O caos tomou conta do mundo, em virtude de quatro vírus que estão se espalhando pelos continentes rápido demais.
Fomos chamados para dar um jeito nessa bagunça. Para formar a equipe, eram necessários profissionais com diferentes habilidades. Sarah Connor, renomada virologista, está empenhada em descobrir a cura para essas moléstias. Conta com apoio daquela que tudo sabe: Wick P. Dias, pesquisadora com grande experiência na área. Escobar, epidemiologista, comandará uma equipe para tratar com agilidade os infectados. Por fim, Penny, clínica geral, popular “pau para toda a obra” dará todo o apoio necessário.
Era início de janeiro quando nos reunimos no CDC de Atlanta, como de costume. De lá, cada um foi para um lugar diferente.
Alguns focos de vírus estavam se espalhando pela Europa. Mas a situação ficou feia mesmo no leste da Ásia, onde a doença que apelidamos de COdA-403a mostrou-se resistente aos remédios tradicionais e de difícil tratamento. Não sei se conseguiremos encontrar sua cura.
A população de Tóquio começou a ficar agitada com a situação. Em Sidney e Taipé, tumultos generalizados causaram o fechamento dos aeroportos. Praticamente todos os países da região foram afetados.

A situação na Ásia foi ficando feia
Para auxiliar nos trabalhos, fomos à Carachi, no Paquistão, e, com ajuda do governo local, conseguimos improvisar um Centro de Pesquisa no local, para estar mais próximo da situação.
Após inúmeros surtos, nosso chefe ligou. “Vocês falharam!”. Ficamos desolados, mas realmente não estávamos nem perto de ter a situação sob controle.
Nos reunimos em Atlanta para repensar as estratégias. Decidimos focar na descoberta da cura dos 3 vírus que estavam atingindo Europa, África e Américas, buscando não deixar a situação no leste asiático piorar demais.

É tão difícil essa tal arte do desapego...
Mas algumas coisas estavam melhores: Escobar desenvolveu uma habilidade de atuar também à distância, conseguindo enviar equipes a cidades vizinhas e tratar doenças sem precisar deslocar-se tanto.
E assim partimos novamente para nossas missões. Penny reuniu uma equipe e, num avião militar, foi diretamente a Carachi, buscando controlar a situação na região. Escobar foi para a América do Sul, tendo bastante sucesso em seus esforços: ao fim de janeiro, aquele vírus estava erradicado.
Sarah e Wick atuaram juntas compartilhando informações. As pesquisas estavam avançadas, e parecia que tudo iria correr de modo favorável. Porém, a situação começou a piorar novamente. Surtos atingindo Argel, Teerã, Bombaim, Vietnã, Osaka. Seul sofreu mais, e seu aeroporto também foi fechado.
Já havíamos registrado mais 7 surtos. Estávamos muito ansiosos, temendo novo fracasso. Escobar partiu às pressas para Essen, num voo via Londres, e foi exitoso em tratar o vírus no momento exato: logo em seguida, novas ameaças surgiram na cidade. Um surto foi evitado no último instante.
Em 30 de janeiro, em Carachi, Sarah reuniu as últimas informações recebidas de Wick e Penny e finalmente conseguiu encontrar a cura para o 3º vírus. O chefe ligou: “Missão cumprida, pessoal!”. Comemoramos muito.
Raspadinha premiada, para tornar o próximo mês menos massacrante (#sqn)
Mas a situação está longe de estar sob controle. Muito trabalho ainda nos espera. A esperança é que os avanços que temos feito nos ajudem. Como conseguimos erradicar a doença na América do Sul, agora ficará mais fácil trata-la. A cientista Connor também está conseguindo armazenar uma quantidade maior de informações. Com dois centros de pesquisa (Atlanta e Carachi), conseguimos estar mais próximos dos continentes.
Agora é hora de descansar um pouco, sem saber o que fevereiro nos trará.
A serenidade no olhar de quem acha que está salvando o mundo