Por causa de sua aparência heterogênea e estilo de vida nômade, os azulitas às vezes são ridicularizados como ciganos ou vagabundos, mas insistem em se chamar de aldeia itinerante. Todos na caravana com mais de vinte anos de idade viviam originalmente na aldeia de Azul, uma vez localizada nas fronteiras contestadas entre Lothir e Vidia.

Quarenta anos atrás, o rei Lor de Harek desejou em seu leito de morte que suas terras fossem divididas entre seus dois filhos, o príncipe Johnas e a princesa Naresa. Mas os dois irmãos se odiavam e desde o momento da morte de seu pai, eles brigaram pelas terras que ficavam entre suas respectivas capitais. Ainda hoje, como tanto o rei Johnas de Lothir quanto a rainha Naresa de Vidia começam a ficar grisalhos e murchar com a idade, sua rivalidade continua inabalável, e os dois reinos lutam e invadem os territórios um do outro.

A aldeia de Azul situava-se na principal rota de invasão preferida por ambos os lados. Nos vinte anos seguintes, as depredações da guerra os castigaram incessantemente. Um exército conquistador pode tomá-los. comida, seus bens, suas mulheres, seus homens, e queimam suas casas apenas pelo prazer disso. Um exército em retirada pode fazer o mesmo, negar os recursos ao inimigo. E ainda por cima, a cidade sofreu impostos incapacitantes - de ambos os lados. Em um determinado ano, Lothir poderia taxar Azul como seu súdito, então os soldados Vidian ocupando as terras cobrariam novos impostos sobre os súditos da Rainha Naresa, antes que Lothir novamente conquistasse a terra e estabelecesse novos impostos novamente para pagar por sua gloriosa libertação.