lançar entre Setembro e Outubro 3 jogos infantis, o Catan Jr, Labirinto Mágico e o Monstro das Cores.
Mais importante do que o jogo em si é você mostrar para eles o valor de sentarem juntos, darem risadas e passarem um tempo gostoso :-)
Boa sorte!