Desde 2016 um hobby que faz parte da minha vida é o board game. Começou aos poucos e, eventualmente, se tornou o meu principal lazer. Por ser algo tão presente no meu dia a dia, decidi apresentar alguns jogos para a família. A aceitação foi boa, e esse se tornou um "passatempo regular" por lá também.
Pensando em como nos divertimos, resolvi listar aqui alguns dos jogos que mais fazem sucesso com eles, para, quem sabe, ajudar você a encontrar o ideal para o seu meio familiar:
Esse jogo nós demos de presente para a minha irmã e é o queridinho da casa: todo mundo adora! Quando compramos eu nunca havia jogado, apenas assistido um vídeo de explicação, e ele superou todas as minhas expectativas.
As regras são simples, ele é bonito, dá para ter interação - vai depender dos jogadores - e é rápido! Para mim só não é o "casual perfeito", porque demanda uma atenção maior para as poções (já que cada uma delas possui um efeito diferente), algo que pode complicar nas primeiras jogadas. Digo isso, pois minha mãe demorou para decorar os efeitos de cada uma, o que a deixou bem insegura no início (agora ela tem a maior pontuação já feita da família). Sem contar que não é o melhor para ficar carregando para os lugares - coisa que a gente faz muito com o Splendor (próximo da lista) - por causa das bolinhas de gude: dependendo do local, fica fácil perder.
É um dos jogos mais divertidos do gênero que já joguei, gosto muito da beleza dele, todas aquelas cores com certeza chamam atenção e despertam interesse (principalmente dos gatos). Na minha casa, pelo menos, sempre gera boas risadas.
No mês de janeiro passei alguns dias na casa dos meus pais e houve uma "invasão" de carrascos por lá. Pesquisamos o que fazer para tentar afastá-los e a resposta foi: aprenda a conviver com eles!
Bom, aprendemos: era só anoitecer que nos trancávamos no quarto e ficávamos jogando.
Esse é um jogo que quanto mais se joga, mais viciante e competitivo fica. Não importa se você tem ou não background no mundo dos board games, uma coisa é certa: é um ótimo casual e você irá se divertir!
A primeira vez que joguei, estava com um grupo em que todos já haviam jogado. Me falaram que o objetivo era ter a maior pontuação, então fui comprando o máximo de cartas possíveis que me davam pontos, sem passar o tempo inteiro focando em pegar os nobres (como eles estavam fazendo). Nesse mesmo dia eu e o meu marido jogamos novamente com a família, e eu venci - posso dizer que foi uma "senhora coça" rs - usando esta mesma estratégia: focar nas cartas de pontuações altas. Obviamente o marido percebeu que meu modo de jogar era mais válido e passou a usar isso. Desde então só ganhei dele uma vez (o aluno supera o mestre, é objetivo né? ), mas costumamos ter partidas emocionantes.
Como ele é rapidinho e fácil de explicar, acaba indo para a mesa com frequência. Eu, particularmente, gosto bastante - durante muito tempo foi o meu favorito no gênero. Costumava ir bem nele, mas confesso que fui ficando cada vez mais desatenta. Na última vez que joguei, por exemplo, perdi, porque deixei passar a chance de receber a visita de um membro da nobreza (e de ganhar a partida).
É fato que é um jogo viciante, sempre que o apresentamos para alguém ele é jogado pelo menos duas vezes seguidas.
Esse jogo é ótimo para iniciar alguém no mundo dos board games. As regras são muito simples (o mais simples de todos), rápido de explicar e fácil de entender. Possui bastante interação, porque muitas vezes (depende da quantidade de jogadores, mas acima de 3 já rola isto) os trens se encontram. Sem contar que dá para ficar tentando adivinhar as missões uns dos outros, o que deixa tudo mais instigante.
Normalmente fico meio "perdida" com o mapa em Ticket to Ride, relendo minha missão várias vezes e, por receio de não conseguir chegar ao meu destino, acabo fazendo trajetos mais curtos (o que não dá tantos pontos). Porém posso dizer que o contrário também acontece: recentemente jogamos com um casal de amigos e no final do jogo peguei uma nova missão, que valia 20 pontos. No entanto era um caminho longo, que dificilmente eu cumpriria àquela altura do campeonato, mas a ganância foi maior, não olhei a quantidade de trem dos outros jogadores, a partida acabou, não concluí, e perdi os 20 pontos!
De qualquer forma, é sucesso absoluto! E tem que pensar, viu? Parece inofensivo, mas até para quem tem experiência ele força um pouquinho a mente, principalmente por conta da mistura de trens que acontece no meio do jogo, algo que não tem como prever.
Na última vez que jogamos, por exemplo, eu e o isR34L estávamos em uma disputa direta pelos mesmos lugares, abrimos mão, inclusive, de caminhos mais longos para garantir espaço. Foi uma situação que eu não esperava, acabei "desperdiçando" alguns trens, pois tive que abandoná-los e deixei de cumprir uma missão, porque, adivinhe só: faltou trem! - falei que sou um desastre nesse jogo.
Mas em geral ele é bem divertido e sempre deixa aquela vontade de jogar de novo e fazer tudo diferente.
Ah, esse está longe de ser um favorito para mim.
Também não é um jogo difícil, porém, dos 4, é o que mais tem que pensar. Eu gostava dele quando a gente jogava sem entender muito bem as mecânicas: quase ninguém utilizava o fazendeiro, então a pontuação ficava equilibrada.
Fora o fato de que é um jogo de pura maldade! Eu não curto muito essa maldade indireta, onde se invade território alheio e rouba toda a pontuação . O que não significa que eu não goste de jogos de batalhas, muito pelo contrário, quando é conflito direto eu gosto bastante (sou fã de Neuroshima Hex e Blood Rage, por exemplo).
No entanto ele conquistou espaço lá em casa, foi o jogo introdutório da minha mãe e minha irmã e ambas adoraram.
A última partida que joguei foi contra meu marido, 1x1, e fiquei me sentindo super injustiçada, deu até vontade de chorar, confesso . Ele roubou quase todas as minhas pontuações de castelo - sem falar dos fazendeiros, que não cheguei nem perto de fazer a mesma quantidade de pontos (o que é só culpa minha mesmo). Comi bastante poeira! Mas tudo bem, depois jogamos Blood Rage com mais 2 amigos e eu descontei dando uma "coça" nele nas batalhas. Continuei perdendo no fim do jogo, mas pelo menos dessa vez foi com dignidade.
A questão do Carcassonne é: dá para jogar ele de forma descontraída, só montando as pecinhas e cuidando, na maior parte do tempo, do seu cantinho (maneira favorita da família) ou jogar competitivamente, sangue nos olhos e maldade reinando (maneira favorita do marido). Basta ver o que a mesa está disposta e se divertir! - eu me adapto às duas situações, porque gosto de estar jogando, mas talvez não lide muito bem com os roubos .
Enfim, os 4 jogos são viciantes e possuem suas peculiaridades. O meu favorito (dos citados) é o Potion Explosion pelo completo da obra. Porém, se tivesse que considerar apenas o funcionamento do jogo, seria o Splendor, que é também o mais popular na minha família.
Eu tbm tenho uma certa aversão ao Carcassonne. Comprei no celular e joguei um pouco mas logo cansei... dai outro dia joguei em uma loja aqui no Rio com minha sobrinha e confirmei que o jogo não era pra mim. Acho que o principal é que não curto muito essa mecânica de roubar pontos dos outros...
Splendor já está na minha lista de desejos, e Potion Explosion vai entrar agora por sua culpa!
Eu tbm tenho uma certa aversão ao Carcassonne. Comprei no celular e joguei um pouco mas logo cansei... dai outro dia joguei em uma loja aqui no Rio com minha sobrinha e confirmei que o jogo não era pra mim. Acho que o principal é que não curto muito essa mecânica de roubar pontos dos outros...
Splendor já está na minha lista de desejos, e Potion Explosion vai entrar agora por sua culpa!
Aqui em casa jogamos de boa e nunca deu problema. Jogamos sem a variante dedo no olho.
Eu tbm tenho uma certa aversão ao Carcassonne. Comprei no celular e joguei um pouco mas logo cansei... dai outro dia joguei em uma loja aqui no Rio com minha sobrinha e confirmei que o jogo não era pra mim. Acho que o principal é que não curto muito essa mecânica de roubar pontos dos outros...
Splendor já está na minha lista de desejos, e Potion Explosion vai entrar agora por sua culpa!
Ah, fiquei super feliz lendo isso! Aceito a responsabilidade de ser culpada por mais uma possível aquisição! Hahaha.
E finalmente alguém que compartilha da opinião de que roubar ponto dos outros não é muito legal. Cê sabia que já fui tachada de "não competitiva" por não ser tão fã de jogos assim? Sendo que, como contei no post, quando são conflitos diretos eu gosto bastante... Acho que somos o ponto fora da curva mesmo rs
Obrigada!
Entrei no hobby há pouco tempo (jan/2018) então ainda não fui tachado de nada... bom, tvz de compulsivo, já que comprei 20 jogos em 3 meses... então não se sinta muito culpada!
Dos jogos que você mencionou, gosto bastante de Carcassonne (e é um dos favoritos da minha esposa). Acho que é daqueles jogos que merece devidamente o título de "clássico".
No mais, adorei o texto. Que seja o primeiro de muitos outros.
Dos jogos que você mencionou, gosto bastante de Carcassonne (e é um dos favoritos da minha esposa). Acho que é daqueles jogos que merece devidamente o título de "clássico".
No mais, adorei o texto. Que seja o primeiro de muitos outros.
Oi!!! Tudo bem?
Concordo totalmente com o título de "clássico"! De fato é um bom jogo. Eu falo que não curto tanto o esquema de roubar pontuação alheia, mas continuo com ele na minha prateleira e jogando com certa frequência... Isso só prova o quão bom ele é (mesmo me deixando com raiva hahaha).
Muito obrigada!
), mas costumamos ter partidas emocionantes.
. Ele roubou quase todas as minhas pontuações de castelo - sem falar dos fazendeiros, que não cheguei nem perto de fazer a mesma quantidade de pontos (o que é só culpa minha mesmo). Comi bastante poeira! Mas tudo bem, depois jogamos Blood Rage com mais 2 amigos e eu descontei dando uma "coça" nele nas batalhas. Continuei perdendo no fim do jogo, mas pelo menos dessa vez foi com dignidade.
Hahaha. 
