Com um tema e universo bastante misterioso, em Zura os jogadores são crianças que se aventuram nos confins da terra para encontrar os Tzerzurianos, que farão as estrelas brilharem uma vez mais para que os seus pais encontrem o caminho de regresso. Para tal, os jogadores tentarão jogar o máximo de cartas de viagem/local de um mesmo tipo, sendo que quanto mais cartas jogarem, maiores serão as probabilidades de encontrarem os Tzerzurianos. Começa-se por separar em dois montes as cartas de viagem e as cartas de Tzerzurianos. Deste último deck retiramos oito cartas, que são colocadas em cima da mesa com o verso voltado para cima. Os jogadores retiram seis cartas de viagem e formam então a sua mão, encontrando-se prontos para o início do jogo. Cada turno tem então duas fases, ambas obrigatórias: abastecer a mão até ter um total de seis e depois a possibilidade de jogar cartas de um mesmo tipo na mesa. E é aqui que entra a grande estratégia, uma vez que consoante o número de cartas jogadas podemos desencadear acções diferentes (que vão desde mostrar cartas de Tzerzurianos para o grupo a roubar cartas de pontos ao adversário). Se existir uma correspondência entre o tipo de carta de viagem jogada (floresta, montanha ou gruta) e a espécie de Tzerzuriano descoberto, o jogador fica com essa carta e ganhará os respectivos pontos indicados (e se a manter) no final do jogo. A par dos pontos, os diferentes Tzerzurianos têm também certas habilidades especiais que nos permitem modificar um pouco as regras do jogo ou alterar as formas de pontuação. Esta é uma interessante aposta da nova editora Agie Games e que surpreende pela associação da estratégia à memória.