Cipangu (pronuncia-se Chi-pon-gu) é o nome dado à ilha do Japão por Marco Polo em seus diários.
Como cita a introdução da folha de regras, Marco Polo descreveu Cipangu como uma terra "... abundante em ouro e produzindo vastas quantidades das maiores e mais finas pérolas, juntamente com uma variedade de pedras preciosas, de modo que, de fato, é abundante nas riquezas".

Cada jogador está enviando seu veleiro para o oceano desconhecido na tentativa de encontrar as riquezas de Cipangu e de outras ilhas menores e devolvê-las ao seu porto de origem. Essas riquezas são representadas no jogo por contadores de ouro brilhantes que se parecem muito com barras de ouro largas e planas. Apenas o ouro devolvido ao porto conta para a vitória.

Os cascos do veleiro são impressos em folhas de papelão, para serem perfurados e dobrados em forma. Três mastros de cavilha de madeira são inseridos através de velas de papel impressas perfuradas e, em seguida, através dos conveses dos navios.

O tabuleiro é uma grade diagonal em branco de 32 espaços oceânicos quadrados com as casas dos quatro jogadores nos cantos. As 29 peças do Quadrado do Mar são embaralhadas e 32 delas colocadas viradas para baixo nos espaços. Existem quatro fichas de Ilha, Recife, Navio e Monstro, mais a ficha de Cipangu, uma ficha de Névoa e uma ficha de Tempestade. Todos os outros são mar aberto.

Existem quatro Baralhos de Encontros, cartas das quais são retiradas quando um navio descobre Ilhas, Recifes, Navios e Monstros. Os monstros são o único elemento de fantasia do jogo. Sua arte é desenhada no estilo "Here There Be Monsters" dos antigos cartógrafos. Cada baralho possui cartas com bons ou maus resultados: barras de ouro, marinheiros extras, reparos, ataques de monstros ou piratas, encalhamento em recifes, ser atacado ou ajudado por nativos da ilha, etc.

Cada navio começa com três marinheiros e três mastros. Os marcadores para os marinheiros são, na verdade, os familiares alfinetes de plástico disponíveis em qualquer loja do dólar, sem o alfinete. Tanto os marinheiros quanto os mastros servem como indicadores de 'ponto de acerto': qualquer navio que perder todos os mastros ou todos os marinheiros é afundado. A faixa de movimento é determinada pelo nº atual. de mastros até um máximo de 3 espaços.

Há um girador de direção do vento que é um 'topo' feito de um cartão de direção octogonal com um pino de madeira no centro. Isso é girado para determinar em qual direção o navio de um jogador não pode navegar naquele turno.

Os jogadores se movem pelo tabuleiro, virando as peças do mar e tentando acumular ouro e sobreviver aos vários eventos que podem danificar seu navio. Quando a peça Cipangu é descoberta, os jogadores podem obter 3 barras de ouro a cada turno em que ficam lá.

Os jogadores também podem 'virar pirata' atacando o navio ou porto de outro jogador. 1d6's são rolados e comparados, rolo baixo em cada rodada perde um marinheiro, empates fazem com que ambos os navios percam um mastro. Navios que perdem todos os marinheiros são saqueados de seu ouro e afundados. Navios que perdem todos os mastros simplesmente afundam.
O combate contra os portos é tratado da mesma maneira, exceto que os portos não têm mastros. Os jogadores podem deixar marinheiros extras no porto como forças de defesa. Os navios afundados são substituídos e os navios danificados reparados, pagando uma barra de ouro e continuando com um navio novo/fixo de 3 mastros e 3 marinheiros do seu porto.

Assim que o último Sea Tile for virado, o jogo termina e as Barras de Ouro são contadas para determinar o vencedor.