ArturFel::Concordo que como clientes temos que cobrar sempre pelo melhor, so nao concordo em pagar pau para gringo.
Mas, Artur, reconhecer que lá fora as coisas funcionam e/ou são melhores não é "pagar pau para gringo". É apenas reconhecer um fato.
Ok, há problemas lá fora, mas pela quantidade de editoras e títulos lançados no exterior, é uma porcentagem muito baixa. Aqui é regra, com poucas e raras exceções.
Fora que as empresas estrangeiras, por cultura e por maior concorrência, esforçam-se mais para ter uma relação mais próxima com o consumidor. Há uma preocupação enorme em não pisar na bola, e se isso ocorrer, em mover céus e terra para agradar aos clientes. E olha que nem precisam do CDC pra isso! É cultural e proporcionado pela concorrência em um ambiente de livre-mercado.
Claro que no exterior há empresas e profissionais mais experientes, mais tarimbados, mais maduros, com anos ou décadas de mercado. E, obviamente, uma empresa nos EUA ou Europa trabalha em um ambiente menos burocrático, menos "regularizado" pelo Estado e não sofre com uma carga tributária acachapante como temos aqui. Mas aqui as coisas muitas vezes parecem amadoras demais. Erros que são fatais para qualquer empresa, não apenas de boardgames, ocorrem corriqueiramente.
E, veja, quando falo de erros não me refiro aos imprevistos sobre o qual é impossível ter controle (atrasos na distribuição, problemas com gráficas ou burocracia da nossa aduana), mas decisões inexplicáveis, que seriam a morte de qualquer empresa de qualquer ramo.
Mas aqui ainda engatinhamos, tomara que as coisas melhorem. Torço para isso.