por Patanga Cordeiro
- comecei no hobby em 2018 (apesar de sempre gostar, não tinha com quem jogar)
- voluntário de cursos de meditação gratuitos em SP

O meu diário
Nas primeiras horas da aurora,
Nas tardias horas da noite,
Eu escrevo o meu diário.
O meu diário só abriga uma palavra:
Gratidão.
Gratidão à Compaixão de Deus,
Gratidão ao serviço do homem,
Gratidão à busca pela minha auto-transcendência,
Gratidão ao meu auto-questionamento,
Gratidão à minha descoberta-Deus.
– Sri Chinmoy
The Dance of Life, part 6, Agni Press, 1973
Meu dia das mães deste ano foi o melhor de todos.
Além das coisas normais de dia das mães, joguei com meu pai, mãe e irmã o Pandemic. Foi uma união familiar que não lembro de ter visto pelo menos nos últimos 15 ou 20 anos. Eles nunca tinham jogado board games modernos. Todo mundo ficou de cabelo em pé. Para quem estava acostumado com War, que é só jogar dado e usar um fio de estratégia, ter que lidar no Pandemic com o baralho de infecções toda rodada, torcendo para que não dê surto... enquanto minha mãe (jogando com o agente de viagens) despachava o médico (minha irmã) para tirar o máximo de cubos... e o meu pai (com aquele que pode pegar as cartas de evento do descarte) otimizava o baralho de infecção para não perdemos o jogo... uau! Eu joguei Pandemic com os meus amigos, e é um jogo incrível, mas esse gateway do Pandemic para tantas coisas, sendo cooperativo, heroico, difícil, moral, me deu uma experiência melhor ainda do que jogar com quem já está acostumado aos board games.
Tá certo que eu mudei umas regras que eles não sabiam durante o jogo para conseguirmos ganhar (minha mãe não ia ficar feliz se perdêssemos, então não teve jeito – mas jogos existem para deixar as pessoas felizes, então propósito cumprido!).
Eu aprendi a gostar de escrever. Um dos truques para fazer uma forma de ação, é fazê-la em algo que goste. Exemplifico: se precisa aprender uma lingua nova, leia textos sobre board games nessa língua. Como você gosta do tema, vai ficar com vontade de ler mais e vai querer assimilar o que leu.
E, o motivo de fazer esta lista hoje é simplesmente inspirar você, o leitor, a escrever.
Escrever sobre algo importante para você que aconteceu relacionado com os jogos de tabuleiro. Escreva como se estivesse escrevendo para você mesmo algo que vale a pena lembrar. Essa sinceridade vai ficar guardada nas suas palavras, e, se alguém ler, vai sentir isso em seu coração. Assim, o sonho de unicidade fica um pouco mais real!
Escreva aqui a sua melhor história nos board games... ou melhores, quanto mais melhor! Algo que você gostaria de lembrar por muito tempo. Aliás, escrever é reviver a experiência, de sentir gratidão, e portanto uma forma de memorizar. Além disso, você pode escrever aqui, mas também colocar no seu diário (sim, meninos também podem ter diários!) Ele será uma poupança de boas memórias, bons sentimentos.
Se, em algum dia, você estiver desanimado, chateado, ou com uma sensação de vazio, vá ler o seu diário. Você verá que algumas das coisas podem fazer com que você volte a se sentir feliz como quando teve a experiência. Meu professor sempre me ensinou a fazer isso com coisas da vida espiritual, mas não vejo motivo para não funcionar com experiências doces e alegres do nosso cotidiano.
Afinal, como em toda arte, o Criador está em toda sua criação, por definição.
Escreva a sua história aqui! Adicione um jogo abaixo e coloque a sua história. E, se não for sobre jogos... não tem problema! Coloque um "fora do escopo" e parta para o abraço!