Rapaz, é interessante que compartilhamos o mesmo gosto por dungeon crawls.

Gosto, por exemplo, da mecânica do SDE, todavia, como dito, não dispõe de um sistema de evolução e a aquisição de equipamentos novos é muito restrita. Talvez mude com as novas regras.

Além disso, noto que no caso do SDE as partidas podem se prolongar exageradamente, principalmente com um maior número de titles/jogadores.

Acredito que uma coisa que me atraiu no Krosmaster: Quest, sobre o qual somente li, foi um sistema de melhoria dos equipamentos e mesmo forja. Posso estar falando alguma bobagem, mas foi o que entendi por meio das informações "pingadas" que recebi.

Coincidentemente terminei de ler hoje o manual do Myth (mais de 60 fls).

Acredito que o Myth tem uma mecânica muito interessante de administração de cartas e de movimentação da "I.A.", uma vez que dependerá da forma como os jogadores agirem.

Aproveitando, deixo o convite: quando passar por Fortaleza vamos jogar uma partida!

Abraços!

Rapaz, fazer um jogo com tudo isso deve ser bastante dispendioso.

- Opção solo e cooperativa: Tem que ter uma AI ágil mas que não seja rasa e que ainda assim, seja aplicada a diferentes tipos e níveis de inimigos;
- Personagens que sobem de nível: Quantos níveis em mente? às vezes, evolução não é necessariamente subir de nível. Em Mice & Mystics, os ratinhos fazem um "level up" apenas comprando uma carta de habilidade. Em Dungeon Run, além da carta, os personagens aumentam um atributo à escolha em +1 (máximo +2). Em Galaxy Defenders, os agentes passam de nível ganhando benefícios específicos para cada novo avanço de rank, vindo a se tornar um agente de elite em um desses ranks (mudam as estatísticas do personagem).

- Muitos itens aleatórios que subam de nível com você (estilo Diablo): Esse Já fica pesado. Existem jogos com "tiers" específicos, como o Galaxy Defenders e o Myth, mas pelo que entendi, tu quer uma grande variedade, o que torna o jogo pesado (muito material).

- Altamente customizável para poder usar qualquer miniatura da tua coleção e qualquer cenário - Esse daí eu já acho que vai tornar o jogo complexo demais. Poderia ser uma expansão muito específica de um jogo, sendo parte do jogo já deve ser complexo.

Dá uma olhada nesse projeto da Mantic, o Dungeon Saga. Eles estavam com essa proposta de fazer um jogo que pode ser jogado de forma básica ou com regras avançada, incluindo avanço de nível, customização e até criação de personagens.

O que eu espero de um Dungeon Crawl? É o que eu espero de todo jogo, que ele me divirta, jogos como Descent, Zombicide, dungeons, todos eles fazem isso.
O que eu não encontro em um, eu encontro em outro é por isso que tenho um cado deles. 

Se nunca vai achar um que adapte ao seu estilo. A maioria das pessoas escolheu o Warhammer Quest no passado como o melhor Dungeon Crawl, procura coisas no estilo dele.

Tenho o Warhammer Quest no ipad e joguei ele na epoca em que Warhammer era moda na espanha. De fato foi as jogatinas de WH quest no ipad que me motivaram a iniciar o projeto.  

Matar orcs e skavens é legal, mas tem muitos kobolds em casa, e esqueletos, e elementais, e... tudo práticamente. E tem umas masmorras da Kimeron aqui em casa que pedem um jogo que possa usa-las (jogos como SDE ou AQ por exemplo dependem muito do formato do tabuleiro).

Quanto ao tema dos itens e a subida de nivel. Encaro ele mais desde o lado RPG do que do lado boardgames. O Hugo tem razao no fator dos componentes. Eu queria minimizar o numero de componentes ao máximo (por isso o comentario de nao rolar mais dados ao subir de nivel).

Nas primeiras iteraçoes eu usava uma folha excel que gerava itens automaticamente, mas percebi que era inviavel jogar com o laptop na mesa. Atualmente estou usando um sistema que usa apenas 20 cartas como gerador de itens aleatorios (Elas geram resultados para os 5 tiers diferentes do jogo, agora mesmo 9919900 itens possiveis em apenas 20 cartas, 1983980 por cada Tier). 

A contrapartida é que os jogadores precisam de lápiz e papel para anotar os seus personagens e itens ao mais puro estilo RPG de mesa, a ideia de imprimir 9 milhoes de cartas nao me empolgava muito (XD) 

Agora mesmo a lista de componentes necessarios para jogar é:
- Regras
- Baralho de 20 cartas de itens.
- 2d10 (nenhum mais, nenhum menos)
- Lapiz e borracha.
- Registro da Guilda (A4 onde estáo os dados de todos os personagens)
- Terreno e as figuras que você tiver por casa.

Nao penso nele como um jogo de caixa, e sim como um livro de regras que permita você jogar com aqueles materiais que você ja tem.
A ideia é no futuro disponibiliza-lo no Wargamevault ou no DrivethruRPG como pdf para que qualquer um possa baixar.

Teria varios personagens pre-criados prontos para jogar assim como varios grupos de monstros. Porem tambem daria as diretrizes para criar os propios personagens/monstros para quem quiser customizar o seu jogo.

gravitypool::Tenho o Warhammer Quest no ipad e joguei ele na epoca em que Warhammer era moda na espanha. De fato foi as jogatinas de WH quest no ipad que me motivaram a iniciar o projeto.  

Matar orcs e skavens é legal, mas tem muitos kobolds em casa, e esqueletos, e elementais, e... tudo práticamente. E tem umas masmorras da Kimeron aqui em casa que pedem um jogo que possa usa-las (jogos como SDE ou AQ por exemplo dependem muito do formato do tabuleiro).

Quando eu lembro do Warhammer quest e vejo os DC de hoje em dia, eu sinto saudade demais dele. Sua customização era excelente, até hoje se encontra material para utilizar os monstros atuais do warhammer fantasy.


Dizem que o Shadows of Brimstone, é uma versão melhorada daquele sistema. É rezar para ser mesmo. Porque se for, ele vai ser por um bom tempo o que o Warhammer Quest foi na época. Simplesmente, o melhor dungeon Crawl da época. 
Estou curioso para ver esse sistema seu.

gravitypool::Este post aqui é para abrir um pouco de debate. Porque?

Bom, quem me conhece sabe que venho dos RPGs e jogo bastantes jogos de miniaturas. Faz um ano aproximadamente, fiquei um pouco frustrado com as opções de jogos desse tipo do mercado.

Mesmo tendo muitos jogos no mercado de temática dungeon crawl com figuras, nenhum conseguia cumprir o que eu esperava dele.

- Opção solo e cooperativa (ninguém precisa controlar os monstros)
- Personagens que sobem de nível
- Subir de nível não implica simplesmente rodar mais dados para tudo.
- Muitos itens aleatórios que subam de nível com você (estilo Diablo)
- Altamente customizável para poder usar qualquer miniatura da tua coleção e qualquer cenário.

Depois de testar o Dungeon Plungin' que era o mais parecido ao que eu procurava, percebi que não iria ter o jogo que eu queria até que eu mesmo o fizesse, então pus-me mãos à obra.

Ao longo de um ano fiz bastante brainstorming, descartei muitas ideias e fiz bastantes testes, até que no fim cheguei em um jogo que estou satisfeito e que cumpre todos os requisitos acima. Agora estou formatando o livro de regras para poder apresenta-lo e lançar uma versão alpha aberta para playtest.

Mas até chegar lá, gostaria de saber dos que jogam esse tipo de jogos... (Descent, Super Dungeon, etc...) 
O que vocês sentem falta nestes jogos? Que mecânicas vocês não curtem? O que deixaria o jogo mais legal para vocês?

Fiquei bastante curioso (e interessado), Gravity.

Esses elementos que você citou são exatamente os que eu gostaria de ver em um dungeon crawler (exceto pela opção solo, que não faço muita questão), e realmente nenhum existente no mercado se aproxima disso. Torço muito por esse jogo que você está desenvolvendo!

Groo

Eu gosto de tudo o que você disse no primeiro post, mas pra mim a partir do momento em que vc coloca lápis e papel num boardgame eu já estou completamente fora. Acho que o conceito de boardgame não pode ser misturado com o de RPG.

Rhapsody::Eu gosto de tudo o que você disse no primeiro post, mas pra mim a partir do momento em que vc coloca lápis e papel num boardgame eu já estou completamente fora. Acho que o conceito de boardgame não pode ser misturado com o de RPG.

Deixa eu ver se entendi, colocar papel e lápis é misturar os 2?

Rhapsody::Eu gosto de tudo o que você disse no primeiro post, mas pra mim a partir do momento em que vc coloca lápis e papel num boardgame eu já estou completamente fora. Acho que o conceito de boardgame não pode ser misturado com o de RPG.

 O loco! (XD)
Tem muito jogo por ai que precisa de papel e lapis, começando pelo jogo da velha.
Nao sei para mim o conceito de RPG é diferente. RPG tem todo um fator de interpretaçao. Nao é esse o foco do que procuro, se fosse assim a gente jogava D&D. 

Mas entendi o que você quis dizer. É o que no Boardgamegeek costumam chamar de "bookkeeping". Tem gente que simplesmente é contra, nao tem jeito. Eu ja acho que é um pequeno preço a pagar.
Tem coisas que da para minimizar, por exemplo, as habilidades e feitiços da para imprimir em cartas de boa, e para controlar os stats dos personagens da para fazer aqueles paineis estilo Arkham Horror que voce so tem o slider que vai para cima e para baixo.
Mas para mim o que obriga a colocar papel sao os itens pq é o que dá vida ao jogo. Queria capturar aquele espiritu de farmar o melhor loot possível para o teu personagem que é o que faz sucesso nesses jogos tipo Diablo/Torchlight. A melhoria do personagem é o que move o jogo para frente e te empolga para seguir jogando.