Imagine um mundo onde tudo é desgraça, as coisas são tristes, e nos raros momentos em que acontece alguma coisa "boa", as pessoas não ficam felizes com isso, bem esse é o trágico mundo de Gloom.
Nesse card-game cada jogador é o narrador da triste história de uma das quatro famílias do jogo, e a cada rodada você precisa fazer com que a existência dos membros dessa família seja cada dia mais miserável, até que a morte o redima.
Os familiares vão ganhando pontos positivos ou negativos durante a partida.
Basicamente, a cada rodada você tem duas ações. Na primeira você pode colocar uma cartinha ou matara um membro da sua família ou de outra família e na segunda ação pode realizar ações especiais do jogo.
Gloom é para ser um jogo de "contar história", então para entrar no clima sombrio dele, não basta somente "baixar uma carta de +10", você precisa narrar o evento para que a experiência seja legal.
Isso é um dos diferenciais do jogo, mas também um dos seus pontos fracos. Fica aquele gostinho de "mesma piada" depois de algumas rodadas, e conforme o tempo de jogo vai passando, menos você sente vontade de ficar narrando as desventuras da sua família.
As cartinhas transparentes são um charme, mas não seguram o jogo.
O jogo vai seguindo até que todos os membros de uma família morra, aí contamos os pontos visíveis das cartinhas (apenas dos mortos) e quem tiver o MENOR somatório é a família mais desafortunada e ganha o jogo.
A produção do jogo é um destaque à parte, as ilustrações, a qualidade das cartas transparente que se sobrepõe e a ideia diferente do Gloom (que o lance de ficar tentando ser o mais desgracento da mesa) fazem dele um jogo diferenciado, mas como disse, você precisa estar na (bad) vibe do jogo.