Através de névoas acres e águas amargas eles marcham. Eles estão quietos, sem fazer barulho ao deixar os pântanos. Lanças erguidas, os guerreiros examinam a neblina em busca de sinais do atacante.

Cada passo os afastava de suas antigas terras.

Cada passo os aproxima das terras de seus "aliados", que os abandonaram quando o pântano ficou preto e sujo.

Cada passo traz um deles para a terra suja sob a água, para descansar para sempre.

Cada passo agita mais água envenenada à medida que escoa entre suas escamas e abaixo da pele.

Tantos já haviam morrido nesta marcha e, após o ataque, restaram tão poucos...

As brumas partem na noite. A luz da aldeia banha-os numa falsa acolhida. Os guardas humanos são instáveis, seja por veneno ou por bebida. A cidade comemora o fim da temporada de comércio, mas nenhum homem faz um brinde às criaturas que morreram por isso.

Tantos morreram do primeiro ataque da besta e das consequências, mas os humanos sofreriam por cada traição...