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Onitama - Regras e Comentários

  • Duas escolas de artes marciais se enfrentam em uma pequena arena. E aqui um movimento errado pode lhe custar o jogo.
     



     
    Jogo simples, sem necessidade de material de apoio. Comentários sobre o que esperar do jogo você encontra no final do vídeo aí em cima. E vou aproveitar o espaço aqui para falar sobre 3 jogos na verdade.
     
     
    Fato é, eu tenho uma queda por abstratos.
    Abstratos que simulam uma batalha entre dois jogadores então........
    Acho incrível a gama de possibilidades que estes jogos apresentam, mesmo utilizando mecânicas simples como “mova uma peça de tal lugar para tal lugar”.
     
    Mas tem três jogos desse tipo que para mim são conectado, como uma tríade divina, da mesma forma que Elder sign, Eldritch Horror e Arkham Horror formam a tríade de Cthulhu.
     
    Começando por Shogi.
    Basicamente você tem dois exércitos querendo capturar o rei adversário usando peças com movimentos únicos.
    E a grande sacada aqui é que quando você captura uma peça adversária ela passa a ser sua. Então no seu turno você pode colocar ela de volta no tabuleiro em uma posição que reforça a sua estratégia.
    Por isso as peças não tem cor, mas sim um uma ponta. Basicamente o que está apontando para você quer te matar. 
     
    https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/b0dc6_bl6ou1.jpg
    Tabuleiro de Shogi. Fonte

     
    E isso é fantástico.
    Você precisa fazer o máximo com o mínimo, encontrar pequenas falhas na defesa adversária, e estar sempre atento as peças em jogo e nas peças que você perdeu, já que elas vão voltar para o jogo.
    Sem contar que praticamente todos os movimentos te impulsionam para frente.
    Demorei para aprender a jogar, e me arrependo de não ter aprendido antes.
     
    Mas para variar temos alguns problemas. O primeiro é óbvio, a apresentação mais comum deste jogo é com peças em chinês. Só de olhar dá preguiça. E segundo que este jogo é denso, um verdadeiro queimador de neurônios.
     
    O que nos leva ao segundo jogo: Xadrez
    Clássico. A ideia básica é a mesma: dois exércitos querendo capturar o rei adversário usando peças com movimentos únicos. Mas aqui você retira a ideia de capturar uma peça para poder usa-la depois, e dos movimentos impulsionando para frente (com exceção dos peões né).
     
     https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/64417_bl6ou1.jpg

    Tabuleiro de Xadrez. Fonte

     
    A grande vantagem dele sobre o Shogi é que ele é muito mais acessível. Sem chinês, menos denso, acha em qualquer esquina e pode ser jogado de forma mais casual até (aqui no sentido de que você sente um retorno em diversão mais rápido).
     
    O problema é que por alguma razão ele é visto aqui no Brasil como um jogo para intelectuais. Já vi gente se recusando a aprender porque “o jogo parece difícil”, ou “é para gente inteligente”, até um “ahhh, tem que pensar”.
     
    E então surge o Onitama para concertar isso.
    Olha que legal, você tem duas escolas querendo capturar o mestre adversário usando peças com movimentos únicos. E ok que o movimento único é rotativo entre os jogadores e as peças.
     
     https://storage.googleapis.com/ludopedia-posts/622de_bl6ou1.png

    Onitama. Fonte

     
    A questão é que ele me passa a mesma sensação de um xadrez, só que micro, ainda mais simples. Afinal de contas você só tem dois tipos de movimento disponíveis para usar entre 5 peças.
    E ele não carrega o ar elitizado que o xadrez carrega. A grande maioria das pessoas nem tem uma ideia do que esperar dele. Então ele não assusta na hora de apresentar.
     
     
    Esta é minha tríade. Não considero um melhor que o outro, mas acho que cada um tem seu momento na jogatina.
    Menção honrosa para Santorini, que por sinal logo deve ter vídeo.
     
    Lembrete: Onitama tem app gratuito, pode baixar e testar.
     
    E é isso, desta vez não foi tão relacionado ao jogo do vídeo, mas gosto de ver estas conexões entre jogos.
    Se ficou a fim de testar Onitama na versão física né >>> Tábula Venatus

    Sugestões e comentários são sempre bem vindos....

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    • Canal

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    Comentários:

  • Amo o Onitama. Acho ele um jogo sensacional, super divertido e um ótimo exercício mental. Achei o Shogi bem interessante a ideia de você trazer peças novamente ao tabuleiro é muito bacana. Ótima review.

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  • Esse eu jogo no celular. Jogo muito bom. 

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  • Nesta mesma linha, para mim, o Tash-Kalar: Arena of Legends, do Vlaada, é uma obra-prima. Recomendo para quem gosta de abstratos de combate 1x1. É meu favorito nesse estilo.

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  • GabrielAlmeida::Nesta mesma linha, para mim, o Tash-Kalar: Arena of Legends, do Vlaada, é uma obra-prima. Recomendo para quem gosta de abstratos de combate 1x1. É meu favorito nesse estilo.

    Esse é um que ainda não tive a chance de conhecer. Tenho muita curiosidade porque vi muitos comentários positivos.

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  • Curto muito Onitama, desde a 1a vez que conheci.
    Sempre penso nele como uma mistura de xadrez com kung-fu!!

    Fiz minha cópia caseira imprimindo um tabuleiro e usando peças de xadrez.

    Tambem tenho ele em celular, jogo muito no Tabletopia e até montei minha mesa no Tabletop simulator.
    Alias no Tabletop Simulator implementei a ideia de jogar com 3 ou 4 jogadores e um onde podem jogar 2 duplas ao mesmo tempo.


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