Caros,
Conversando com amigos, fiz uma relação com algumas opiniões referentes ao ranking deste ano e, bom, envio alguns comentários que podem encontrar eco ou alguém achar interessante, sobre alguns dos posicionados. A ordem é "colocação - título (quantidade de partidas): comentário."
1 - Carcassone (1259): E pensar que a GROW perdeu os direitos de publicação sobre esse jogo… burrice.
3 - 7 wonders duel (1023): Ouço falar tanto e tão bem, que pretendo jogar esse ano se tiver a chance.
4 - 7 Wonders (811): Gostei, mas não achei assim tão sensacional, preciso revisitar durante algum evento.
11 - Ticket to Ride (659): Com certeza ajudei muito nesse resultado dos trenzinhos.
12 - Scythe (644): um hype que até agora não me atraiu para jogar, embora as miniaturas estilo dieselpunk e o universo ficcional sejam dignas de uma série de livros. Uma missão que poderia ser absorvida pelo Greg Bear, que escreveu a trilogia Halo: A Saga dos Forerunners, para a Microsoft, e fez um trabalho sensacional.
13 - Puerto Rico (581): achei que iria se posicionar mais perto do Terra Mystica, mas em um ano com mais de 200 lançamentos de jogos, no Brasil, até que é um bom resultado!
17 - Settlers of Catan (559): o clássico, aqui, mostra que nunca sai de moda. Com certeza funcionando muito bem como gateway para o hobby. O triste é saber que a GROW lançou o jogo com caixa quadrada e dura...e eu com aquela de papelão molenga (que se danificou quase sozinha) e de formato tradicional retangular :/ (uma quase traição aos seus consumidores anteriores).
19 - Potion Explosion (494): recentemente adicionado a minha coleção, tem justificado o valor investido e, creio, será um dos mais jogados em 2018.
22 - Dixit (455): É um dos poucos de “interpretação” que me agradam.
31 - Santorini (404): Em dezembro último terminei minha versão PnP com peças em madeira e, acredito, será jogado de forma considerável em 2018. Com tudo o que tenho de cartas e peças de expansão, aposto em uma alta rejogabilidade.
32 - Abyss (400): Uma grata surpresa que experimentei no Desnatal* 2017. Não nutria muita confiança no jogo, pois a arte beirando o exagerado me deixava cético quanto a mecânica. Não que ela seja algo sensacional, mas achei bem equilibrada e oferece um jogo leve e agradável. *Evento anual entre amigos que não podem se reunir no Natal, a semelhança dos desaniversários de Alice no País das Maravilhas.
66 - Órleans (256): meteórica surpresa, testei com minha irmã num Boardgames São Paulo e, tão logo possível (e antes do lançamento oficial em Terra Brasilis) montei meu próprio PnP, que muito me orgulha, diga-se, não só por ter quase custado a ponta do meu dedo haha, mas pq acho que ficou muito bem feito. Foi um dos mais jogados lá em casa e onde obtive o pior ratio entre vitórias e derrotas: 100% de derrotas para minha irmã.... paciência ^^ (algo inédito na minha biografia lúdica hehehe).
68 - Bang! Pocket (250): Nunca dei muita coisa pelo exemplar deste jogo que meu irmão comprou comprou. Mas após jogarmos no Desnatal 2016 e na reunião de despedida de um casal de amigos, até peguei algum gosto pelo jogo. Não muito, mas o suficiente para querer revisitá-lo algumas vezes em 2018. Sua posição superior a versão “luxo” aqui neste ranking, mostra bem que a popularização dos jogos na versão Pocket também alcança os gamers não ficando restrita apenas a vendas por impulso ou lembrancinha compradas em Hy Happys da vida.
69 - Mombasa (245): Hype e bem cotado, quero experimentá-lo, tanto quanto o Terra Mystica.
73 - Power Grip (231): Classicão, esperava que se posicionasse um pouco melhor, mas sabia que iria estar no ranking. Um jogo que assim que puder, vou adquirir. Mas que até onde pude ver, não compensa fazer PnP, devido à grande quantidade de peças de madeira que contém boa parte do charme do jogo.
76 - Room 25 (227): Testei com o @magnomct lá na Academia de Jogos. Não achei grande coisa não...fico surpreso de ter sido tão jogado neste ano... Esse negócio de ficar descobrindo salas para escapar em modo coop ou semi-coop, não é bem minha praia.
77 - Bohnanza (225): Um dos meus jogos preferidos e mais simples. Muito contribui com as partidas que o trouxeram a esse ranking hehehe.
79 - Small World (223): Fico feliz de ver que não fica tão às moscas nas ludotecas dos outros, como na minha. Espero revisitá-lo várias vezes este ano para justificar o valor investido.
81 - Bang! (207): Cá está a versão luxo. Se somássemos ela e a Pocket esse joguinho filler subiria bastante pelas tabelas.
86 - Tsuro (191): Um jogo tremendamente light e que quase não é um jogo, de tão simples que é. Algo me diz que é utilizado para descanso mental por outros grupos de jogos, a exemplo do que é feito no meu grupo.
87 - Rock'n Roll Manager (187): uma das maiores surpresas do ano para mim, conseguiu desfazer a impressão preconceituosa que tinha devido ao tema. Geralmente, jogos relacionados à música (ou que sejam barulhentos por natureza) não me agradam (aquele tal Pablo, é um exemplo) e Rock, apesar de eu ouvir, não é um aspecto estético que faça parte da minha formação. Entretanto, como um jogo de administração de recursos no estilo Euro focado em colocação em trabalhadores, eu adorei. Quase dá para esquecer o tema, ainda que ele esteja perfeitamente combinado. Adquiri o meu já, inclusive.
91 - Cyclades (180): Outro que experimentei com o Magnomct na Academia de Jogos em 2017. Esperava muito mais dele... achei um tanto chato, travado até. Sou capaz de dizer que quase prefiro War...
92 - Dr. Eureka (179): Um jogo engraçadinho, mas na minha opinião cópia descarada do conceito de Alquimix desenvolvido por Luiz Dal Monte em meados da década de 80 e lançado pela GROW. Mostra que abstratos (como é o caso do Potion Explosion) têm bastante espaço no Brasil, basta explorar. Aliás, se as forças cósmicas do universo permitirem, farei um PnP do Alquimix esse ano, os arquivos das cartas foram gentilmente disponibilizados aqui na Ludopedia por um bondoso usuário.
100 - Matryoska (172): Joguei uma única vez e espero poder jogar de novo. Ainda que tenha acho ele um pouco travado. Mas para um cardgame baratinho, está de bom tamanho e tem uma belíssima arte.