Pericle é um RPG de fantasia épica que não requer um gamemaster. Ele se inspira em jogos de interpretação de papéis (RPGs) como Dungeons & Dragons e Pathfinder, jogos legados como Gloomhaven e Pandemic Legacy e Microquests, como The Fantasy Trip e Dark City Games, que contam suas histórias sem um mestre de jogo, utilizando escolha-seu- mecânica de aventura própria.

Ao contrário dos RPGs tradicionais, Pericle não requer um gamemaster. Em vez disso, os jogadores interagem com o Pericle Gamemaster, um programa de software que fica ao lado do jogo na mesa, guiando os jogadores pela história. O Pericle Gamemaster funciona muito como os GMs humanos tradicionais, contando histórias coloridas, mostrando imagens para definir o clima da história e levando os jogadores a tomarem suas decisões. Vídeos digitais ajudam a contar a história. As opções de menu ativo permitem que os jogadores explorem o mundo, negociem com NPCs e tomem decisões importantes.
As escolhas do jogador influenciam o resultado da história. Assim como um bom e tradicional RPG sandbox, os jogadores escolhem seus caminhos pelo mundo - eles escolhem seus aliados, decidem como e quando fazer justiça, onde explorar, quem desafiar - e, no final, essas escolhas mudam os resultados. Pericle é um RPG de mesa, não um videogame. Mesmo as estatísticas do jogador, como saúde, pontos de experiência, tesouro, etc, são mantidas com a mecânica de lápis e papel - não o software - assim como os jogos tradicionais.

Existem 4 histórias na saga de Péricles. Cada caminho de aventura leva os personagens do nível iniciante ao heróico. Novos personagens são usados para cada aventura - e todas as 4 histórias são entrelaçadas em uma saga épica. O desenvolvimento do personagem é um componente chave do jogo. Os jogadores criam e moldam seus personagens, permitindo que eles sintam que os personagens são realmente seus. Ao criar um personagem, o jogador simplesmente escolhe ser um guerreiro ou um mago. Mas os talentos, habilidades, maestrias e feitiços que o personagem ganha fornecem uma miríade de escolhas de personagem - e permitem que um personagem se comporte como um guerreiro, um ladino, um clérigo, um druida e outras classes normalmente encontradas em jogos de fantasia. Essa simplicidade é um exemplo da mecânica do jogo que facilita o aprendizado sem um árbitro humano, mas ainda parece um RPG completo.

O sistema de regras de Pericle permite liberdade de escolha, mas possui uma mecânica que permite que o mundo opere sem um árbitro humano. A interação social é uma parte significativa dos jogos de RPG, mas é difícil de realizar sem um gamemaster humano. Pericle, portanto, incentiva os jogadores a criar histórias de fundo para seus personagens. Os personagens selecionam uma Razão de Ser (RdE) - que significa razão de ser - para definir uma característica motriz para suas ações. Os personagens podem focar seus objetivos pessoais em caridade, economia, conhecimento acadêmico, lei e ordem ou religião. As decisões recompensam ou penalizam os personagens com base no alinhamento com seu RdE pessoal. Isso encoraja os jogadores a interpretar a personalidade de seu personagem e entra em jogo nas interações sociais com os NPCs, planejando e decidindo o destino dos inimigos.