Sobre o projeto.
 
Ainda em fase de desenvolvimento Pélaghos começou em setembro de 2014, com o nome de 7 Mares, desde de então, todos os dia enfrentamos o mar severo e rigoroso que é tentar produzir jogos em solo brasileiro. Neste diário, vamos contar tudo que temos até o momento!

Queremos deixar explícito a todos, que atualmente o jogo está passando por playtestes e grupos pelo Brasil, então todo o jogo está em metamorfose, inclusive em artes e layouts.
 
Pegue seu remo e venha conosco marujo!
 
Surgimento da ideia do jogo e inspiração.

Pélaghos teve a inspiração inicial de um jogo que chamado Star Trek: The Next Generation, um CCG da Decipher lançado em 1993 e há muito tempo descontinuado.

A ideia do jogo começou a se desenvolver quando um amigo, Ney Alencar, que conhecia e jogava ST:TNG, resolveu ampliar e criar sua versão com suas próprias regras.

Nesse ponto, o Ney entrou em contato com o pessoal da editora do jogo e eles gentilmente cederam todo o material digital para ele fazer suas alterações com o layout original.

O jogo, que inicialmente era para apenas duas pessoas, transformou-se num gigante para até 8 participantes e com mais de 1000 cartas!

Ele então mostrou o resultado em fóruns pelo mundo e, inclusive, para editora, sendo muito elogiado nas comunidades internacionais.  

Um dia Ney me mostrou o seu jogo modificado. Eu logo me encantei e vi um enorme potencial para ser explorado.

Já havia um tempo que eu queria começar um projeto de um board game e vi ali uma grande chance, mas não havia como explorar e licenciar tudo que o jogo trazia com a marca a Star Trek e todo o seu universo.

Afinal, era só eu e o Ney nisso e como um praiano, pois moramos no litoral, pensei: Por que não fazer nosso jogo com uma temática diferente?

Vamos fazer esse jogo no mar em vez do espaço, barcos em vez de naves e ilhas em vez de planetas, também vamos deixar tudo com cara de pintura, como se cada arte poderá fosse um quadro pintado... Essa era nossa ideia, tudo parecia muito fácil e decidimos seguir em frente, mas nem sempre o mar é calmo.

A partir daí, todos os tipos de problemas começaram. Algumas mecânicas não faziam sentido, outras não funcionavam e muitas não existiam para que tudo se combinasse e fizesse parte do mundo que começamos a criar e acabamos percebendo que estávamos montando um jogo totalmente novo.

Descobrimos também que restou apenas uns 20% do jogo modificado pelo Ney, e isso se formos falar apenas da mecânica, sem incluir as artes, layouts e todo o resto que um jogo precisa.

Começamos a trabalhar e fomos construindo a cada dia um tijolo e assim foi até nascer o jogo que na época era chamado de “7 Mares”.

Com um protótipo improvisado, realizamos diversos testes. 



Hoje, após 2 anos e meio, já estamos navegando de vento em popa, com uma equipe de 7 pessoas que incluem designers gráficos, ilustradores e game designers.



Qual é a natureza do jogo?

Pélaghos é um board game de aventura em que o seu avatar corre contra o tempo em uma jornada para conquistar o mundo.

Cada jogador tem o controle de uma nação através de seu avatar que, por sua vez, comanda seus portos, navios, tripulação, recursos e objetivos.

Na tentativa de encontrar fama, poder e ouro, sua nação deve resolver conflitos e sobreviver a batalhas sangrentas para, assim, ir conquistando novos horizontes e ganhando a confiança do povo, seja aventurando-se atrás de glórias e tesouros, seja explorando, realizando fretes ou conquistando objetivos da sua Nação.

Cada local (ilha, mar ou coral) está com um grave problema e só os mais aptos serão capazes de superar seus desafios.

Objetivos do jogo.

Aquela nação que conseguir reunir os pontos de vitória necessários para vencer a partida torna-se a nova potência do mundo de Pélaghos e todos deverão se curvar perante a sua vontade.

Temática do jogo.

O jogo se baseia no conceito da exploração marítima com fantasia média e apresenta todos os desafios que se pode encontrar em alto mar, incluindo criaturas reais e míticas. O modelo das nações do Pélaghos é inspirado em sociedades mistas reunindo traços únicos e marcantes.

Você será representado por um avatar que escolherá a dedo a sua tripulação e irá decidir o rumo de suas aventuras e desafios neste mundo onde a exploração não tem fim.

Cada um deverá lutar pelo seu próprio sucesso e haverão batalhas onde você terá que provar seu valor de diversas formas, seja através da artilharia ou das habilidades de seu capitão.

Mas não se preocupe. Diversos tesouros e recursos estarão disponíveis para te ajudar nessa viagem rumo ao desconhecido.



Tipo de experiência.

O jogador terá a experiência de ser o comandante máximo de uma nação, criar frotas e administrar a tripulação de acordo com a sua estratégia.

Terá uma gama de opções para obter os necessários Pontos de Vitória através de aventuras, fretes, objetivos e explorações.

Também na parte tática, poderá entrar em conflito com outros jogadores e seus navios, seja abordando-os ou afundando-os.

Aproveite os vários tesouros e recursos valiosos disponíveis ao jogador podendo usá-los a seu favor ou contra seus adversários.

A nação está em suas mãos e você deverá levar ela à vitória.



As Nações.
 
Em Pélaghos, o jogador deve escolher uma, entre quatro nações:



Bellonianos – O Império Belloniano, governado pelo Imperador Aeternum, é vasto e lidera suas legiões de Centurianos, que são reconhecidos como guerreiros experientes e corajosos.

Dono de um poder naval invejável, o Império conquistou as terras ao redor de suas fronteiras que lhes permitiu controlar quase um quinto de todos os oceanos.

Seu nome é símbolo de vitória, mas também de terror, pois o Imperador Aeternum governa à todos com mão de ferro e com o poder de sua guarda pessoal, os impiedosos Pretores.

Extremamente lógicos e militaristas, sempre que desejam fazer algo o fazem com zelo e eficiência. Onde governam, basicamente não há mais problemas ou conflitos para serem resolvidos, pois são famosos por sempre cortar o mal pela raiz.



Vaharis – O clã Vahari é constituído por um conjunto de exploradores, comerciantes, mas principalmente de guerreiros, que saíram das ilhas dos oceanos gelados do norte para invadir, explorar e conquistar as terras mais quentes do sul.

Seus famosos "navios-dragão", possuem enorme poder de fogo, pois os Vaharis são peritos no uso da pólvora. Sendo assim, seus navios parecem expelir chamas quando atacam e são eficientes armas para atacar e afundar outras embarcações com facilidade. Em suas abordagens não costumam fazer reféns e, até mesmo o Império Belloniano, não é páreo para eles.

São, muitas vezes, chamados de "Vermelhos" pois há muitos ruivos e sardentos entre eles.
Enfrentam um frio terrível, pois seus oceanos são gelados no norte.

Mas nem todo Vahari é nascido do frio. O clã aceita todos que dele quiserem fazer parte, desde que se mostrem fortes guerreiros e provem sua lealdade ao grupo.



Vasterlândios – Os Vasterlândios são uma confederação de povos comerciantes localizada na região formada pelos oceanos do leste, com uma miríade de ilhas pequenas, cada qual com seu governante, mas todos obedecendo às leis e a liderança do Grão Vizir.

Sua capital móvel, chamada Konya-Alanya, é um grande palácio construído sobre um gigantesco navio, movimentado por criaturas marinhas poucos conhecidas.

O povo os consideram comerciantes habilidosos e seus produtos são desejados e comercializados em todos os reinos.

Possuem os Caravançarais - grandes estalagens comerciais flutuantes - onde se encontram com os demais povos para trocar e vender seus produtos.

O termo "Vasta" popularizou-se e ser chamado de um “mão de Vasta!" equivale a ser comparado com alguém mesquinho. Já o termo - "enriqueceu como um Vasta" - é usado para designar uma pessoa que sabe administrar bem o seu dinheiro.

Assim como são ótimos comerciantes, são igualmente aptos a defenderem-se e conquistar novos territórios e novos mercados.



Corsários – Os Corsários são, em sua maioria, caçadores de recompensas que perambulam pelos vários oceanos de Pélaghos em busca de fama e fortuna, vendendo seus favores pela melhor proposta.

Eles começaram a ganhar força quando alguns homens e mulheres do mar decidiram que suas antigas nações não respeitavam seu estilo de vida e decidiram desertar ou migrar para os “Navios-Estados”. Dessa forma, conquistaram sua independência e um novo lar.

São desprezados por todos os outros reinos, porque além de abordar e atacar sem piedade todos os navios das outras Nações, (incluindo os povos neutros), seus antigos irmãos os veem como traidores de seus portos.

Mas estes homens sem leis não ligam para opiniões alheias e seguem a perturbar todas as rotas marítimas, porque ser um corsário é, antes de tudo, ser livre.

Não possuem um líder ou imperador que fale por todos, mas são fiéis a seus Avatares.

Cada navio tem suas regras que são regidas por seu capitão. Este, por sua vez, é tão importante quanto um governador. Por fim, existe um governo maior e em todos os anos, seus capitães junto com seus “navios-estado”, se reúnem em Belókia para tomar decisões importantes que afetam o destino de todos os desgarrados no mundo de Pélaghos.

Onde o jogo acontece?

O jogo se passa no mundo de Pélaghos, um lugar onde há uma miríade de ilhas e um mar que dizem ser infinito. Mas isso é apenas o que dizem, pois o que esse mundo é, realmente, ainda é um grande mistério.

No jogo, contamos com três tipos de terrenos, representados pelos tiles de hexágonos.

São eles: Mar, Ilha e Coral.

Ao todo, existem 50 terrenos, cada um deles com um problema único.

A quantidade destes na partida, dependerá do número de jogadores participantes.

Recursos e Recompensas.

Inicialmente o jogador começa com um Avatar (escolhido entre três opções), um navio (dentre seis opções), um capitão e mais três tripulantes de sua pilha.

O jogador deve conquistar PV´s (Pontos de Vitória) durante a partida.

Para tanto, ele deverá participar de aventuras, realizar fretes, atingir objetivos, promover explorações e ser bem sucedido em combate.

Todas essas ações, se bem sucedidas, poderão resultar em PVs, Tesouros ou mesmo ambos.



Os desafios a enfrentar.

O jogo é de natureza competitiva.

Dessa forma, os demais participantes já constituem um desafio em si, pois todos na mesa vão tentar prejudicar seus concorrentes de alguma forma. Porém, existem também cartas de desafios que criam contratempos a serem superados entre as aventuras.

Também durante as explorações existem diversos desafios que irão tornar a experiência ainda mais desafiadora como criaturas fantásticas, criaturas épicas, criaturas mitológicas, criaturas desconhecidas, humanoides, problemas diplomáticos, desastres naturais, casos sobrenaturais e doenças.




As Mecânicas.

Durante o jogo as mecânicas presentes são: Card Drafting, Dice Rolling, Hand management, Modular board, Take That, Worker Placement, Deck / Pool Building, Grid Movement, Pick-up and Deliver.
 
Número de participantes.

02 a 04 jogadores.
 
Duração da partida.
 
O jogo para 02 pessoas tem em média 45 minutos a 1h hora de partida, entre 4 jogadores já tivemos partidas de 2:30h. Em média cada jogador, após o primeiro jogador acrescentam em média 40 minutos na partida. Também como há a possibilidade escolher qual será a pontuação necessária para a vitória esse tempo pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade do grupo.

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Encerrando a parte 01.

 
Este primeiro tópico é para passar como é a ideia do jogo, nos próximos tópicos postaremos sobre layouts atuais e antigos, em que pé está o progresso do jogo e nossa ideias para o futuro.

Para saber mais sobre o jogo curta a nossa Página do facebook e acompanhe nosso Grupo do Pélaghos.

Muito Obrigado. [Continua... Parte 02]

Colaboradores.

Texto original - Thiago Mello
Organização e tópicos - Rodrigo Silveira
Revisão - Carlos Bergonzini