Em Imhotep os jogadores vão assumir o papel de arquitectos do Egipto com o objectivo de satisfazer os interesses do Faraó. Para tal, devem carregar barcos com pedras da sua cor e deslocá-las para um de cinco locais: Mercado, Obelisco, Pirâmide, Templo e Câmara Funerária. No final das seis rondas, o que mais pontos tiver será declarado o vencedor.

As mecânicas são bastante simples e no nosso turno podemos executar uma de quatro acções: colocar até três pedras na nossa prancha de jogador, colocar uma pedra num barco, mover um barco ou jogar uma carta azul, esta última com possibilidade de interessantes combinações durante o jogo. É muito fácil de aprender e explicar e pode ser jogado por toda a família, sendo os componentes um dos grandes atractivos pela ideia constante de construção. Outro ponto positivo é a possibilidade de personalização da dificuldade ou modos de jogo, com a existência de lado A e B para os vários locais, podendo ter-se várias partidas sucessivas sem um sentimento de repetição.

Este é um grande jogo de Phil Walker-Harding, nomeado em 2016 para Spiel des Jahres e ilustrado por Michaela Kienle e pelo português Miguel Coimbra, onde uma coisa é garantida: as vossas amizades serão colocadas à prova por toda a influência que conseguem ter no jogo dos adversários.



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